Resenhas - E o Vento Levou

Gabi Martins 16/06/2022

Surpreendente...
Comecei a ler o livro sem pretensão nenhuma, achando que era só um romance, mas o quanto eu me surpreendi não tá escrito em lugar nenhum. Primeiramente, nunca tinha lido um livro com um pano de fundo histórico tão bem explicitado e ambientado, já havia lido "As crônicas de Starbuck", que também se passa na secessão, mas nem ele me deixou tão a par do que ela realmente foi, mesmo que tenha sido apenas do lado do sul. Além disso o que podemos dizer dos personagens, em todo momento que a Scarlett falava do Ashley eu ficava com vontade de dar uns sopapos, como ela não via que o Rhett a amava?? E uma frase quase no final do livro deixa tudo bem claro e me fez derramar horas e horas de lágrimas "Agora reconhecia ligeiramente que, se tivesse compreendido Ashley, nunca o teria amado; se tivesse compreendido Rhett, nunca o teria perdido". Tem uma hora no meio do livro, não sei se foi proposital, quando Rhett a chama de "meu amor", acho que pela primeira vez, e eu fiquei "Ah, agora ela vai perceber!!!", mas não. Ela era orgulhosa demais pra isso, o que me irritava sempre e o Rhett estava certo em nunca ter contado, pois ela era má demais para lhe dar amor de volta, ela queria controlá-lo, o que não deixa de ser triste. Mas Rhett pra mim foi um personagem incrível, ele e Melanie os melhores da história, embora eu admitisse muito Scarlett, tirando seus péssimos meios de conseguir as coisas ela era uma personagem muito forte e admirável. Foi um livro ótimo de ler, eu li as últimas 400 páginas em um dia só de tão empolgante que estava e, claro, eu não esperava o fim que teve, chorei muito, consternada, não podia terminar assim, mas também acho que não havia outro modo para a Scarlett...

Jão 11/06/2022

"Todos sofreram infortúnios esmagadores e não foram esmagados. Não se deixaram abater pela queda de impérios, pelos facões de escravos revoltados, por guerra, rebelião, proscrição, confisco. O destino maligno talvez tivesse abatido suas costas, mas nunca seus corações. Eles não se lamentaram, mas, sim, lutaram. E, ao morrer, morreram cansados, mas não vencidos. Toda aquela gente, cujo sangue lhe corria nas veias, parecia estar se movendo silenciosamente no quarto iluminado pela lua. E Scarlett não se surpreendeu por vê-los, esses antepassados que haviam suportado o pior que o destino podia lhes reservar e o tinham transformado em algo melhor. Tara era seu destino, sua luta, e ela ia conquistá-la".

Thais 25/05/2022

Uma experiência incrível
Não vejo forma de escrever sobre essa história sem que seja cheia de spoilers. Afinal, preciso é DESABAFAR!!!
Sobre Scarlet O'Hara: amo? Odeio? Admiro? Desprezo? Simplesmente não sei. Foi uma misto de sensações. Em muitos momentos eu a amei, e em seguida me senti culpada por isso, porque convenhamos, ela não era uma boa pessoa. Mas ao mesmo tempo, da mesma forma que ela encantava seus pretendentes, ela me encantou também.
Sobre Rhett: amei desde o início. Um bad boy do século XIX, como não amar? Ele sempre foi sincero, não se prendendo às conversões, o que fez com que fosse um personagem livre. Torci pelo casal desde seu primeiro encontro.
Mas, com o correr da história, fui vendo que não existiria um final feliz. E o final foi exatamente o que eu esperava, sem tirar nem pôr. Por isso mesmo li o último capítulo com uma ansiedade e um nó na garganta, como se quem tivesse perdendo Rhett fosse eu. Mas tá tudo bem, porque depois de mais de mil e quatrocentas páginas conhecendo Scarlet O'Hara, na minha cabeça o único final possível é ela conseguindo-o de volta.
Essa história e, principalmente, a Scarlet, vão ficar marcadas na minha vida. Esse livro é uma obra prima. Com quase mil e quinhentas páginas, não me deixou entediada nem por 1 segundo. Decidir encarar essa leitura, no momento em que descobri o livro, foi uma das melhores decisões que tomei. Termino ele com o coração apertado, não apenas pelo final bastante triste pra mim, mas por ter passado dois meses, quase diariamente, acompanhando a vida dessa personagem tão forte, que vai me deixar saudades.
Obrigada por tudo, Scarlet O'Hara!

