A flor da Inglaterra

A flor da Inglaterra George Orwell




Resenhas - A Flor da Inglaterra


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annacsfraccaro 06/03/2023

Orwell é Orwell
O livro é bom demais porque é do Orwell, eu não sabia da existência desse livro, descobri porque estava de graça na amazon.
E fiquei muito grata por isso porque o livro é uma experiência a parte, assim como ?1989? e ?A Revolução dos Bichos?.
Marcus 07/03/2023minha estante
Bom saber. Vou adicionar aos interesses aqui.


annacsfraccaro 02/04/2023minha estante
Marcus, pode adicionar kkkkkk


ce 26/01/2024minha estante
1984**




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Lu 15/04/2021minha estante
Nossa tbm amo livros desse gênero leio de tudo, queria muito ler esse livro mas se eu colocar na minha meta vai ficar muito grande kkk, me segue aí pra ver sempre faço resenhas!


Sammuel.Ferrete 24/05/2023minha estante
Olhe, se levarmos em consideração que o livro é apenas sobre o relacionamento entre o Gordon e a Rosemary, então, sim. O "basicamente" está correto.
Mas, na minha opinião, A Flor da Inglaterra celébra a vida apesar das dificuldades que alguém pode passar na mesma posição do personagem. Apesar de todas pscicologias, negativas e bem apronfundadas, do personagem (orgulho, inveja, desejo), ele passou por cima de tudo que ele acreditava pela responsalidade que ele criou com a Rosemary.
Só que o livro vai além disso, ele expõe uma sociedade submissa àquele sistema que, na verdade, é esse sistema que ainda vivemos. Para mim, Orwell foi mesmo irônico por ter feito Gordon ter mudado de ideia, mas bem preciso, porque é assim que os seres humanos são.
Eu sei que o seu comentário foi pensado de forma jocosa, eu achei engraçado. Mas também acho importante refletir mais afundo sobre o que o livro significa.




Heidi Gisele Borges 10/09/2010

Gordon Comstock, 29 anos e bastante deteriorado. Trabalhava numa livraria/sebo. Durante toda a sua vida literária conseguira escrever apenas um livro de poesia que por destino encalhara na prateleira.

Há anos estava diante de sua nova obra, inacabada, “Prazeres de Londres”. E há anos declarara guerra ao dinheiro, além de todos que restavam de sua falida família. Gordon era o único que tivera chance de prosperar, mas se recusava a vender sua alma ao capitalismo.

Tivera um bom emprego numa agência de publicidade, mas a questão de ter um “bom” emprego feria os seus princípios, o que o levou a abandoná-lo.

“Os consumidores são como porcos confinados, a publicidade é o equivalente a agitar uma vara dentro do balde de lavagem”, acreditava.

Agora trabalhava na livraria/sebo – praticamente falida – e o que ganhava semanalmente mal dava para sobreviver, mas este era exatamente seu ideal de emprego, já que sua alma não estava à venda para o deus-dinheiro.

A vida de Gordon se resumia em ir para o miserável emprego, voltar para o quarto – decadente – em que morava e brigar com todos pela questão dinheiro, declarando guerra especialmente a uma planta: a aspidistra, que simbolizava a decadência da classe média inglesa, visto que esta era uma planta bastante comum nos lares da época.

As pessoas se preocupam com coisas pequenas. Com os detalhes errados, mas que se tornam grandes à medida que se dá o valor indevido, mas as únicas coisas que importam em uma semi-vida mesquinha.

“Será que eu ri bem alto quando o chefe fez aquela piada ontem? E a próxima prestação do aspirador de pó?”

Esses pensamentos atormentavam Gordon, que às vezes saia da ilusão de que alguém leria seus poemas e que “Prazeres de Londres” jamais ficaria pronto.

A bem da verdade o que mais o angustiava era a falta de dinheiro. Praticamente só pensava nisso. A maldita falta de dinheiro!

E por isso, talvez a insistente vontade de matar sua aspidistra seria, na verdade, uma forma de demonstrar que precisava que sua condição financeira mudasse.

