Clube dos Herdeiros

Clube dos Herdeiros Fabiana Madruga




Resenhas - Clube dos Herdeiros


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Retipatia 05/11/2018

Bem-vindxs ao Clube!
Considere-se bem-vindo à ala V.I.P onde carros de luxo, cartões de crédito sem limite e festas glamorosas lhe aguardam. Basta apresentar seu cartão dourado para entrar no Clube dos Herdeiros.
Ah, não tem o cartão? É uma pena, mas, não se preocupe, vou lhe contar os segredos escondidos nos limiares da alta sociedade carioca. Sente-se, e junte-se à fila de tijucanos para ouvir o melhor e o pior desse Clube seleto.
Pinte a imagem em sua cabeça: show da Rihanna. Rio de Janeiro. Área VIP.  É na premissa do show que conhecemos nossos personagens principais e, também, a partir daí que a história de todos eles irá se fundir, até se embaralhar, para então, bem... você verá.
Manuela Garcia Leal, a jovem estudante de Jornalismo, apaixonada por moda (verdadeira it girl), praia, de uma inegável beleza estonteante e, uma pessoa um tanto quanto com dificuldades em não andar atrasada.
Logo em seguida, sua melhor amiga, Helena Piva de Albuquerque, estudante – muito estudiosa - de Direito, obstinada, bonita, com um incrível senso de justiça, e que namora há seis anos ninguém menos que Guilherme Lunardeli, um dos jovens mais cobiçados da high society carioca (é claro que todos dizem que isso só pode terminar no altar!).
As amigas inseparáveis seguem, após o absurdo “delay” de Guilherme, para o show. Com um espetáculo lindo acontecendo, é de se admirar que Manuela tivesse tempo de observar um rapaz sentado em um dos sofás da área VIP – acreditem ou não – lendo James Joyce. Sim, ela o viu. E, é claro, que, sendo Manuela, Manuela, nenhum rapaz seria tolo o suficiente para não olhar de volta. A conexão está formada e, mostrando maior confiança, do que, de fato, sentindo, nossa mocinha segue em direção ao rapaz que parece, ao mesmo tempo, interessante e completamente estranho.
Como nas cenas de filmes em que a multidão resolve se fazer presente exatamente no momento inoportuno, todos os presentes na área VIP começam a se movimentar para a saída, causando um verdadeiro mar de pessoas entre Manuela e o desconhecido. Ela é logo puxada por Helena em direção à saída, afinal Rihanna irá para o pós-festa no Londra e todos parecem ter recebido a informação juntos, sendo imprescindível que ambas (e, claro, Guilherme), também cheguem a tempo, antes do local lotar e ser impossível entrar.
Mesmo inconformada, Manu (sim, somos íntimos dela, você não?) segue sendo levada por Helena e pela multidão, com o sentimento de que está deixando algo importante para trás. Ou melhor, alguém. Logo antes de entrar no carro, sente alguém segurar seu braço, e o incômodo é transformado em contentamento quando ela percebe que é o seu desconhecido quem a encontrou. Mas, o mar de pessoas não contribui, Manu é pressionada por Helena a entrar no carro e sua pulseira, presente da amada avó, se desprende no braço.
Um pedido: ‘- Me devolve no Londra!’. O único problema é que o desconhecido nunca apareceu para contar história. Perdeu-se a pulseira e o possível affair.
Manu segue sua vida: praia, faculdade e a preparação para sua mega festa de aniversário. E, no meio de tudo isso: o incrível Felipe, engenheiro naval, que acaba de se mudar para o Rio de Janeiro e parece altamente interessado nela. Mas, mesmo depois de um encontro incrível, tudo que Manu consegue pensar é no tal ‘esquisito do show da Rihanna’, como afetuosamente Helena se referiu ao cara que não sai dos pensamentos da amiga.
Mas não vivemos só de Manu nessa história. Temos Helena, começando um estágio no TJ e tendo que virar duas para conseguir cumprir com todos os seus compromissos com a faculdade, novo estágio, namorado, família e amigos. Temos o irmão de Helena, Henrique, que, além de ser um dos solteiros mais cobiçados, está com prazos apertados na faculdade, sendo obrigado a fazer um trabalho como o CDF da turma, que não sabe nada do que realmente se passa com toda essa galera.
O dia da famigerada festa de Manu chegou. Helena está desesperada por um presente à altura da amiga e acaba de encontra-lo: o esquisito da festa da Rihanna. Não haveria melhor presente para apaziguar o espírito contrariado de Manuela Garcia Leal.
O reencontro do casal Manu e ‘Esquisito’, finalmente ocorre e, muitos diriam, ‘viveram felizes para sempre’. Porém, assim seria se se tratasse de outra história qualquer. Não é o caso. Estamos falando do Clube dos Herdeiros e, apesar das aparências, nada é simples quando esse é o assunto.
Teremos ainda brigas à lá Gossip Girl, provavelmente nos melhores estilos de golpes aplicados por Jenny Humphrey, traições, intrigas, rompimentos e problemas familiares. Não se preocupe, nem tudo é ruim. Haverá também um casamento, um pedido de casamento, novos amores, novas conquistas, novos destinos e uma amizade digna de Serena van der Woodsen e Blair Waldorf. E, para conhecer tudo isso e a reviravolta traçada na trama, você precisa pegar o seu cartão dourado e entrar no Clube dos Herdeiros.
Ainda precisam ser destacados dois pontos antes do seu acesso ao Clube, fique atento às regras, para não correr o risco de ser colocado para fora (isso se você realmente conseguir entrar, é claro!): 1. você pode se apaixonar por um personagem ou outro pelo caminho e 2. você corre o risco de ter várias surpresas (se tiver problemas cardíacos, fique atento!).
Alguns pontos me chamaram a atenção na leitura do livro. Este é o primeiro que leio com este tipo de narrativa. Claro que já li livros em que o narrador conversa com o leitor (no estilo que – tentei – dar à resenha), mas a impressão é de que estava sendo narrado um episódio de um seriado, já que as imagens dos personagens formavam em minha cabeça e tinha a voz do narrador falando sobre o que acontecia naquele momento... Não que isso seja, necessariamente, algo bom ou ruim. É diferente do habitual narrador que se delonga nas descrições e que se atém de modo detalhado e floreado das ações e sentimentos dos personagens. A escrita é mais rápida e pontual, numa conversa com o leitor que deixa tudo num tom leve e fluido. Os diálogos não são extensos e as passagens de tempo são bem demarcadas, ainda que aconteçam, em alguns momentos, em poucas linhas e parágrafos.
Os personagens são bem introduzidos na trama. O narrador, com a chegada de um novo integrante, faz às vezes de apresentador e dá alguns detalhes sobre aquela pessoa. Em alguns momentos achei que não precisávamos de tantos adjetivos, que algumas coisas poderiam ser reveladas pelas atitudes das pessoas, ao longo da história, já que, isso faz com que o narrador não seja muito imparcial no seu trabalho. Ele já nos faz esperar certas atitudes de cada personagem, em alguns pontos, já que, na sua apresentação, deixa fluir emoção junto à descrição.
Devo ressaltar que o motivo da escolha da obra para leitura foi exatamente a sinopse bem elaborada que, remete ao estilo Gossip Girl que a história traz (e descobri que a autora também é fã! Já repararam que eu termino minhas postagens com um ‘xoxo’? GG é a razão disso! Rsrs). E essa sinopse casa perfeitamente à narrativa e à história, que é levada de um modo muito gratificante pela autora. Percebi que alguns leitores do livro tiveram muitas surpresas durante a leitura e, vou assumir que eu sou do tipo que lê e gosta de pensar no que um ato pode desencadear na vida dos personagens. E, em um momento específico, parei a leitura e fiquei ‘uau! Por essa eu não esperava!'. Obrigada por isso Fabi (as que sonham que a autora lerá esse texto enorme... rs).
E, devo acrescentar que autora é muito boa para com nós, leitores. Mesmo a trama tendo uma reviravolta, que acaba por alterar a vida de todos os personagens (todos mesmo, tá?), não é aquele tipo de coisa desencaixada que faz você encarar o livro (ou a tela do Tablet, meu caso) e dizer, ‘jamais, impossível!’. Isso porque a autora dá dicas perspicazes ao longo da narrativa, como a trilha de pão que João e Maria deixam pela floresta. Se não for bastante atencioso, logo os bichos tomam conta e comem os farelos e, acabou-se a trilha. Ou, no caso, vem outro acontecimento, que te fazem não dar a devida atenção a tais detalhes.
Além de todo o romance claramente aparente, a história de Clube dos Herdeiros traz muito mais. Temos um consolidado relacionamento de seis anos que enfrenta alguns problemas; uma relação de amizade que passa por uma provação; e vários laços de família (me lembrei da novela agora...) que se entrelaçam, pendem e se partem durante a trama. E vários outros pontos específicos que não serão mencionados em apartado para não configurar o crime previsto no Código Penal: spoiler (opa! Spoiler ainda não virou crime? Ah, ok, me confundi... continuemos...).
Um dos pontos mais interessantes do livro é que, além de todo o tradicional romance que já estamos aguardando acontecer quando viramos às páginas, são os questionamentos que a autora trouxe para o livro. Há um conflito entre novo e antigo, entre rico e pobre, entre passado e futuro. Especialmente em relação à Helena e Manuela, nossas mocinhas protagonistas, que estão longe de qualquer estereótipo de ‘pobre garota rica’, é que são, antes de tudo, humanas. Cometem erros e deslizes. Tem muito sobre perdoar e ser perdoado na história. Sobre saber esperar. Sobre crescer na adversidade. Sobre confiança. Claro que temos bem representado aqueles questionamentos que já vem facilmente à cabeça quando se pensa na alta sociedade: o peso de um sobrenome, o peso do estudo, do local onde se vive, e, claro, do dinheiro. Mas, Fabiana Madruga trabalhou isso tão bem que expandiu para outros pontos tão relevantes, que nos faz achar, por um instante, que estamos no meio desse tal Clube de Herdeiros.
E, para fechar com chave de ouro, a cidade é, sem dúvidas, um dos personagens da história. Aparece aqui e ali e faz diferença, mostra presença. E, por isso, preciso ressaltar que os últimos parágrafos do livro, me fizeram sorrir.

