A Casa de Avis

A Casa de Avis Marcelo Caldas de Miranda




Resenhas - A Casa de Avis


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Saga Literária 17/10/2015

Epopeia das grandes navegações
AA Casa de Avis - Marcelo Mússuri

O livro é ambientado em Portugal, durante o fim da idade média. O livro é uma epopeia do período das grandes navegações, mostrando todo o trabalho de construção das embarcações, caravelas, o período que os marinheiros passam em mar aberto, as dificuldades e superações inerentes à época.

A obra Possui como personagens principais Dias, o seu irmão Diogo, o amigo Lupo e a criança Jaime criada por Dias. O autor trabalhou bem os personagens, sendo eles bem carismáticos, cabe ressaltar que foi feita uma pesquisa histórica sobre diversos personagens, tentando deixar os mesmos o mais próximo da realidade.

Figuras históricas e importantes como, D. Pedro, D. Afonso, D. Duarte entre outros fazem parte da trama. A obra possuí intrigas políticas, guerra civil, humor, tragédia e aventura, juntando a parte fictícia com fatos reais.

A Casa de Avis é um livro de ficção histórica, retratando muito bem Portugal e Espanha, bem como os modos e costumes da época, como moradias, alimentação, vestuário.
Marcelo Mussuri fez uma obra muito boa, a leitura é leve, não cansa, os capítulos não são longos, possui páginas amareladas. Bela obra do escritor brasileiro. Recomendo!


site: https://www.facebook.com/asagaliteraria
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Cristina 14/09/2015

Fantástico
Comprei esse livro sem esperar nada, apenas porque estava em promoção no site, ele chegou deixei de lado pois a fila estava grande, depois de meses comecei a lê-lo e simplesmente adorei, é um dos meus favoritos, já emprestei pra minha mãe ler também e já quero todos da trilogia.
A leitura é descontraída, prende, ensina nossa história com muito bom humor, aventuras incríveis, todas as batalhas bem detalhadas, muito sangue, muito suor, muuuuita mentira e passada de perna hahaha (que ódio do Colombo kkk)
Mas quem gosta de história, de cenários medievais, da vida bruta e pomposa da época é um ótimo livro!
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Platina23 05/04/2015

"Que juízo, amigo? O juízo nada mais é que o freio dos homens!"
Desde o lançamento do livro, em meados de 2013, eu estava com uma curiosidade sobre o material. Simplesmente por ser medieval, histórico e ter uma espada na capa. Comecei a ver vídeos e ler resenhas, mas a cada uma, minha vontade de ler só crescia, até uma promoção da Saraiva( adivinha! Sim, foi por R$9,90! Isso já virou praxe das resenhas e de onde vem os livros ¬¬), e enfim pude ter em mãos o livro que tanto me intrigou e agora vem a minha opinião.

O livro começa descrevendo o amanhecer de uma cidade e um evento importante que está para acontecer: a execução de um nobre. A pessoa que está para morrer é D. Fernando II, Duque de Bragança, e opositor ao atual rei, D. João II. Ao final dessa "pequena" demonstração de poder e soberania, somos levados da corte para o povo, onde seguiremos dois irmãos: Diogo, o mais novo, e Dias, o mais velho. Ambos estão saindo da cidade, mas ainda conseguimos ter um vislumbre do nojo e podridão que existe nas metrópoles cheia de miséria, fome e sem saneamento básico.

Depois disso( graças a Deus!) entramos na área rural onde nossos dois supostos heróis encontram uma carroça levando um garoto, aparentemente com seus 8 ou 9 anos. Ele está amarrado, mais parecendo um bezerro indo para o abate de tão assustado e ferido que se encontra. Os dois irmãos o ajudam a se libertar dos captores e acabam por descobrir que se trata de ninguém menos que o filho de D. Fernando II, Jaime que tem apenas 6 anos, órfão e expulso da corte. Agora fica a cargo de Dias e Diogo levar esse menino para um local seguro onde ele possa ficar escondido.

Antes de avançar na história de Jaime ele nos conta a formação da Dinastia de Avis. Começando pela batalha na cidade africana de Ceuta em 1415 e mostrando todas as sucessões, jogadas de poder, movimentos do clero e artimanhas que existem em cerca de quase oitenta anos até o momento narrativo do livro. Onde já entendemos que Portugal está com uma nobreza bem formada, uma burguesia disposta a financiar a loucura das navegações( vide a criação da escola de navegação de Sagres), e ainda tinham que achar um meio de superar o controle das índias que estava nas mãos de italianos pelo mediterrâneo.

O livro é uma epopéia do período das grandes navegações onde Portugal e Espanha eram as primeiras monarquias e as primeiras potências mundiais capazes de executar tal operação tão cara e arriscada. Hoje isso só se equiparia a viajar para a lua, e Marcelo Mússuri fez um excelente trabalho nas descrições dos locais, das pessoas, da dinâmica dos poderosos e do clero, principalmente do clero por Portugal ser um país extremamente católico e sempre se usar do nome de Cristo e de Deus em datas, expressões e outros. Também amei a visão em terceira pessoa das brigas e lutas, elas eram sanguinárias, cruéis, dava um belo bolo no estômago. Realmente nojentas( e eu amei *.*).

