O Vestido Cor de Pêssego

O Vestido Cor de Pêssego R. A. Stival




Resenhas - Cor de Pêssego


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Beatriz.Ribeiro 31/07/2022

Apaixonada pelo "nascimento" do amor entre Adeline e Amadeus. Que casal mais fofo e obstinado! Só achei exagerado a contação sobre a guerra ,afinal ,estamos lendo um romance e não um livro de história. Poderia ter sido mais enxuto as partes da guerra. Mas,nada que apague o brilho do livro.
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Neyme 23/12/2020

Um romance histórico que se passa na França, super envolvente
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Janise Martins 14/06/2018

O Vestido Cor de Pêssego
Uma história, sem dúvida alguma, linda. No entanto, a escrita é enfadonha, cansativa e não flui, mas a história é tão boa que a gente se arrasta leitura adentro.
A sinopse não diz absolutamente nada do livro e o título chega a ser bobo, apesar de fazer parte do livro, assim como um cavalo que levou um tiro na guerra.
Não gostei muito como a autora desenvolveu o livro, isso a princípio, porque já começa com a gente sabendo que o par romântico está casado. Só que autora nos reservou muito mais. Ela alterna passado e presente até que o presente domina.
Uma história contada no meio da guerra, na França. Quando a gente sabe que Napoleão perdeu e muitos, muitos morreram. A autora retrata toda essa dor e sofrimento, por isso o clima do livro é meio pesado e tenso. Há frio intenso, fome e morte, mas no meio disso tudo o amor.
Gostaria de poder comentar sem dar spoiler, vou ver se consigo. Fique atenta.
Adeline, seu prometido e um médico saíram do campo e estão na França. Isso porque o médico quer que Philipe Albert, o prometido de Adeline, seja médico e está tentando de tudo para que ele entre a na escola específica, mas está encontrando muita dificuldade, assim a permanência deles ali se prolonga. Philipe se dedica cada vez mais a medicina e praticamente abandona Adeline. Sem contar que eles estão na extrema pobreza. Em uma discussão dos dois Adeline fica tão magoada e desnorteada que sai a caminhar e se depara com uma cena a qual ela sabe pode ser a saída para sua vida. Um emprego de criada por um lugar para dormir e um prato de comida. Mas algumas coisas acontecem, e, quando ela se vê, está a cuidar do dono da casa, o general Amadeus Barnard, que chegou da guerra pra lá de ferido. Como ela vivia com dois homens que trabalhavam com medicina, ela sabe como ajudar. Assim ela permanece na casa.
Com o vai e vem entre passado e presente a gente vai conhecendo a história entre Philipe e Adeline, Adeline e Amadeus e, Amadeus e a guerra. É lindo como a autora juntou Adeline e Amadeus, aliás, pelo que percebi, foi antes de Philipe e Adeline serem prometidos. Mas confesso que não gostei como a autora fez para separar os dois, porque não tinha jeito, Adeline era de Amadeus.
E já chegando no final é pura tensão e preocupação. Fiquei com o coração na mão tentando adivinhar o que a autora faria, porque é tanto sofrimento que pensei que ela terminaria espremendo sangue no final hehehehe… Mas ela foi boazinha e aqueceu meu coração.
O casal é muito lindo, apesar dos 14 anos de diferença, mas na ligação deles isso não faz diferença. Torcemos por eles. Eu recomendo, mas prepare o coração.
Ai ai… e foi assim que aconteceu.
Bjoo.



site: https://janiselendo.blogspot.com/2018/06/o-vestido-cor-de-pessego.html
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Sueli 01/03/2016

