Resenhas - Landline

Suéllen 15/10/2021

Muito bom!
Gostei muito desse livro. A narrativa é envolvente, tem bastante diálogo e bem fluída.
Georgie e Neal nos fazem pensar como estamos levando nossos relacionamentos, ao que damos importância, e o que podemos melhorar.
Neal me conquistou, mesmo que não seja narrado o seu ponto de vista da situação. Mesmo Georgie tomando decisões pensando somente em si, Neal a amava tanto que sempre esteve ao seu lado.

Aline.Zancani 06/11/2023

Se pudesse voltar ao passado, o que mudaria?
Neste romance Rainbow Rowell conta a história de Georgie e Neal, um casal que se conheceu ainda jovem e formaram uma família.
Entretanto após muitos anos de casado começam a enfrentar alguns problemas no relacionamento e acabam por passar um período afastados.
Georgie que sempre priorizou sua carreira começa a se questionar sobre o relacionamento e sobre tudo que vivenciaram desde o início da relação para entender onde foi que ela e Neal começaram a se afastar.
No meio dessas viagens ao passado se dá conta do quanto sente falta dele mas precisa tomar uma decisão difícil entre seu relacionamento e a carreira.
É uma história boba e previsível, a escrita é fluída e agradável, mas o livro é mais extenso que o necessário.

Marí Amo 24/01/2021

Perfeito e maduro
Sabe, eu sequer sabia que precisava ler esse livro. Me fez refletir muito sobre relacionamentos e suas complexidades. Como nos acomodamos quando o outro se dá por nós. Como é confortável só receber. E que isso deixa a outra metade infeliz.
Foi fantástico analisar a vida de Georgie e Neal, onde ela errou e como é fácil se perder em alguma faceta da vida e esquecer o resto.
Amei demais.

Laura.Oliveira 23/08/2020

Melhor do que eu esperava
Admito que fui induzida a acreditar que esse seria um livro péssimo, mas confiando no fato de que Fangirl e Eleanor & Park são dois dos meus livros favoritos, resolvi apostar no título "menos apreciado pelo público em geral" (levando em conta que tem a menor nota dentre os livros da autora) da Rainbow e não me arrependo, pois o livro me surpreendeu positivamente.
"Ligações", diferente das duas estórias anteriores que li da mesma autora, traz em cena personagens adultos, onde a protagonista Georgie tem que escolher entre viajar com sua família no feriado de Natal ou ficar na California para trabalhar no projeto da sua vida. Como o marido dela sempre foi compreensivo com relação ao seu trabalho, Georgie escolhe a segunda opção, mas começa a se arrepender dela assim que sua família viaja e todas as suas tentativas de falar com o marido dão errado, até que ela pega um telefone fixo amarelo dentro do seu quarto na casa da mãe e enfim Neal (o marido) atende... Mas é a versão dele de 1998 e Georgie está em 2013.
De um modo geral, admito que esse livro não é para todo mundo. Ele traz conflitos bastante reais sobre um casal junto há bastante tempo passando por um período conturbado. Dessa forma, houve muitos momentos em que julguei o Neal por sua personalidade ranzinza e julguei a Georgie por não conversar com o marido. Na verdade, acho que esse é o grande "problema" apresentado pela Rainbow aqui: a falta diálogo dos dois levou à um casamento infeliz que a Georgie só nota ter algo errado quando qualquer tipo de contato com o Neal é cortado.
Sobre a fantasia apresentada através do telefone mágico, esse é o ingrediente que torna o livro, de fato, interessante. Com as conversas da Georgie de 2013 com o Neal de 1998, temos vislumbres de como os dois acabaram ficando juntos e se tornaram o que são. No entanto, senti MUITA falta de uma explicação para esses telefones mágicos, coisa que a Rainbow simplesmente não dá.
Quanto aos demais personagens, eu simplesmente adorei a relação da Georgie com a irmã mais nova e achei a mãe das duas muito icônica, mas me incomodei muito sobre como a Georgie e o Seth (melhor amigo e parceiro de trabalho dela desde a faculdade) se desenvolveram. Achei que o Seth demonstrar interesse na Georgie no finalzinho foi só para ser conivente ao ciúme do Neal com a relação deles, só para justificar mais o fato do Neal ser tão pé-no-saco sobre ele em vários momentos. Okay, admito que o Seth também não foi nem um anjo e que ele me irritou na maioria das vezes em que apareceu, mas sei lá, só não precisava quando já havia uma problemática e tanto acerca da Georgie com o trabalho e a família.
Por fim, apesar de ter adivinhado o final assim que comecei a ler (o que é não é algo necessariamente ruim) e de ter achado muito legal a forma como ele se desenvolveu, foi inevitável deixar de me incomodar com algumas coisas, tais como: as justificativas para o Neal não atender as chamadas em 2013 foram muito vazias (seria melhor ter dito que o celular quebrou e justificar ser Natal para não ter consertado que mil desculpas de ele estar ocupado, dormindo, saído para comprar pão...); a falta de diálogo levar a Georgie a ter que escolher entre duas coisas tão importantes na vida dela, onde primeiro ela não leva em consideração a família e depois os colegas de trabalho que contavam com ela (se fosse apenas o sonho da Georgie em jogo, eu não me incomodaria, mas também se tratava do sonho do Scooty e do Seth, coisa que a Rainbow pareceu desconsiderar em prol do "final feliz" da protagonista).
Enfim, as coisas que me incomodaram talvez não incomodem à todos. De um modo geral, o livro é bom, mas tinha potencial para ser ainda melhor.

