Ana 20/05/2024
Beleza
O livro Beleza, do autor Roger Scruton, é subdividido em oito capítulos. Retrata sobre o julgamento da beleza, a beleza humana, natural, do cotidiano, artística, sobre o gosto e ordem, Arte e Eros e a fuga da beleza.
Li este livro em 2014, há 10 anos, e resolvi rele-lo. O autor fala através de um julgamento estético, e aborda a beleza como um valor supremo, como atributos da divindade. Relaciona a beleza dentro da estética da arquitetura e do urbanismo, como objeto de contemplação, através dos elementos sagrados das imagens medievais e renascentistas, como por exemplo, a virgem santa.
Roger, usando da ideia original de Platão, nos diz que a beleza não apenas nos convida ao desejo, mas também nos exorta a renunciá-lo.
Nos convida a pensar sobre as obras de arte, sobre o estilo e sobre como a arte nos afasta das preocupações práticas do dia a dia, sobre o gosto frente a área arquitetônica e sobre o juízo de gosto.
Finalizo esta resenha com um parágrafo que muito me fez refletir:
A beleza está sumindo de nosso mundo porque vivemos como se ela não importasse, e nós vivemos dessa forma porque perdemos o hábito do sacrifício e buscamos sempre evitá-lo. O caminho que se afasta da dessacralização e conduz ao sagrado e ao sacrificial. É isso, em suma, o que a beleza nos ensina (p. 204)