De Amor e de Guerra.
Se existe algo mais volátil que o coração de um leitor eu acho que ainda não conheço...
Veja bem, há pouco tempo eu estava torcendo loucamente para que Christopher Phelan voltasse são e salvo para casa e para a querida Beatrix Hathaway, no quinto volume da série Os Hathaways, de Lisa Kleypas. Torcia como se desconhecesse que o final feliz estava garantido e como se desconhecesse o resultado da guerra, onde a coligação de vários países saiu vitoriosa, e a Inglaterra entre eles.
Outro país dessa mesma coligação, a Rússia, serviu como cenário para o romance “Guerra e Paz”, de Tolstói, e lá estava eu torcendo por Pierre Bezukhov e Natasha Rostova, quando assisti ao filme.
No entanto, quando tenho em minhas mãos um romance com os adoráveis Amadeus e Adeline, franceses de classes sociais diferentes, mas que devido à mesma guerra onde os personagens dos livros citados anteriormente estão envolvidos, lá estou eu torcendo por Napoleão, mesmo sabendo o final deste conflito que arrasou a Europa durante vários anos.
Os leitores estão entregues à imaginação dos escritores. E, dependo da mágica criada, sofremos mais, ou menos.
Em “O Vestido Cor de Pêssego” eu sofri muito! Stival é precisa na reconstituição histórica das batalhas durante as guerras napoleônicas. Na verdade, eu achei as cenas dos conflitos de guerra longas e desnecessárias. Embora, a mais emocionante, em minha opinião, tenha sido exatamente a cena de lealdade dos comandados do General Barnard, antes de uma dessas batalhas.
Lizzy 01/03/2016minha estante
Amo Guerra e Paz. De Amor e de Guerra também é o título de um filme, Sueli?


Sueli 01/03/2016minha estante
Lizzy, eu não tenho certeza se é um nome de filme, mas certamente eu devo ter lido em algum lugar ; )
Você reparou que o coração de leitoras como eu não têm pátria? Rsrsrsr


Lizzy 01/03/2016minha estante
Sueli, olha só: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-10637/trailer-19535149/ No amor e na guerra. Título bem parecido.
Eu também sou apátrida quando se trata de romances, e também sou totalmente fascinada pelo contexto histórico, por isso os detalhamentos não me incomodam, desde que o romance seja posto em primeiro lugar. Amo compreender os conflitos e suas motivações políticas, sociais e religiosas. Fico encantada quando a autora consegue recriar uma história com base em fatos verídicos. Enfim, este romance foi perfeito para o meu gosto pessoal. Amo tudo isso. Eu assisti o filme, gostei, apesar de ser um tanto melancólico rs. Fala sobre o jovem Hemingway. Bjs


Sueli 02/03/2016minha estante
Ah, vou dar uma olhada no filme, mas acho que assisti... É com a Sandra Bullock? Se for, é baseado em um romance que o Hemingway teve com uma enfermeira que cuidou dele quando ele foi ferido durante a primeira guerra mundial... Ela terminou o namoro porque era mais velha que ele...
Quanto ao romance, eu achei as cenas de estratégias de guerra muito longas. Prefiro a forma como a Florencia Bonelli insere os fatos históricos em seus livros, ou até mesmo a Barbara Taylor Bradford, na série Uma Mulher de Fibra, onde em um dos volumes, ela descreve a retirada de Dunquerque. Foi lindo e muito emocionante, sem ser tão descritivo, já que os fatos são conhecidos, e, é claro, que é uma opinião muito pessoal, eu achei cansativo. Mas, é justamente aí que reside a magia da arte! Cada leitor tem um canal de receptividade de acordo com sua vivência pessoal. E, como dizia Nelson Rodrigues - "Toda unanimidade é burra"! E, eu concordo com ele, são as divergências que nos impulsionam, não é mesmo? Mas, eu achei o plot romântico adorável, e com um ligeiro perfume de E... O Vento Levou, onde a mocinha se acreditava apaixonada pelo Ashley... Mas, foi mesmo só um ligeiro perfume...
Bjs


Lizzy 02/03/2016minha estante
Sueli, trocar figurinhas com você é sempre surpreendente, simplesmente porque um simples papo se transforma numa aula de conhecimento e dicas e dicas. La´vai eu atrás de conhecer Uma Mulher de Fibra. Amo a Florencia, mas ela costuma deixar meu juízo louco, pois ela mistura tantos personagens que fico voltando para saber se entendi direito. A leitura de um livro da Florencia sempre pede um releitura. Por falar nisso, vc já leu Cavalo de Fogo?
Sobre o filme da Sandra Bullock, é este mesmo, a história é meio morna, mas lembro de ter gostado.
Beijos