Débora 09/04/2020

Viagem no tempo!
O casamento é realmente uma viagem que decidimos fazer quando encontramos quem quereremos ter do lado pra compartilhar a vida, multiplicar o amor com a chegada dos filhos, crescer quando surgem os problemas, aprender sobre si e sobre o outro. Que livro lindo! Quantas reflexões. Deixo dito: entre suas escolhas na vida, escolha priorizar o que realmente é importante, priorize sua família, seus amores. Carreira, bens, sucesso... Essas coisas só tem valor quando se tem com quem dividir a felicidade. Mais um querido dessa autora. Recomendo.

Aione 23/10/2015

Conheci Rainbow Rowell por acaso. Pesquisando por chick-lits ainda não lançados no Brasil para minha coluna no Livros & Fuxicos, me deparei com Ligações e fiquei instantaneamente atraída por sua sinopse. Na época, Eleanor & Park, também da autora, já havia sido publicado pela editora Novo Século, mas eu não havia feito a associação entre as obras até começar a receber comentários totalmente entusiasmados sobre Rowell. Desde então, passei a ansiar por essa leitura e, tendo ganhado o livro de presente esse mês, comecei a lê-lo praticamente após tê-lo recebido.

Aqui, temos a história de Georgie McCool, roteirista de séries televisivas casada há mais de 15 anos com Neal, seu namorado da época da faculdade. Workaholic e ambiciosa, foi ela quem sempre se comprometeu com o trabalho fora de casa, enquanto seu marido assumiu a função de “dono de casa” e pai integral para que ela pudesse seguir com sua carreira. Agora, em meio a um casamento que enfrenta problemas, Georgie recebe a proposta de seus sonhos. Mas, para isso, precisa abdicar de sua viagem com a família em pleno Natal, vendo-se, então, sozinha. Até que, ao ligar para o marido, ela nota que algo de muito estranho está acontecendo: ela parece estar comunicando com o Neal do passado.

Confesso que demorei um pouco para realmente me maravilhar com a leitura. Senti que, de alguma forma, estive um pouco distante das personagens e da história como um todo por conta da escrita da própria autora. Embora a narrativa seja em terceira pessoa e através da visão de Georgie, não acredito que tenha sido esse o motivo para meu distanciamento. Algo na escrita em si de Rowell me causou um estranhamento que, até agora, não fui capaz de identificar muito bem.

Entretanto, mesmo que um pouco distante, foi impossível não me sentir atraída pelo mistério da trama – estaria Georgie, de fato, se comunicando com o passado? Qual o motivo para isso? Teria ela que modificar algum acontecimento de sua própria vida? – Foram muitas as perguntas nesse sentido, até que, finalmente, consegui compreender a situação antes dela ser revelada, algo que minimizou um pouco o quesito “surpreendente” da obra. Ainda assim, não acredito que seja esse o motivo que faz dela tão especial e incrível em minha visão.

Em primeiro lugar, amei como a autora foi capaz de inserir tantos elementos que quebram tabus, preconceitos e convenções muitas vezes impostas socialmente de forma tão simples. Neal é quem abdicou de sua carreira pela família, não Georgie – como seria mais esperado, já que, infelizmente, essa tarefa ainda é imposta às mulheres na maioria das vezes. A mãe de Georgie é uma mulher já bem mais velha, mas segura de sua sensualidade – uma característica comumente desassociada das mulheres ao passar dos anos – e casada com um homem muitos anos mais novo. Ainda, é comum que os personagens façam comentários chamando a atenção para possíveis sexismos, evitando tal postura.

