Paraíso perdido

Paraíso perdido John Milton
John Milton




Resenhas - Paraíso Perdido


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luan_choa 08/01/2020

Surpreendente e leitura necessária.
Incrível, não caia na falácia que é dificílimo de ler, as únicas coisas que pode incomodar é a citação de várias cidades e mitologias, mas são explicadas no rodapé, no segundo canto, fica muito mais fluído e tranquilo.
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J.P. Lima 04/02/2020

Linguagem clássica em versos brancos, essa ousada narrativa sobre a grande guerra ocorrida nos céus entre anjos e a posterior tentação do homem no jardim do éden é ousada por se diferenciar da tradicional narrativa do gênesis.
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Wesley 06/02/2020

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Épica....
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Júnior 04/04/2020

Contemporâneo e surpreendente
Uma das leituras mais prazerosas que tive nos últimos anos. Milton constrói diálogos inteligentes, atuais e sobre uma prosa magnífica.
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Samuel 17/08/2020

Mesmo conhecendo de berço o fim de Adão e a queda do Homem, não há dissidência no profundo pesar de vivenciar através dos versos de Milton a eterna repetição da queda primeira e de lançar através da lente da poesia um olhar minucioso em volta e indagar quão maior será o orco em que ainda caímos.
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Fernanda 22/10/2020

Lucifer e os humanos
Fiquei pensando que esse livro poderia bem se chamar paraísos perdidos. Pra mim perderam-se vários. Outra coisa legal de conhecer é como o autor escreveu o livro... deixa a leitura bem mais interessante.
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Eduardo 01/07/2018

Fantástico!
Escrito pelo inglês John Milton e publicado inicialmente em 1667, Paraíso Perdido é um dos maiores poemas épicos de todos os tempos. Composto por 12 livros, o enredo narra a queda de Lúcifer e os demais anjos rebeldes do Céus para o Inferno, a criação do Homem, as manobras de Satanás para corromper Adão e Eva e, finalmente, a expulsão da humanidade do Éden. Repleto de referências à Bíblia e à Mitologia Grega, o poema é um pouco complicado de se ler devido ao vocabulário erudito de Milton e sua sintaxe bastante peculiar. De qualquer forma, é uma exuberante narrativa de uma das mais fascinantes histórias da cultura universal. Àqueles interessados na leitura deste clássico, sugiro a edição bilíngue da Editora 34, com tradução e notas de rodapé ? que auxiliam demais no entendimento do texto ? feitas pelo premiado poeta português Daniel Jonas, prefácio do crítico literário Harold Bloom e ilustrações do famoso pintor francês Gustave Doré. Não se deixe desanimar pelo tamanho da obra, nem pela sua densidade, a leitura vale muito a pena!
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Lopes 28/01/2023

Uma Obra de Arte?
O autor se vale de uma linguagem poética pra descrever os eventos da criação, rebeldia e queda de Lúcifer, queda e justificação do homem, descritos no livro bíblico do Gênesis e outros, pra isso John Milton buscou as palavras e expressões na vida e na mitologia, que melhor descrevessem com seus significados a exata ideia de beleza, sentimento, sagrado, vil, grandeza, dentre muitas outras coisas as quais quis transmitir nessa obra e deixar clara à imaginação do leitor como ele deveria enxergar cada coisa na composição de sua narrativa. Portanto digo que esse livro não é nada menos que uma obra de arte, calculadamente composta.
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Tiago 02/04/2017

PARAÍSO PERDIDO
Temos aqui um texto difícil de ler e com uma complexidade que vai desde palavras difíceis a uma métrica poética nada convidativa. É um texto custoso de se ler, arrastado, mas isso não significa que seja ruim, muito pelo contrario: trata-se de um texto desafiador. Talvez não seja um épico tão conhecido, como é o caso da “Ilíada” e da “Odisséia”, porque não se trata de um enredo completamente original. Ele é basicamente a história do Genesis bíblico, mas que se articula de forma genial através das palavras irônicas de um dos maiores poetas da literatura inglesa.
É sempre complicado fazer uma critica de “Paraiso Perdido” sem correr o risco de ser mal compreendido. Uma critica é uma analise dos elementos que compõem a obra, como enredo, tradução, estruturação, fluidez narrativa etc. Uma critica focada apenas nos elementos mais técnicos se torna improdutiva porque restringe seu publico alvo. Para construir uma critica mais atrativa são os elementos de criação artística que devem ser evidenciados, como por exemplo, os personagens. E é ai que começa toda a problemática em torno da obra de John Milton, pois o protagonista é ninguém menos que satã.

