Resenhas - O cérebro de alta performance

Dani 29/04/2023

Amei o livro! Encontrei dicas muito interessantes para ter foco e ajudar a resolver os problemas do dia a dia. Treinar o cérebro é possível e basta querer. A busca por pensamentos positivos deixa nosso dia mais leve e nos recompensar a cada vitória ou com pequenos agrados quando tivermos dias tensos, faz com que nosso cérebro entenda que sacrifícios e alguns nãos fazem parte do processo de conquista e vitória.
Vale a pena ler e reler esse livro.

Luan Poppe 05/04/2015

Terminei o livro, e no fim das contas, ele é sim interessante. O autor, Luiz Fernando Garcia traz informações, dicas e conceitos interessantes. Porém, me decepcionei um pouco.. Não que o livro seja ruim, mas eu esperava bem mais. Além de que, em muitos momentos, ele trazia conceitos semelhantes ao de outro livro que já li, A Tríade do Tempo. E sendo assim, a comparação entre os dois se tornou inevitável de minha parte. Acho que, com as finalidades semelhantes que os dois livros tem, A Tríade do Tempo se torna bem mais eficaz e prático. Por isso, até, que eu me decepcionei mais com esse O cérebro de alta performance. Achei este livro um pouco desorganizado em alguns momentos, achando até que poderia ter sido melhor editado. Por fim, acho que vale a pena ler este livro, mas considerando-o complementar, e não sendo uma prioridade, pois acho que há outros livros com objetivos semelhantes que, na minha opinião, são melhores, mais práticos e mais eficazes. Assim, indico este livro para quem já leu outros sobre o assunto, como o que citei acima, e tome este como um bom complemento sobre o tema.

Damien Willis 29/11/2016

Em geral é um livro interessante, principalmente por trazer informações relevantes da psicologia e da neurociência, além de dicas úteis aos leitores em geral. Por focar em empreendedorismo e produtividade, a leitura não apresenta muitos altos, já que não tenho grande paciência para a temática, mas posso dizer que não cai naquela monotonia irrealista de autoajuda. Além disso Garcia apresenta durante os capítulos alguns questionários relacionados ao tema, no qual o leitor é convidado a responder através de números e fazer algumas somas, preencher alguns quadros, quebrando uma possível monotonia.

Dei início à leitura por conta do meu envolvimento com o curso Aprendendo a Aprender, de Barbara Oakley, oferecido através da plataforma Coursera. Por conta disto nem tudo aqui me serviu imediatamente, até mesmo por não ser exatamente o que buscava, mas por parecer um livro bastante embasado em pesquisas científicas reais, incluindo as que envolvam as palavras-chave "aprendizagem" e "memória", pude absorver boas informações. Uma delas está no capítulo Visualização, sobre a criação do hábito, que reproduzo a seguir:

"A repetição de um movimento faz com que o corpo tenha memória sobre ele e comece a reagir imediatamente ao estímulo para o qual foi treinado. O nome desse conceito é psicocibernética, criado por Maxwell Maltz, nos anos 1960. Maltz comprovou que o hábito de fazer algo – seja estudar, correr, aprender a andar de bicicleta, ler etc. – é criado quando repetimos uma rotina por 21 dias consecutivos no mesmo horário e pelo mesmo intervalo de tempo. Ele conseguiu pensar nisso a partir da experiência como cirurgião plástico, ao perceber um padrão nas suas cirurgias e a atitude mental do paciente no pós-operatório. Maltz percebeu que a grande maioria dos recém-operados, apesar da mudança física drástica, mantinha por certo período as características e crenças de antes. Da mesma forma, os pacientes que haviam sofrido amputações ainda sentiam a presença dos membros amputados, fenômeno hoje conhecido como dor fantasma. O sistema neurológico do paciente levava três semanas para que acompanhasse as mudanças. As pesquisas neurológicas de Maltz demonstraram que a memória de longo prazo precisa das mesmas três semanas de repetições diárias para se estabelecer e ser incorporada."

