O Conquistador

O Conquistador Federico Andahazi




Resenhas - O Conquistador


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Vitor Dilly 20/03/2024

O amoxtli que me conquistou
Quetza é um acolhua órfão, adotado mexica. Quando jovem, percebe que a Terra é esférica e decide circunavegá-la, dando de cara com vários povos novos, em um Novo Mundo.

Alguns destes povos seguem Huitzilopochtli, o deus da Guerra, e outros, seguem Quetzalcoatl, o Deus da Vida. Tão logo desembarca na península ibérica, nota que precisa urgentemente voltar para avisar o líder tlatoani.

Mas aí, encontra uma prisioneira do extremo oriente, e sua prioridade passa a ser outra. Não a guerra, mas o amor...
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Demas 04/05/2010

A conquista da Europa pelos astecas e o sonho de um Novo Mundo
A escrita do argentino Federico Andahazi é ligeira e envolvente (quem já leu "O anatomista" sabe disso). E os capítulos breves de "O Conquistador" fazem a leitura correr, enquanto acompanhamos o olhar do conquistador asteca sobre os costumes europeus, identificando neles algumas semelhanças e outras tantas diferenças. Imaginar o inverso da história, com um mexica (ancestral dos mexicanos) chegando à Europa um pouco antes de Colombo chegar por aqui, é curioso, intrigante e faz o leitor se deliciar com as possibilidades "do que poderia ter sido e não foi". Fora isso, "O Conquistador" é um mergulho no universo mitológico da riquíssima cultura pré-colombiana. Detalhe: para quem conhece a capital mexicana, é (ainda mais) emocionante a descrição de Andahazi para a chegada dos primeiros habitantes ao lago onde se ergueria (isso mesmo!) a majestosa Tenochtitlan, com seus canais e jardins flutuantes, capital do império asteca que se tornaria a Cidade do México após a conquista espanhola; ou para os momentos em que o protagonista Quetza se encontra com a amada Ixaya sobre uma das pirâmides do Templo Maior (suas ruínas resistem ao tempo e os objetos encontrados ali deram origem a um grande e belo museu).



PS: A revisão peca por pequenos (mas inconvenientes) delitos durante todo o livro. Comecei a anotá-los a partir do final do oitavo capítulo. Há momentos em que falta uma letra; noutros, passa uma letra; tem hora que falta palavra; outra hora, tem palavra sobrando; tem personagem com o nome escrito errado; e lá para o final, há inclusive um erro de concordância verbal. Não os citarei nominalmente, mas veja a sequência de páginas em que eles aparecem: 51, 53, 59, 75, 79, 86, 105, 108, 123, 155, 166, 176, 178, 181, 185, 201, 204, 206, 208, 228, 231, 233, 234, 238, 249 e 259.
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Pqno 07/01/2010

Legal no início
O livro tem uma leitura muito fluente, gostosa de ler, pois nos faz imaginar como era a vida dos americanos pré-colombianos. Mas na última parte do livro, parece que o autor cansou da estória e simplesmente faz o livro voar! Mas de maneira negativa...

Se fosse dividir o livro em dois eu daria 4-5 estrelas pra primeira metade e 1 estrela pro final.
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Rafael 25/12/2012

Relatividade
Um novo enfoque, uma nova perspectiva ou, exaustivamente falando, um recontar de uma história, só que pelo avesso. A ideia é muito boa, pena que não foi tão bem explorada como poderia ser. Mas, faz parte daquilo que a gente chama de autoria, cada qual vê e conta o que quer da forma que acha mais conveniente. De todo modo, uma leitura interessante que instiga a observação de uma história por um lado que, talvez, tenha acontecido. Permite a abertura dos horizontes para fronteiras despolitizadas, como se fosse o outro lado da história, ou aquilo que o sistema não quer que a gente aprenda! No mais, fica a dica para aproveitar a obra pela inovação que traz, que fica a cargo do curioso que deseje se aventurar por suas páginas, pois qualquer vestígio de indicação dos acontecimentos que ali existem pode, numa maneira geral, ser concebido como um spoiler.
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