Sueli 03/03/2016minha estante
Lizzy, eu adoro conversar sobre livros com você, também. É incrível como saio renovada e com novos escritores em minha lista de favoritos.
A saga Uma Mulher de Fibra é bem extensa, e no ano passado saiu o sétimo volume que nem chega perto do primeiro em qualidade... Acho que ao longo dos anos a BTB foi perdendo o controle sobre os personagens, mas e Emma Harte é maravilhosamente bem construída. Bem, pelo menos nos volumes iniciais. O primeiro livro que deu origem à série é o melhor de todos, e eu acho que está fora de catálogo, mas eu encontrei na Estante Virtual há muitos anos. A autora tentou emplacar uma nova saga - a Trilogia Ravenscar, mas foi um fracasso total!
Minha amiga, eu estou querendo começar a ler a Trilogia Cavalo de Fogo, mas sempre aparece uma novidade e outra que vou postergando, mas desse ano não passa! ;)
Beijosssssssssssss


Lizzy 03/03/2016minha estante
Sueli, vou procurar essa saga rs
Conheça o Eliah, please, adoro!!! rs Beijos


Sueli 03/03/2016minha estante
Pode deixar comigo, Lizzy, vou tratar de conhecer esse rapaz. ;)
Beijão!




Lizzy 28/02/2016

"Ah, minha senhora, como eu gosto quando voas para mim..."

O Vestido Cor de Pêssego é um romance arrebatador. Em primeiro lugar, a ambientação é riquíssima, baseada em fatos reais, transcorridos desde o fracasso da incursão das tropas napoleônicas na Rússia até o exílio do Imperador francês na Ilha de Elba.

Em meio a esse conflito armado e perdas irreparáveis, duas almas destinadas se encontram, primeiramente quanto a heroína Adeline tinha apenas oito anos de idade, e Amadeus era um jovem tenente do exercito francês. A cena é fantástica e marcam suas vidas. A partir daí fica claro ao leitor que esses personagens iriam se reencontrar.

Anos se passam, Adeline está comprometida com seu amigo de infância. No entanto, o jovem ambiciona se tornar médico e isso acaba comprometendo essa relação, contribuído para que Adeline continuasse na pobreza e sem perspectivas. Assim, magoada e necessitada, ela vai trabalhar na mansão do então Coronel Amadeus, sem saber que este é o seu adorado tenente.

O belo soldado está de volta, severamente doente e aparentemente fora de si. Eu posso afirmar que esta é uma das passagens mais emblemáticas que tive a oportunidade de ler. Salvar a vida de Amadeus se torna uma guerra. Os encantadores serventes da mansão se unem a essa empreitada. É antológico. Momentos divertidos, tensos e sensuais prendem a atenção a cada detalhe, a cada frase, a cada descoberta.

Eu adorei a forma como a autora mescla o enredo com cenas do presente e do passado, esmiuçando uma paixão que vai crescendo sob inesperadas circunstâncias, demonstrando que o destino dá voltas inimagináveis. Adeline é uma heroína fascinante. Valente, doce, totalmente à altura do seu par. Amadeus é magnífico, um herói digno de qualquer romance épico, com sua personalidade dominante, protetora e apaixonada. Belíssimo em seu uniforme, comandado suas tropas, e totalmente entregue à mulher amada.

Terminei o livro rendida a este poderoso general. O final rouba o fôlego do leitor. Amei.

Trecho:

"- Leva-me a voar contigo -ouviu-a pedir-lhe. E alçaram voo nos braços um do outro. No esforço da arremetida, o amor consumou-se em plenitude. Uma confirmação misteriosa e inesperada clareou a mente de Amadeus por breves segundos, como o efémero clarão que anuncia as tempestades: justificava-se tudo o que fizera e vivera até então, porque no fim daqueles caminhos todos, rectos ou tortuosos, os seus passos levaram-no directamente para os braços de Adeline Boissinot."