Enquanto eu lia e via o quão bom Marcelo Mússuri era, acabei em vários momentos comparando ele com o Martin( aquele das Crônicas de Gelo e Fogo). Mas eu tentei parar, porque se não eu não daria créditos ao autor e sim as Crônicas de Gelo e Fogo que eu via naquele livro. E existem diferenças entre ambos, o que torna a obra mais particular e interessante. Uma das diferenças foi na questão de papéis femininos.

Dentro da história de Martin existem personagens femininas maravilhosas, mas na obra de Mússuri as miseras que tem falam uma fala ou duas, e quando aparecem. Mas nesse livro ele predomina nas navegações onde não existia espaço para mulheres no barco, apenas na casa esperando o marido, então eu até relevei a falta de personagens femininas por questão disso. Outro problema era o tamanho dos capítulos. Eles eram divididos por períodos de tempos muito longos e isso as vezes era bem irritante. Eu consegui mandar um e-mail para o autor( ele é um fofo por ter me respondido e eu ainda dou pulinhos quando penso que ele respondeu) e ele me assegurou que na nova edição e na continuação( que sai ainda esse ano) esses tipos de erros já forma consertados.

Do mais eu só tenho a elogiar os personagens, a pesquisa que foi feita para deixar o mais verídico possível, a escrita tão musical e poética quanto feroz e sanguinária que ele balanceia muito bem em determinadas cenas, levando a um contraste incrível! Também achei interessante a liberdade que o autor se deu para inserir algumas alterações histórias não muito comprovadas, mas também não negadas, mudando muitos padrões que vemos por aí ou aprendemos na escola. Enfim, eu amei o livro e estou mais do que ansiosa para o lançamento de "Os Canhões do Samorim" depois de tantas surpresas e emoções no final e durante a viagem inteira!

site: http://livrosenipon.blogspot.com/2015/04/resenha-casa-de-avis-calicute-marcelo.html
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Tai 11/02/2015

A Casa de Avis é um retrato empolgante da era de ouro das Grandes Navegações
Eu estava tranquilamente navegando na internet, procurando por novidades literárias, quando vi esse livro. Lógico que o tema dele me chamou a atenção, então fui atrás de saber mais e li o primeiro capítulo. Estrago feito!

O livro conta a estória de Dias (de seu amigo Lopo, seu irmão Diogo, o menino citado na sinopse [Jaime], e muitos outros duques, reis, cavaleiros, bispos e “ratos”), um homem muito inteligente que “se perde” durante uma tempestade no caminho das Índias e acaba descobrindo o Brasil. Uma verdadeira epopeia, mas sem tanta glória assim...

Se você que está lendo ainda não foi para o ensino médio, sinto muito em lhe dar a notícia, mas a estória bonitinha que você aprendeu sobre o descobrimento do Brasil é pura balela (assim como um monte de outras coisas. aliás, se você está no ensino médio, um monte de coisas que você aprende aí também são mentiras. hahaha).

E esse livro mostra bem isso: toda a “beleza” e “pompa” que era viver naquela época.
Confesso, algumas partes são até nojentas, mas é justamente esse ‘realismo’ contido no livro que me fez gostar tanto dele. Há guerras regadas a suor e sangue, nobres, padres e bispos corruptos, reis pressionados, muita aventura durante as grandes navegações... enfim, é realmente empolgante!

A escrita do autor é simples (dadas as circunstâncias em que a estória se passa) e o ritmo do livro é excelente, de modo que a leitura corre fácil.

Mas acho que, acima de qualquer outra coisa, o mais importante a dizer sobre esse livro é: só acontece desgraça! Hahahahahaha Até o descobrimento do Brasil foi o maior acidente..
E, segunda coisa mais importante: o livro é de ficção baseado na estória do descobrimento, não vão sair achando que é aula de história!
Leitura mais que indicada! (só não ganhou 5 estrelas porque no começo me deixou um pouco confusa xD)

site: http://fantasiandocomoslivros.blogspot.com.br/2014/03/resenha-calicute-livro-1-casa-de-avis.html
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Primarcolino 06/10/2014

A CASA DE AVIS
A primeira impressão que tive do livro é que a capa é linda, mas os primeiros capítulos não me entusiasmaram muito, tanto que comentei com a Cath's que a leitura não havia me conquistado.
Mas acho que a intenção do autor foi mesmo começar mais devagar do que o resto do livro, porque senão seria muita emoção. Me confundi também no início em função de muitas pessoas com o mesmo nome, ele poderia ter especificado mais quem era quem, sei que naquela época os filhos herdavam o nome de seus pais, mas confesso que a descrição EX (Pedro falou com Pedro) ficou muito estranha. Passando esses desentendimentos entre eu e o livro, tudo se resolveu quando ele voltou a contar a história de Jaime, e ai o livro passou num piscar de olhos.