site: https://wp.me/p7r1pU-W4
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Papeando Livros 02/07/2017

Clube dos Herdeiros.
Clube dos Herdeiros explora bem o universo das famílias glamorosas do Rio de Janeiro, das fofocas, capas de revistas, intrigas e todo o burburinho causado por elas, no melhor estilo Gossip Girl que o nacional pode oferecer. O livro já se inicia nos apresentando duas melhores amigas e um leve resumo de suas vidas, Manuela e Helena, duas garotas diferentes mas sendo o equilíbrio perfeito uma da outra, o melhor que uma amizade pode ter, mas será que essa amizade será forte em meio as intrigas?

A introdução do livro já tem um tom que nos desperta a curiosidade para saber o que suas páginas nos guardam. Ao ler o livro, você percebe que sua sinopse cai como uma luva e assim como toda a história, mantém-se fiel a uma trama que se desenvolve rápido, fácil de entender e que cresce bastante durante a história, deixando cada página mais fluida que a outra.

Fiquei bastante surpresa por ir me envolvendo durante a história e não ver o tempo passar. Me envolvi na leitura de cada página, seus acontecimentos e as fofocas que me lembraram muito Gossip girl e um pouco de meninas malvadas. É um livro bastante juvenil, divertido e que carrega também uma crítica pesada sobre os "padrões" e preconceito social, mas sempre de forma leve e expondo muito bem seu ponto de vista e a forma como quer nos mostrar isso dentro da trama. Poder mergulhar no cenário e tudo ser de uma forma tão dinâmica é outro ponto bastante positivo.