Luh 24/05/2022

Mas,do meu ponto de vista pessoal vou dizer:é uma obra prima
Tem pouco tempo que comecei a pegar o gosto pela leitura. Confesso que quando decidi ler E o vento levou, fui um tanto ambiciosa, já que a maioria dos livros que tinha lido até o momento tinham cerca de 300 páginas. Achei que em algum momento iria cansar e acabar desistindo da leitura. Mas foi ai que me enganei, não me cansei da leitura nem por um minuto. É incrível como a história vai sendo construída pouco a pouco, passando por toda a trajetória de Scarlett e todos aqueles em sua volta. E gente, eles passam por muitas coisas kkkkk. A história te traz tantas reviravoltas, e tantas histórias a serem desenvolvidas que você se encontra imerso naquilo, esperando ansiosamente pelo que vem pela frente. Antes mesmo de terminar a leitura, eu já sabia que este livro se tornaria o meu preferido (pelo menos até o momento kkk). Eu apenas gostaria que o livro tivesse mais mil páginas, para que a história pudesse continuar, confesso que apesar de ser compreensível, fiquei muito triste com o final. Mas mesmo assim, não estraga nem um pouco a experiência incrível de ler este livro.
Ainda não entendo bem os termos, mas devo dizer também que E o vento levou é o puro suco do Hate to Love/ Enemies to Lovers. A personagem da Scarllet é bem complicada tem horas que você quer dar três tapas na cara dela por conta de suas atitudes totalmente egoístas, talvez lhe falte o tal do caráter kkkk, mas é incrível em como ela se torna uma mulher forte e em como ela é julgada por tudo aquilo que se tornou. Mas é triste ver que apesar de ser essa fortaleza, ela era muito ignorante no que se diz respeito aos próprios sentimentos. Bom, o livro é incrível! Leiam ! ??

P.s.: agora já posso ver o filme, espero que seja tão bom quanto o livro ?

Caroles2 23/05/2022

Gostei bastante do livro, ele aborda a visão dos sulistas sobre a Guerra Civil Americana. Mesmo já conhecendo a história pelo filme, ler o livro foi uma forma de tampar as lacunas deixados pelo mesmo. No começo tive problemas para engatar a leitura, mas quando já estava no meio da história não conseguia parar mais de ler.

Recomendo leitura!

Bruna 15/05/2022

Livro 1
O começo achei bem puxado o q me fez enrolar a leitura. Depois desse calvário consegui engatar a leitura e agora espero ansiosa para ler o livro 2?

Lorena252 12/05/2022

E o Vento Levou
Livro sensacional! ??
Sabia que seria maravilhoso, pois amo o filme de todas as formas, entrando na minha lista de favoritos, e com certeza irei ler novamente.

Lilian.Cava 09/05/2022

Que viagem incrível pela história!
Essq foi uma das melhores experiências com um livro que já tive. Engraçado porque foi através de um sorteio de TBR aqui do Skoob que decidi ler ele. Creio que dificilmente pegaria de livre e espontânea vontade kkk.

Mas é simplesmente incrível a viagem histórica que esse livro proporciona, ainda mais do ponto de vista sulista da guerra. Entendo que tem muito de ficção histórica inserida na história, mas creio que muito coisa que ali é contada, nos ajuda entender todos os absurdos que aconteceram e ainda acontecem, não só no sul, mas em todo o Estados Unidos.

Eu vou lançar no canal uma resenha pra falar sobre tudo que senti lendo ele, porque foi muita coisa.

Se tornou um dos favoritos da vida! Concorrendo ainda ao "O favorito".

Gabi 06/05/2022

"Francamente, querida, eu não dou a mínima."
Meu livro favorito e, sinceramente, demorei para escrever uma resenha sobre ele. Acho que nada que eu diga se compara a obra prima que a trama é. Verossímil, que descreve o ser humano como ele é, nem totalmente mau ou bom. Apenas alguém que tenta sobreviver.
A narrativa passa-se durante a guerra de secessão dos Estados Unidos, com passagens bem emblemáticas em relação aos escravos, a Ku Klux Klan e os partidos políticos americanos. O livro é um retrato da época que foi escrito.