*****
Mundo de Fantas no mundo dos livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
Jubs 18/06/2016minha estante
Fiz uma resenha desse livro maravilhoso em meu blog:

www.leiaemudeomundo.blogspot.com




Patricia 09/01/2023

Uma crítica explícita ao capitalismo
Acho que todos somos um pouco como Gordon Comstock. Consegui me ver em alguns pensamentos dele, principalmente aos que se referem ao uso do dinheiro.
Neste livro, que começa com uma narrativa lenta, deslancha a partir da página 35 e te prende de uma maneira incrível.
George Orwell escreve de maneira simples, mas arrebatadora e, como é de costume do autor, faz uma crítica ao capitalismo.
Como que o dinheiro afeta nossas relações mais íntimas com os outros e com nós mesmos? Qual a verdadeira importância dele para nossas vidas? É possível ser feliz sem dinheiro? Será que o dinheiro realmente não compra a felicidade?
Essas são algumas das questões que senti que vieram à tona com a leitura deste livro.
Acho que vale muito a pena a leitura, apesar de não ser um dos livros mais famosos do George Orwell, ele consegue criar uma atmosfera de questionamento, crítica e dúvidas.
Gostei bastante e indico para todos!
Leiam mais George Orwell!
Isabel565 05/11/2023minha estante
Tem certeza que a gente leu o mesmo livro??




Nanda 23/01/2020

Talvez em outro momento
A sinopse do livro é muito interessante, mas achei a leitura cansativa demais. Aceito opiniões e motivações para continuar a leitura em outro momento
liviaapa 15/04/2020minha estante
Eu também tinha achado uma leitura cansativa. Gordon chega a me dar nos nervos de tão teimoso que ele é. Mas no final... Me apeguei demais aquele triste homem. Vale a pena insistir!




alves112 02/03/2022

Até que ponto você consegue lutar pelos seus ideais?
Uma guerra contra o capitalismo, isso é o que Gordon queria, o que pra mim, na visão atual, era na verdade uma forma de transparecer sua depressão profunda. Ele queria viver na miséria, queria poder contemplar o quão ruim era o capitalismo, queria sofrer, mas como Ravelston disse, o que é uma luta contra o capitalismo quando você está sozinho nessa? É apenas mais um pobre na Inglaterra. O que Gordon não percebe é que no capitalismo é -necessário- ter pessoas na pior, se não, qual o motivo do capitalismo? Que todos vivam bem?
Muito maçante a leitura pelo simples fato de que ele citava e vivia -muito- pelos seus ideais, não afundando apenas ele, como todos ao seu redor, até em momentos inapropriados, em momentos de alegria, etc. Toda santa hora.
Me dava agonia de ler, pois ele jurava que algo de bom iria sair disso, mas o que exatamente?
O final foi bom, e devo dizer que você só fica em paz quando está terminando.
Maradela 02/03/2022minha estante
Análise digna de um crítico, eu amei




Diego 12/09/2012

o deus dinheiro
"Andando pelas ruas, Gordon perguntou-se como seriam as pessoas daquelas casas. Seriam quem sabe, pequenos funcionários, vendedores de lojas, caixeiros-viajantes, corretores de seguros, condutores de bonde. Será que sabiam que não passavam de marionetes prontas a dançar assim que o dinheiro puxasse os cordões? Pode apostar que não. E, se soubessem, que diferença faria? Estavam ocupados demais em nascer, casar gerar filhos, trabalhar, morrer."

trecho de "Flor da Inglaterra -George Orwell (critica ótima ao capitalismo e nossa sub-vida, somos escravos do único Deus que existe, O DEUS-DINHEIRO
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Denilson60 11/05/2024

Esse livro traz um monte de situações e reflexões envolvendo a vida de Gordon Comstock, um poeta sem sucesso que declara guerra ao dinheiro ao rejeitar qualquer tipo de emprego convencional no qual teria de se vender ao sistema fazendo algo maçante ou contra seus princípios, porém na tentativa de viver de sua arte e de uma forma mais legítima, acaba encontrando só pobreza e sofrimento.

São trazidas aqui, nessa obra, críticas cruas e atemporais sobre a natureza do dinheiro, como ele influencia nossa vida, nos domina e escraviza, nos faz viver em razão dele e como, infelizmente, muitas vezes, ele acaba determinando quem somos e define nosso valor numa sociedade superficial e consumista.

Os capítulos são bem grandes e um pouco cansativos, mas é uma leitura recompensadora e muito rica.

