O pintor debaixo do lava-loiças

O pintor debaixo do lava-loiças Afonso Cruz




Resenhas - O pintor debaixo do limpa-loiças


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FellipeFFCardoso 10/03/2024

Não é o dos melhores dele, mas qualquer coisa que Afonso escreva já está muito acima da média (para meus gostos e critérios) de qualidade. Eu fico encantado com a maneira como ele traduz da vida aquilo que lemos quando temos os livros dele em mãos. Talvez, comparado com outras obras dele, essa tenha me surpreendido menos por ser muito próxima de questões que eu mesmo trago dentro de mim. Ai, ja se sabe, né? Que aquilo que tendemos a ficar reticentes com aquilo que damos por certezas. De qualquer forma, eu sou devoto de Afonso e penso nele, inclusive, como um amigo que tenho, mesmo que ele disso não saiba. Então leio os livros dele como se fossem cartas de um velho amigo. Quando os termino, morro de saudade e fico cá pensando na maravilha que é viver na mesma época de uma pessoa assim.
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Lud 21/10/2023

Que escrita diferente e cativante a do Afonso Cruz. Gostei muito. A leitura flui e traz reflexões bem interessantes, bem curiosas. Espero ler mais livros do autor em breve.
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Luíza 20/09/2023

? O pintor debaixo do lava-loiças, de Afonso Cruz
Conheci a literatura de Afonso Cruz, autor português contemporâneo, por meio do livro Vamos comprar um poeta, de sua autoria, e me encantei. Sou amante da literatura com toques de realismo mágico e pitadas de reflexão política/filosófica, então já me apaixonei pela escrita de Afonso Cruz, de cara!

Essa história é baseada em fatos reais, mas contada por meio de uma mistura incrível de História, política, guerra e tristeza, de um lado, e realismo mágico, pensamentos filosóficos e arte, de outro. Parece uma mistura bem estranha e quase impossível de dar certo, mas é maravilhosa!

O livro, dessa forma, consegue contar uma história triste e complexa ao mesmo tempo em que deixa marcas profundas no leitor sobre o poder transformador da arte, da literatura, da imaginação e do ?pensamento fora da caixa?

Na verdade, essa é uma capacidade que encontrei, ao menos até agora, em TODOS os livros de Afonso Cruz ? o cara é muito bom!

O pintor debaixo do lava-loiças é, então, baseado na história real de Josef Sors, um pintor judeu eslovaco que fugia do nazismo e foi escondido, pelos avós de Afonso Cruz, embaixo da pia de sua casa, em Portugal. Repleto de metáforas, o livro reconta tal história e o resultado é um belíssimo romance de formação, inquietante e repleto de arte.

OBS: Uma pena é que os livros do autor não são trazidos com muita frequência para o Brasil e, quando são, chegam aqui com valores muito elevados, infelizmente. Alô, Editoras, vamos colaborar?!
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Alessandra 04/05/2023

Afonso Cruz nos apresenta um cenário ilustrado de Bratislava, riquíssimo em metáforas e sensibilidade.

A melhor parte desse livro é que as ilustrações são utilizadas como recurso narrativo; elas não são algo a parte ou algo a mais em relação ao texto.
São desenhos que se entrelaçam ao texto do autor, utilizando os artifícios da Semiótica, e nos colocando em um cenário sem linhas retas de interpretação.
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g.books 02/05/2023

Não consegui me apegar a esse livro...a leitura é fluida, e bem rápida mas não é um livro que eu vá pensar por muito tempo.
A escrita em alguns momentos da leitura se tornou confusa, e um pouco desgastante...apesar de te obrigar a refletir sobre algumas passagens do personagem. é um pouco triste mas eu não consigo muito bem definir o livro.
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may may 28/03/2023

Esta história mistura fatos reais com ficção do escritor português Afonso Cruz. O protagonista foi inspirado na vida dos avós do autor que esconderam um pintor judeu eslovaco que fugia do nazismo, embaixo da pia de sua casa.

Depois de "Vamos Comprar Um Poeta", me apaixonei pela escrita do autor e resolvi pesquisar mais outras obras dele. Foi assim que conheci esse livro e eu não entendo como nunca vi ninguém falando sobre.

Uma história repleta de metáforas e contada com muita sensibilidade e fé. Parece que é a marca do autor fazer livros curtos, mas que causam um grande período de reflexão.

