Paraíso perdido

Paraíso perdido John Milton
John Milton




Resenhas - Paraíso Perdido


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Carolina CM 05/11/2019

Era uma vez uma guerra no céu...
Esse livro é impressionante! Um livro escrito em pleno século XVII que é nada mais, nada menos, que uma versão melhorada e mais detalhada do Gênesis!! Pode ser visto como blasfemo, mas Milton dá umas tiradas de louvação, um Jesus soberano e ok! Mas impressiona. Cheguei nesse livro porque ele é amplamente citado em Frankenstein. Inclusive o monstro lê o livro e se sente mal porque ele se identifica com Satã, não com Adão. Vamos combinar que ele tem toda razão. Satã é o protagonista do livro, que dó que dá do tinhoso. O Todo Poderoso no livro é muito duro e arrogante com suas criaturas. O incrível desse livro é que não tem uma pontinha solta sequer!! Tudo se explica e a cada capítulo vai ficando melhor. Só posso indicar essa fábula incrível sobre a queda de um anjo seguida pela queda da humanidade!! Não tenha medo dos versos, depois que embala,vai! O baita poema é lindo. Para facilitar a leitura, antes de cada capítulo, eu assisti o vídeo da Tatiana Feltrin sobre o capítulo. Ela fez uma Leitura Conjunta esse ano e tem vídeo para todos os capítulos. Assim não se corre o risco de se perder na história.
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Gustavo 03/01/2023

A maestria de Milton
Alto Nível, Paradise Lost é um poema épico de altíssimo nível estético, intelectual e artístico. Milton conta sobre como Adão e Eva perdem seu lugar de eterno gozo no paraíso, transportando a perspectiva de seu universo para diversos personagens, entres os quais certamente se destaca Satã. Satã é extremamente desenvolvido, em meio a múltiplos solilóquios, desenvolve sentimentos de vingança, culpa, arrependimento, ódio, entre outros; construindo assim um indivíduo humanizado, com o qual o leitor se identifica muitas vezes. Ademais, retrata muitos outros personagens com maestria semelhante, descrevendo as batalhas de Miguel, tentações de Eva, conselhos do Pandemônio, o inferno, o Caos, o Céu, Belzebu, Belial etc de forma imersiva. Como se não bastasse, Milton insere diversas referências gregas, sumérias e bíblicas à sua obra, deixando o texto extraordinariamente rico.
Essa tradução (Editora 34) é bem difícil de ler, pois preza pelo mantimento da complexidade linguística do texto original, um dicionário por perto é indispensável.
Meu nível de conhecimento literário atual não reconhece defeitos pertinentes nessa obra. Recomendo muito pra quem gosta de mitologia, poemas épicos e histórias bíblicas.
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Christiane 26/02/2023

A obra é dividida em doze cantos e retrata a história da criação do mundo, do homem e da queda de Adão e Eva.

O poema começa com a rebelião de Satanás e seus anjos contra Deus, e sua expulsão do céu. Satanás, agora o príncipe dos infernos, planeja vingança contra Deus e decide tentar o homem, que é a criação mais querida de Deus. Ele entra no Jardim do Éden na forma de uma serpente, onde convence Eva a comer o fruto proibido da Árvore do Conhecimento, levando à queda do homem.

O poema é uma obra-prima da literatura inglesa e apresenta uma complexa reflexão teológica sobre a natureza do bem e do mal, do livre-arbítrio e do destino humano. Milton também utiliza sua obra para defender a ideia de que Deus não é um tirano, mas sim um governante benevolente que oferece ao homem a liberdade de escolha, mesmo que isso possa levar à queda.
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"Aonde você vai Sam?" 25/03/2023

O que seria de Satã sem Milton?
"O paraíso perdido é um monumento. Uma epopeia pelo menos igual à Jerusalém libertada e a Os Lusíadas, uma das poucas epopéias que ainda se leem com admiração sincera.
(...)
Mas o Paraíso perdido distingue-se de todas as outras epopéias por mais uma qualidade especial: a força dramática da caracterização das personagens; sobretudo o Satã de Milton é um dos maiores personagens dramáticos da literatura universal."

