Memórias de um Sargento de Milícias

Memórias de um Sargento de Milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


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ana :) 12/02/2021

O que dizer deste maravilhoso livro?
Manuel Antônio de Almeida,em ?Memórias de um Sargento de Milícias?, narra sobre a vida de Leonardo,filho de Leonardo-Pataca.
O jovem Leonardo sempre teve uma vida desventurada,aprontando aqui e acolá. Ao longo da história,o personagem vai fazendo suas diabruras e travessuras,à mesma medida que é ?punido? por tais feitos. O mesmo,por mais que realize tantas façanhas engraçadas (e até mesmo vergonhosas para as pessoas haha), amadurece durante a narrativa e conhece pessoas que contribuem para esse amadurecimento.
Memórias de um sargento de milícias,além de falar sobre a vida do jovem Leonardo,cita características da sociedade da época,mostrando o lado religioso que os indivíduos de tal período tinham, o lado cultural de modo geral, além da forma com a qual a sociedade funcionava como um todo.
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Lau 21/03/2021

Não curti muito, esperava mais. Talvez tenha sido a introdução, que descreve o livro como sendo muito bem humorado (ainda que um humor de época), mas apesar de entender os momentos de piada, não achei engraçado, nem fluido. É do estilo do autor. Mas pra não dizer que não gostei de tudo, a dupla comadre e D. Maria foi demais! Todo mundo devia ter uma dessas na vida!
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Bea_who 23/09/2022

Li por causa da escola
a história nao me prendeu, achei a leitura arrastada, melhorou lá pro final. Não leria novamente e não recomendaria.
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Larissa 03/04/2021

Clássicos da literatura são incríveis, mesmo que muitas pessoas tenha um certo preconceito. Leonardo trás a figura de um homem vadio, desocupado e que no final consegue aprender uma lição e consegue realizar seu sonho.
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Mauricio109 13/06/2021

Direto ao ponto
Achei bonitinha a forma como o autor escreve. A história flui com rapidez, não tem tanta descrição e só o que é muito importante é mencionado. Mas nem por isso deixa de ser menos interessante. Parace que o autor está apenas contando a história do protagonista sem se aprofundar muito em nada.

Acharia melhor se fosse escrito de uma forma mais detalhada, principalmente em relação aos costumes da época. Mas daí é só meu gosto e curiosidade particular. De nenhuma forma isto estraga a experiência do livro.
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Parfu 25/11/2022

Humor refinado e inteligente.
Possui uma linguagem não muito "floreada" diferente das demais obras da época, fato que proporciona uma experiência mais confortável e facilitada em uma primeira leitura do livro, sendo estruturada em capítulos curtos muitas vezes em formato de conto ou causos, dado que seja um romance de folhetim.

A trama, ao mesmo tempo que irônica e cômica consegue também ser minunciosamente realista, com diversas inferências (muitas vezes bastante destacadas entre os parágrafos) que chegam até ao papel de bons questionamentos dos dias atuais, como o próprio conceito de família.

Amei a experiência que tive com a leitura. A obra acaba de ocupar o meu ranking de recomendações aleatórias para pessoas que pedem por recomendações aleatórias de livros.
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Dayane 05/08/2012