Daniele 30/04/2022

Sentimentos dúbios
Logo no prólogo do livro já fui informada sobre o teor racista o qual é escrito. Pesquisei um pouco mais a fundo e percebi que, de fato, a autora viveu em uma época em que tudo que tenho nojo estava em alta. Pensei se valeria a pena continuar o livro, mesmo esperando ver uma boa dose de racismo.
As expectativas foram alcançadas e até superadas. A autora, por ser o que acreditava, trouxe uma visão totalmente horrorosa sobre a escravidão, justificando os atos dos sulistas por uma suposta necessidade dos negros de serem "cuidados", como a própria chama. E como foi doloroso ver esse lado de dentro da visão de uma pessoa que acreditava nisso genuinamente.
Uma parte difícil de superar e ver os lados bons da história.
Mas consegui.
Tirando toda essa parte, a protagonista conseguiu mostrar um lado "bom", mostrando-se uma mulher forte e corajosa. Inteligente e sem vergonha de mostrar essa inteligência.
Cheia de defeitos, que na época eram totalmente martirizados quando mostrados em uma mulher.
Scarlett não era de todo o mal, como todos nós.

Terminei o livro com sentimentos dúbios, dividida entre o sentimento de alívio, achando ela mereceu tudo que aconteceu. Mas também chorei muito ao ver tudo que ela teve que passar até entender quem realmente ela era. Posso estar errada, mas acho que ela merecia uma segunda chance, e torci muito para que ela e o Rhet conseguissem se acertar
Fiquei com o coração partido com o final pois esperava uma reviravolta feliz.

Tati 27/04/2022

E levou tarde.
Assisti ao filme há quase 30 anos, apaixonei por ele e pelo capitão Butler Rsrsr. Acabei de ler ao livro, assisti novamente ao filme e desapaixonei. Não que a leitura seja ruim, a leitura é boa e fluída. Mas, cresci e enxerguei coisas que não via na época. Vi, por exemplo, o quanto a autora fala de um lugar saudosista, apaixonada por um povo e lugar que a guerra varreu, que o Vento levou, como se esse soprar dos ventos tivesse arruinado um mundo feliz, ordeiro e perfeito. Ela coloca a escravidão de maneira romantizada, racista a forma como ela se posiciona diante ao sistema escravista. Os escravos foram postos como pessoas beirando aos selvagens, infantis e ignóbeis; pessoas que estavam bem melhores na condição de escravos do que livres, porque livres não sabem se governar, se tornam vagabundos, beberrões, perigosos e se antes tinham quem os governassem (o fardo do homem branco) sem esses estavam perdidos e cometendo as piores das barbáries, daí a necessidade, de novo, do ?homem branco? de contê-los, como? Através de um grupo de destemidos salvadores da ordem, eis que surge a Ku Klux Klan. Absurdo tudo!
A história é uma aplicação do outro famigerado conceito tão brasileiro ?democracia racial?, naquela sociedade ideal os escravos eram ?pessoas da família?, tratados com respeito. Mentira!!!! Não existe tratamento respeitoso num ambiente de exploração e coisificação do outro. Conveniente achar justificativas para situações que te beneficie e a escravidão beneficiava muito o sul agrícola dos eua. Ainda tem o lugar das mulheres que poderia discorrer e a posição egoísta da protagonista. Mas, por hora desabafei sobre aquilo que mais me engasgou. Sugiro a leitura porque é um olhar que precisamos conhecer para nos afastarmos.

Lucia.Aoto 10/04/2022

Favorito da vida
Meu Deus.. Comecei lendo "E o vento levou" sem NENHUMA EXPECTATIVA.
Pensei "Bom vou ler porque é um clássico né."
Mas gente, desde a pagina 1 até a sua última página, só me encantei, dei risada e me emocionei com esse livro que com certeza virou um favorito da vida!
Li totalmente com a mente voltada para a época e a realidade no qual os personagens viviam. Se lermos com a mente de hoje ficaremos revoltadissimos por causa da Escravidão.
Não vi defeito nenhum nesse livro e me sinto órfã agora que terminei ele. Não poderei mais rir com Gerald, Rhett e Scarlett.
Não me emocionarei com Ellen e Melaine.
Só outro livro me fez sentir isso que foi "IT" ? do mestre Stephen King. Que maravilha ter lido essa obra de arte!!!!

