Uma Alemã Chamada ANA

Uma Alemã Chamada ANA Victor Rei




Resenhas - Uma Alemã Chamada ANA


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Carol 25/06/2020

95 páginas. Editora Ágape. 2011.

O livro traz a história de Ana, uma alemã de família rica, boa educação e dom artístico.
Porém, a política de Hitler juntamente com outros fatores, leva a Segunda Guerra Mundial e a vida dos alemães, apoiadores ou não do governo, passa a ser perigosa com os bombardeios acontecendo dia e noite.
Seu pai tenta sair da Alemanha, levando toda a família, contudo somente Ana pode embarcar.
Chegando ao destino ela sofre preconceito por ser alemã e descobre que seus dias na nova casa não serão agradáveis.
Seu único consolo é a Bíblia, onde ela aprende a seguir mesmo na tribulação.

Seu sofrimento acaba, quando seu noivo vem ao seu encontro para resgatá-la.

O que será de Ana e seu noivo? Qual o poder da Bíblia na vida das pessoas, principalmente, em tempos de tensão e sofrimento excessivos?

Esse livro me fez enxergar um outro lado da Segunda Guerra Mundial, já que os livros em sua maioria contam a história pelo lado judeu, na verdade esse foi o primeiro livro que li sobre o prisma alemão.

Parabéns ao autor e a editora Ágape.
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Luciana 23/04/2020

A primeira parte do livro é até boa. Já o segundo conto estragou tudo!
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Silvia AC/DC 04/08/2015

Decepção
O autor criou uma história sensacional, mas o livro é curtíssimo e sem detalhes. Quando terminei de ler, a impressão que tive foi de ter lido um resumo.
Ele tinha a "faca e o queijo" em mãos mas não soube o que fazer.
Joctan.Lira 07/12/2017minha estante
Tive essa mesma sensação




Flavinha 25/01/2014

Decepcionada
Minha sorte foi ter comprado este livro em promoção e ter pago um valor ínfimo por ele, senão teria ficado muito chateada!
Adoro histórias ambientadas no cenário da 2a Guerra Mundial, e esta parecia ter um belo contexto... E realmente poderia ter tido todos estes elementos, não fosse pela forma monótona, repetitiva e ruim do autor escrever e pela superficialidade com que ele tratou a história, as personagens e todos os belos ingredientes que ele tinha na mão.
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Vicky 17/01/2014

Resenha Uma Alemã Chamada Ana de Victor Rei.
“Da riqueza à pobreza.
Do piano ao serviço forçado.
Da indiferença... para a fé sobrenatural de Deus.
Essa é a história de Ana.”

O livro conta a história de Ana, uma jovem alemã cristã, que fazia parte da alta sociedade da Alemanha durante o período de ascensão do nazismo. Ana é uma garota tímida, indiferente a tudo que acontece no país e que tem como única preocupação tocar seu piano. Até que com o advento da Segunda Guerra Mundial e a queda do nazismo, a vida de riqueza e luxo da jovem chega ao fim e ela tem que lidar com o preconceito contra os alemães.

“Ela era uma jovem e só se lembrava de ter vivido, até ali, uma vida de princesa, desfrutando de tudo de bom e de melhor. Era como se o mundo além do seu luxuoso palacete não fosse o mundo real. Toda aquela história de fome e miséria parecia ser apenas o fruto da imaginação de escritores e poetas que escreviam aquilo que suas mentes criavam.”

A obra é narrada em terceira pessoa e em vários momentos da narrativa sentimos que o autor deixa, através do narrador, suas opiniões pessoas no livro. Por exemplo, homens e mulheres são retratados como tendo funções diferentes na sociedade. Enquanto os homens são responsáveis por discutir política e sobre as mazelas do país, as mulheres reúnem-se para falar sobre família, comida e fofoca.

Esse é um livro nacional religioso (não sabia disso quando comprei) e tem como objetivo falar sobre superação e como a Bíblia traz conforto e pode mudar a vida de uma pessoa. Em algumas ocasiões, chateou-me o fato de que o autor retratava os socialistas como simples ateus, parecia que eles eram os únicos que agiam de forma errada como o seu povo, não dando muita importância para o Holocausto.

“O cristianismo tinha um território fértil para a pregação das palavras das sagradas escrituras, com as boas novas do Senhor Jesus Cristo, sem a perseguição imposta em outros países dominados pelo Islã, ou pelo socialismo soviético, que assassinava líderes cristãos e jovens seminaristas com o intuito de banir o nome de Cristo das terras sob o domínio do Islã.”

Com o fim da Segunda Guerra, Ana vê seu mundo ruir e entramos em contato com um diferente momento da jovem. Agora ela não pode mais ser indiferente ao que acontece no país e completamente sozinha ela tem que lutar para sobreviver e fugir do país.

“ Ana já não era mais inconsciente do que estava acontecendo. Ás margens dos seus dezenove anos, ela já sabia que os seus pais tinham vendido todos os objetos de valor que tinham em sua casa, além de joias outros utensílios, para poderem fugir para a Inglaterra, onde um primo de seu pai os aguardava para ficarem lá até o fim do conflito, que, certamente, teria o seu destino decidido em Berlim. ”

Após sua mudança para a Inglaterra, a jovem começa estudar a Bíblia em busca de um refúgio e passa por diversas situações de preconceito pelo fato de todos os alemães serem consideram nazistas. Esse foi outro fato que me incomodou na história, pois o autor quis passar que somente os cristãos agiam de forma bondosa com ela, generalizando o fato de que você só é bom se acreditar em Deus.

“– Já te disse que eles não são nazistas. Eles são apenas alemães.
– E qual é a diferença? - disse a senhora Elizabeth saindo em direção ao seu quarto – São todos uns animais.”

A escrita da obra não traz anda de original, os personagens secundários são poucos desenvolvidos e retratados simplesmente como bons ou maus. A personagem principal não me cativou e não vi um a real mudança na personalidade e nas atitudes da jovem. O final foi completamente previsível e mal explorado.

Essa edição ainda trás no final, um texto de Sediel Palácio chamado Um Propósito do Sofrimento em que o autor disserta sobre experiências pessoais envolvendo sua fé e sobre trechos da Bíblia.

Para mais resenhas acesse:

site: http://voltaaomundoemlivros.blogspot.com.br/
Flavinha 25/01/2014minha estante
Vicky, concordo com tuas críticas em relação ao livro; Achei ele fraco e com todos os elementos muito mal explorados.
Minha única divergência em relação ao teu parecer é quando vc escreve que o autor coloca suas opiniões pessoais e vc usa como exemplo o papel de homens e mulheres na sociedade da época: Isto não é uma opinião pessoal dele, é um fato. Realmente era desta forma que acontecia! Os homens eram os carros-chefes daquela sociedade, eram eles os formadores e definidores de opiniões e de tudo o que acontecia ao seu redor. Mulheres eram feitas para serem donas de casas, esposas, mães, e no caso de Ana, uma boa pianista.


Vicky 25/01/2014minha estante
Isso é verdade. Eu sei que na época a sociedade era organizada dessa forma. Eu usei mal o exemplo e irei corrigir.
Obrigada por me avisar!




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