Resenhas - Os Manuscritos de Jesus

Rodrigo 08/03/2022

Bem interessante...
Escrita bem feita, não chega a conclusões definitivas, mas o suficiente para reflexões importantes.

Jhou Liu 12/10/2013

Um livro muito bom
Eu me lembro deste livro com muito carinho.Comprei ele em uma banca na estação Liberdade do metrô.Na época eu tinha uns trinta anos e ja fazia uns dez anos q eu não lia nada de importante/relevante/impactante.E quando eu comecei a ler o livro não consegui mais largar.Esse livro na minha opinião não é tão bem escrito como o livro q o Michael Baigent escreveu com o Henry Lincom e o Richard Leigh por exemplo(O santo graal e a linhagem sagrada)livro este q inspirou o Dan Brown a escrever O código Da Vince mas creio q hoje eu estou mais receptivo àquelas ideias que me fascinaram e me pertubaram ao mesmo tempo.

Kézia 26/11/2009

Os Manuscritos de Jesus
Neste livro, o autor faz revelações sobre a História de Jesus - ele não foi crucificado; era um líder político interessado no poder; e, bom de retórica, redigiu do próprio punho sua defesa diante do Tribunal Romano. Baigent se baseia em um documento jurídico romano, de 45 depois de Cristo, em que um certo Jesus ben Josef, imigrante da Galiléia e proprietário de terras condenado por Pôncio Pilatos, faz declarações surpreendentes a respeito de sua natureza divina. Apesar da celebração e veneração seculares ao redor da figura de Jesus, o autor assegura que a sua trajetória de vida e as circunstâncias que o levaram à morte foram extremamente mitificadas. Historiador da religião e um dos maiores especialistas no assunto, Baigent teve acesso a arquivos ocultos, registros de sociedades secretas, documentos maçônicos e coleções particulares de comerciantes de antiguidades e de seus clientes para analisar o clima político em que Jesus nasceu e cresceu, examinando não apenas os conflitos entre romanos e judeus, mas a luta entre as diferentes facções do movimento zelote, partido judeu de oposição aos romanos.

Opiniao:
Terminei de ler "Os manuscritos de Jesus", de Michael Baigent. Ele é o pesquisador que propôs que Jesus era casado com Maria Madalena, há mais de 20 anos atrás, e cujas pesquisas foram utilizadas como base para o "Código da Vinci".
Nesse livro feita uma contraposição entre o Jesus histórico e o Jesus da fé. As diferenças são gritantes. O livro é, no mínimo, intrigante.
Não dá para dizer que aceito tudo o que está escrito nele. O que dá para dizer, e isso é inquestionável, que o livro traz um novo ponto de vista a diversos fatos da vida de Jesus.
Para mim ele me trouxe uma nova forma de ver Jesus, nao faz duvidar da minha fé mas sim aumenta-la, poder pensar que Jesus era tão normal quanto nós faz-me crer que ele entendia o que o povo passava naquela epoca, e que de alguma forma queria dar uma garantia de paz as pessoas, atraves da espiritualidade ensinando que qualquer pessoa com fé podia chegar a Deus sem precisar de tantos rituais como era prática descritas na Biblia. Alem disso ele pode sentir tudo o que nós sentimos, as angustias, felicidades, tristeza e paz, saber de um Jesus normal que passava pelos mesmas tristeza e felicidade que passamos, faz com que eu me sinta mais perto de Deus. Claro que digo isso juntando o que diz a Biblia e os relatos do livro.

Não acredito com 100% de confiança em nenhum relato sobre Jesus, porque o livro lança dúvidas sobre praticamente todos os fatos, ou por falta de dados que os comprovem, ou por incoerências diretas.
O auto coloca-o como um homem que propunha experienciar o contato com Deus e com os espíritos diretamente através de métodos que podiam ser ensinados a qualquer pessoa.
Vale a pena conferir o livro, mas já adianto: leia somente se você for capaz de se manter equilibrado, porque o livro "derruba" praticamente todos os pilares normalmente fundamentados pelas religiões cristãs; e se for capaz de lembrar que a moral cristã continua a mesma, mesmo após tudo o que é colocado pelo livro e que a pessoa Jesus é bem menos importante do que seus ensinamentos (conforme ele mesmo propunha).