O livro começa contando uma decapitação em praça pública, e não bastando isso, colocaram o Jaime, filho desse homem, para assistir a tragédia. Logo em seguida botaram o menino pra fora da cidade com a ideia de que ele desaparecesse, mas o que era pra ser uma tarefa fácil foi interrompida por Diogo e Dias, dois irmãos que se penalizaram com o tratamento que estavam dando ao jovem.
Então o livro volta no passado, para entendermos como funcionava a hierarquia e mostrar o quanto a igreja era influente dentro da monarquia. Mostram várias intrigas internas, por disputa de dinheiro mas principalmente de poder, a ponto de armar um plano pra que o então rei, matasse seu próprio tio.
Após isso eles voltam para a história dos irmãos Dias e Diogo só que um pouco mais tarde, quando tornaram-se navegadores do Rei, descobrindo nossas terras e territórios. O único problema é que, nos últimos tempos, sua tripulação foi dizimada por uma peste que tomou conta de cidade. Enquanto eles buscavam novos marujos para as embarcações. Dias vê de longe um rapaz que lhe é conhecido, por incrível que pareça é Jaime, que leva Dias até a carpintaria onde trabalha e lá todos os homens são convocados para uma nova viajem para o Rei.

A partir dai começam inúmeras aventuras, momentos de tensão, outros engraçados, mas todos eles bem descritos pelo autor, com riqueza em detalhes.
Estou ansiosa pelo segundo livro da trilogia Calicute.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/09/resenha-casa-de-avis.html
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Ana Valentina 12/08/2014

Resenha: A Casa de Avis - Trilogia Calicute
A casa de Avis é o primeiro volume da trilogia Calicute e confesso que me surpreendeu bastante. Demorei alguns dias até conseguir sair do prólogo, não que ele fosse chato só que fiquei com bloqueio, mas assim que consegui terminar já estava fascinada na história, e sorvi em pequenos goles para apreciar o gosto completamente, ou melhor dizendo, li às prestações.

Começamos por um cena brutal, um decapitamento em praça pública, só que Marcelo Mússuri trabalhou de forma majestosa com o humor nessa cena, e durante todo o livro, deixando o livro super leve e prazeroso de ler, mesmo tendo várias cenas de violência.

Jaime era apenas um menininho quando teve que presenciar seu pai, Duque de Bragança, ser decapitado a mando do rei, em praça pública, e logo sua vida, até então nobre, se transformou completamente.
Machucado e amarrado na carroça como um animal perigoso, o menino foi levado, pelos homens do rei, ao estaleiro da cidade de Lagos, para ser escravo e trabalhar pesadamente o resto de sua vida. No entanto, seu caminho cruzou, pela primeira vez, com os dos irmãos Dias e Diogo — que também estavam assistindo a cena da praça — que tiveram piedade do garoto e o ajudaram a chegar em segurança ao seu destino.

O legal do livro é que ele é dividido por partes e narra os fatos importantes para a história, como por exemplo, o que houve durante os anos anteriores para resultar na execução do Duque de Bragança, ou melhor dizendo, como os personagens manipularam o rei Afonso V e conseguiram virá-lo contra o próprio tio, deixando o pobre infante D. Pedro e seus soldados serem dizimados no confronto sangrento com as grandes tropas do rei, tudo para conseguirem atingir seus objetivos egoístas e mesquinhos.

Vários anos mais tarde, Dias e Diogo se encontram novamente com o pequeno Jaime, que já não é tão pequeno, e através de um convite quase irrecusável, para aqueles homens sofridos do estaleiro, irão atravessar o oceano em aventuras épicas e que mudará o futuro de Portugal para sempre.

Apesar do livro ter um forte embasamento Histórico e te transportar para Portugal do século XV não é um livro cansativo e chato, ao contrário, é um dos melhores livros que já li e recomendo para todos, você provavelmente começará a ver aquelas aulas ‘chatas’ de História por outros olhos (eu fiquei com vontade de estudar História depois da leitura :-P )

Ah, já estou louca para ler a continuação desse livro e descobrir o que acontecerá com meus lindos personagens Jaime, Dias, Diogo, João e Zuberi.

Não quero dar spoiler, mas tenho que dizer que fiquei horrorizada com o que houve com a Aschia, e adorei que Jaime e Zuberi incendiaram tudo.