(Otto Maria Carpeaux)


Preciso dizer mais?
amarogusta 25/03/2023minha estante
ouso questionar : o que seria de Milton sem Satã ?


"Aonde você vai Sam?" 28/03/2023minha estante
E o que seria de Mary Shelley sem Frankenstein ou de Bram Stoker sem Drácula?




Ave Fantasma 01/05/2020

Obra-prima!
Ao terminar de ler esse poema épico entendo o porquê Paraíso Perdido influenciou tantas outras obras e autores consagrados, o porquê dela aparecer tanto como leituras de personagens emblemáticos, e ter passagens citadas pela literatura mundial.

Se Deus Satã, Paraíso e Empíreo, ou, céu e o inferno, por si só já suscitam um imaginário abundante e extraordinário Milton constrói tais personagens e elementos de modo tão intenso que mergulhamos para além de uma visão bíblica. Dando principalmente voz a Satã e Adão, compreendemos suas lamúrias e sofrimentos como seres amaldiçoados e expulsos das maravilhas.

Temos que nos ater ao tema principal de Paraíso Perdido, que o mantém tão fascinante durante quase 400 anos, a queda do homem, o seu declínio, juntamente com a rebeldia – embora, com final de inclinação a devoção a Deus – é o que parece instigar e fascinar aos que entram em contato com essa obra.

Para nos encantar mais ainda, o poeta não só se utiliza dos principais elementos da mitologia cristã de maneira única, como envolve elementos da mitologia e cultura grega clássica.

Li Paraíso Perdido apenas como apreciação aos clássicos. Há excelentes e extensas análises produzidas por especialistas dessa obra prima. Não me privo de comentar e discutir particularmente, mas aqui, quis apenas deixar algumas palavras, pois me pareceu estranho apenas marcar como lido um livro que me impressionou tanto, e que me surpreendeu. Receava por uma leitura/tradução tão intrincada que me fizesse abandonar por não ter costume em ler poemas, muito menos os épicos. Realmente foi difícil no começo, mas quando me adaptei a escrita, foi um deleite.
Rafa 13/08/2021minha estante
O que achou da tradução/edição da Martin Claret?




Robson 03/12/2010

John Milton é excelente!!!
Paraíso Perdido está dividido em 12 cantos e conta a história da danação do homem, que perde o direito ao paraíso depois de provar o fruto proibido. Um dos personagens principais é Satã, anjo decaído que planeja vingar-se de Deus corrompendo sua principal criação: o homem. Ainda que com os esforços do anjo Gabriel, que frustra a primeira tentativa do demônio para seduzir Eva, e das advertências do anjo Rafael a Adão, o casal adota às sugestões de Satã, transmutado em serpente, e acaba comendo o fruto da árvore da ciência.


Ao cair em desgraça, cumpre a previsão que Deus fez a seu filho de que o livre-arbítrio permitiria que o homem estivesse suscetível aos assédios do demônio. O Anjo Miguel desce ao Éden e diz a Adão que ele e Eva precisariam partir para o mundo, que mostra do alto de uma colina. Adão vê os eventos que serão presenciados pela história. Miguel lhe revela ainda a intercessão do Filho de Deus, que se oferece para expiar o pecado da humanidade.


O grande mérito do texto de Milton está tanto na força visual com que ele descreve as cenas como na perfeita caracterização dos personagens: tanto Adão e Eva, caracterizados como personagens falhos, como Satã, em sua maquinação ardilosa, são críveis e cheios de reverberação humana. Penso que a concepção que temos hoje do Demônio seria bem diferente não fosse por Milton.