O fato de cada capitulo ter um trechinho de música nacional ou internacional que se encaixa bem a história só torna a obra cada vez mais deliciosa de ler e única por esses pequenos detalhes. A capa e a paleta de cor usada, está linda e combina muito bem com a história, deixando tudo coerente e bastante homogenia com o universo passado. A autora tem uma escrita crescente, onde podemos encontrar explosões, reviravoltas e surpresa durante o crescimento da história e desenvolvimento de cada personagem, deixando bem exposto que todos eles tem um significado dentro da obra e são muito bem usados.

E você está livre hoje para dar uma volta em um lugar envolvente e repleto de fofocas? parece muito divertido não acha?

site: http://papeandolivros.blogspot.com.br/
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MãeLiteratura 30/06/2017

Clube de Herdeiros- Como Nossos Pais (Fabiana Madruga): Eu Li!!
Quando soube que este livro estava disponível, através da nossa parceria com a Editora Draco, fiquei curiosa para ler.
Comecei o livro despretensiosamente e fui envolvida numa leitura muito bacana! O livro me surpreendeu muito positivamente. Na verdade eu devorei este livro, queria muito saber o que aconteceria no final.
Gostei muito da forma fluida que a Fabiana o escreveu. É uma leitura leve, mas que tem um ritmo muito bom e envolvente.
Os personagens apesar de serem da nata da sociedade carioca, são jovens carismáticos e legais. Dirigem carrões, usam roupas de grife, frequentam os lugares mais badalados, mas sofrem por amor, vivem dilemas próprios da mocidade.
Minha personagem preferida é a Helena, uma moça de família tradicional, estudante de direito. É uma jovem dinâmica, descolada, que tem um senso de humor muito interessante (adorei e ri muito com a maioria das tiradas da personagem), dona de um raciocínio rápido e muitas vezes sarcástico. Tem uma melhor amiga de infância, a Manuela e juntas formam a dupla protagonista da trama.No decorrer da trama, Helena rouba a cena.
Narrado em terceira pessoa, temos a impressão que a narradora conversa com o leitor, criando com isso um clima de afinidade e cumplicidade.
Romance, amizades, cenários de contos de fadas, grifes, inveja, mentiras, são alguns dos ingredientes desta trama deliciosa.
Viajei junto com Fabiana na festa de noivado da Helena. Um sonho (pelo menos num primeiro momento...)
Não preciso nem dizer que estou doida para ler o próximo livro, pois este me deixou com gosto de quero mais. Sim teremos mais, já que este é o #1
Clube dos herdeiros: como nossos pais é um romance viciante de Fabiana Madruga. Depois de viver a vida ao lado deles, será difícil ver o mundo da mesma forma.

site: http://www.maeliteratura.com/2017/06/clube-de-herdeiros-como-nossos-pais.html
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Joana Masen 27/06/2017

Herdeiros nada fúteis
Uma viagem pelo mundo do glamour e da ostentação, esse livro transporta o leitor para dentro da alta sociedade carioca, mas ao mesmo tempo, apresenta personagens humanos, bem próximos daquilo que imaginamos ser as pessoas mais humildes, e nas as mais abastadas. De cara conhecemos Manuela, a típica patricinha que só pensa em festas e curtição. Ela adora a praia e bate cartão por lá diariamente. Sua melhor amiga desde a infância é Helena, também de família rica e que, a princípio, parece ser apenas uma sombra de Manuela, um apoio para as aventuras daquela, porém, aos poucos vamos percebendo que Helena é muito mais interessante que isso.

As meninas gostam de ir a baladas chiques e aos shows mais caros e reservados, e é numa dessas ocasiões que Manu vê pela primeira vez o garoto que vai mudar seus conceitos sobre muitas coisas. Apesar da troca de olhares, eles não têm muito tempo para conversar e nem sabem o nome um do outro, mas o destino trata de fazer o caminho deles se cruzar novamente e eles começam a namorar sério. A primeira barreira entre Manuela e Pedro é a classe social: ele é tijucano, o que para um carioca do Leblon é o outro lado do mundo. Mas isso eles vão ultrapassando aos poucos e mantendo o namoro em segurança. Mais tarde, uma questão mais profunda, que envolve caráter acaba mostrando para Pedro que Manuela não era exatamente como ele imaginava.

Do outro lado, Helena namora Guilherme há alguns anos e, apesar de gostar muito dele, sabe que falta alguma coisa para que aquele amor seja como um conto de fadas. Na verdade, percebemos ao longo da narrativa que Helena não é tão fútil quanto demonstra: ela trabalha e é bastante responsável enquanto seu namorado nem terminou a faculdade e só quer saber de curtição. A única coisa que Guilherme parece levar a sério é seu amor por Helena, até que, a certa altura, descobrimos que nem isso era tão importante para ele.

Em meio a fofocas, armações e até supressão de fatos importantes, tanto as amizades quanto os namoros vão ruindo, e o leitor descobre que nada sobrevive a uma mentira (ou duas). Apesar de lutar contra seus sentimentos, as protagonistas aprendem que tudo pode mudar, mesmo quando acreditamos que nosso destino já está traçado. A nossa felicidade depende de nós mesmos, e das atitudes que tomamos para alcançar essa felicidade.

O que inicialmente parecia ser uma história de meninas que não têm nada na cabeça nem no coração, se mostrou ser uma lição importe para os leitores. Numa relação, seja ela qual for, a sinceridade é importante, e não podemos colocar nossos interesses sempre à frente dos outros, pois todos têm sentimentos e merecem receber o melhor de nós. O livro fala sobre amor, amizade, sinceridade, altruísmo, decepção, descoberta e crescimento. Há momentos fofos e românticos entre Pedro e Manuela, enquanto outros, como algumas atitudes de Guilherme, revoltam o leitor. Mas no final tudo se ajeita, as coisas acabam se resolvendo, mesmo que seja as custas de muito sofrimento.