A diagramação do livro é maravilhosa, essa capa ficou show de bola *-*; a leitura é super fluída e o humor torna a experiência mais agradável. Encontrei alguns erros de revisão durante a leitura, mas isso em nada atrapalha o desenvolvimento da história, aliás, o livro é tão bom que eu adoraria ver uma adaptação :)

PS: Senhores pais, não recomendo esse livro para menores, contém cenas inapropriadas.




site: http://garotasdejales.wordpress.com/2014/08/12/resenha-a-casa-de-avis-calicute/
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Felipe 12/07/2014

Adorei
Posso dizer que aprendi muito com esse livro, gosto muito de história, depois que li esse livro gosto mais ainda. Sabe aqueles livros de história da escola? Esquece, não é a mesma coisa, o livro tem todo um enredo, que deixa a história muito mais divertida. O autor narra os confrontos muito bem, essas são minhas partes favoritas. O que achei muito legal no livro, é que o autor divide o tempo que está acontecendo tal fato, falando o ano e lugar onde ocorreu o acontecimento, isso faz com que não venhamos a nos perder na história. A narração é muito bem contada, alguns trechos são meio indecentes, kkk, nada de mais, meio engraçado na minha opinião. De todos os personagens, o meu preferido é o Dias, gostei dele, com seu coração bom. Esse é o primeiro livro da Trilogia Calicute, agora que li o primeiro, quero ler os outros dois, então que venha.
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Dani 26/05/2014

Surpreendente!
Que uma esquadra com treze caravelas aportou na costa nordeste brasileira em 22 de abril de 1500, capitaneada por Pedro Alvares Cabral, brevemente, antes de partir em direção ao extremo oriente nós aprendemos no 1º ano do ensino fundamental. E essa, que seria o “início” do nosso país, é a história que escutaremos, repetidas vezes, durante todas a nossa formação acadêmica básica, com alguns de talhes adicionados ou corrigidos eventualmente. O que poucos brasileiros sabem, na verdade, o que poucas pessoas sabem em geral, é que a história é infinita mesmo antes de seu “início”, uma ciência misteriosa em seus esclarecimentos. Por isso é que antes de 22 de abril de 1500 houve muita coisa em Portugal, no “Brasil”, no mundo e entre “Brasil” e Portugal.


"Para aquele monarca dedicado, que, como ele mesmo sempre dizia, havia herdado apenas as estradas de seu país, depois que seu pai, terrivelmente influenciado pelos abutres à sua volta, além de declarado guerra ao seu poderoso rival inúmeras vezes, enfraquecendo seu pequeno reino, simplesmente entregara todo o poder régio nas mão da ambiciosa nobreza. Agora, pensava ele, sua nação finalmente tinha encontrado o seu lugar."


Leitores gostam de histórias, diversos tipos e especificidades delas, e também há leitores que gostam de histórias da História. Como quer que seja, acho que A Casa de Avis irá agradar a todos esses tipos de leitores. Sim, é um livro de inspiração histórica, os fatos narrados ali aconteceram e estão documentados de alguma forma, é assim que a História funciona. Mas não, se você não gosta de História, se você sentia uma irresistível vontade de dormir durante essas aulas na escola ou dormia mesmo, não, você não precisa ter medo, repudiar ou começar a bocejar só de pensar em ler A Casa de Avis. Não mesmo, aliás, essas seriam atitudes completamente precipitadas.

A Casa de Avis é o primeiro volume da Trilogia Calicute e nos conta de forma romanceada a ascensão de Portugal como Pioneiro e Senhor dos Mares nos séculos XIV e XV. Mais especificamente, a história nos revela como a paixão, a coragem, a esperança e a lealdade de um Capitão e sua “tripulação de ratos” foi capaz de alçar esse país espremido entre a Europa e o Atlântico à glória. Se você pensou que eu estava falando de Pedro Alvares Cabral, aqui começam as surpresas: não, eu estava loooonge de me referir a ele.

Estou falando de Bartolomeu Dias, que será apenas Dias daqui para frente para nós. Tudo começa com uma execução ocorrendo em Évora, numa manhã de verão de 1483, o rei D. João II executava em praça pública D. Fernando II, duque de Bragança, acusado de traição. Na plateia estão Dias e Diogo, bravos irmãos, um valente e “homem de confiança” do rei o outro um exímio espadachim e homem de confiança do irmão. Mas há muito mais gente na plateia, gente que se perde de vista e gente que não pode ser vista, como o pequeno Jaime, filho do condenado, que assiste a tudo na companhia do rei.

Os caminhos de Jaime, Dias e Diogo se cruzam após o ato público, nas hostis estradas de Portugal, o menino é “parcialmente resgatado” do domínio de guardas reais que o escoltam até o estaleiro de Lagos. É a primeira vez que conhecemos a bravura e a compaixão de Diogo e Dias. Um pouco além desse ponto, fazemos uma interessantíssima viagem no tempo. Voltamos cerca de 65 anos, para uma grandiosa vitória portuguesa sobre os Mouros (povo muçulmano) no Norte da África, em nome da senhora Igreja, contra as almas profanas. Sabem o que é isso? Uma batalha sangrenta, um período conturbado, o “colapso” da Idade Média, e resquícios das famosas Cruzadas. Três Príncipes Infantes de Portugal são honrados com as Ordens e assim assumem um compromisso não só com o país, mas principalmente com a Mãe de Todos.



"O massacre continuou até o início da tarde. Seguindo uma sequência meticulosamente demoníaca, os pequenos vilarejos eram cercados de modo que o ataque causasse o máximo de pânico na população indefesa. Apenas um aldeão era poupado para fugir e avisar a vila mais próxima que a morte estava seguindo como um touro enfurecido, mas não antes de ter um olho perfurado com a ponta de um punhal."