Ou seja, o hábito, algo tão importante quando falamos em aprender algo, teve sua menção no livro. Além dele temos a protelação de tarefas (procrastinação), planejamento, estabelecer metas e prazos, criação de lista de atividades do dia, entre outras dicas também expostas no livro Aprendendo a Aprender: Como Ter Sucesso Em Matemática, Ciências e Qualquer Outra Matéria de Barbara Oakley.

Outra das muitas passagens úteis para o dia a dia:

"Como exercício diário, você precisa criar uma tabela com o que precisa ser feito naquele dia, e elencar uma ordem de prioridades. O segredo de sucesso desse método é nunca começar pelo que vem por último, pelo que seria mais fácil. Isso é gastar energia que poderia ser empreendida em coisas importantes, com possibilidades de atingir metas e obter resultados. Ao começar pelo mais difícil, você fica mais produtivo. Pegue seu check-list e ataque primeiro o item que dá vontade de sair correndo e mudar de emprego, aquele que você teria a tendência de protelar, aproveite que está com mais energia e faça primeiro isso. Dessa forma, as outras atividades que você conseguir realizar no restante do dia serão um bônus."

Apesar de nos guiar por esse trilho "sucesso pessoal/profissional/financeiro", Garcia consegue nos trazer para perto dele, talvez reflexo de seu lado psicólogo, e fazer com que haja um mínimo de empatia autor-leitor, leitor-autor, em especial quando revela algumas informações pessoais, familiares, profissionais e várias histórias de seus clientes.

Em um certo momento, no capítulo 2 (mas é revisto mais à frente) o autor diferencia as pessoas entre os extrovertidos e introvertidos, atribuindo a cada grupo características próprias no que se refere à realização de tarefas e manutenção do foco. Devo dizer que sempre me considerei introvertido, e sempre vi que muitos assim me consideram, mas não consigo me ver como alguém, nas palavras do próprio Luiz: "O introvertido tem mais facilidade de cuidar de uma coisa de cada vez e manter o foco, daí vem boa parte da necessidade dele de ficar só, encontrar brechas sem interação social". Devo ser um "ponto fora da vírgula".

Por fim, após duas semanas de hiato (algo do qual não me orgulho, já que havia me cobrado a manter leituras diárias), volto a ler o livro e percebo que já estou próximo do final. E gosto do final, pois Garcia trabalha com a possibilidade de errarmos, de fazermos escolhas ruins, mas que devemos sempre tirar proveito disso e nos levantar. Ou seja, mesmo com ótimos hábitos, organização e tudo mais, não estamos livres de erros e imprevistos, e isso é uma coisa essencial a ser abordada num livro como esse, e não apenas uma simples busca por um "sucesso" com uma receita de bolo de "como ser feliz". Ao final, o autor não deixa de nos apresentar as referências bibliográficas.

cleiapsicologia 13/11/2016

Fiz uma resenha do livro: O Cérebro de Alta Performance - Luiz Fernando Garcia
1. O autor conseguiu expor um conteúdo, extremamente, complexo de forma esclarecedora;
2. Diversidade de exemplos e narrativa utilizando storytelling. Em vários momentos coloca cases práticos e passagens de sua trajetória pessoal que enriquecem o livro;
3. Há alguns testes bem interessantes que objetivam promover o autoconhecimento;
4. São abordadas questões fundamentais para o empreendedor e líder;
5. A neurociência é explicada de forma suave. Também há combinação de conteúdos da Psicologia e Psicanálise. Mesmo para pessoas leigas o conteúdo é de fácil entendimento.
6. São relatadas algumas pesquisas de universidades conceituadas, teorias de autores relevantes e também citação de livros de outros autores;
7. Vale a pena expor algumas frases do livro: “Temos em nossa cabeça um equipamento
poderosíssimo, que orquestra nossas escolhas e nossas reações...”; "O cérebro é um aparelho de aprendizado, ele constrói novas ligações e cria caminhos para performances mais adequadas"; "O cérebro foi o maior presente que recebemos da evolução das
espécies, e já está na hora de aprendermos a valorizá-lo e fazer da nossa mente
uma máquina sofisticada e consciente".
Resenha: Cléia Elaine Soares - Psicóloga - CRP 08/07013