Aliás, o final é muito emocionante, e eu adoro esses encerramentos que deixam algo para a imaginação do leitor. Depois de acompanhar todo o crescimento das protagonistas e o caminho que as levou a se tornarem quem realmente são, fica a expectativa de saber se, no futuro, elas vão conseguir ser felizes com aquilo que conquistaram.

O livro tem uma linguagem fácil, a escrita é rápida e fluida e o enredo é muito envolvente. É impossível não se imaginar naquele universo, convivendo com os personagens, tanto que, quando terminei de ler, senti falta das meninas e queria saber o que eles estariam fazendo naquele momento. Quando um autor consegue fazer com que o leitor se sinta tão próximo de seus personagens assim, acredito que o objetivo tenha sido alcançado. Leitura super indicada para todos, é um livro leve e divertido, cheio de referências à cultura pop, com personagens muito bem construídos e arcos narrativos bem definidos, com um bom gancho no final. Os herdeiros vão conquistar você também.
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Malucas Por Romances 08/01/2016

Clube dos Herdeiros é o primeiro livro que leio da Editora Draco, e posso te dizer que comecei com o pé direito. Confesso que não estava com muitas expectativas em relação ao livro, mas quebrei a cara. Adoro quando não dou nada pelo livro e ele se torna uma leitura muito prazerosa. Agora estou doida para ler os outros livros da autora rsrs. Com certeza ganhou uma fã.

Recebi o e-book da Editora Draco e no mesmo dia comecei a ler. Sabe quando você pega o livro só para ler um capítulo e não consegue mais parar? Então, foi assim com o livro Clube dos Herdeiros. Quando fui ver já era 4 horas da manhã e fui forçada a dormir. Mas acordando a primeira coisa que eu fiz foi pegar uma caneca de café e o livro para terminar. Como eu disse, uma vez que pega para ler você não vai sossegar até terminar.

" A gente não precisa sofrer quando já sabe que não vai dar certo."

O livro tem como tema principal a Zona Sul do Rio de Janeiro e as pessoas mais ricas que vivem por lá. Por isso na leitura você de depara com muitas marcas de grife e para quem é suburbana como eu pode ficar meio boiando em alguns momentos. E para quem não é do Rio pode ficar meio perdido também. A toda hora é citada algum Bairro ou rua do Rio de Janeiro. Sorte que moro aqui e conheço, para quem não mora pode ficar meio perdido. Mas só uma coisa de localização mesmo, nada que te interfere na história. Os lugares são meros detalhes rsrs.

[...]

LEIA MAIS DA RESENHA NO BLOG

site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2016/01/resenha-clube-dos-herdeiros-como-nossos.html
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Tracinhas 02/01/2016

por Lídia Rayanne
A revisão do livro está ótima, o que me incomodou um pouco foi a divisão de cenas em algumas partes. Tinha horas que a autora separou as cenas para cada personagem, e em outras misturava os pontos de vistas – o que me deixou um pouco confusa às vezes.
Quanto ao enredo, não preciso repetir! As intrigas são divertidíssimas, só acho que poderiam ter sido mais exploradas pra gente se deliciar em como os personagens lidam com isso.
E sobre os personagens, os achei super bem construídos, e nenhum pouco bidimensionais! A única coisa que me incomodou ao longo do livro foi a narrativa super corrida, o que me impediu um pouco de me conectar mais à história. Queria ter visto o desenvolvimento do namoro da Manu com Pedro, a amizade dele e da Helena crescendo, e dos outros personagens, e o equilíbrio entre narrativa e diálogo seria a solução para isso. Mas no geral, fui cativada por O Clube dos Herdeiros – Como Nossos Pais, e estou aguardando a continuação e saber o que aconteceu com meu OTP!


site: http://jatracei.com/post/135769774542/resenha-115-clube-dos-herdeiros-como-nossos
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Fabíola 19/10/2015

Me surpreendeu!
Manoela e Helena são inseparáveis amigas da alta sociedade da cidade do Rio de Janeiro. Das duas, achava Manoela bem chatinha, mas ao longo do livro ela consegue me surpreender. Mas minha personagem favorita com certeza foi Helena

site: http://perdidaemlivross.blogspot.com.br
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Thainá 30/09/2015

Resenha ColhendoSonhos
Manuela e Helena são amigas desde pequenas, e super poderosas no Rio de Janeiro, moram no bairro mais chique do Rio, vão para as melhores festas, saem nas revistas.
Manuela é mais descolada e descontraída. Helena é meio reservada e apaixonante.
Enquanto Helena está envolvido em um namoro há anos com Guilherme, Manuela é a solteira mais cobiçada do Rio.
Até que um dia em um show ela vê um garoto sentado lendo, isso lhe chama atenção e ela fica encantada com aquela cena. Em um surto de coragem ela decidiu ir lá. Porém o show terminando e uma confusão se formando com aquela situação eles se desencontram, ela pede pra ele encontrar com ela mais ele não aparece.
Eu acredito que quando as coisas tem que acontecer nada impedi, e é assim que vai acontecer.
Uma surpresa acontece, com o Pedro entrando na História e fazendo com que as coisas mudem na vida da Manuela e da Helena.