Depois, foi impossível não me apaixonar pelas personagens e pela história vivida por elas. Georgie, mesmo muito focada em sua carreira, é completamente apegada a sua família, sendo incapaz de se imaginar sem o marido e as filhas, e Rainbow Rowell criou uma atmosfera familiar como ninguém. Senti todo o carinho da protagonista por suas meninas, toda sua preocupação e amor com elas. Ao mesmo tempo, me encantei pela história de Georgie e Neal, sobretudo pelo próprio Neal. Ainda que suas personalidades possam ser, por vezes, opostas, há um amor imenso entre eles e é justamente essa a força da história. Por amar Georgie, Neal tomou todas as atitudes que um marido e um pai devem tomar, e se tornou uma das minhas figuras masculinas queridinhas da literatura. Georgie, por sua vez, ainda que passe por um processo de amadurecimento no enredo – o que indica nem sempre tomar todas as atitudes ideais -, é completamente consciente de suas próprias características, as vezes ingratas, e do marido maravilhoso que tem ao seu lado. Ainda, é emocionante vê-la tão preocupada em salvar o próprio casamento.

Em linhas gerais, foi o amor presente em Ligações quem principalmente me conquistou e fez com que eu terminasse a leitura emocionada, colocando a obra em minha lista de favoritos. Com uma escrita leve e, por vezes, divertida, Rowell foi capaz de criar um livro sensível e completamente apaixonante.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/10/20/resenha-ligacoes-rainbow-rowell/

Bella 19/05/2022

300 paginas de história para não mudar absolutamente nada?
No fim do livro eu simpatizava mais com o Seth do que com o Neal
Ps: Amava quando aparecia a Noomi falando miau

Maju Deolindo 11/04/2021

Ligações
Confesso que passei por uma frustração com relação à esse livro, mas a culpa foi totalmente minha pois criei muita expectativa. No ano passado, eu li Eleanor & Park e sou completamente apaixonada por essa história. Logo, pensei q outro livro da autora ia me arrebatar novamente. Não foi o que aconteceu, mas é uma leitura gostosinha sobre dramas famílias.

Ceci 21/04/2022

Relacionamento saudável
Tava com expectativas altíssimas pra esse livro, pois amo a escrita da Rainbow Rowell, mas começei a ler e não gostei da vibe que o livro tava me passando.

Esse foi um daqueles livros que comprei porque estava barato e nem li a sinopse.

Tava decepcionada com q história, mas resolvi não desistir e é a melhor obra literária do natal que já li!

Simplesmente maravilhoso!
Um livro que mostra que ter uma alma gêmea não é o bastante pra ter um relacionamento saudável, você precisa se esforçar!

Vivisdays 05/06/2021

Comecei a ler esse livro pq gostei muito de Eleanor & Park que é da mesma autora. Acabei esperando demais dele, é um bonzinho, mas fiquei esperando explicações e nada. Aquele livro pra passar o tempo, um livro ok

Nayara 17/07/2020

Uma grata surpresa
Ligações é um livro muito gostosinho de ler. Amei o casal Neal e Georgie.
O que fica de lição é que o amor deve ser regado e cultivado. Me deu vontade de ter um telefone mágico também!

leiturasgi on instagram 11/09/2021

Ligações foi meu segundo contato com a escrita da Rainbow, não sabia nada sobre a história e fui ler totalmente às cegas.

Embora eu goste de romance, eu não tenho paciência pra ler uma história que SÓ se resume a isso. Nesse livro, vamos conhecer o casal Georgie e Neal, que está vivendo uma crise bem ampla no casamento. É uma abordagem bem criativa, tem alguns aspectos bem únicos e a autora escreve muito bem mas não consegui me apegar, na verdade fiquei até com um pouco de raiva. No início, deu a entender que teríamos uma perspectiva ampla da vida profissional de Georgie, suas conquistas e sonhos, mas no decorrer do livro isso fica totalmente de lado. Nesse aspecto, a única pessoa além do casal, que tem um desenvolvimento é a irmã de Georgie e eu gostei muito dessa parte.