Ana 09/04/2022

Um livro enorme e incrivelmente bom. No entanto, antes de começar o livro já temos um aviso da realidade em que ele foi escrito, já que sua autora era sulista e viveu numa época de muitas segregações entre brancos e negros, portanto em alguns momentos temos alguns trechos em que o racismo é bem claro.
Algo interessante é que a autora em muitos pontos encoraja a independência feminina.
No começo é bem difícil gostar da protagonista Scarlett, já que ela é bem fútil, egoísta e mimada
A partir do momento em que sua interação com Rhett aumenta ela passa a ser mais agradável e é com a derrota na guerra que ela se transforma. Essa parte do livro é com certeza uma das melhores
No entanto, a obsessão da protagonista com seu amor de juventude e sua falta de diálogo com Rhett fazem com que o final seja um tanto quanto angustiante e assim como não temos aquela protagonista sempre boazinha não temos o final feliz dos contos de fada.

Gabriela_Sut 03/04/2022

Rhett Butler é o melhor patife que você vai encontrar na vida!
Esse livro é incrível, maravilhoso!
Quando peguei ele, pensei que não fosse gostar, por se tratar de um clássico, retratar a guerra civil americana e a escravidão pelo ponto de vista sulista (que ainda carregam essa imagem de racistas até hoje em dia). Mas eu me surpreendi e muito!
A narrativa flui e quando você pega, não quer mais largar! Você mal vê as horas passando, de tão gostosa que é a leitura.

É claro que você passa raiva com muitos personagens e pensamentos que são reforçados pela autora dentro do livro (como ela defendendo a criação da Ku Klux Klan!!!), mas acho que isso não apaga a grandiosidade dessa leitura. Não sei nem me expressar direito. Vejamos...

Eu acho a Scarlett uma personagem incrível e muito bem escrita. Ela é forte, espirituosa, guerreira e muito a frente de seu tempo. Ao mesmo tempo que é mesquinha, fútil e até mesmo ruim às vezes. Você admira ela por algumas coisas, mas a detesta por outras. É uma relação de amor e ódio do início ao fim hahahaha.

Temos também o Rhett Butler que é simplesmente o melhor personagem da história inteira e um dos melhores patifes já escritos até hoje em dia. Acho que posso escrever até morrer e nunca vou conseguir criar um personagem tão esperto, sedutor, completamente sem princípios e ao mesmo tempo tão cavalheiresco. Sério, não posso nem descrever o quanto eu gosto dele. Roubou a cena completamente dessa história e podia muito bem ter sido o protagonista que eu não iria reclamar nem um pouco kkkk.

Tem a Melanie que é a personificação da bondade... O Ashley que, bem... é um bunda mole kkkkk mas eu gosto dele mesmo assim. E tantos outros personagens incríveis e marcantes.

Mas por mais que essa seja uma história incrível, ainda assim tem seus problemas quando olhado sob a atual ótica. A autora descaradamente passa pano pra escravidão, retratando os negros sempre de forma infantilizada e incapazes de cuidar de si mesmos, sendo um favor que os brancos faziam a eles o de tomar as decisões em seu lugar, já que claramente ele não estavam aptos para isso. Mostra os negros felizes com a escravidão e que os únicos que tinham alguma dignidade recusavam a liberdade com todas as forças.
Além de passar pano para a Ku Klux Klan e isso foi demais para mim!

Porém!!! Tirando isso e algumas outras raivas que eu passei com passagens bem racistas (que se acentuam um pouco mais na segunda metade do livro), consegui ignorar essas partes, pois não eram tantas, e focar na história principal. E tenho certeza que se você conseguir essa proeza também, vai conseguir apreciar a grande história que é E o vento levou. Com certeza, um dos favoritos da minha vida!

Maíra 29/03/2022

Um livro de História
Aprendi muito mais sobre a Guerra de Secessão lendo este livro do que eu poderia ter aprendido em qualquer livro de história. O romance e a vida de Scarlet e dos outros personagens se mesclam, de tal forma, à realidade da época, deixando o livro tão leve de se ler, tão fluido.
Alguns pontos trazem tanto suspense e expectativa, algumas com um final desejado e outras com um final ruim, momentos de alegria misturados àqueles que chegam a torcer o estômago. Uma história tão bem construída que fica fácil de entender porque se tornou um clássico da literatura.
Demorei muito para acreditar nisso e para começar a leitura, temendo ser só mais um romance pegajoso, mas é vida real que corre por estas páginas e, ao fim, foi como se eu mesma fosse um dos personagens do livro, vivendo em Atlanta. Demorou para começar a ler, foi rápido concluir a leitura e fico muito feliz por tê-la concluído e por ter esta experiência de leitura para compartilhar.