Vemos no livro a evolução dos personagens, por exemplo, a Helena. No inicio do livro ela fica como um personagem secundário, daqueles que passa pela história mais não marca, porem quando a história começa a se desenvolver ela se torna a estrela principal do show, você se apaixonada por ela. Você descobre a quão humana ela é, que ela passa por todas as situações que com certeza você já passo, mesmo rodeada de toda riqueza da Aristocracia carioca.
Amei como as coisas se desenvolveram, é sim torço pelo “casal errado” como a autora me disse. No inicio pensei meu Deus não pode, estou imaginando coisas, não é isso mesmo já pode acontecer pra ontem. (Sim esses diálogos acontecem na minha cabeça)

O livro é envolvente, com uma escrita leve, com uma pegada diferente. Além de uma coisa que eu amo, a visão de vários personagens. Me encantei logo que vi essa capa maravilhosa, quando parei pra ler a orelha do livro (a sinopse a cima) fiquei completamente envolvida e disse pra mim mesma preciso ler pra ontem.

Mesmo eu sendo do Rio, enquanto lia o livro me senti envolvida no estado e no mundo delas, no final queria poder ir na rua, na praia e encontrar a Manuela e a Helena.

A Fabi me encanto como modo da sua escrita, e com a sua simpatia. Encontrei com ela na Bienal e tive o prazer de ter o livro autografado pela mesma. Mesmo com um barrigão ela teve disposição de ir à bienal e dá toda a sua atenção e carinho para todos.
Já preciso de mais !

site: Colhendo-sonhos.blogspot.com.br
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melissa 29/09/2015

Leve sem ser bobo, romântico sem ser chato, jovem sem ser inocente.
Manoela e Helena são amigas inseparáveis desde a infância. As duas fazem parte da nata da sociedade do Rio de Janeiro, mas se envolvem em intrigas com namoros, trabalho e família, como todo mundo. Clube dos Herdeiros vai ter muito glamour, festa cara e bolsa de grife, mas abra um lugar no seu coração e se apaixone por esses personagens.

Eu já sabia que ia gostar de Clube dos Herdeiros. Isso porque a escrita da Fabiana Madruga é viciante. Confesso que esse livro é um YA totalmente fora da minha zona de conforto, um Gossip Girl do Rio de Janeiro, mas com personagens tão reais e incríveis que não tem como não gostar e se envolver. Prova que preconceito literário é uma bobagem: o que importa mesmo é o modo como a história é contada. Tem marca de roupa no livro que eu nem sabia que existia, mas e daí?

A história começa com um encontro: Manoela conhece Pedro num show. Mas Pedro não é um riquinho da zona sul como os caras com que Manoela se envolve, ele anda de ônibus e não entende nada de grifes. Cliché? Sim, mas é um cliché bem feito, que foi me surpreendendo ao longo do livro. Ao contrário do dramalhão que acontece em séries como Gossip Girl, Clube dos Herdeiros é mais dinâmico.

Manoela quer ficar com Pedro, mas o que começa como um conto de fadas, vai desandando. Problemas na família, problemas com amigos. Essas coisas da vida que desgastam relacionamentos. A questão é que Pedro acaba mergulhando nesse mundo de gente que compra sorvete por R$32 e fica muito próximo de Helena, a melhor amiga de Manoela.

Helena se tornou minha personagem favorita no livro inteiro. Foi ela quem mais me surpreendeu e foi por ela que torci sempre. Inclusive achei interessante como a autora trabalhou os vários relacionamentos da personagem não cercando apenas em Pedro e no namorado problemático (bota problemático nisso rs), mas também no irmão, na madrinha e principalmente na mãe (nossa, muito tensa essa parte, mas também muito verdadeira). É sempre bom ver personagens femininas que têm várias preocupações na vida e cujo objetivo não seja apenas arrumar a vida amorosa (sim, o livro é um romance, mas não significa que a protagonista tem que querer só isso).

Manoela é a amiga descolada, que vive a vida sem preocupações, afinal, é cheia da grana. Helena é a amiga mais certinha, mais preocupada com as coisas. Elas parecem estereótipos, mas o livro as trata de um modo muito real. Todo mundo tem várias facetas na vida e as duas também. Como leitora, fiquei feliz em ir descobrindo algumas delas ao longo do livro e conhecendo um pouquinho mais do Rio de Janeiro. Inclusive, não me incomodei com as referências locais. Na verdade, consegui pegar as piadinhas pelo contexto e fiquei com vontade de visitar a cidade!

Leitura mais que recomendada para quem gosta do gênero.

site: http://mundomel.com.br/2015/09/09/resenha-de-livro-clube-dos-herdeiros/
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Paola 15/04/2015

Dinâmico e delicioso
Comecei a ler Clube dos Herdeiros num domingo, nove da noite. Era tarde e queria ler só algumas páginas. Resultado: fui dormir de madrugada, tendo lido mais de metade do livro! Não consegui largar!!!

Já conhecia um conto maravilhoso da Fabi Madruga (#BonnyRead, antologia Piratas) e tinha uma expectativa alta em relação à narrativa. Não me decepcionei; Clube dos Herdeiros é uma leitura deliciosa, dinâmica, fluida, daquelas em que as páginas voam.

As personagens centrais são Helena e Manoela, duas garotas da aristocracia do Rio. É muito legal mergulhar na rotina delas, e mais ainda descobrir suas nuances de personalidade, reveladas pouco a pouco. Romances, festas, traições, intrigas… Tudo para te prender.

A única coisa que me incomodou um pouco foi já saber, mais ou menos na metade, quem ia ficar com quem. Ao mesmo tempo, é aquilo que você sabe e fica torcendo, querendo que aconteça logo. E me surpreendeu o fato de que o livro não acaba tipo fim de novela, cheio de filhos, casamentos e cenas melosas. Fez muito sentido.

Amei e recomendo para os que gostam de um bom romance e valorizam personagens cativantes e bem construídos!
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Nina 08/03/2014

Clube dos Herdeiros
Sabe uma das coisas mais bacanas que o Quem Lê me proporciona? Poder conhecer novos talentos nacionais e, principalmente, poder ajudar a divulgá-los. Mas sabe o que é melhor ainda? Quando eu vejo que estou de frente com alguém que tem talento de verdade, que escreveu um livro muito bom e que vai estourar mais cedo ou mais tarde. Aí sim eu sinto que todo o tempo que dedico ao blog vale a pena.

