Blade Runner

Blade Runner Philip K. Dick




Resenhas - Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?


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Chris 22/03/2021

Livro direto, porém profundo
Estou intrigada com a capacidade do autor de ser tão direto na história, o que explica as poucas páginas do livro, na minha opinião, e mesmo assim abordar questões profundas sobre humanidade, empatia, religião, inteligência artificial, entre outras. Admito que o final me pegou de surpresa, é daqueles tipos inesperados, que deixam gostinho de "como assim, já acabou?", mas não tenho outras críticas à leitura, que é muito fluida, às vezes engraçada, às vezes bem séria. Recomendo. Quero ler outros livros do autor!
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WeltonLuis 06/07/2023

Já havia ouvido falar por causa do filme com mesmo nome. Achei a leitura bem fácil e prazerosa, uma história interessante, porém pecou na conclusão.
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Isabela 29/06/2021

Se você viu o filme antes de ler o livro, não espere a mesma história. Existem pontos no livro que são diferentes. Para os fãs do filme, é uma leitura complementar super recomendada.
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anoca 18/03/2022

3,5
Do início à metade do livro eu tinha certeza que iria atribuir nota máxima e favoritá-lo. Porém, o autor pareceu ter pressa em finalizar o longo dia do protagonista e terminei a leitura um pouco frustrada. Me parece, agora, que se trata mais de um longo conto que um romance futurístico. Os personagens não possuem profundidade e o meu favorito, Isidore, apenas recebe uma participação especial no fim.
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Lia Duarte 06/03/2022

Sugestivo e intrigante
Quando iniciei a leitura confesso que esperava que as denúncias sociais fossem mais evidentes, escancaradas, mas isso não aconteceu. Duvido muito que o autor tenha escrito uma obra desta sem nenhum enviesamento sociopolítico por trás, o que me deixa muito curiosa e interessada pela obra num modo geral.

A escrita é ágil, rápida. No final da leitura, conclui que se trata de um conto extenso. Não há grande aprofundamento dos personagens ou dos cenários, mas é isso o que faz de Blade Runner, Blade Runner. Essa característica faz parte da obra tanto quanto caçadores de recompensa e androides, se fosse diferente perderia o sentido. Todas as páginas ou 12h de leitura, para quem usa ebooks, descrevem um único dia de trabalho de Rick Deckard. O que, talvez, mostre que a descrição não seja tão superficial quanto parece.

Não senti grandes emoções ou ansiedade durante a leitura, e gosto disso. A maioria dos livros de ficção querem causar um aperto no peito dos leitores, e chega um momento que fico farta dessa situação. No entanto, e sei que isso é 100% pessoal, me deixou muito pensativa. Tentei relacionar a rixa entre androides e humanos com a diferença de classes, sem sucesso. Há uma sugestão de mostra de dinâmica de mercado e lógica capitalista, que também estou tendo dificuldades de solidificar. A exposição do comportamento humano predatório, no entanto, fica claro pra mim até quando o discurso se trata de preservação da vida.

Acho que para entender toda a magnitude da obra vale consultar as cartas e entrevista do autor, além revisitar o cenário mundial da época. "Androides sonham com ovelhas elétricas?" quer dizer muito mais do que parece, portanto, é uma obra para se ler mais de uma vez.
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Síntique 26/05/2023

Quero uma ovelha elétrica
Muito bom! Adorei! E achei melhor que o filme. Leitura fácil e rápida, e cheia de reflexões sobre a nossa humanidade, a sociedade e os avanços tecnológicos nocivos. Recomendo demais! E como não posso ter bichinhos no apartamento, vou comprar uma ovelha elétrica?
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Beatriz3345 31/05/2023

Androides sonham?
Bem, esse livro me surpreendeu, acho que mais positivamente de formas que eu não esperava, isso vindo de alguém que adora o filme. Dito isso, o livro tem sua própria história e linha de raciocínio que o diferem de Blade Runner, e acho que as duas obras tem vida própria.
A narração acontece em terceira pessoa, por um narrador onisciente que assume mais de um ponto de vista. Há uma parte mais "metafísica" e universo distópico não é explicado de forma didática, na verdade você é introduzido nesse mundo pelo olhar de quem já o vive de certa maneira apática essa realidade.
Algumas passagens podem ser confusas, e foi uma leitura que me demandou um tempo de reflexão depois do final. A edição da Aleph traz algum material extra que ajuda a contextualizar o trabalho de PKD.