Uma Parte inteira do livro, que é dividido em 10 partes, é dedicada à esse período, merecidamente. Temos a chance de conhecer as intrigas políticas e familiares que estão no cerne do jovem reino, algo que é muito importante para sustentar a narração posterior do romance. O mais interessante, entretanto, é a forma como a parte histórica é retratada tão naturalmente. Eu fiquei intrigada pelos laços interpessoais, pelos jogos de poder, pela fidelidade e pela infidelidade, pela repugnância e pela humanidade dos personagens. Há mortes, debates, rituais e batalhas travadas. Resultado: manipulações, um Rei sem poderes consolidados, uma família em frangalhos, uma conspiração e uma querela entre Portugal e Castella (um dos reinos que virá a compor a Espanha).


De volta àquele “tempo presente” já se passaram 4 anos desde a execução. O que vemos é um Dias afoito chegar ao estaleiro, com atitudes surpreendentes, para enfrentar o mar com uma tripulação de “ratos”. Aqui está outro aspecto curioso da obra: a ambientação. Bom, basta lembrar que é um período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, você provavelmente deve se recordar que hábitos de higiene quase inexistentes, precárias moradias e grandes epidemias compunham o cenário Europeu da época. Como isso é evidenciado na história? Não, nada haver com os textos de livros didáticos. Através daquela linguagem que estamos muito bem habituados: hábitos e ações das personagens, acontecimentos, descrição do tempo e espaço – prosa. E isso é incrível! Uma imersão na história, realista e pouco agradável, mas sensível!

Confira a resenha completa no blog A Thousand Lifetimes:

site: http://1000-vidas.blogspot.com.br/2014/04/resenha-8-casa-de-avis-marcelo-mussuri.html
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Lina DC 09/05/2014

"A casa de Avis" é o primeiro livro da trilogia. Narrado em terceira pessoa e dividido em 10 partes, o livro começa em 1483, na cidade de Évora em Portugal, onde acompanhamos a decapitação do 3º Duque de Bragança. Alternando o tempo na narrativa, observamos a nomeação dos Cavaleiros da Ordem de Santiago, de Avis e dos Templários de Jerusalém, que ocorreu em 1415 no Marrocos e também as grandes navegações e a descoberta de terras desconhecidas na época através dos irmãos Diogo e Dias.
O ponto mais interessante do livro é que o escritor usou como base uma história real e criou personalidades intrigantes para os personagens.
O leitor navega junto com um grupo peculiar e inexperiente de "ratinhos" para lugares nunca antes vistos. Descrições ricas e bem delineadas, viagens repletas de emoções, situações de risco, alegrias e sofrimentos.
Mas não é apenas sobre as navegações que o livro ressalta. São os laços familiares destruídos pela ganância, orgulho ou religião; de interesses políticos que sobrepõem a honra e integridade das pessoas; sobre as barbáries que os seres humanos cometem uns com os outros e muito mais.
A escrita do autor Marcelo Mússori é viciante. Ele teve a preocupação em descrever desde os pequenos detalhes de modo que o leitor acabe inserido no meio da história. A narrativa é fluida e dinâmica, e a alternância dos períodos faz com que prestemos atenção a todas informações fornecidas.
Temos a oportunidade de acompanhar Jaime desde um garotinho até se tornar um homem. Observamos como seu caráter e personalidade é moldado de acordo com tudo o que aconteceu em sua vida e como ele consegue ver a beleza e a bondade em lugares e pessoas de uma forma especial.
Dias e Diogo são personagens que trabalham e vivem dentro de um código de ética interessante para a época. São honrados e defendem seus governantes e também aqueles que consideram desprotegidos. São justos mas também ferozes, não gostam de violência mas não tem medo de levantar a espada quando necessário.
Um livro rico em conteúdo e descrições com uma história incrível e apaixonante.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é linda e combina com a trama.

"- Nós dividiremos a regência em três pilares - D. Henrique ergueu três dedos no ar. - O primeiro abrigará a administração do reino e estará nas mãos de D. Leonor; o segundo pilar fiscalizará a justiça régia e se apoiará nas mãos de D. Fernando, conde de Arraiolos ..... E o terceiro pilar - D. Henrique agora apontava para o irmão Pedro, que estava boquiaberto com as palavras que saíam do seu irmão -, se erguerá com D. Pedro, como defensor do reino" (p. 50).
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Fun's Hunter 17/04/2014

A Casa de Avis
Mesclando fatos reais e fictícios, Marcelo Mússuri nos leva a adentrar na cultura portuguesa do século XV, a qual foi responsável diretamente pela existência do povo brasileiro.
A história traz a aventura vivida por Jaime. Garoto jovem que ainda muito novo, viu seu pai ser decapitado por ordem do rei e foi mandado como trabalhador à cidade de Lagos, na construção de navios. No caminho até sua nova “morada”, ele conhece os irmãos Dias e Diogo, que mais tarde se encontrariam novamente para, juntos, enfrentar grandes aventuras.

