No Ar Rarefeito

No Ar Rarefeito Jon Krakauer




Resenhas - No Ar Rarefeito


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Lud 23/07/2021

A narrativa do autor te prende de jeito. Era difícil largar o livro porque eu queria saber o que ia acontecer na sequência. E você vai sentindo a agonia, a preocupação, o desespero junto da narrativa, você fica tenso com a situação toda. Mesmo sabendo dos riscos, é triste demais pensar nas vidas que se perderam nessa escalada. Coisas que pequenas decisões e imprevisões da natureza acabaram causando. Uma das coisas mais legais do livro, na minha opinião, é entender melhor como são feitas essas escaladas no Everest, como é muito mais complexo do que um leigo imaginaria. Eu fiquei bastante impressionada. É o segundo livro que leio do Jon Krakauer, e gosto demais da escrita dele.
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Renata 29/03/2021

Sonhando com o cume
No início não simpatizei com a escrita. Muito jornalística, para chamar a atenção... mas depois, nos envolvemos tanto com aqueles fatos, com aquelas que pessoas e o sonho delas. E a cada reviravolta... simplesmente envolvente! Não dá vontade de parar de ler e de subir montanhas!
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Felipe1503 20/07/2021

No ar rarefeito
O livro conta, do ponto de vista do autor, com detalhes o fatídico dia de 10 de maio de 1996, em que 9 pessoas morreram tentando chegar na maior montanha do mundo.
O Everest fica a 8848 metros acima do mar, local em que o ar é tão rarefeito que o corpo humano literalmente vai morrendo de forma rápida a cada minuto que passa. O autor, Jon Krakauer, esteve na expedição que subiu ao cume no tal dia. Enquanto alpinistas estavam no topo...mais abaixo uma tempestade caia. Nove morreram e seus corpos continuam na montanha até hoje.
Esse livro conta o que ocorreu e como ocorreu o desenrolar dessa tragédia. Krakauer escreve de maneira muito fluída e prazerosa de ler.
Hoje em dia ele não mais fala sobre o assunto depois de sofrer várias ameaças, inclusives de familiares das vítimas. Na vdd, ele descreve até com frieza o que ele próprio e os demais companheiros fizeram (ou nao fizeram)...
Um livro sensacional, uma história de muita adrenalina e ação, apesar de muito triste. Há 2 filmes que são baseados nesse fato verídico. O mais recente é excelente, vale a pena ler e assitir, se chama "Everest".
Por fim...fica a pergunta de sempre: "por quê??" Por que escalar o Everest? Só pro ego? Na minha opinião pessoal sim.
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Daniel 13/09/2012

Fascinante
Que livro! Que coisa difícil deve ter sido escreve-lo, no calor da emoção da perda de amigos e companheiros de escalada, no calor de toda a polêmica e versões sobre o ocorrido. É exatamente o fato de ter sido escrito no calor dos acontecimentos que faz desse livro um dos melhores que eu já li. Fui transportado para um mundo novo, o das escaladas em grandes altitudes. Fui tragado pela fatalidade da escrita de Krakauer que, corajosamente, não se exime de falar de seus medos e erros e nos dá um painel rico e muito bem escrito do que é lutar contra a natureza e sua força.
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Grollmann. 08/11/2012

Documental, mas nem por isso menos intenso
A narrativa documental de "No Ar Rarefeito", um relato da tragédia que tirou a vida de 12 pessoas no monte Everest em maio de 1996, me incomodou um pouco de início. Achei que seria muito mais vantajoso uma proposta diferente. Por exemplo, sabemos os nomes dos mortos já no início do livro; achava que faltava suspense.

Um pensamento egoísta e fútil. Não é difícil entender o porquê deste estilo. Primeiro, o livro é uma franca tentativa de Jon Krakauer exorcizar o Everest de sua vida. Segundo, os personagens não se tratam de bonecas as quais autor pudesse manipular como bem pensasse; são pessoas com quem Krakauer passou alguns dos mais extremos momentos de sua vida. Transformar uma experiência terrivelmente profunda em um mero e trágico romance, além de obviamente pouco ortodoxo, seria extremamente contraditório e desrespeitoso. Fora que, na época, houve grande repercussão da tragédia - seria um tanto inútil esconder as cartas quando todos já conheciam o baralho inteiro.