PS.: Eu algumas momentos este livro me fez lembrar passagens do filme O Cavaleiro do Telhado e a Dama das Sombras.
Leila 29/02/2016minha estante
O livro parece lindíssimo.
Vai furar fila.


Lizzy 29/02/2016minha estante
Leila, vale a pena =) Bjs




Ana Paula 24/12/2015

5 estrelas com louvor
História linda sem muitos dramas em que a autora revezava passado e presente de uma forma tranquila que instiga o leitor a querer saber como aconteceu no passado e ficar mais curioso ainda pelo que está acontecendo no presente, foi genial.
Só fiquei com gostinho de quero mais a respeito do futuro do Dr Phillipe Albert.
Para quem gosta de um bom romance histórico, super recomendo.
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gracinha 17/12/2015

Belissimo, escrita muito envolvente.
Simplesmente belíssimo, escrita deliciosa e historia muito envolvente. Suspirei e fiquei de ressaca, aquela sensação boa, de quando você lê uma historia e sabe que são dessas raras, que demoram pra sair da cabeça e deixam gostinho de quero mais.
Sou suspeita pra falar, pois adoro os romances históricos, são eles que sempre me deixam com um sorriso bobo e olhar sonhador. Estou apaixonada pelo casal e este com certeza, será um daqueles romances que eu vou sair por ai fazendo propaganda. Conseguiu um lugar de destaque no meu coração, ao lado dos livros da Laura Kinsale, Florencia Bonelli, Judith McNaught, entre outras queridas dos romances históricos
No ano de 1812, período em que a França encontra se em guerra, Adelaine deixa sua família que vive no campo e segue na companhia de seu prometido Philipe, rumo a Paris. Philipe, apesar de muito afeiçoada a Adeline, só tem olhos para a medicina. Sentindo se preterida em relação a paixão de Philipe pelos estudos, e vendo que este não toma uma decisão em formalizar o compromisso, Adeline resolve dar um rumo a sua vida. Ela é então aceita como criada na mansão do General Amadeus Barnard.
Usando do recurso de passado e presente para desenvolver a narrativa e com muita sensibilidade, a autora vai descortinando a historia e dando vida aos personagens. Detalhe para os empregados da mansão Barnard, todos muito encantadores e leais ao patrão.. .
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(...) Adeline sempre soubera que, embora Amadeus fosse um homem com um génio impossível, também a ela, às vezes, era impossível impedir que o coração se sentisse aquecido como num dia de Verão, quando ele estava perto…
Tinha um título de nascimento.
Propriedades.
Herói nacional.
Uma biblioteca preciosa.
Bonito como o diabo…
E ela só tinha dois vestidos.
Não!
Não… apenas um. O vestido que trouxera no corpo quando viera da Normandia com Philipe e rumara até Paris, atrás de um sonho que nunca se realizaria. O outro, o vestido castanho que usava
durante o dia e que Nicole adaptara para o seu corpo delicado, era o vestido da criadagem.
E ele era o seu patrão.
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Já viram né? Bonito como o diabo. A partir dai, terá inicio uma paixão poucas vezes tão bem descritas num livro, pura poesia.
