Thais CardBeg 04/07/2022
Colocarei como razoável, salvo...
A minha leitura foi feita de uma atenção deveras flutuante, irononicamente, considerando que lí para notar por mim mesma as pistas antes de me deparar com o texto freudiano sobre a obra. Mesmo com algumas percepções. Algumas sutilezas passaram longe. Lembrou-me do ensino médio, quando as aulas de crítica literárias eram muitos mais interessantes fo que a leitura dos livros em si, seja pelo dialogo que acabava tendo via exposição do professor, pelo o que "deixava passar" ou por refletir minhas percepçoes diferentes do livro em questão, claro, pela didática de prender o aluno o teatrinho colaborava, a narrativa de histórias é sempre um momento delicioso desde a infância, retornos...
Voltando a percepção da história, vários trechos foram massantes, salvo os dialogos com Gradiva/Zoe que alertavam-me. Nela que está a verdadeira força da obra, sua posição. Talvez seja um narcisismo pelo olhar de psicanaista, risos, mas sua postura foi a força para a "cura". A ideia em si do livro foi incrível, pela ideia mesmo e pela relação tão clara com a psicanálise. Os detalhes, assim como num processo arqueológico, precisa ser feito por camadas e com muita paciência, já colocaria Freud.
Vale muito ler atentamente...