Todavia, o livro não necessita de tais artifícios. Os momentos de tensão - e que tensão! - são brutais, grande parte graças ao realismo da narrativa. Tem hora que é de quebrar o coração. Por outro lado, a história por si só possui várias nuances, pequenos erros desenvolvem a trama até seu desfecho fatal. Há, ainda, uma bela reflexão sobre o prazer irracional e os perigosos encantos do teto do mundo, toda a sedução de "Sagarmathaji", o Everest. Krakauer é especialmente feliz em suas descrições muitas vezes subjetivas, uma espécie de poesia, dedicada não só à beleza da montanha, mas à arte regada de riscos que é o alpinismo.

A conjuração dos demônios de um homem à sombra da própria culpa, uma história espantosa em suas calamidades, ou simplesmente um relato que merece ser contado. Não importa sob qual visão você encare esta obra, "No Ar Rarefeito" é admirável de qualquer forma.
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Alberto 03/12/2012

Fato Estranho
Bem eu não terminei de ler por uma estranha razão, eu não sou de ter medo de qualquer coisa, mas por incrível que pareça este livro me deu medo, ele não é livro de terror porém como tenho medo de altura toda vez que eu lia me sentia como se estivesse na beira de um edifício, meu pes chegavam a gelar e eu tinha pesadelos, achei uma sensação muito estranha, isso nunca aconteceu comigo em nenhum livro que tenha lido ou filme que eu tenha assistido, ou com nenhuma estória que tenham me contado. Mas eu recomendo até onde eu li é muito bom.
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22/03/2018

Fiquei completamente obcecada por essa tragédia de 1996 depois de ler algo por cima a respeito, e o livro é ótimo pra sanar essa obsessão porque conta nos mínimos detalhes tudo o que ocorreu lá em cima. Sem contar que se aprofunda bastante nas pessoas envolvidas e justamente por isso, fiquei muito agoniada durante a leitura também, afinal de contas, deixa de ser “um cara” que tentou escalar e não conseguiu e passa a ser uma pessoa com nome, personalidade, passado e família. Além disso, o autor faz um ótimo trabalho ao falar não somente da tragédia e das pessoas envolvidas, mas como também a dar um contexto ao Everest e a famosa “febre do cume”.

Sempre associei o Everest à técnica e achava que somente alpinistas profissionais poderiam escalar, afinal de contas, é a maior montanha do mundo com 8.848 metros de altura. Mas não, a verdade é que qualquer um pode ir. Claro que é exigido um preparo físico antes da escalada, mas no que diz respeito a conhecimentos técnicos básicos de alpinismo, isso é o de menos. Existem as agências com expedições guiadas por experts no assunto. Qualquer um que esteja disposto a desembolsar 65 mil dólares a essas agências pode subir ao Everest. A parte boa é que no pacote estão incluídos os sherpas – que são os locais – para levar as suas coisas, armar as barracas e até fazer um chazinho para que você possa se esquentar naquele frio desgraçado de -60°C. Essa facilidade faz com que uma porção de sonhadores mal qualificados tenha acesso a montanha e com tanta gente acaba gerando também muitos outros problemas, como a questão do acúmulo de lixo; engarrafamento de pessoas; esgoto a céu aberto e por aí vai. Para falar sobre essa comercialização da montanha, Jon Krakauer é enviado pela revista Outside a participar de uma das trocentas expedições que aconteceria naquela temporada. Digamos que as coisas não saíram como ele imaginava.

O que aconteceu no dia 10 de Maio foi na verdade uma sucessão de fatores. A tempestade que eles pegaram teve papel fundamental sim, mas outras coisas influenciaram bastante. É quase impossível não pensar nos “e se”. E se eles tivessem seguido o combinado de limite de horário para subir ao cume? E se não existisse essa concorrência entre as agências? E se cada agência tivesse subido num dia diferente da outra? E se todos os guias tivessem rádios? São tantas suposições tentadoras, mas a verdade é que não tem como saber se sobreviveriam mesmo seguindo tudo a risca.

Quanto mais eu lia, mais eu chegava a conclusão de que o Everest é pra gente louca mesmo. Quem está disposto a subir está sujeito a uma série de problemas de saúde: edema cerebral, edema pulmonar, hipóxia, cegueira, frostbite e mais um monte de outras coisas boas. O próprio autor conta que perdeu mais de 10 kg só nas três primeiras semanas durante a aclimatização e chegou a romper algumas cartilagens torácicas! Ou seja, tudo isso antes mesmo de encarar a pior parte.