Memórias de um Sargento de Milícias
Nos tempos do rei o nascimento de uma criança dá início a essa obra cômica e um tanto quanto trágica que é um marco da literatura propriamente brasileira.
Filho de Maria-da-Hortaliça e de Leonardo-Pataca, Leonardo é um menino endiabrado que não poupa ninguém de suas travessuras, depois da separação de seus pais, é adotado pelo padrinho-um homem calmo e tolerante que deseja o tornar clérigo. O problema é que o menino não tem vocação para isso e até mesmo na igreja consegue criar confusão, o compadre sempre parece ser o único a apoiá-lo e às vezes até ri de suas maldades, no fundo tendo um imenso amor por Leonardo.
O garoto cresce e continua da mesma maneira, mas ao conhecer Luisinha, seu primeiro e grande amor, muda seus comportamentos; Leonardo, encorajado pelo compadre se declara a Luisinha, que mostra gostar dele também, o problema é que um antigo amigo de Dona Maria- a mulher que adotou Luisinha- já tem planos de se casar com a moça; Leonardo recorre ao compadre, que por sua vez recorre à comadre- madrinha de Leonardo- uma parteira que quando se trata de assuntos da cidade esta sempre por dentro. A comadre inventa uma mentira enorme a respeito do amigo de Dona Maria, e Leonardo ganha pontos com Luisinha, mas no final a mentira é descoberta e Leonardo perde a moça de vez para Jose Manoel, que reconquistando a honra da amiga, casa-se com Luisinha.
Nesse decorrer de tempo, o compadre fica muito doente e morre, deixando uma pequena herança para seu afilhado, que resolve ir morar com seu pai; e já que Leonardo-Pataca (depois de muitos desentendimentos amorosos e episódios constrangedores) casou-se com Chiquinha, filha da comadre, essa resolve ir também. Leonardo nunca se deu bem com Chiquinha, os dois sempre estavam discutindo por algum motivo, mas um dia a briga foi tão feia que Leonardo fugiu de casa com medo de apanhar do pai. Leonardo correu tanto que nem fazia idéia de onde estava, mas não se preocupava com isso, seus pensamentos estavam muito longe quando foram interrompidos por gargalhadas vindas de trás de uns arbustos, ele reencontrou um grupo de velhos amigos onde conheceu Vidinha, uma moça muito bonita que encantava a todos com sua voz e talento para modinhas, Leonardo apaixonou-se perdidamente por ela, esquecendo dessa forma, Luisinha que já estava muito bem casada.
Leonardo foi morar na casa da família de Vidinha, por lá ele era muito amado, exceto pelos dois primos de Vidinha que também eram apaixonados por ela. Vidinha não escondia sua preferência por Leonardo e isso despertou a fúria dos dois rapazes que fizeram com que Leonardo fosse preso pelo Major Vidigal, uma autoridade muito respeitada naquele tempo; Leonardo esperto e muito ágil conseguiu escapar no momento em que estava sendo levado para a prisão, com essa atitude o major sentiu-se desafiado e desapontado, já que ninguém nunca havia conseguido fugir dele, prometendo assim vingança a Leonardo.
Leonardo nunca estudou ou trabalhou (pelo menos não por muito tempo), nas uma ou duas vezes que tentou, suas tentativas não trouxeram resultados significativos; mas dessa vez ele precisava trabalhar, para poder assim, diminuir as chances do Major Vidigal prendê-lo. Ele foi trabalhar com o rei, era um emprego bom e bem remunerado, mas não fique tão feliz, pois não demorou muito tempo pra ele arranjar encrenca: onde ele trabalhava havia um homem chamado Toma-largura que maltratava muito sua mulher, Leonardo sentindo pena da moça resolveu um dia levar uma tigela de caldo para ela enquanto seu marido estava trabalhando, mas o homem chegou bem na hora em que os dois estavam tomando o caldo, vendo aquela cena o Toma-largura começou a correr furioso atrás de Leonardo, que saiu apressado derrubando tudo o que via pela frente, causando assim sua própria demissão.
Quando sua nova família- e principalmente Vidinha- descobriram o motivo de sua demissão as coisas se complicaram; Vidinha era extremamente ciumenta, e depois de chorar e gritar resolveu que iria pessoalmente a casa do Toma- Largura entender o que havia acontecido; Leonardo saiu correndo atrás da amada, mas foi deixado para trás; de repente sentiu uma mão o puxando pela gola da jaqueta, era o Major e desta vez não havia como fugir.
Vidinha não conseguiu nada na casa do Toma-largura, afinal não havia nada a se esclarecer, ela só conseguiu chamar a atenção do homem, que rapidamente apaixonou-se por ela; depois da prisão de Leonardo ele sumiu e ninguém tinha notícias dele, por isso Vidinha se aproximou de Toma-Largura, mas seu romance se desfez quando em uma cerimônia de família o homem causou uma tremenda confusão e foi preso pelo, agora, granadeiro Leonardo.
Mesmo depois de se tornar granadeiro, Leonardo não parou de aprontar, e arrumou uma confusão tão grande que foi preso e condenado a chibatadas, mas essas não lhe atingiram a pele graças a Dona Maria, a comadre e à Maria-Regalada - uma antiga paixão do Major - que o ajudaram, o plano das três mulheres (principalmente da última) foi tão bom que Leonardo foi solto e promovido a sargento.
Passando-se um tempo, José Manoel morreu e Leonardo foi prestar as condolências à família, depois de uma conversa rápida com Dona Maria, ele começou a procurar uma pessoa especial, que não via há muito tempo, sem demora encontrou Luisinha, que retribuiu seus olhares; os dois ficam surpreendidos com a mudança de aparência um do outro que aconteceu no decorrer dos anos e conversam brevemente, despedindo-se com um aperto de mão, que naquela época significava muita coisa.
Dias depois os dois reataram o namoro e queriam se casar, o problema é que para isso Leonardo precisava dar baixa na sua tropa de linha e que passasse no posto de sargento para as milícias, mas isso exigia a permissão do Major; então lá foram Dona Maria, a comadre e Luisinha à casa do Major, que sendo encontrado na companhia de Maria-Regalada deu sem demoras a permissão, e Leonardo pode assim finalmente casar-se com sua amada.
O desfecho da história é desastroso, e um tanto quanto engraçado: Dona Maria e Leonardo- Pataca morrem e o narrador resolve nos poupar de uma série de acontecimentos tristes que com certeza renderiam muita confusão e que nos provariam realmente que (como dizia a comadre) Leonardo não nasceu num bom dia.
O livro memórias de um sargento de milícias é um ótimo livro, pois nos conta de uma forma divertida a história de personagens que nos ajudam a compreender como se portava a sociedade brasileira no século XIX. O único livro de Manuel Antônio de Almeida, retrata a sociedade da época, evidenciando os problemas sociais e criticando os valores, deixando de lado a idealização de personagens, e reconstruindo costumes que nos mostram uma visão muito próxima da realidade, sendo, portanto, uma obra precursora do Realismo no Brasil.
Por ser originalmente um folhetim, o livro apresenta capítulos curtos e independentes, em geral contando um episódio completo, revelando sempre uma grande surpresa que será desenvolvida somente no capitulo seguinte, causando assim no leitor, grande expectativa e curiosidade. No livro o autor usa elementos que atingem e atraem exatamente as classes sociais que ele retratava: as personagens se apresentam em uma categoria mais social e menos psicológica, representando muitas vezes tipos alegóricos: os personagens não representam indivíduos definidos, mas sim tipos sociais. E a linguagem é popular, simples e coloquial, de acordo com pessoas pertencentes a camadas sociais mais baixas. O autor aproxima as falas das personagens das expressões usadas na época, em uma linguagem objetiva e de fácil compreensão, que facilita a leitura, tornando-a dessa forma mais rápida.
O narrador é muito importante é muito importante no livro, pois no decorrer da história ele cria com o leitor certa cumplicidade, principalmente pelo fato de ser onisciente, ele opina sobre os acontecimentos e nos mostra seus pensamentos, tornando assim a história mais dinâmica, com um ponto de vista adicional que nos ajuda a compreendê-la; ele a todo o momento nos dá dicas sobre os personagens e literalmente conversa conosco. O narrador descreve as características dos personagens e do espaço em que eles estão perfeitamente, sendo muitas vezes detalhista e íntimo em suas descrições, fazendo assim com que nos transportemos para a época e para o espaço onde a história aconteceu.
O livro memórias de um sargento de milícias realmente despertou meu interesse pela literatura nacional; com uma linguagem simples, mas com riqueza de informações, o livro consegue nos cativar, despertando cada vez mais nossa curiosidade; os personagens são tão autônomos que parecem reais, que parecem nossos conhecidos, e essa é a verdadeira magia da leitura, através de palavras o autor consegue nos apresentar a pessoas, costumes e gostos diferentes dos que estamos habituados, e que no passado fizeram parte da sociedade brasileira, nos ajudando a construir o que somos hoje, por isso possuem tamanha importância.

