jumorgensten 09/06/2021
Ao todo, o livro possui 65 capítulos, tendo ainda uma nota informativa, ante o Divino Ressuscitado e depois com uma adenda e nótulas do organizador e é uma coletânea com as mensagens recebidas e psicografadas pelo próprio Chico no grupo Meimei em Pedro Leopoldo entre os anos de 1955 a 1956.
Inicialmente começa falando sobre mensagem de alerta e depois passa para as comunicações de ensinamento vivo, reflexão mental, primeiros instantes de um morto, em oração, no celeiro da prece, servir para merecer, o círculo da oração, resgate, acerca da aura humana, autoflagelação, a palavra de Jesus, apontamentos de amigo, enterrado vivo, noite de finados, aviso oportuno, obsessão oculta, rogativa e súplica de Natal, o homem e o tempo, alcoólatra, apontamentos cristãos, palestra educativa, consciência culpada, suicídio e obsessão, companheiro de regresso, caridade na boca, loucura e resgate, angústia materna, ato de caridade, mediunidade e espiritismo, almas sofredoras, hora extrema, em torno do pensamento, no trato com os sofredores, entre outros.
Em todos os capítulos, existe o número do mesmo, o título e na sequência a narrativa discorrendo quando aconteceu aquela comunicação e depois comentários sobre a mesma a luz da Doutrina Espírita. Muitos contatos foram somente com poesias e outros textos lindíssimos, sendo assim, as mesmas foram colocada na sua totalidade. Ou seja: Vozes do Grande Além intercala histórias tristes e de muito sofrimento com mensagens que hidratam a alma como se não houvesse amanhã.
Algumas histórias chamaram muito a minha atenção, entre elas estão: Tem o relato de P. Brandão, onde o mesmo casou por interesse e fugiu após conseguir dinheiro suficiente. Tendo desencarnado, não parava de ver a moça em todos os lugares como consequência das suas atitudes e como será sua próxima reencarnação. A outra história foi do espírito M. Silva que era um sacerdote e foi enterrado vivo. Também teve o espírito A. Ferreira contando sua guerra com o irmão, onde os mesmos eram totalmente opostos e o comunicante armou para o rapaz e depois enlouqueceu. Por fim, tem o relato de A. C que, quando encarnado, se dizia espírita, frequentava Centros Espíritas, porém, era tudo da boca para fora.
O texto é de fácil entendimento e a leitura é fluída com momentos de pausas para reflexões das histórias. Algumas são totalmente gente como a gente, outras são percepções variadas e tem ainda as mensagens edificantes que dão uma quebrada na tensão das comunicações mais densas. E Chico é Chico, né não!? Incrível como sempre.
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