Estou falando de Fabiana Madruga e de seu Clube dos Herdeiros, um livro que nos convida a conhecer de perto a elite da sociedade carioca e a descobrir que nem tudo é como a gente imagina e que a vida desses jovens está bem longe de ser um conto de fadas.

Vamos conhecer Manuela Garcia Leal e Helena Piva de Albuquerque, que são melhores amigas desde sempre e herdeiras das mais tradicionais famílias cariocas. Elas são jovens, lindas e fazem sucesso absoluto por onde passam. Atraem flashs de paparazzis e posts em blogs de moda, e seus nomes estão sempre frequentando as colunas de fofocas de jornais e revistas. Mas não se engane: nem tudo é prefeito na vida dessas meninas, elas estão cercadas por mentiras, preconceitos, inveja, traição... mas conseguem disfarçar tudo isso com uma boa taça de champanhe.

Helena namora há seis anos com Guilherme Lunardelli, outro conceituado herdeiro e eles são considerados um casal perfeito (no melhor estilo Barbie e Ken), mas Manu é uma solteira convicta... se bem quem nem sempre esteja sozinha.

Mas a convicção de Manuela vai por água a baixo quando, em um show da Rihana, seus olhos cruzam com um jovem esquisitão enigmático, lendo James Joyce em um canto do camarote ao invés de curtir o show.

* * * * *

Eu sei o que vocês estão pensando, é impossível não comparar com Gossip Girl! Na verdade, como eu sou um pouquinho mais velha do que a maioria do pessoal da blogosfera, na hora pensei em The OC, a melhor de todas as melhores séries que já assisti. Todos viviam tranquilamente suas vidinhas aparentemente fúteis na Zona Sul do Rio/Orange County, tentando disfarças suas crises e problemas pessoais até que Pedro Bacelar/Ryan Atwood vindo da Tijuca/Chino chega para bagunçar e tirar todo mundo da sua zona de conforto, literalmente.

Aliás, Pedro (vulgo esquisitão do show da Rihana) se adequa perfeitamente ao papel de "estranho no paraíso", pois seus valores são completamente diferentes dos demais personagens e, quando ele se vê obrigado a viver entre eles, suas falas e ações vão fazer com quase todos revejam seus conceitos. Sem contar que é um personagem lindo de ler: bonito, bom moço, sempre de bom humor e disposto a ajudar todos a sua volta.

Mas não só o Pedro é um personagem cativante, pois quase todos são e vão te ganhando durante o livro. Até mesmo Helena, que no começo não me agradava em nada pois parecia ser uma metidinha, egoísta e mimada vai se transformando durante a história e se tornou a melhor personagem do livro. Aliás eu torci muito por ela, chorei muito com ela e devorei cada uma das páginas de CDH na ansiedade de saber como o que aconteceria no final,

O enredo é totalmente fofo, criativo e bem elaborado. Quando comecei a leitura foi bem no escuro mesmo, não sabia muito o que esperar porque a sinopse não revela muito da história (acreditem, eu revelei bem mais nessa resenha e olhem que não contei nem 10% da trama para não soltar spoilers!) e fui me surpreendendo com o rumo que as coisas tomaram. Juro que eu esperava algo completamente diferente e adorei tudo o que li. E quando terminou eu só conseguia pensar: "Como assim terminou? Cadê o resto? Eu preciso de CDH 2 agora!!!".

E sabem qual a principal razão para amarmos esse livro? A escrita da Fabiana Madruga, é simplesmente espetacular! Ela é ágil, envolvente, versátil... quase poética. Parecia que eu estava sentada com alguém que me contava a história, como em um papo entre amigas, entendem? Vejam só esse exemplo, que lindo:

"O lado bom da chuva no Rio, é que ela nunca fica por muito tempo. O sol tem um
verdadeiro caso de amor com a cidade, e por mais que vez ou outra eles briguem, não
conseguem ficar muito tempo separados. Logo o céu volta a ficar claro e o chão se
seca junto com todas as lágrimas que possam ter caído como a temperatura. Qualquer
chuva de novembro é curta, já que em pouco tempo começa o verão, que, para o Rio
de Janeiro, é muito mais do que uma estação, é estado de espírito. Logo o céu e a vida
voltam ao normal. Antes mesmo do que você possa imaginar... "

Eu fiquei simplesmente apaixonada pelo livro, pelos personagens e pela escrita de Fabiana, e anotem aí: essa menina vai longe! Ainda vamos ouvir muito seu nome nos meios literários. Digo isso porque Clube dos Herdeiros ainda nem foi lançado (mas será em breve, pela Draco), mas imaginem quando todos vocês puderem ter essa preciosidade nas mãos? Recomendo a todos!

site: http://www.quemlesabeporque.com/2014/03/clube-dos-herdeiros-fabiana-madruga.html#.UxtfT_ldVqU
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PorEssasPáginas 03/02/2014

A Cuca Recomenda Clube dos Herdeiros - Por Essas Páginas
Semana passada eu e a Cuquete resenhamos Aristocracia Perdida, o prólogo desse livro, que conta a história dos pais da geração retratada em O Clube dos Herdeiros, de Fabiana Madruga (curiosos? Leia a resenha aqui!). Nós demos uma discreta surtada naquela resenha e esperamos tê-los deixado bem curiosos para o livro! Porque, se eu e a Lany adoramos o conto, imagina o livro! Por isso, segurem-se em seus fusquinhas Porsches ou qualquer outro carrão, porque essa resenha vai ser ainda mais surtada! E como eu achei o livro fofo… bem, pode ser que um meteoro caia sobre nossas cabeças em breve. Corram para as colinas e leiam essa resenha! Vocês já leram em alguma resenha a Karen chamar algum livro de fofo? Não? Nem eu! Então realmente, preparem-se porque o mundo vai acabar. O fim está próximo, queridos. Aproveitem para pegar o próximo avião para Paris!