O que faz com que o Paraíso Perdido seja único é a sua surpreendente mistura de tragédia de Shakespeare, épica de Virgílio e profecia bíblica, representando assim uma das mais belas e perturbadoras representações literárias sobre a gênese do homem e sua trágica perdição.
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Amós 27/03/2020

Um elogio a rebelião
A obra Paraíso Perdido, magnum opus de John Milton (1608-1674), considerado por muitos o maior escritor da língua inglesa, conta a história da gênese bíblica por uma outra perspectiva. O livro é um verdadeiro exercício de imaginação onde se vê o autor tratar da queda de Lúcifer do Paraíso; da organização do recém formado Inferno; do ódio contra as criações de Deus; da formação do mundo e de nós humanos; e finalmente da tentação e expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden.
Para entendermos a construção desse texto faz-se valer recordar da história do autor e do contexto que a Inglaterra enfrentava na época. O autor era um republicano convicto e militante em plena Revolução Inglesa e por isso assumiu um alto cargo governamental durante os mandatos de Oliver Cromwell, único governante não-monarca que se tem notícia na história da Inglaterra. Porém, a obra é escrita após a Restauração da monarquia, momento em que os republicanos caíram em desgraça e o autor por conta de uma doença estava cego.
Isso se reflete em Paraíso Perdido quando vemos que o “herói” do livro não é nem os anjos celestiais ou Adão e Eva em sua fragilidade humana. Entendo na figura de Lúcifer o líder de uma rebelião derrotada mas que mesmo assim segue firme em sua luta contra o que chama de tirania divina encabeçada por Deus e seus asseclas. Os diálogos que Lúcifer trava com os seus rivais celestiais e com seus aliados diabólicos me criou uma grande simpatia com a figura, momentos em que muito da moralidade cristã é posta em suspensão e assim conseguimos compreender de uma forma única a famosa frase de que “é melhor ser o rei no inferno do que um servo no céu”.
Enfim, finalizo a leitura depois de meses a enfrentando com unhas e dentes. O texto passa longe de ser uma leitura fácil ou dinâmica. Em certos momentos a realidade machista e patriarcal do contexto é atirada na cara do leitor de formas agressivas com Eva representando perfeitamente a visão que se tinha de uma mulher na época: mesquinhas, inconsequentes e essencialmente estúpidas.
É um texto denso escrito em forma de poesia com uma métrica “exótica” (ao menos para mim que sou um leigo no assunto) e que é carregada de citações e referências a outras obras: desde a Bíblia, a história antiga e medieval, até mitos gregos ou persas dos mais obscuros. Paraíso Perdido é sem dúvida um clássico da literatura mundial que merece ser lido, mas que sempre irá exigir do leitor perseverança e consciência do contexto em que a obra foi produzida, pois só assim se consegue ter um aproveitamento ideal da experiência.


site: @gastter
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Jônatas Iwata 18/11/2021

No final das contas, como a maioria das interpretações cristãs da Bíblia, é um livro otimista. Passei a leitura inteira tentando entender a decisão da igreja católica de banir a obra, mas é justo no livro XII que o Milton consegue retomar todas as ideias e conceitos de sua escrita lindíssima e volta-las para o que seria, em sua visão, a subversão da fé e instituição cristãs no século XVII (consequências naturais, segundo ele, do pecado original e da reaproximação humanidade-Deus causada pela morte de Cristo). É uma gigantesca e poeticamente forte propaganda protestante, engajante provavelmente devido ao quanto seu autor acredita no que procura propagar: liberdade, compaixão, punição e autoridade também mas, principalmente, redenção.
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Aline 04/03/2020

Poema épico
No começo é bastante estranho ler o poema sem se perder ou se apegar, depois que se acostumar com a escrita é rápido terminar o livro...
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MisaoTR 12/10/2021

Um clássico que merece leitura
Já tive indicações de ser um bom livro, mas só temos a ideia e noção quando o temos em mao. Principalmente esta versão com imagens do Gustave Doré.

Uma história que não tem preocupação de spoilers, é a história religiosa de Adão e Eva, Deus e Lúcifer, Éden e outros mundos. O que me cativou que Milton naoficou apenas preso na explicação da Bíblia, pois ela também tem citações de outros pateons, até mesmo para a história de Adão e Eva. Também temos uma outra visão de Lúcifer (Satã na obra), pois vemos seus pensamentos e os acontecimentos de sua vida celestial e como rei do inferno, afinal, por que não ver de outras formas como ele foi criado ou "cuidado"? O personagem Satã, teria apenas um ponto? Uma história?