A principio, fiquei com receio de a Adeline ser uma dessas mocinhas chatas, que fazem doce o tempo todo. Sabe aquele tipo, quero não quero? Mas não, apesar de confusa sobre os sentimentos que ainda nutre pelo seu antigo prometido, ela não vai negar a paixão avassaladora que o Amadeus desperta nela. Neste ponto, achei que a escrita mesclando passado e presente funcionou muito bem. Com muito tato e através de uma narrativa envolvente a autora vai mostrando aos poucos, o relacionamento do casal e como eles chegaram a um amor tão intenso.
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“Ele queria para si o corpo, a alma, a essência daquela mulher. Queria alimentar-se de tudo aquilo, porque era ela que lhe alimentava a alma e lhe enchia o coração de um significado de vida, que antes nunca tivera.”
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Várias vezes eu me vi parando de ler, suspirando e pensando: "Serio que eu ia deixar passar essa preciosidade?”.
Se você ficou com receio de ler este livro achando que se trata de um romance cansativo, com excesso de passagens históricas, esqueça, tudo é muito bem dosado. Além do casal, outros personagens são muito cativantes, como os demais empregados da mansão, que assim como o Amadeus, aprendem a amar profundamente a Adeline. Claro que haverá passagens sobre a guerra, mas nada cansativo, apenas detalhes que enriqueceram ainda mais o livro. Nada de intrigas desgastantes e segredos obscuros a serem revelados. Achei que o foco foi mais a historia de um amor muito bonito, que você vê nascer aos poucos e que te encanta em todos os momentos.
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“Deitou-se junto dela. Puxou-a para si e Adeline sentiu-lhe o corpo rígido e poderoso, que facilmente a subjugaria com a sua força e tamanho. Beijou-a de modo intenso e terno, ainda espantado com a surpresa que a vida lhe preparou. Os dedos jogavam com ela brincadeiras íntimas e inesperadas, que fizeram com que Adeline explodisse de prazer e paixão, e, entre gemidos estremecimentos, se lhe agarrasse sofregamente.
– Ah, minha senhora, como eu gosto quando voas para mim… – murmurou Amadeus sobre os seus lábios.
Ele beijava-lhe os olhos, os lábios, o pescoço, descia com a língua, fazendo um caminho de chamas por onde passasse a sua paixão.
Adeline sentia o corpo todo pulsar… aquilo era quase uma dor.
Amadeus segurou-lhe o rosto afectuosamente.
– Senhora minha… deixa-me voar na tua companhia…
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Ai que coisa mais linda este homem apaixonado! Simplesmente belíssima essa passagem do livro.
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“Saudades. Era exactamente isso que ele sentira durante todo aquele tempo, desde o primeiro momento que pusera os pés fora daquela casa.
Saudades, despeito e um ciúme doentio que lhe chegava até ao tutano dos ossos”.
“Adeline precisava com urgência de estar com Amadeus e dar-lhe amor, intensa e desesperadamente, até ter a certeza absoluta de que nunca mais veria nos seus olhos, naqueles olhos adorados, qualquer sinal de dúvida ou de hesitação”.
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Espero que gostem, e que se apaixonem como eu me apaixonei pelo Amadeus, um personagem muito bem construído, intenso, todo homem. Desculpe-me Eliah Al-Saud,(Trilogia Cavalo de Fogo, Florencia Bonelli), mas agora você tem um concorrente, o Amadeus merece ocupar um lugar de destaque ao seu lado no meu coração
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Zana 02/12/2015