Foi uma boa e rápida leitura, diferente do que eu esperaria de uma narrativa de ficção científica, que não é um dos meus gêneros (em termos de literatura) preferidos. Recomendo, mas vá com expectativas controladas e mente aberta.
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Marcos-1771 11/11/2020

Estamos rodeados de Andys
A história do livro é mais uma das clássicas de k. Dick.

O que faz você ser um ser humano, o que te faz ser você mesmo? O livro trás inúmeros questionamentos

A empatia que "diferencia" os humanos dos androides, é a chave do livro. A empatia, sentimento que falta em muitos homens atualmente, estamos cercados de androides, pessoas que estão jogadas na máquina do mundo e não sentem mais nada pelos seus semelhantes, puro individualismo.

Animais elétricos, animais verdadeiros, animais... A importância de se ter um animal para ser "bem visto" socialmente, todos querem um animal, inclusive Deckard vive para comprar um animal verdadeiro.

A Metafísica também está envolvida no livro, drogas, depressão. A vida precisa de um impulso para conseguirem sobreviver, pois a vida nunca parece que vai melhorar, vai ser sempre assim.

Androides sonham com ovelhas elétricas?
Homens sonham com ovelhas?
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AndrA65 13/06/2021

Um assassino com consciência.
Um scifi muito bem construído, com leitura extremamente fluída e personagens carismáticos!!!
Rick é um caçador de androides que começa a questionar a moralidade de suas ações quando sente empática por uma mulher andróide que um companheiro abateu.
O passeio pelas reflexões de Rick é estupendo, faz você questionar o que algo precisa para ser considerado real ou significativo.
Isidore é um bom personagem também, humano com déficit cognitivo por causa da radiação da terra, lembra bastante Charlie Gordon nas suas reflexões.
Recomendo esse livro para aqueles que curtem um bom scifi e reflexões ao longo dele.
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Helder 28/07/2020

A melhor descrição sobre androides que já vi na vida.
Agora entendi o que é Ficção Científica. :)

Uma terra devastada pela guerra onde até o ar tornou-se toxico. A solidão de quem viu grande parte de população buscar refúgio em outros planetas enquanto insiste em viver no que sobrou (por medo ou por não conseguir desapegar). A busca pela convivência em cultos como o Merceanismo, onde a vida humana tenta ser única e a busca o consolo de que não está só e a busca incessante por androides refugiados que insistem em viver como humanos (o que é proibido).

A história é um dia (sim, um único dia) na vida agora não tão monótona de Deckard, um caçador de recompensas que vê o destino colocar em suas mãos uma missão quiçá impossível: deter um grupo de 8 unidades Nexus-6, a mais avançada até o momento.

Entre dificuldades e dilemas filosóficos, o nosso nada carismático detetive percorre grandes corporações, discorre sobre o que é ser vivo, vê humanos que desistem da vida enquanto androides buscam ser reconhecidos como seres vivos, enfrenta dilemas morais e encontra-se, tendo uma ideia de quem realmente é no mundo.

PKD foi fantástico ao discorrer sobre um "romance" que mostra, em minha opinião, a concepção de androide mais perfeita construída até hoje. Um sistema com inteligência superior, com possibilidade de realizar milhões de cálculos, mas que nunca está realmente vivo porque não é possível codificar a "empatia", aquela coisa invisível que nos faz nos reconhecer como seres vivos e que nos faz sentir os outros ao nosso redor.

Está aí a essência do que seria um psicopata (um ser com inteligência, mas sem sentimentos). Impossível para a convivência quando no mesmo nível do humano.

É uma leitura que realmente vale a pena ser lida.