O reflexo causado pela chama da fogueira nos olhos negros mareados do menino deixou Diogo desconcertado por um segundo.
Pág 26


Ao ficar sem tripulação, devido a uma grande epidemia, Dias vai até o estaleiro e, num momento de loucura e ousadia, vê-se formando a mais inimaginável tripulação possível. Ele leva todos os trabalhadores, “ratos” por ele chamados, para uma aventura sem precedentes no mar.

Dias saiu do estaleiro com a certeza de que o que acabara de presenciar era a própria provisão divina conspirando a seu favor.
Pág 119

As aventuras vividas no mar e também em território africano, trazem um sabor a mais para a história tornando-a mais eletrizante. O que acontece com Jaime e outros personagens é simplesmente inacreditável, visto da perspectiva de como, hoje, enxergamos o que é certo ou errado, porém, comum para o dia a dia da época.

Utilizando-se de um bom conhecimento da época das grandes navegações, o autor cria uma bela história que, além de interessante, traz uma verdadeira aula a cerca dos acontecimentos que estão por trás do descobrimento do Brasil.
Pessoalmente, gostei muito da mescla de ficção e realidade feita pelo autor. Foi como uma aula de história cativante, daquelas que você se coloca na pele dos corajosos homens da época, que apesar das mínimas condições, aventuravam-se em águas desconhecidas.
Outra coisa interessante a meu ver, foi que juntamente com personagens fictícios, o autor trouxe outros que realmente fizeram parte da História, assim como: Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, entre outros.

Enfim, poderia continuar falando das coisas que me agradaram no livro, porém, vou deixar o leitor tirar suas próprias conclusões.
Como não poderia deixar de comentar, achei criativa a escolha da capa do livro, pois, o que melhor para representar uma época de grandes desafios e batalhas do que uma espada desembainhada? Além do mais, é uma bela imagem!

Espero que, assim como eu, gostem da leitura desse livro, pois fora realizado um belo trabalho por parte da equipe de edição, juntamente com uma ótima escrita por parte do autor que conseguiu expressar um grande conhecimento e ao mesmo tempo criar uma excelente história.

site: http://www.funshunter.com/2014/04/ResenhaACasaDeAvis.html
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AmantesporLivro 09/03/2014

A história se inicia com o prólogo mostrando a decapitação do D. Fernando II, Terceiro Duque de Bragança, em praça pública a mando do Rei D. João II. Ao lado do Rei, encontra-se um menino de aproximadamente 6 anos que assiste a morte do Pai, logo depois, é levado por soldados para ser abandonado a sua própria sorte. Junto ao povo, Dias e Diogo assistem ao horrendo espetáculo, com a maior naturalidade.

Após o término, Dias e Diogo se dirigem a cidade mais próxima, já que eles são exímios navegadores do reino de Portugal. Na estrada se deparam com soldados portugueses carregando Jaime, filho de D. Fernando II, só que em nenhum momento, os navegadores percebem a descendência nobre do garoto, tomando ele como se fosse algum ladrão qualquer. Compadecidos com a situação deplorável do menino, Dias e Diogo perguntam aos soldados se podem passar a noite juntos, para evitarem ladrões durante o sono. Sem saber da identidade dos dois, os soldados passam a fazer brincadeira de mal gosto com ambos e com o garoto, causando uma repudia nos navegadores reais. Após um grande atrevimento do Capitão, Diogo que é um exímio espadachim, inicia um pequeno combate. O Capitão perde e é humilhado, pois, uma de suas orelhas é decepada. Os soldados percebendo o perigo dos dois homens, se submetem aos aos desejos dos dois e liberam o garoto. Assim se inicia uma verdadeira amizade. Após libertarem o garoto, Dias e Diogo, o deixam no cais para trabalhar.

Após esse episódio, o livro entra na terceira parte, trazendo toda formação do poder de Portugal. O livro segue com a coroação de três príncipes portugueses em suas respectivas ordens: D. Duarte, consagrado como Cavaleiro da Ordem de Santiago, D. Pedro consagrado como Cavaleiro da Ordem de Avis e por último, D. Henrique que foi consagrado como Cavaleiro da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. D. Afonso, quarto príncipe Português, não foi agraciado por nenhuma das ordens, criando uma inveja mortal dos outros três.

Depois de alguns anos, D. Duarte morre, deixando seu pequeno filho Henrique, o fardo de se tornar herdeiro do trono. Dentre eles, existem outras presenças mais fortes, que trabalham por trás, influenciando as vontades do reino. D. Henrique faz parte desta conspiração da igreja católica, para elevar o poder da religião sobre o reino, influenciado pela Ordem religiosa, D. Henrique cria uma conspiração contra ao seu irmão D. Pedro. Com a morte de D. Duarte, D. Henrique estabelece um triunvirato colocando D. Leonor, esposa do falecido D. Duarte, como administradora do Reino; D. Henrique, filho de D. Afonso, como fiscalizador da justiça; e D. Pedro como defensor do Reino. Dessa forma, D. Afonso que nutre inveja pelos outros irmãos, se sente extasiado pelo cargo de grande importância dado ao seu filho, vendo nisso, uma maneira de tomar o reino para si. Em um golpe, D. Afonso consegue fazer a cabeça de D. Leonor, colocando D. Pedro como algoz para retirar o poder do pequeno Henrique, obrigando a D, Leonor tomar uma decisão e envolver o reino de Castela para resolver o problema, dando início assim, a uma sangrenta batalha pelo poder do reino.