É uma narrativa interessante, imagino que seria divertido ver um filme sobre essa história mas essa espiral em que a personagem principal entra me irritou muito, praticamente não acontece nada. O que sustenta boa parte das estrelas que eu dei foram os relatos do passado, de quando o casal se conheceu, a amizade dela com o melhor amigo (que por sinal foi ejetado da história), tudo mostrando uma época muito mais legal e mais interessante de ler. O toque de mágica que surge no enredo também é um ponto positivo que deixa a atmosfera bem mais leve.

No geral, se você gostar de um romance que SÓ fale do romance, é um livro 4-5 estrelas mas se você for como eu, provavelmente vai ser uma leitura boa, leve mas só pra passar o tempo mesmo.

Leal 07/05/2021

Traz esse telefone pra mim
A protagonista é George, uma roteirista/editora de programa televisivo de comédia (eu não achei ela nada engraçada). Ela vê o seu casamento quase acabar quando no Natal de 2013 ela resolve não viajar com com o marido e as filhas para ter tempo de dedicar - se ao trabalho. O livro se passa em mais ou menos quatro dias nos quais George se recusa a ir pra casa, pois não quer acreditar que seu casamento acabou e sendo assim resolve ficar na casa da mãe. Lá ela descobre que o telefone do seu antigo quarto liga para o Neal (seu marido), porém o Neal de 1998, ano no qual ele a pediu em casamento. Ela vê nisso uma oportunidade de tentar salvar seu casamento, porém depois fica em dúvida se está melhorando ou piorando tudo. Ao lado de Heather, sua irmã, Georgia vive momentos tensos e às vezes engraçados, pois sua irmã é engraçada. Essa leitura me fez refletir sobre o significado do casamento, o quanto a gente abdica para se moldar na vida de casada e muitas vezes se frustra um pouco. Indico a leitura, mas não foi um livro que me prendeu, mas pode ser que você goste.

Ella 25/02/2021

Sem final!
Gostaria primeiro de falar que por mais que eu tenha amado Eleanor & Park, um outro livro da mesma escritora, Ligações foi diferente.
Eu chorei, passei raiva, gritei, chorei mais um pouco, e mesmo me tendo feito passar por sensações magicas, não me impressionou muito. É previsível de mais, e o melhor personagem é a Heather, ela sim merecia um livro icônico mostrando a cabeça de adolescente e a evolução dela como pessoa. E também precisava de um segundo livro de Ligações pra mostra como foi depois que eles se encontraram.
Dos dois livros da escritora que eu li, um defeito que eu identifiquei(NA MINHA OPINIÃO) é que ela nunca termina os livros. Ok, acabou em tal página, mas e o final? O que aconteceu? Eles conseguiram superar as desavenças? Como que ela lidou com Seth e o ciúmes com motivo do Marido? Como que Neal lidou? Será q ele achou o que gostava de fazer?
Isso me irritou muito nos dois livros, podefiam facilmente fazer filmes sobre os livros, porque os filmes são assim, eles acabam, e se não tiver um filme 2, vai acabar ali e ponto, nunca ninguém sabe se alguém morreu ou sumiu, se alguém tá feliz de vdd ou triste, se superou ou se afundou mais ainda. Mas tirando o fato de NÃO TER FINAL, o livro foi bom, a leitura é simples de entender, com referências engraçadas, tem piadas pra dar risada, coisas pra se pensar de vdd, por mais q só tenha um ponto de vista o livro todo, pra mim era como se eu entendesse perfeitamente as duas cabeças, mas enfim, foi bom, ótimo, mas só leio de novo se eu quiser sofrer.

Bella 26/01/2022

Um livro leve
o livro leva uma narrativa leve que algumas vezes pode soar meio arrastada principalmente porque não me identifiquei muito com a protagonista porém gostei muito dos personagens secundários do livro, gostei de como eles foram desenvolvidos sem atrapalhar a trama principal.
Uma coisa que me incomodou na leitura foi o final, senti como se faltasse algo de certa forma, certo, a Georgie entendeu o que errou e entendo que a forma de mostrar isso foi viajar até o Neal mas sinto que faltou um esclarecimento verbal entre a personagem com o Neal e também com o Seth em que várias vezes ela desconta a situação, como ela nunca escolheu conversar com ele sobre o motivo do Neal não gostar dele.
Porém em geral gosto do livro como uma leitura casual, achei que segue um estilo bem livro levinho com várias lembranças fofas da protagonista.