Muitas vezes me pareceu que alguns cenários eram montados pra ocorrência de falas de "efeito" específicas, o que não me incomodou em momento nenhum, mas me fez lembrar de "O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo". O estilo de escrita e narração também me recordaram do livro "Persépolis". Quem gostou destes títulos poderia dar uma chance para O Pintor Debaixo do Lava-Loiças e para o Afonso Cruz, eu tenho certeza que vai valer muito a pena.
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Pêpe 28/02/2023

Sinceramente eu não morri de amores por esse livro, ele conta a história de Josef Sors, que não né encantou nem um pouco.
Inspirado na história dos avós que sim escondeu um pintor judeu eslovaco que estava fugindo do nazismo, embaixo da pia de sua casa.
Não me prendeu e achei um pouco confuso.
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Darlen 12/02/2023

Uma leitura boa, fala-se muito por metáforas e poeticamente. É trágica, e te dá um nó na garganta em alguns momentos. Mas há ótimas reflexões. Só achei o final muito aberto...
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Joceli 24/12/2022

Te desafio a não marcar o livro todo!
Durante toda a leitura eu tive de destacar frases, raciocínios ou comparações que me marcaram ou fizeram com que eu admirasse a escrita do autor. O epílogo deu um toque todo especial a essa leitura que com certeza será uma favorita.

PS: a analogia da mesa me deixou encantada!
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Marina 09/12/2022

Eu adorei o "Vamos comprar um poeta", do mesmo autor, mas esse livro não me cativou. A premissa é boa, mas não gostei de como foi contada. Me parece que o autor se esforçou demais para deixar o texto poético e não ficou natural, além de ter ficado um pouco juvenil. A parte mais interessante para mim foi o epílogo, em que ele conta de onde veio a inspiração para esse livro.
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Athenalife 05/12/2022

O que achei
Que história linda e marcante , mostrando por um ponto de vista como era o mundo naquele tempo de tanta dor e guerra , marcante de todas as formas e jeitos , algo para se refletir com ensinamentos pela vida , espero que tenha tido um final feliz como merecia
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Ren 27/11/2022

Poesia e reflexão em forma de romance
Este livro e o ?Vamos comprar um poeta? garantiram a Afonso Cruz o podium de meu autor favorito, que já foi de Valter Hugo Mãe. Reflexão e poesia em uma estória super criativa baseada nas memórias do autor. Leitura curta, tocante e leve (no melhor sentido).
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O resenheiro 17/10/2022

A saga de Jozef Sors
Tudo começa na vida de Jozef Sors na casa em que vive sob as asas de Möller, o proprietário e patrão dos pais de Sors, o seu mordomo que não entende metáforas, e a sua engomadeira, que está sempre a sorrir.

Sors, o filho, passa por diversos momentos de sua vida, tendo sempre alguém a seu lado, seja o filho do patrão, seja o companheiro de guerra, ou seja o casal que o abriga em sua casa embaixo do lava louças.

Ele também não esquece de seu primeiro amor não correspondido, Frant?ska, e de tantos outros dias marcantes de sua vida, como aquele em que seu pai se foi por não entender uma figura de linguagem, a tal da metáfora, interpretando-a erroneamente vinda da boca do amigo do patrão, o que o leva a matá-lo de ignorância.

Sua mãe, não aceitando a morte do marido, continua a colocar sempre três pratos a mesa, para si, para Jozef Sors e para o não mais presente Sors, o pai. Até na cama mantém o lado do marido desocupado, onde deixa as vestes do mesmo como se este ainda estivesse lá.

Um livro contado e montado de sequências que mostram a vida de Sors, que acaba por ora sendo refugiado e consegue ir aos Estados Unidos. De lá, volta em busca da mãe judia, onde havia deixado em um hospício sem se despedir quando da partida. Não a encontra mais, e tenta então retornar de onde veio, passando pela Europa e parando em Portugal, mais especificamente em Figueira da Foz, terra natal do autor, na casa de Dona Rosa e Dr. Costa, que escondem este pintor, Jozef Sors, debaixo do lava-loiças.
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Dudu Menezes 15/05/2022

Na mesma linha de Vamos comprar um Poeta - gostei bastante
Segundo livro que leio de Afonso Cruz e, da mesma forma que ocorreu quando li "Vamos comprar um Poeta", o sentimento é de que existe uma experiência que a literatura pode nos proporcionar que vai além da história em si.

O próprio autor nos diz, no epílogo, que "todos nós, olhando para a vida dos nossos antepassados, encontramos histórias que dariam histórias". Foi isso que ele fez. Aqui, temos a transcendência do real da forma que só a poesia é capaz de fazer.

O livro mescla ficção e realidade. Baseia-se no fato, real, dos seus avós terem escondido um pintor judeu, debaixo da pia, ao fugir da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) - instituição que dificultou a vida dos refugiados do nazismo, em Portugal, entre 1933 e 1945 -, mas faz isso por meio de um olhar poético que só a arte consegue imprimir ao mundo.

Daí a transcendência! A transcendência pelo olhar. O olhar poético. O olhar sensível. Olhar que ilumina, mas que também escurece nossas memórias!

"O mundo que vemos é um consenso, disse Sors. A maioria é que diz como é o mundo. Se a maioria olhar para uma mesa e disser que é uma mesa, a minoria que acha que é outra coisa é internada. O processo é simples, basta ver, no mundo à nossa volta, coisas que os outros não veem"

Simplesmente uma leitura necessária. Leiam!
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