O Clube dos Herdeiros conta a história da nova geração da alta sociedade carioca, focando principalmente na história de Manoela e Helena, amigas inseparáveis, das quais apenas ouvimos falar lá em Aristocracia Perdida. Enquanto Helena está namorando há vários anos outro ricaço desse núcleo aristocrático do Rio, Guilherme, Manoela é a solteira mais cobiçada da cidade. Solteiríssima. Até o dia em que, no camarote vip de um show, ela cruza o olhar com um “esquisitão” lendo James Joyce.

Comecei a ler esse livro imediatamente após a leitura do conto porque eu simplesmente precisava continuar a ler. O resultado? Não consegui parar até terminá-lo. Mais uma vez a escrita da Fabiana me envolveu e cativou de um jeito que, sinceridade, fazia muito tempo que não acontecia. A Fabiana escreve de uma forma muito envolvente. A narração é feita em terceira pessoa e parece que ela está ali, do seu lado, contando todas as fofocas da aristocracia carioca. O leitor fica tão próximo dos personagens, que não tem como, você precisa saber o que vai acontecer depois. Quando você percebe… Ah, o livro já acabou!

Aliás, dessa parte mais técnica, eu só tenho uma crítica a fazer. Na verdade, nem é uma crítica, seria mais uma forma de enriquecer o livro. O livro é ambientado na parte nobre do Rio, também conhecida como Zona Sul. Mas um dos personagens, o Pedro, é de outro bairro carioca: Tijuca. É claro que uma pessoa que não mora no Rio consegue entender a diferença básica desses bairros, mas tem todo um histórico que só quem mora aqui entende. Com isso o leitor que não é carioca acaba perdendo um pouco do background do livro. Eu, por exemplo, achei muito interessante esse diálogo, ri e entendi completamente o que a autora quis demonstrar. Mas não sei se para todos os leitores ficaria tão claro assim.

“- Eu moro na Tijuca e acho que você pode se perder ou não estar com as vacinas em dia – ironizou – o que me leva a crer que seja melhor na sua casa.

- Perfeito por mim, Pedro. Desde que você tome banho no dia e consiga visto para o Leblon – devolveu”.

De fato, pra mim, que sou paulista, o que ficou dessas rivalidades de bairro foi que o pessoal do Leblon era esnobe e só. Boiei mesmo nas piadinhas. Só fui entender quando a Lany me contou. Aliás, como assim o pessoal zoa os tijucanos simplesmente por não terem praia? Sério? Aqui em Santos a gente zoa o pessoal das outras cidades por não terem praia, os bairros não. Sei lá, não faz sentido, é só você pegar um ônibus ou ir de bike pra praia.

Mas, enfim, divaguei. O que importa mesmo é que fui lendo o livro e os personagens foram me conquistando. Helena é um exemplo perfeito: no começo, eu não gostava muito dela, ela era dondoca, mimada, fútil, preconceituosa… mas então foram aparecendo novas coisas sobre ela, gradual e naturalmente, ela foi tendo atitudes e dizendo coisas, e todo esse conjunto foi aos poucos me conquistando, de forma que no final eu estava lá, torcendo por ela (talvez até de pompoms se eu não fosse eu). Eu, que não tenho vergonha, estava mesmo com os meus pompoms imaginários. Porque a Helena é uma das melhores personagens desse livro! (caham, a melhor) No início, eu não gostava muito dela, mas ela conseguiu demonstrar que não é só um rostinho bonito (e rico). Ela se preocupa muito com as pessoas e não só aquelas que são próximas dela. E teve uma cena que se eu pudesse eu teria dando um abraço imenso nela porque a Helena falou umas verdades que eu gostaria muito de ter dito para uma certa pessoa (sem spoilers!).

Isso sem contar que as reviravoltas que a história deu, várias coisas que eu nem esperava e olha que romances geralmente têm muito clichê, mas não! Esse não tem, e os que estão lá são abordados de maneira tão criativa e original, tão entusiasmante, que você nem nota que é clichê (exceto um, no final, que eu não aguento e aparece em todo livro de romance, blé). Eu adoro esse clichê do final porque 1. é um clichê que eu amo e que sempre me deixa desesperada, 2. eu achei que ele foi muito bem utilizado e 3. a autora colocou uma dura dose de realidade que mudou completamente a cena (isso foi BEM legal! Aliás, é BEM legal o fato de que a autora mantém bastante os pés no chão, apesar de existirem vários personagens ricos e tals, as coisas ainda mantém uma boa dose de realidade e você realmente acha que tudo aquilo poderia ter acontecido e que aquelas pessoas poderiam ser reais) (sim, porque esse livro não é como uma novela do Manoel Carlos!).

E falando sobre o romance, eu adorei como ele foi desenvolvido. Eu fiquei com medo de estar torcendo para o casal “errado” e isso normalmente não acontece em livros desse gênero. Eu ADOREI o fato de ser um casal “errado” e torci por eles desde o momento que percebi que eles combinavam! É um romance muito, muito fofo! Foi bem aos poucos, bem construído, com muita calma, como bons romances têm que ser. Fofo demais! E eu falei fofo de novo, protejam-se! Já consigo ver os meteoros se aproximando. BUM! Karen falando três vezes a palavra fofo? Terminem o livro que vocês tiverem lendo, porque o fim está próximo!