Um ponto peculiar que senti desconforto foi a tradução antiga, que muita coisa foi perdida quando comparadabao inglês, o que fico feliz dessa versão bilíngue, pois podemos olhar ambas os versos e ter uma ideia até melhor pelo inglês, então ind8co, assim como eu fiz, ter um tradutor e dicionário ao lado.
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Júlio 15/08/2016

Sobre o Livro: Desde Ilíada que uma obra poética (pré século XIX) não havia prendido tanto a minha atenção, e desde a Divina Comédia que eu não me deparava com uma taxa tão alta de passagens memoráveis por capítulo/livro. A obra é dividida em 12 livros, que tratam desde a queda de Lúcifer dos céu até a consumação do primeiro pecado por Adão e Eva e a punição aos homens.

Nessa obra Milton faz um trabalho genial em caracterizar Satã (que pode ser considerado o personagem principal), suas motivações, ações, personalidade, tudo tratado de forma fantástica para ilustrar aquele que representa o mal. Gostei da forma em que o autor quase chega a humanizar a justificar as motivações de Lúcifer, só para depois expor os erros e falhas em sua forma de agir, de forma que o leitor não chega a se identificar com o personagem, mas consegue ter uma imagem nítida de quem e o quê ele é e representa.

Cada livro é cheio de passagens memoráveis e vale a pena ilustrar ao menos uma, que talvez ajude a passar uma vaga idéia do que a obra tem a oferecer. Uma das minhas passagens favoritas é o diálogo entre Gabriel e Satã ao final do Livro IV:

Satã, sei teu poder, sabes o meu,
Não nosso, porém dado. Que loucura
Armarmo-nos, pois tu não podes mais
Do que permite o Céu, nem eu, embora
Duplicado p'ra lama te calcar.

Em que a ação em resposta foi:

Viu o céu o diabo
E o peso que subiu: cede, mas foge
Queixoso, e com ele as sombras da noite.

Passagens como essa permeiam toda a obra, e que na minha opinião são de extrema valia para qualquer leitor, independente do credo, pois Milton consegue utilizar a estética cristã de forma genial. Episódios como a reunião no inferno, os diálogos de Satã com os anjos, as conversas de Rafael com Adão, a tentação de Eva, são apresentados aqui de forma espetacular devido à poética única do autor, e não faltam momentos memoráveis como Miguel mostrando o futuro dos homens para Adão, a batalha entre anjos e demônios e a convergência das cobras no trono do inferno após a vitória de Lúcifer em conseguir tentar Eva.

Vale ressaltar que a leitura, ainda que tremendamente recomendada, não é a da mais fáceis. Não é tão complexo quanto Fausto II, mas ainda sim tive que recorrer ao dicionário diversas vezes, e à internet para uma ou outra citação. Ainda bem que as notas de rodapé existem para ajudar a elucidar boa parte das referências feitas, pois Milton usa como alegoria, além de passagens bíblicas, várias histórias da mitologia, principalmente da grega e romana. Assim como Fausto II, esse livro é quase um compêndio de todo o conhecimento do autor sobre diversas áreas, e como Milton era uma pessoa com uma erudição muito além da média não espere encontrar um texto trivial e mastigado, mas tenha a certeza que a recompensa é maior que o esforço necessário, como costuma acontecer com grande parte dos livros que realmente mereçam a sua atenção.

Sobre a Edição: A Editora 34 está de parabéns, é um caso em que a edição ajuda muito na compreensão e no aproveitamento da obra. As notas de rodapé realmente fazem a diferença e por ser bilíngue dá para ler e fazer uma comparação com o original quando necessário. Além disso a edição conta com as ilustrações do Doré e introdução do Harold Bloom, que ajudam a instigar ainda mais a curiosidade do leitor sobre a obra.