Toda esta etapa, serve para explicar o porquê da morte de D. Fernando II e a origem do pequeno Jaime. Na quarta parte, o autor retorna a história de Jaime e seus crescimento no cais, dando início as principais aventuras envolvendo Dias e Diogo, o Capitão João Lopo, Jaime e o restante da tripulação na descobertas de novas milhas marítimas, ampliando ainda mais os poderes de Portugal.

Todo este início deve ter uma forte paciência e entendimento do leitor, pois, a quantidade de nomes e de tramas, podem complicar o leitor, criando um julgamento prévio errôneo da imensidão da história. Tendo essa atenção no início, o desenrolar da história torna-se mais fácil. A partir da entrada da vida de Jaime e suas aventuras junto a Dias e Diogo, a leitura flui facilmente, se desenrolando de forma cronológica.

A riqueza de detalhes exibidas no livro, nos trazem uma dura realidade vivida naquela época, diferente do que muitos livros didáticos trazem, como uma camada de heroísmo a situação. O cotidiano das grandes navegações e a vontade que moviam os homens. Infelizmente, o conhecimento de muitos eram mínimos, levando com eles a ignorância e o poder de ensinar aos nativos das terras recém descobertas a "verdadeira" religião.

Devo falar sobre as batalhas. Nunca vi tanto sangue e violência desde a Primeira Guerra Mundial. Cada batalha é regada com litros de sangue e suor, sendo marcadas com extrema violência. Sem muita maquiagem por parte do autor, as batalhas eram sanguinárias, violentas, sem nenhuma esperança por ambas as partes, tendo como certeza a morte certa. A honra era substituída pela violência ou pela proximidade, acabando todos feridos, sem prevalecer um melhor do que o outro, cada um lutando pelos seus objetivos.

As conquistas em territórios africanos trazem a imensidão do poder de Portugal nesta época, exibindo também, a descoberta do amor por Jaime por uma nativa de uma tribo Bérbere e o fim tão repentino quanto começou. Em terras africanas, Marcelo consegue mostrar a realidade da ocupação e como os negócios em relação aos escravos apenas aumentavam. Através desta riqueza de detalhes, vamos vivenciando o surgimento do nosso "descobridor" Pedro Álvares Cabral, se mostrando como um fidalgo arrogante, que se sente superior, mas que logo é posto em um lugar por Dias, que se torna um mero acompanhante da expedição de Cabral para ocupar o Brasil.

Eu tenho apenas coisas boas a dizer sobre o livro, a pesquisa de Marcelo trouxe maior fidelidade a histórias que são contadas superficialmente, com muitos detalhes de pessoas que viviam em um mundo completamente diferente, onde as descobertas era feitas por homens idealizadores, mas concretizadas pelo domínio de interesses religiosos e de pessoas influentes. É incrível como o autor conseguiu remontar esta época.

Na parte técnica o livro possui páginas amareladas, permitindo um menor cansaço durante a leitura. A diagramação é muito boa, apesar da grande quantidade de páginas, o livro é pequeno, mas com letras bem espaçadas, facilitando muito a leitura. A divisão de capítulos não obedece a uma regra, tendo capítulos grandes e outros pequenos, tudo depende de qual aspecto da história o autor decide mostrar. As passagens de tempo entram em ordem cronológica após a quarta parte, mas que com um pouco de atenção o leitor consegue se encontrar em qual momento a história se encontra. A capa tem tudo haver com a história, indicando o que o livro mostra.

Devo agradecer ao Marcelo Mússuri pelo empenho em descrever fatos históricos de uma forma nua e crua, onde teremos lados bons e ruins, independente se é herói ou vilão. Gostei muito dos xingamentos típicos desta época e herdada por nós brasileiros. A riqueza de detalhes deste, com certeza será repetida nas continuações. Eu ainda estou impressionando com a escrita e com a história, criou em mim o interesse de pesquisar mais a fundo a história de nossas origens.
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Nina.Xaubet 06/03/2014

Storytime - A Casa de Avis
A trama é contada num ponto de vista do narrador, assim conhecemos vários cenários, personagens e situações que ocorrem paralelamente em todo o enredo, mas sem perder o fio da meada. O aspecto mais interessante da história criada por Marcelo, é que ela ocorre toda em torno de um importante e grande evento da história européia e que, por conseqüência, acaba sendo um fator decisivo para a história do Brasil.