Math 08/08/2012minha estante
Adorei
Mas que bíblia hein? kk




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Nay Moreno 16/06/2021

Enjoei
Eu li vaaaaarias vezes esse livro na época da escola. Vi peça de teatro e fiz trabalho. Já odiei, adorei, amei e agora sou indiferente. Tem uma hora que chega né?
Só lembro da vizinha fofoqueira na sacada cuidando da vida alheia.
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Xabara_ironside 05/07/2021

Li para um vestibular e devo dizer que o livro é realmente engraçado, poderia dizer que atemporal se não fosse a escrita com o linguajar típico da época, o que também tornou minha leitura lenta, porém é compreensível que dessa forma seja na leitura de qualquer clássico da literatura brasileira. Gosto como o livro foi escrito e da abordagem do autor, é muito interessante o protagonismo dado as mazelas sociais da época e também que não seja uma obra que reforça o romantismo (época literária que não gosto muito). Os protagonistas da obra serem anti-heróis colaborou muito para o humor, tenho certeza que se eu fosse uma pessoa do século XIX teria tido uma leitura mais fluida, uma vez que fosse acostumada com o dialeto da época, ademais gostei do livro e ri diversas vezes durante sua leitura.
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Leo 20/07/2020

Romance diferenciado do período
O clássico traz a estrutura consagrada dos romances de sua geração, mas traz uma forte ironia em todo seu enredo, colocando arquétipos corrompidos de ideais românticos.
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Leonardo.Antonio 01/08/2020

Uma representação bem humorada da malandragem brasileira
Muito antes de Macunaíma, o anti-heroi brasileiro era retratado em memórias de um sargento de milícias, um livro do romantismo que representa a saga do malandro brasileiro e dá identidade a cultura brasileira
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Italo 29/04/2022

Fariam o Leonardo?
Livro simpático, muito divertido e irônico. Leonardo um personagem bem interessante de acompanhar; interessante perceber o Realismo aparecendo na literatura brasileira. Leiam.
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Ester.Ferreira 02/11/2020

O "jeitinho" de resolver as coisas
O romance retrata a classe popular do Rio de Janeiro à época de sua narrativa, trazendo nos personagens traços marcantes do comportamento popular e o "jeitinho" que cada um encontra para resolver as coisas.
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Laís Maria 11/09/2020

Excerto:
"Não há nada que mais sirva para fazer nascer e firmar a amizade, e mesmo a intimidade, do que seja o riso e as lágrimas; aqueles que se riram, e principalmente aqueles que uma vez choraram juntos, têm muita facilidade em fazerem-se amigos"
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