Enfim, já que estou falando de coisas fofas, tem outro personagem que é muito fofo! Ah, o Pedro, o Pedro! Ele é do tipo de suspirar (Eu não vejo a Karen suspirar por um personagem desde Harry Potter!!! A Lany não está mentindo mesmo, gente, ai, ai, meu Harryzinho…). Pra começar, a primeira cena dele ele está LENDO no meio de um show. Se algo poderia me fazer gostar dele com certeza era isso. Mas ainda tem o fato de que ele é pobre e nerd! OH YEAH! É muito por causa de Pedro que o livro assenta os pezinhos na realidade e não decola no mundo brilhante da riqueza. O que foi ótimo! Pedro traz um senso de realidade tanto para o livro quanto para os personagens. Pedro é o meu personagem favorito exatamente pelo o que a Karen falou: ele traz a realidade para o livro. Eu não sou rica, não entendo quase nada de marcas, não moro na Zona Sul… Ou seja: não tinha como eu não me identificar com ele! Além disso tudo dá errado com ele e o livro tem cenas maravilhosas exatamente por causa disso. E ele é aquele personagem fofo que faz você suspirar e ficar ghfghfghfghfguhufgfhgufgfg. E ELE TORCE PARA O MENGÃO! (eu também me identifiquei porque ele é pobre, dá tudo errado e, eu sou corinthiana então tô ali com o Flamengo, né? Mas assim, o Pedro seria o cara que em São Paulo totalmente comeria bolovo (se você assim como eu não sabe o que é bolovo, corre pro Google! - foi só pra dar um toque paulista isso, Lany! Tava muito carioquês isso aqui!) e torceria pro Timão, sério! Ele é FOFO!).

Outra coisa muito bacana aqui é que a autora é muito equilibrada. A Lany mencionou marcas e eu já li alguns livros que parecem mais um intervalo comercial que um livro. Aqui a Fabiana foi muito balanceada e mencionou esse tipo de coisa no limite do real e do necessário, ou seja, você sabe que uma pessoa rica assim nesse naipe vai sair toda vestida com roupas de marca, mas a Fabiana não ficava descrevendo isso dos pés à cabeça em parágrafos enormes, não! Ela colocava tudo de forma muito natural, como, sei lá “Helena pegou sua bolsa Louis Vitton e etc. etc. etc.”. Mas só isso! Nada de parágrafos cansativos sobre isso. Fiquei impressionada, porque já vi muita autora badalada se perder nessas situações.

Ah, e não posso deixar de falar das citações musicais nos inícios dos capítulos! Incrível, incrível! Adorei o gosto musical da Fabiana, só música boa. Cazuza, Legião, Paralamas, enfim, tudo de bom. E as letras realmente tinham tudo a ver os capítulos, foi muito legal. Verdade, os trechos das músicas combinaram muito com os capítulos!

Acho que a melhor palavra para descrever esse livro (além de fofo!) e, principalmente, descrever a autora Fabiana Madruga, é versátil. Mesmo que você não seja fã de romances, como eu, você ainda vai gostar desse livro porque ele é real, equilibrado e muito divertido. Ele também me fez enxergar que, muitas vezes, sou preconceituosa tanto com livros desse gênero quanto com as personagens/pessoas desses livros, coloco rótulos e tudo mais nelas, e muitas vezes elas são muito mais do que aparentam ser. A escrita da Fabiana é incrivelmente envolvente e cativante. O livro absorve o leitor de verdade, de um jeito que é impossível parar de ler. Eu espero de coração que ela tenha muito sucesso e que apareça bastante no cenário literário brasileiro, porque ela merece muito, o livro dela é fantástico e eu preciso ler o segundo livro AGORA. #prontofalei Enquanto eu lia os últimos capítulos do livro, eu estava surtando conversando com a Karen no Facebook. E quando acabou eu não acreditei! Eu queria mais capítulos, eu queria o segundo livro, eu não queria parar a leitura. Todo mundo deveria ler esse livro, não só quem gosta de romances. E como a Karen disse, eu espero que a Fabiana tenha muito sucesso porque eu até hoje eu não li nenhum livro como esse. E, principalmente, muito obrigada por mais uma vez mostrar que não devemos julgar um livro pela sinopse.

O que talvez seja um pouco frustrante para vocês que surtaram com a gente nessa resenha é que… o livro ainda não foi lançado! Sim, nós tivemos a sorte de ler em primeira mão! OH YEAH! Mas não se desesperem… o lançamento em e-book do livro está previsto agora para março pela Modo Editora e, para quem prefere livro físico, o lançamento será em julho. Portanto, fiquem ligados no Facebook de O Clube dos Herdeiros para ficarem a par de todas as novidades!

“Mas o que ninguém viu naquela calçada de Ipanema é que talvez as pessoas mudem, mas a gente se recuse a mudar nosso conceito sobre elas”.

E se o mundo não acabar, até a próxima resenha!

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-o-clube-dos-herdeiros
Fabiana Madruga 04/02/2014minha estante
#OCasalErrado -> AMEI isso de paixão!!!!!! rsrsrsrs. Pode virar oficial? rsrs...
Pois é, eu também torço pelo casal errado, até porque, todos os personagens são tão errados que eles me parecem o que há de mais certo no livro! rs.
O Pedro é fofo sim, vai, preciso concordar! rs... tenho uma quedinha por ele (#SouDessas). Só podia torcer pro Fluminense porque eu sou Helena demais pra gostar desse defeitinho dele! kkkkkkkkk
Meninas, falando sério, não há como não se derreter por essa resenha! Sonho de qualquer autor ver algo assim ser escrito a respeito do que ele produziu.
Muito obrigada, mesmo!
Beijo grande,
Fabí


PorEssasPáginas 04/02/2014minha estante
Fabi, você merece todas essas palavras! Sério, seu livro, sua escrita, seus personagens, tudo isso nos conquistou. E sim, a beleza de tudo é que eles são errados, tão errados, que são certos! São pessoas reais, você conseguiu deixar tudo muito real, de um jeito que a gente torce, se identifica, fica feliz, fica triste. Parabéns, moça. Parabéns de verdade! ;)
E é CLARO que #OCasalErrado pode virar oficial! Amei! hahahahaha
Beijão lindona!




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