Eu achava que tudo isso era recompensado ao chegar ao topo. Tinha aquela ideia romântica de que você era tomado por uma euforia, mas segundo o autor, nada disso acontece. Você chega exausto, com o julgamento comprometido, dá uma rápida olhada ao redor, não fica nem 5 minutos lá em cima e dá meia volta. Tem coisa mais broxante? Pra piorar tem a dificuldade de descer tudo aquilo de volta com o dobro do cansaço! É justamente na volta que muitos acabam perdendo a vida, porque aquele lance de que todo santo ajuda na descida não se aplica aqui.

Outra coisa que me deixou besta foi essa indiferença que eles tem com os corpos que encontram no caminho. Se você morre no Everest, é um trabalho enorme trazer o seu corpo de volta, então muitos são deixados por lá mesmo. E ficam assim, eternamente petrificados na posição que morreram, já que o gelo preserva os seus restos mortais. Macabro, não?

Ao mesmo tempo em que você torce para eles conseguirem sair de lá vivos – mesmo sabendo o final de antemão – você fica com raiva porque eles foram lá por vontade própria e sabiam de todos esses riscos.

Leitura incrível que só me fez ter ainda mais certeza de que nunca tentaria algo do tipo. Subi a Pedra do Bauzinho – que tem tipo 300 metros de altura - e quase morri do coração. Imagina um troço dessa magnitude? JAMAIS!
Briena 03/02/2019minha estante
Resenha perfeita! A parte dos corpos é realmente chocante, curioso é pensar em como logo se torna banal, como o próprio jon fala, já que é bem mais de um que eles encontram pelo caminho.


21/05/2019minha estante
O mais incrível é que esses corpos acabam servindo até de localização geográfica, de tão banal que é a presença deles ali.




Raina.Carrion 03/02/2023

"A sabedoria vem fácil depois do fato"
Um livro muito detalhado em todos os aspectos. Desde as pequenas informações sobre cada pessoa que apareceu - mesmo que brevemente - até os acessórios e técnicas de escalada.
O modo como as informações foram introduzidas, posteriormente sendo reavaliadas e dadas como erradas fazem juz a nota inicial sobre as discordâncias sobre o que realmente aconteceu e a dificuldade de pensar em tão alta altitude.
Vale ressaltar que a obra não se limitou aos acontecimentos de 10 de maio, expandindo o conhecimento sobre alpinismo e datas.
Por fim, seria fácil julgar a tragédia de fora e encontrar os "culpados", mas impossível obter uma resposta que satisfaça e não termine em "e se...". Entretanto, no fim, destaco o trecho da carta de Lisa Fischer, "Não há respostas. A culpa não foi de ninguém. Estavam todos fazendo o melhor possível naquele momento, nas circunstâncias dadas. Ninguém pretendia prejudicar ninguém. Ninguém queria morrer".
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RHG 22/01/2024

Perturbante
Esteja preparado para conhecer pessoas, encarar intensas doses de drama e sobretudo uma constante falta de ar.
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Neila Porto 15/11/2023

Recomendo!
"No Ar Rarefeito" é um livro escrito pelo renomado jornalista e alpinista Jon Krakauer. Nesta obra, Krakauer relata sua experiência no Monte Everest durante a temporada de escalada de 1996, que ficou marcada como uma das mais trágicas da história do alpinismo.

Krakauer narra sua própria jornada e a de outros alpinistas que se aventuraram na montanha mais alta do mundo. Ele descreve as dificuldades enfrentadas, desde as condições climáticas adversas até os desafios físicos e emocionais da escalada em altitudes extremas. O autor também explora as motivações e os sonhos que impulsionam as pessoas a se arriscarem nessa empreitada perigosa.

No entanto, o livro vai além da narrativa pessoal de Krakauer e mergulha nas circunstâncias trágicas que levaram à morte de várias pessoas durante a temporada de 1996. Ele analisa os erros cometidos, as decisões difíceis tomadas pelos alpinistas e as consequências devastadoras dessas escolhas.

Com uma escrita envolvente e detalhada, Krakauer nos transporta para o ambiente implacável do Monte Everest, transmitindo a emoção e a tensão vividas pelos alpinistas. Ele também levanta questões éticas e morais sobre os limites da busca por aventura e superação pessoal.