A forma como Milton o construiu fez dele não apenas o mais interessante como também o mais humano dos personagens. Ele é cruel, irônico, ambicioso, manipulador, mas também tem seus momentos de angustia, arrependimento onde reconhece seu caráter e a natureza egoísta de suas intenções depravadas. Os cinco solilóquios de satã (IV,32-113,358-92,505-35;IX,99-178,472-93.) são os momentos mais intrigantes da obra. São estes os trechos onde fica evidente a assinatura de um texto literário de qualidade.
A reflexão, aquele momento em que o individuo dá atenção a sua voz interior, é talvez o mais importante alicerce do caráter. São os conselhos auto gerados que definem a nobreza moral de cada um. Por essa perspectiva Satã surge no poema como uma figura desprovida de qualquer traço de empatia. É um personagem melancólico, ambicioso e inseguro, mas que se vale de sua astucia e perspicácia para confrontar seus dilemas.
Absorver as imagens por trás dos versos brancos de Milton não é uma tarefa das mais fáceis, principalmente se você não for um leitor habitual de poesia. O estranhamento inicial é completamente natural, mas depois de algumas paginas consegue-se acompanhar tranquilamente o estilo do autor. O conteúdo da obra é absurdamente polemico, isto porque se trata de um poema épico onde o mal e o bem se confundem em diversos momentos como em um trecho do Livro V onde o anjo Rafael diz a Adão e Eva que Deus exige obediência cega. Isso faz com que Deus seja visto como uma figura que governa através da subjugação. A tirania dos céus da qual Satã se refere está implícita nas palavras de Rafael que diz que Adão e Eva são “livres” para escolherem se obedecem ou não a Deus. No caso de optarem por não obedecer seriam castigados.
Nenhum castigo deveria ser aplicado a aqueles que têm “liberdade” de escolha. O castigo pressupõe a ideia de que um dos caminhos é errado, mas quem define, neste caso, o certo e o errado é o próprio Deus de forma arbitraria. Satã governa pela astucia e pela ganância: engana, corrompe, manipula. Deus governa pela submissão e pela ameaça de punição. Deus assume a figura de um ditador e Satã a de um político demagogo, cruel e vaidoso.

Milton ataca a ideia de superioridade da espécie humana, algo muito pregado pela ortodoxia cristã. Deus fez dos anjos príncipes para que estes o idolatrassem, mas um terço deles se revoltou contra Deus. Deus fez dos homens príncipes para que reinassem sobre as demais formas de vida “irracionais” e sobre a natureza. A tirania do homem sobre a natureza fez com que esta se revoltasse contra o homem. Deus fez do homem um espelho de seus próprios erros! Essa é a face humana que Deus assume de forma velada no poema e que o distancia do ser onipotente e abstrato criado pelas impressões iniciais. Até quando as pessoas vão continuar ignorando que o Genesis é na verdade uma lição para conter o senso torpe de superioridade que o homem nutre por sua própria espécie?
Esse épico sem par possui uma grandiosidade literária que por muito tempo foi ocultada pela interpretação simplista e errada de seu texto. Definitivamente não é um texto que idolatra a figura de Satã. Ele apenas reconhece seu inegável papel dentro da filosofia cristã.
A obra em si é um dos maiores feitos da literatura universal, mas a edição da Editora 34 deixa muito a desejar em seu projeto gráfico. Com tradução de Daniel Jonas, a obra de 10.565 versos em edição bilíngue, conta com mais de cinqüenta ilustrações do genial Gustav Doré, o problema é que a editora ampliou em excesso essas ilustrações. O resultado final foi lamentável: as ilustrações originais possuem um aspecto tenebroso e assustador. Ao retalhar e ampliar essas mesmas imagens a editora conseguiu transformá-las em algo tosco e até mesmo infantil. Existem também alguns erros grotescos nas notas de rodapé. Em um dele, por exemplo, o editor cometeu o erro de dizer que na obra “Odisséia” a feiticeira Circe e a deusa Calipso eram a mesma divindade. Um absurdo!
Deixando de lado os aspectos negativos da edição o que resta é um livro intrigante, reflexivo, profundo e desafiador. Um autêntico exemplo de obra prima e de superação intelectual. Nota 1000!!!

AUTOR
TIAGO RODRIGUES CARVALHO

site: http://cafe-musain.blogspot.com/2017/03/paraiso-perdido.html
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Viajante Literário 16/03/2024

Um hiato de 2 anos
Pois é, me estendi por dois anos ou mais para terminar esta obra. Seja a escrita rebuscada, ou o estilo de narrativa escolhido pelo autor. É inegável a contribuição literária da reimaginação do mundo criado por John Milton.

Um escritor incrível que criou essa obra mesmo estando em posse do enfermo da cegueira. Ainda assim, aí está um relato poderoso.
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Valeria.Pinheiro 05/05/2024

Um dos melhores livros que já li na vida.
Não é uma leitura fácil, mas é extremamente recompensadora.
Que livro incrível!
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IvaldoRocha 01/03/2016

Uma obra épica publicada no século XVII e encanta ainda hoje.
Sempre tive curiosidade de ler o Paraíso Perdido, principalmente pela frequência como ele era citado em outros livros.
Quando o encontrei em formato digital, por um preço, praticamente de graça, achei que era a hora de criar coragem e encarar os doze capítulos, contando desde a queda dos anjos rebelados, a criação do mundo, de Adão e Eva e a expulsão do paraíso.
Ler em um leitor digital acredito que facilitou bastante, uma vez que o vocabulário utilizado está longe de ser o usual, além de várias referências mitológicas e nesta hora a consulta a Wikipédia e ao dicionário no leitor digital, realmente faz a diferença.
O livro encanta e não tem como não ficar imaginando o trabalho que Milton teve para escrever algo tão grandioso, com tanto rebuscamento, tantas citações e lembrar que ele escrevia sobre uma história bíblica em uma época que, caso cometesse algum deslize que desagradasse a igreja poderia trazer consequências desagradáveis.
Fascinante, talvez não seja uma leitura fácil, para qualquer hora, qualquer leitor, talvez como algumas coisas na nossa vida ela tenha o seu tempo certo. Mas com certeza faz valer a pena esperar.
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Marília 15/08/2022

Gostei bastante desse livro, pois ele terminou com uma mensagem de esperança. E olha que a vida do autor não era fácil.
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