@juliano.opaz 26/07/2017

Plasticidade Cerebral
O livro trata o cérebro como um computador onde nossa habilidade de aprender novos caminhos, estabelecer ligações diferentes de neurônios e criar roteiros de reação a partir de experiências e estímulos.
Necessidade de realização.

Illana2 13/01/2022

CORRA
Ultimamente eu tenho me empenhado em uma árdua tarefa de ler todos os livros de autoajuda/produtividade que eu encontrasse (que eu julgasse estar dentro do assunto que estou me empenhando no momento) com o objetivo único de conhecer novas técnicas/práticas que me levassem a aperfeiçoar a forma como estudo meu instrumento, levando à um maior aproveitamento.

Pois que bem, cheguei a este. No início, eu simplesmente pensei "okay, não é o que estou procurando no momento". Mas foi ficando pior. Além de informações jogadas ao léu, como que para convencer alguém de que o livro tem algo substancial, e amontoadas de forma confusa, o livro se torna uma obsessão risível sobre o "DNA empreendedor".

Joga informações de teses e estudos, linkando à genética as características "inatas" dos "empreendedores".

"Se você tem esse DNA, você toma decisões mais rápido, se você não tem... Bom"

Claro, ele volta e meia diz "bom, se você não tem, ainda pode adquirir, só treinar". Só que, o problema é que a construção inteirinha do livro deixa claro que o autor pensa exatamente o contrário.

Sinceramente, minha opinião é que o autor leu os livros de autoajuda mais conhecidos, como o poder do hábito, faça mais rápido e melhor, mindset, etc entendeu umas meia broxa, decidiu juntar tudo, dar uma enganada, colocar uns cultos a si mesmo no caminho para no fim te fazer ir lá comprar o curso dele. Que não tem conteúdo nenhum... Como o autor e o livro.

"Olha, ele entende do assunto e é brasileiro, posso fazer o curso dele"

Sim, ele é brasileiro. Senti uma vergonha tão grande.

Como se isso tudo já não fosse suficiente, o cara ainda teve a pachorra de tentar diferenciar no livro o cérebro do homem e da mulher supostamente se baseando na evolução... "Claro, é fato, homens foram evoluídos para pensamento estratégico, não é culpa da mulher, tadinha. Mas quando seu filho nascer, puxa ele pro seu lado pra você ir colocando nele uma conduta empreendedora antes que sua mulher o corrompa e o hiper proteja, transformando ele no filhinho da mamãe"

Tá aí, entendi agora. O cara escreve o livro vendendo a fantasia de que o CEO/empreendedor é o novo gladiador. Coisa de homem. Uma competição, onde a genética importa. Coisa de homem.

Gente, vocês são melhores do que isso. Não percam seu tempo com esse livro. Tem livros muito melhores, com os mesmos ensinamentos (visto que ele basicamente sai roubando coisa de vários livros conhecidos e amontoa dados em cima deles, como se fosse ele que tivesse encontrado) e que realmente valem seu tempo. Com substância, informação e organização.

Eu acabei nem terminando de ler o livro, só coloquei no Skoob pois queria vir avisar à todos vocês: CORRAAA!!! (RUNNNNNN)

Ivan Fonseca 12/02/2023

Porcaria
Esse livro é simplesmente uma porcaria. Um dia piores livros que já li na vida. Daqueles tipo que você se arrepende depois. Nossa, como queria não ter tido o desprazer de perder meu tempo lendo isso.

Não percam o tempo de vcs. Nem comecem... Não vale a pena.