ojuarana 26/04/2024
Decidi ler esse livro após "Liberta-me".
Que leitura difícil. Depois que parou de ser um copia e cola do segundo livro, ficou bem melhor. Sinceramente, acho que esse conto só foi escrito pra fazer os leitores pegarem raiva do Adam.
E... Meu Deus, que raiva do Adam!!!!
Não o julgo por ter deixado ela para trás. A lógica dele fazia sentido, ainda que estivesse errada, e a única pessoa da família dele estava com um alvo gigantesco nas costas. Se ele não fizesse tudo em seus alcance para proteger o James, teria sido pior. Essa foi a única vez nesse livro em que ele tratou a Juliette como uma adulta, como uma igual, como alguém que sabe se proteger sozinha.
No resto do livro, ele a trata como se a fosse uma imbecil. Diz que a ama, mas que ela quem precisa dele, que ela quem precisa ser salva por ele. Péssimo! Eu entendo como esses sentimentos se criaram, afinal, ele realmente precisou salvá-la do Warner no início, mas é incrivelmente estúpido que ele não perceba o quanto ela evoluiu, o quanto ela cresceu. Ele não percebe que ela não precisa do seu auxílio, que ela não é uma coitada desesperada pelo amor que só ele pode oferecer. Pelo ponto de vista dela, vemos ela preocupada com as pessoas, com a guerra, com o que deve fazer. No ponto de vista dele, vemos ele dizendo que ela deveria voltar e que o Kenji não é bom o suficiente para estar ali. Ele é muito muito arrogante.
Ele a trata como se precisasse ser protegida e, ao mesmo tempo, parece estar morrendo de medo dela. Nem sentido faz! O tempo todo lembrando que ela é capaz de matar alguém. ELA TE DISSE ISSO VÁRIAS VEZES e você ficou gritando no corredor que queria voltar mesmo assim. Pelo amor de Deusssss. Ruim demais.
Kenji, você agora é meu namorado. Que homem incrível. Sem ele, ficaria difícil terminar de tragar esse livro.