Um sublime amor em tempo de guerra!
A narrativa tem início em meio a Batalha de Valmy, quando um tenente hussardo salva ( e vice-versa) a vida de uma garota em fuga. Mais tarde esse incidente se fará significativo na trama. Entretanto, podemos dizer que efetivamente começa com a protagonista Adeline Boissinot, então casada com o protagonista Amadeus Barnard, conde e coronel do exército de Napoleão Bonaparte. Numa festa da sociedade em que vai com seu marido, Adeline se vê presa a um sentimento de inquietação, perdendo-se em reminiscências do passado. Ela lembra da época em que viveu na miséria dos guetos de Paris, onde outrora se refugiara quando saiu dos campos da Normandia, à procura de dias melhores. Lembra como se desarmonizou de Philipe, um amor que acreditava eterno (e, cujo sinal de amor entre eles referenda o título do livro), como conheceu e desposou seu marido Barnard.

É através dessas reminiscências que Adeline proporciona ao leitor conhecimento da trama e quase põe a perder seu verdadeiro amor. Como nesse ponto da história a personagem já tinha aclarado para si o que realmente sentia dentro do seu coração, achei a nostalgia da personagem meio fora de propósito. Feito o resgate do passado pelas lembranças de Adeline o contexto retoma ao presente.

R. A. Stival expõe a energia do amor, da amizade, da honra e da superação do espírito humano ante os infortúnios impostos pela vida e pelos homens ao lado de batalhas e aventuras. A trama é toda ambientada em plena época de guerras da Revolução Francesa. Informações relativas a personalidades e factos históricos, bem como às ordens e tradições militares são cuidadosamente dispostos pela autora, devido a isso para quem gosta de fatos históricos ‘O Vestido Cor de Pêssego’ infunde um élan a mais. Como não é caso especifico para essa leitora que vos fala, então prefiro ressaltar o enlevado amor de Amadeus Barnard por sua ma petite Adeline. Um amor tão ‘Tão’ (suspiros), capaz de colocar estrelas nos olhos de qualquer mulher! O desvelo, a lealdade e amizade recíproca dos empregados para com o conde e a condessa, também representaram algo bonito de ver, digo ler. ‘O Vestido Cor de Pêssego’ mescla pequenos toques de drama com um lindo caso de amor, um bom histórico digno de leitura. Recomendo, e no mais agradeço a amiga Silvana por ter proporcionado prazerosa leitura! Leiam.
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luzuanon.appromances 06/12/2014

É sempre muito bom conhecer novos autores, principalmente quando são aqueles que escrevem livros do gênero que tanto apreciamos. Eu gosto muito de romances históricos, e tendo lido diversos títulos do gênero, me vejo admirando Cor de Pêssego, primeiro livro da Rosania Stival.

Jean-Baptiste Amadeus Barnard é um conde e coronel do exército de Napoleão Bonaparte com quase quarenta anos, viúvo e totalmente dedicado a carreira militar até seu caminho cruzar com Adeline Boissinot.

Adeline é a mocinha perfeita, não há como evitar simpatizar e torcer por ela. Ela estava com vinte e sete anos, continuava a espera de um pedido de casamento, por isso, num ato de amor deixou a família no campo e seguiu seu prometido até Paris onde ele pretendia se tornar médico. Philipe até que tratava com respeito, mas ela vai perceber que não existia mais amor. Sem conhecer outra vida além da que vivia ao lado do noivo, após uma discussão Adeline o abandonou, pois teve a certeza de que nunca se casaria.

A França estava em guerra e Adeline, não tinha onde morar, mas logo vê sua vida se transformar quando passou a trabalhar como criada na mansão Barnard. E, agora, ela deseja reconstruir sua vida sem Philipe. Depois do rompimento ela acha que nunca mais encontrará alguém que ame tanto. Claro que não estava nos planos dela se apaixonar pelo patrão e tal descoberta surge a esperança de uma grande mudança.

A relação de Amadeu e Adeline não é um mar de rosas, surge diversas dificuldades porque não sabiam como lidar com a atração que sentiam um pelo outro. É surpreendente a transformação do conde, num piscar de olhos de durão passa a ser um homem completamente apaixonado e Adeline se sente sempre segura na companhia dele. A cumplicidade entre os dois é palpável, proporcionando diversos momentos tocantes, principalmente quando ele ignorou a sociedade e transformou Adeline em sua condessa.

Amadeus jamais desistiria dela. E ela sabia disso. Amadeus é desses personagens que tem umas atitudes egoístas, mas luta contra tudo que viesse pela frente para proteger a amada.Adeline é uma mulher destemida, sabe o que quer e possui uma personalidade forte. Fiquei bastante emocionada com o desenvolvimento da história, e os momentos marcantes são quando Adeline relata como era a sua vida antes e após conhecer se tornar condessa.

Outro ponto que achei positivo foi à fidelidade dos empregados do conde, eles garante ótimas cenas e diálogos engraçados.Também gostei da narrativa que vai do passado ao presente, e deve ser lido com atenção para que não passe despercebido informações referente ao período de guerra que por sinal é abordado de forma densa pela autora. Então, eu espero que mais pessoas tenham a oportunidade de ler este livro, porque eu recomendo.


site: http://www.apaixonadaporromances.com.br/2014/03/cor-de-pessego-uma-historia-de-amor.html
Hester1 26/11/2015minha estante
Gostei da sua resenha e gostei do livro. Vai para minha listinha.


Leila 29/11/2015minha estante
Excelente resenha. Estou louca para conferir.
Você adquiriu o livro na wook pt?


Hester1 07/02/2016minha estante
Finalmente li o livro, amei. Um romance envolvente. Me apaixonei pelos dois.




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