Resenhas - Cavalo de Fogo - Congo

Aline 13/01/2020

3.5 * : O livro que mais demorei para ler...
O enredo desse livro, na minha opinião, é bem cansativo. Pensei em abandonar a leitura por várias vezes e só persisti porque leio sempre comentários positivos sobre a trilogia.
Achei o primeiro livro melhor, mas ainda não consegui ter grande estima pela história, o que estou confiante que mudará com o terceiro livro, pela forma promissora em que este terminou.
Eu gosto de ler a versão da Matilde como amiga e profissional, mas como par romântico ela é um SACO. Ela é bondosa, compreensiva e empática com todos, exceto com aquele que dá a vida por ela.
Entretanto, os personagens secundários salvam, muitas vezes, a chatice que a Matilde impregna no enredo.
Recomendo persistir pelos capítulos finais

Angela.Lopes 03/06/2018

Demorei mas no Paris pq estava apaixonada pelo Eliah..... Neste me custou muito ter vontade de continuar. Achei moroso. Muitos detalhes de que de fato acho que não precisava. A Matie muito chata.... Mas algumas coisas gostei sim. E vou continuar com a saga pelo Eliah que gostei muito logo de início... Queria ver ele mas homao. Mas grossaoo.. Mas enfim.!!

C_R 04/02/2018

Adoro Florencia, amo seus livros, porém este não está correspondendo as minhas expectativas.
Neste segundo livro da Trilogia Cavalo de Fogo, Matilde está no Congo, trabalhando como médica pelo Mãos que Curam (Médicos sem Fronteiras). Está mais magra e abatida, devido tanto a situação em que se encontra, em meio a tanta miséria e violência, quanto por causa de seu termino com Eliah.
Matilde tem as seguintes características físicas: magra e de estrutura frágil, que desperta em todos os homens o desejo de protegê-la, pele alva e longa cabeleira loira platinada, olhos cinza, da cor do aço. Além de querer protegê-la todos os homens a querem quando a conhecem, segundo eles, "ela se parece com uma fada". É bondosa e trata bem a todos. Até aí, tudo bem, mas então ela vai para o Congo. O clima quente, alimentação diferente do que está habituada, muito trabalho e violência extrema, além de estar de coração partido pelo termino com Eliah. Seu aspecto é descrito como alguém mais magra, mais pálida, com olheiras profundas e cara de doente. Então, me pergunto: é de fato uma fada, uma beleza de iluminar os olhos? Para mm está mais para um gnomo. Não entendo como pode tantos homens se renderem aos seus pés, como formiga no açúcar, tendo estas características e não as primeiras descritas, pois agora ela está no Congo! A criatura só pode ter mel na periquita, é a unica explicação que vejo. Mas, enfim, com olheiras, mais magra, menos magra, ela continua despertando a paixão dos homens e agora, além do Eliah, tem mais 3 caindo de amores por ela, fora um que morreu!
Tirando este detalhe, o livro é maravilhoso e o Eliah, apesar das merdas que ele aprontou e que explodiram neste livro, continua sendo um baita homem!
Mesmo assim, indico a leitura O livro abordas questões interessantes sobre uma região bastante castigada pela violência, corrupção e ganancia, mas que também tem suas belezas naturais e culturais.
http://colecionandoromances.blogspot.com.br/2018/02/resenha-68-cavalo-de-fogo-congo.html

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Lizzy 01/02/2015

Eliah e Matilde: mais unidos e separados do que nunca!
Cavalo de Fogo Congo foi escrito com esmero e muita pesquisa. Florencia Bonelli desafia seus leitores e nos convida a conhecer a crua realidade do Congo e nos comove com histórias humanas dolorosas, ao mesmo tempo nos felicita com amores aparentemente improváveis, surgidos em momentos inesperados. O livro tem 618 páginas que contam pouco mais de dois meses de acontecimentos sucessivos. É difícil soltar a respiração com essa autora fenomenal.
Eliah e Matilde continuam profundamente apaixonados. É um amor visceral, de alma e sentidos, mas estão separados por continentes. Ela está no Congo e se entrega de corpo e alma como médica da entidade Mãos que Curam; ele, na Europa, profundamente envolvido com o seu trabalho e sofrendo muito pelo seu amor perdido. Matilde simplesmente não consegue afastar da sua mente que sua esterilidade a privou de dar um filho a Eliah, ao mesmo tempo em que não o perdoa por ter-lhe escondido sua verdadeira profissão e o caso amoroso com Céline, sua irmã.
No Congo, a jovem médica se depara com a crueldade, a pobreza e a negligência. O país é um barril de pólvora a ponto de explodir. Diversos grupos étnicos estão em conflito pelo poderio das províncias e pelas riquezas naturais, principalmente as minas de Coltan, um minério muito valorizado pelas nações ricas. O atual presidente se aliou com ruandeses e ugandeses para subir ao poder, mas seus aliados se tornaram um problema. Paralelamente, outros grupos desejam a sua fatia do bolo, e para isso contratam empresas privadas militares, dentre elas, a Mercure, de propriedade de Eliah.
Emocionou-me bastante a realidade da mulher congolesa. Ela é a “célula máter” da família, o elo de união entre os membros e tribos. Destruir a dignidade da mulher danifica o liame familiar e enfraquece o grupo, favorecendo a dominação. Assim, a mulher é exposta às mais diversas atrocidades, tanto por arcaicos costumes, como pela violência física e sexual. Uma questão bastante tocante é a situação das mulheres que sofrem de fístula vaginal, um orifício que se abre entre o reto, a vagina e a bexiga, como consequências de partos mal feitos e violações brutais. Essas mulheres são marginalizadas por sua condição e pelo odor fétido exalado pela urina e material fecal. Matilde de dedica a aprender a técnica cirúrgica de reconstrução para devolver-lhes a saúde e a dignidade. Esse é apenas um tópico abordado, as doenças e as delicadas circunstâncias das crianças vitimas da intolerância e do descaso também enchem nos corações de angústia.
Como foi dito anteriormente, a empresa de Eliah é contratada para atuar no Congo e com isso a sua aproximação de Matilde é inevitável. Mais uma vez o amor será posto à prova. Matilde não está ciente, mas ela é alvo de uma teia política de corrupção e vingança que vai desde o Congo aos aliados de Saddam Hussein. Será que eles sairão ilesos? Posso adiantar uma coisa: uma adorável criança congolesa vai conquistar esses corações.
Enfim, amei essa leitura. Aprendi tanto. Estou admirada com as informações geográficas, médicas, técnicas de guerrilha e equipamentos bélicos. Penso no imenso trabalho e dedicação da autora, o zelo pelos detalhes. Para nós leitores, resta nos extasiar com essa linda e emocionante história de amor composta de paixão e de pureza, mas também de ciúmes, dúvidas, de desconfianças, e o conjunto parece estar em ebulição, tirando o nosso fôlego. Ansiosa pelo desfecho!

marcia 10/11/2013

Perfeito!
Skoobers,nada do que eu possa falar vai poder transmitir para vcs o que é esse livro...estou depressiva pois agora vou ter que esperar o 3º livro que não tem nem previsão de chegada. Quero o Eliah para mim.