Recomendo demais!
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Madson 02/03/2013

Um belo livro, um personagem numa luta desigual contra o dinheiro, cercada por criticas ao capital, e de certa forma,apesar de na época do livro ser "novo", já ensaiava uma critica ao capitalismo consumista, citando as agencias publicitárias e suas maneiras de reter mais clientes aos produtos propagados.
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Guilherme 22/12/2013

Considero esta a obra mais existencialista do Orwell. Onde o ser humano tenta se ver livre, mas há sempre uma força exterior lutando contra si. O que seria então a busca pela liberdade? Uma busca utópica que nos aprisiona mais ainda? O que seria a guerra ao deus dinheiro? Com Gordon Comstock, Orwell mais uma vez surpreende.

Livro que todos/todas deveriam ler.
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Livretando 16/01/2014

Resenha A Flor da Inglaterra
A Flor da Inglaterra se passa em Londres, na década de trinta, e conta a história de Gordon Comstock que tem 29 anos, nascido em uma família rica, mas que perdeu todos os seus bens e depositam nele a última esperança para recuperar a dignidade. Gordon é aspirante a poeta e já até publicou um livro chamado Ratos, mas infelizmente vendeu poucos exemplares deixando vários encalhados nas prateleiras, mas ele está escrevendo um novo livro chamado Prazeres de Londres.

Revoltado com o sistema capitalista, Gordon entra em uma guerra contra o dinheiro, deixando para trás o que a sociedade denomina de “bom emprego” para viver como livreiro e se dedicar ao novo livro. Consequentemente Gordon passa a viver praticamente na miséria, em uma pensão ruim, se alimentando de uma comida terrível e vestindo as piores roupas. Mas ele até se mostra satisfeito com o resultado, pois estava vivendo conforme os seus ideais, enviando para várias revistas os seus escritos, quase sempre recusados.

Essa forma de viver do personagem gera uma grande revolta na família, principalmente na irmã Julia, que deixou de estudar para acreditar no sucesso profissional do irmão, mas apesar de tudo ela sempre se mostra disposta a emprestar a ele dinheiro. Outra que não ficou nada feliz com a situação foi Rosemary, uma namorada que ele arruma no seu antigo emprego, que em todo tempo se mostra paciente e amorosa, mesmo com todas as dúvidas apresentadas por Gordon. À medida que o livro vai avançando você percebe que a falta de sorte do personagem com seus escritos, a revolta da família e a insatisfação de Rosemary só fazem com que o seu ódio pelo dinheiro cresça.

Em todo o livro você percebe um radicalismo enorme com relação ao capital, principalmente nas discussões de Gordon com seu amigo socialista, dono de uma revista que sempre ajuda os escritores sem dinheiro, Ravelston. E também nas várias conversas que Gordon tem com Rosemary, que ele sempre diz que não fica com ele pela falta de dinheiro.

Não poderia deixar de citar aqui que todas as teorias do personagem relacionada ao dinheiro envolvem a planta aspidistras, na qual ele alimenta um enorme ódio e estão presentes em todas as casas londrinas.

Dos livros que li de George Orwell este é o que tem o discurso mais radical e digo isso pelas questões ideológicas, aqui vemos o retrato da opinião de Owerll, fazendo crítica não apenas a sociedade capitalista consumista, mas também à Igreja e à mídia.

A escrita de Owerll como sempre é muito envolvente e de fácil interpretação, o que nos faz devorar o livro. Apesar disso eu ainda demorei um pouco na leitura para conseguir digerir bem o que ele estava falando, pois não estou habituada a uma leitura tão radical como esta.

A Flor da Inglaterra é um livro no qual recomendo muito, para a construção de um pensamento crítico com relação as questões sociais e também para entretenimento, pois existem algumas situações que é até possível achar um pouco de graça.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2013/06/a-flor-da-inglaterra-george-orwell.html
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Marlo R. R. López 07/06/2020

Um livro imprescindível para quem vive no sistema capitalista; para quem não deixa de enxergar as contradições do dinheiro e sabe que é impossível escapar da Grande Engrenagem. Orwell conversa com o leitor de qualquer época e de qualquer lugar. 'A flor da Inglaterra' é um romance que deveria ser tão conhecido quanto 'A revolução dos bichos' e '1984'.
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juh 20/02/2021

tudo ?
esse livro me deixou sem palavras
ele é muito paradinho em várias partes, inclusive demorei mt pra ler, mas a reflexão que traz do dinheiro e do egoísmo é simplesmente incrível
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