Sempre digo aqui que eu amo história, mas tenho lá minhas exceções como a história do Brasil, Portuguesa, Contemporânea, que não me atraem muito, afinal... Sou grande admiradora das revoluções industriais inglesas, da corte francesa, da história da gastronomia e medieval. Entretanto, não posso negar... Elas também me atraem. E no decorrer da minha leitura do livro "A Casa de Avis", não resisti e fui lá dar uma relembrada em algumas coisas (aquelas que a gente nunca dá atenção na aula de história sabe? Pois é).

O tema principal, são as grandes navegações e os eventos anteriores que levaram os navegadores á pegar as caravelas e partir nessa empreitada rumo ao desconhecido.

A Casa de Avis - trilogia Calicute - é um misto de história, com retratos realistas da época; drama e suspense. Se você procura uma leitura leve, sem pormenores e qualquer retrato real de mortes, alianças e guerras, não é o livro indicado. Contudo, se você gosta do gênero, é a leitura perfeita, pois é instigante, devorável e uma audaciosa aventura nas caravelas portuguesas.

site: www.storytimestoryteller.blogspot.com
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Bia 06/03/2014

Resenha do Livro feita Pelo Blog Word of Book
Se você é aquele leitor(a) que ama historias medievais,acontecimentos históricos vistos através de outras perspectiva cheio de aventuras,descobertas,navegações por terras desconhecidas em uma época travadas por batalhas e imensas conquistas você vai amar A Casa de Avis(mas já vou avisando se você é aquela pessoa boa em imaginação como eu,mas tem estômago fraco já vai se preparando porque nosso parceiro não mede esforços a cada detalhe em cada batalha em cada sangue derramado,então se você não curti muito sangue orelhas Cortadas já sabe né rsrsrsrs.).Mas isso não afeta na incrível magia que Marcelo tem na escrita do livro.Ela é Incrível!!!


" O rei parou de girar a espada por um instante, olhou para o garoto sentado aos seus pés e, tentando ser o mais bondoso possível, disse:
- Viu, criança, isso acontece com quem esquece o seu lugar."
(pág. 15)



Bom como começar(eu não sei por onde começar ),vamos ver se fica bom assim.O livro é baseado numa Historia Real ou melhor num fato histórico que você aprende em aulas de História sabe(mas vou contar um segredo pra vocês aprendi mais lendo o livro do que nas minhas antigas aulas de Historias #ProntoFalei).

Bom lendo a sinopse você acaba por pensar que o personagem principal do Livro é o pequeno Jaime,mas na minha perspectiva não,pra mim não há um foco em um certo personagem da historia ela flui em torno de vários personagens como Bartolomeu Dias(ele é um capitão que navega por mares em busca de terras desconhecidas pelo homem,adoro ele),Cristovão Colombo(gente eu sei que ele é um "marco histórico" mas depois de eu ler o livro fiquei com um ódio mortal dele ai que cara tosco,sem inteligência e ganancioso).


" - Estou com você desde o dia que nasci e estarei ao seu lado quando dermos o nosso ultimo suspiro"


E si o livro é maravilhoso a única coisa que só me incomodou um pouquinho foi a volta pro passado sabe eu me perdi um pouco com tantos D. mas depois me acostumei.

A linguagem e escrita do Autor me surpreendeu muito nunca pensei que iria gostar da historia(já que não é muito meu gênero,que é o romance o que realmente não tem nada no livro).Mas eu recomendo Muito a todos que gostam de uma boa Aventura História recheada de conflitos,teias e muito sangue rsrsrsrs.

Bjss e Boas Leituras!!!



site: http://malucasporliteratura.blogspot.com.br/
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Hendrio 24/02/2014

CRÍTICA FEITO PELO BLOG LEITURA ADENTRO
Imagine-se absorto na época das grandes navegações, mergulhado em um dos momentos mais importantes da história do mundo. Época das grandes descobertas, de grandes batalhas e principalmente de grandes conquistas. Imaginou? Pois então você já está começando a se situar e entrar no clima de um dos marcos histórico da literatura nacional.

O livro é baseado em uma história real, apresentando uma linguagem simples, porém enriquecida de detalhes. Uma das minhas conjecturas é de que o autor demorou alguns anos para escrever o livro, pois o livro é uma verdadeira aula de história (mas não daquelas aulas chatas, pensem no melhor professor que já tiveram, aquele que dá a melhor aula, agora imaginem a melhor aula dele. Pronto).

Com a leitura eu passei a entender um pouco melhor os hábitos, a hierarquia, o estilo de vida e como era o comportamento dos portugueses. Adentrei na vida dos marujos e das navegações e, além disso, entendi um pouco melhor como que se estabeleceu a relação portuguesa com os povos, principalmente os povos africanos.

O autor é o que eu costumo chamar de mágico das palavras. Ele consegue te envolver e te deixar eufórico, o livro me caiu como uma luva, daquelas que você compra sem saber se vai caber mais parece que ela se molda ao formato de sua mão. Sem contar que o trabalho artístico feito pela editora foi simplesmente lindo!

O livro faz parte de uma trilogia de livros chamada Calicute e os próximos livros ainda não foram publicados.

site: http://leituraadentro.blogspot.com.br/
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