Gradiva

Gradiva Wilhelm Jensen




Resenhas - Gradiva


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Maitê 17/06/2020

Eu não teria lido ou talvez até ouvido falar desse livro simples se não fosse por Freud e seu artigo sobre a Gradiva.
Talvez ficasse só um livro simples, sobre um homem que acha que uma estatua virou uma mulher, e no fim encontrou aquilo que não sabia que procurava nas ruínas de Pompeia.
Mas Freud, através desse texto, nos leva aos caminhos do inconsciente.
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Thais CardBeg 04/07/2022

Colocarei como razoável, salvo...
A minha leitura foi feita de uma atenção deveras flutuante, irononicamente, considerando que lí para notar por mim mesma as pistas antes de me deparar com o texto freudiano sobre a obra. Mesmo com algumas percepções. Algumas sutilezas passaram longe. Lembrou-me do ensino médio, quando as aulas de crítica literárias eram muitos mais interessantes fo que a leitura dos livros em si, seja pelo dialogo que acabava tendo via exposição do professor, pelo o que "deixava passar" ou por refletir minhas percepçoes diferentes do livro em questão, claro, pela didática de prender o aluno o teatrinho colaborava, a narrativa de histórias é sempre um momento delicioso desde a infância, retornos...

Voltando a percepção da história, vários trechos foram massantes, salvo os dialogos com Gradiva/Zoe que alertavam-me. Nela que está a verdadeira força da obra, sua posição. Talvez seja um narcisismo pelo olhar de psicanaista, risos, mas sua postura foi a força para a "cura". A ideia em si do livro foi incrível, pela ideia mesmo e pela relação tão clara com a psicanálise. Os detalhes, assim como num processo arqueológico, precisa ser feito por camadas e com muita paciência, já colocaria Freud.

Vale muito ler atentamente...
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Henrique 28/05/2024

Quantas vezes nos confrontamos com nossas próprias Gradivas?
Quem se propõe a ler este livro até o fim é recompensado com uma agradável epifania, e em poucas páginas o que parecia produto de um delírio misterioso e sem sentido, se delineia em uma genial parábola, tal como os sonhos quando cuidadosamente interpretados.
Impulsionado à leitura para compreender melhor a resenha Freudiana, fui privilegiado espectador de uma trajetória simbólica, onde se pressupõe um já perdido interesse no mundo, e a belíssima e tocante trajetória que permite que Norbert Hanold recupere essa capacidade.
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