"No Ar Rarefeito" é uma obra fascinante que combina elementos de aventura, história e reflexão. Jon Krakauer nos presenteia com uma narrativa cativante e sensível, que nos faz refletir sobre os desafios da natureza humana diante da imponência da montanha e da fragilidade da vida.
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Carol 09/02/2017

A febre do cume
O livro

"No Ar Rarefeito", do jornalista Jon Krakauer, narra a expedição rumo ao pico do Everest em 1996. Contratado por uma revista para escrever sobre a comercialização do que seria um dos maiores feitos da escalada, Krakauer foi com a missão de entender o negócio de transformar escaladores com pouca experiência e muito dinheiro, em desbravadores da maior montanha do mundo.
Logo no início já sabemos que esta foi a temporada com o maior número de mortes na história do esporte. Se isso se deu por despreparo dos escaladores, por imperícia dos guias das excursões ou por uma incrível falta de sorte em pegar uma tempestade de neve a 8 mil metros de altura, fica para o leitor decidir. Com um tipo de texto quase jornalístico, Krakauer apresenta fatos lembrados por ele e relatados por outros membros das equipes, além de contar histórias de vida de alguns colegas na intenção de apresentar suas motivações para vencer o cume.

Loucura (?)

Eu já corri uma maratona. Sim, aquela de 42km. Fui chamada de louca por amigos não-corredores, afinal, passar meses treinando e horas correndo para se deslocar de um ponto a outro e ganhar uma medalha não é mesmo algo 'normal', mas quando se está inserido no esporte, no ambiente em que vários colegas se orgulham de ter esse feito no currículo, o desejo de fazer parte do 'clube dos maratonistas' cresce e se naturaliza.
Tendo dito que entendo que a loucura para uns é natural para outros E deixando claro que nunca escalei nada e sei pouquíssimo sobre esporte, ao ler 'No ar rarefeito' eu tive a certeza de que é LOUCURA escalar o Everest. Sério, que gente maluca!
Durante uma maratona, em caso de cansaço, você pode parar, voltar para casa, pegar uma carona na ambulância, terminar a prova caminhando... em nenhuma dessas opções você MORRE. Percebeu a diferença? No Everest, você morre.
Não quero parecer desrespeitosa às famílias da vítimas. O livro é um relato, todas as pessoas ali existiram e sinto muito pela tragédia, mas é difícil não pensar como aquilo poderia ter sido evitado.
Como a mente é capaz de nos pregar peças, não é mesmo? A ambição de se provar forte, capaz, de realizar um sonho ou de pertencer ao seleto 'clube-dos-conquistadores-do-Everest-que-são-melhores-do-que-o-resto-da-humanidade' sobrepõe o mais básico instinto de sobrevivência. A febre do cume é perigosa.


Você precisa escalar o Everest para ser feliz, para se sentir realizado, completo ou algo do tipo? Pode me explicar o porquê? Por que eu acho mesmo é que você precisa é fazer terapia.

A leitura

O livro é bem escrito e, para um relato, bem completo. Uma leitura interessante para quem gosta de fugir do romance padrão, mas eu sou amante do romance padrão, então, embora recomende o livro para amigos, achei a leitura maçante.
Não gosto de biografias, livros históricos e autoajuda, mas as vezes é bom fugir da ficção para ver como é a vida do outro lado. Nem que seja para aumentar minha certeza do amor pelo romance.



Nota: 3,5/ 5,0

obs: o filme 'Everest' fala sobre esta mesma expedição e me ajudou a visualizar o cenário do livro. Para quem não faz idéia do que é uma fenda ou um escalão Hillary, recomendo assistir o filme (mas só para servir de ilustração mesmo. o filme em si é meia-boca)

site: https://sanduichedepapel.com/2017/02/09/no-ar-rarefeito-e-a-febre-do-cume/
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Leticia1314 21/07/2023

Há muito tempo queria ler o livro. Finalmente li e gostei tanto que assisti ao filme em seguida (é muito corrido, por sinal, tentando encaixar todo o acontecido em apenas 1h30 de duração).

Os detalhes da história eu já tinha assistido há alguns anos no canal Alta Montanha, no Youtube (que, aliás, recomendo demais pra quem gosta de histórias de montanhismo).
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Felipe Alado 17/07/2021

Literalmente de tirar o fôlego...
Relato cru e factual de uma expedição mal sucedida ao Everest. Um evento que culminou na morte de 12 alpinistas profissionais e amadores. Conforme você vai avançando na leitura, através da escrita e narração de Jon Krakauer, você apenas é capaz de imaginar como é a vida em um ambiente tão inóspito em grandes altitudes. O livro me prendeu, me fez sentir o frio da montanha, me deixou sem ar e fez eu me apegar a cada uma daquelas personagens.
5 estrelas + favoritado S2
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