Eu já li outras livros da editora, no caso Divina Comédia do Dante e Fausto I e II do Goethe (todos na versão pocket), e minha experiência é extremamente positiva, tanto com a qualidade das edições quanto das traduções utilizadas. Recomendo para qualquer um que tenha curiosidade sobre literatura clássica, principalmente poemas clássicos.
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Almaden 03/11/2020

Livro difícil, requer atenção. Os dois primeiros cantos foram umas das coisas mais incríveis que já li.
Rafa 13/08/2021minha estante
O que achou dessa edição da Martin Claret?




Luciano Luíz 27/12/2020

Uma das histórias mais conhecidas da humanidade é sobre Adão e Eva e suas peripécias no Jardim do Éden. Mais precisamente entre cristãos, sejam estes católicos e protestantes, também com muçulmanos e outras crenças e entre ateístas e agnósticos. O Gênesis, um dos livros do Pentateuco lá no Velho Testamento gera inúmeras curiosidades ao longo dos séculos. No entanto, o escritor JOHN MILTON produziu o mais importante poema do século 17. PARAÍSO PERDIDO é uma releitura do Gênesis num nível de detalhes infinitamente superior. Enquanto na escritura bíblica há poucas, raras e remotas informações e estas se resumem a mínimas palavras, em Paraíso Perdido há um universo impecavelmente detalhado. Desde a concepção do mundo, a moldagem do jardim, a criação do homem e da mulher, a guerra entre Céu e Inferno, a sede de poder de Lúcifer e os diálogos em grande proporção de sagacidade entre os adversários. O cotidiano no jardim, a visita de anjos, a sedução da serpente, o julgamento pela desobediência e o destino revelado ante os olhos de Adão e Eva.
São 12 cantos (uns maiores e outros pouco menores) com uma quantidade enorme de notas de rodapé. Pode-se ler direto e ignorar as notas para consultar depois ou então ir com mais cuidado e conferir tudo o que há. Antes do poema, há informações acerca da tradução, de termos mantidos, sobre a personalidade de Satã e Deus (já que estes tem um comportamento mais detalhado em diversos segmentos) e muitos outros fatores.
Como o poema possui uma imensa gama de informações (principalmente referente a mitologia grega e outras) a leitura pode não soar tão bem para alguns leitores e leitoras. Mas para quem tem um bom conhecimento nesse quesito, a coisa flui com mais facilidade. Só que tem a decisão de usar termos derivados da tradução portuguesa, o que pode causar algumas perguntas pelo fato de ser uma edição brasileira. A princípio fica confuso, mas depois anda que é uma beleza.
O livro não é somente uma versão amplamente melhorada do Gênesis e sim um poema difícil. Talvez insistir não seja o melhor dos caminhos para quem não nutre interesse tanto por poesia quanto por conteúdo religioso. Porém, para quem procura um desafio literário realmente repleto de encruzilhadas, Paraíso Perdido vale o investimento.
Para os apaixonados por poesia ele divide opiniões. Para quem leu o Gênesis bíblico e quer se aprofundar de verdade, este é o melhor dos caminhos.
Se puder, para um aproveitamento mais saudável, leia sem interrupção de outras leituras. É um poema que requer atenção para uma compreensão mais clara. Ah, vale lembrar que a edição da editora Martin Claret também contém um texto em prosa antes de cada canto para apresentar o que se passa. E não, estes textos não trazem complicações ou mesmo funcionam como uma forma de estragar surpresas, mas sim, dão um auxílio para poder desfrutar com mais qualidade da obra de Milton.
Aliás, originalmente, Paraíso Perdido era composto por 10 cantos, mas dois anos depois o autor publicou uma versão atualizada com 12... é, essas coisas são antigas...

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
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Jessé 15/04/2021

Milton escreveu um texto imaginativo, robusto e glorioso em seu 'Paraíso Perdido'. Da queda dos anjos à queda dos homens, vemos uma epopéia dramática envolvendo Deus, o diabo e os seres humanos: esses últimos enfrentando a transição de um estado de perfeição para a nossa realidade atual.
É um livro magnífico, escrito com maestria e que marcou não só uma geração, mas toda a história e o imaginário coletivo da civilização ocidental.
O conselho que dou é: desafie-se a lê-lo um dia. Valerá a pena.
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