OBS: Nesta edição existem comentários e entrevistas com o autor. Vale a pena ler até a última página.
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Mafê 30/03/2021

É MUITO MELHOR QUE BLADE RUNNER!
Inspiração para o filme Hollywoodiano Blade Runner (ruim, por sinal), a narrativa aborda um mundo onde andróides (robôs humanóides) e humanos interagem. Um livro muito envolvente e que trata de questões muito interessantes: O que nos faz humanos? O que nos diferencia das máquinas cada vez mais sofisticadas?
É uma leitura rápida e gostosa, mas que traz reflexão.
P.S: O TÍTULO DA OBRA É MARAVILHOSO!!!
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Tailane.Carine 26/12/2021

Eu demorei um pouco a entender o ambiente da história, a entender os personagens, os sentimentos deles, mas o livro é muito bom, reflexões existencialistas em todo o livro kkk
10/10
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Jess 11/12/2020

Apesar da leitura ter me envolvido, ao fim do livro fiquei com a sensação de que a história não teria terminado...
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ð¥ð²ð·ð²ð¬ð²ð¾ð¼ ð. ð­ð¸ ð¥ðªðµð® 10/06/2021

Androides sonham com ovelhas elétricas?
"Você será requisitado a fazer coisas erradas não importa para onde vá. É a condição básica da vida, ser obrigado a violar a própria identidade. Em algum momento, toda criatura vivente deve fazer isso. É a sombra derradeira, o defeito da criação; é a maldição em curso, a maldição que alimenta toda vida. Em todo lugar do universo."


Em um mundo pós apocalíptico causado por uma guerra nuclear, a guerra Mundial Terminus, o planeta Terra se encontra devastado, empoeirado por nuvens radioativas, "embagulhada" por entulhos de lixo e como uma das consequências esmagadora parte da fauna foi destroçada e extinta.


Obra clássica de ficção científica (diria obrigação de leitura neste gênero), levanta questões intrigantes, desde conceito de vida, existencialismo a religiosidade.


Rick Deckard, o personagem principal, um caçador de recompensas. Trabalha para a polícia da destruída São Francisco e ganha por "aposentar" andys fujões e homicidas. Ele assume o serviço de aposentar (matar) 6 recém chegados andys Nexus-6.


Esses androides Nexus-6, (fabricados para serem escravos dos humanos em outro planeta) porém, são os mais avançadas e tecnológicos andys já feitos, com uma perfeita semelhança para com os humanos; só sendo possível saber a distinção com um minucioso teste. Esse avanço e semelhança é tanta que características básicas humanos são compartilhadas com eles, como: raiva, medo, alegria, desejo e até Empatia.


Afinal, a empatia é o que nos faz humanos, então o que seriam dos androides que por sua vez sentissem também Empatia? E se androides sentissem empatia mais que certos humanos? Como nós, aqui eles sentem emoções e desejos dos mais subjetivos e profundos, como paixão pela arte ou desejo por um futuro melhor. Obviamente a linha que separa o que é vivo do que não é vivo, o "artificial", nunca fui tão tênue. Um andróide, com emoções e desejos, consciente da própria existência, pode não estar vivo, apenas ser considerado um "bagulho" artificial, um pedaço de metal?


Para Deckard ao final não houve uma redenção, para ele nada muda, o dia começa e depois de todo o desafio do caçador de androides, a noite cai com o mesmo ar nilista e miserável que começa, sua vida oca e vazia permanece. Depois de todo o longo dia de labuta(aliás, toda a história se passa nesse único dia), ele quer somente dormir e mergulhar em ?uma longa e merecida paz?.


Não há como deixer de fora a adaptação de 1983 por Ridley Scott: Blade Runner - O caçador de androides. É um excelente complemento ao livro, para quem assistiu e queira ler ou quem leu e queira assistir. Com ressalva é claro, o filme não elabora muitos temas do livro, deixando a adaptação menos elaborada como o livro; mas falando de dois universos diferentes - livro e filme - não da pra comparar muito.


Uma grande diferença entre as obras, cinematográfica e literária, é com certeza o personagem Roy Batty. Com certeza é com maior divergência o personagem Roy Batty de PKD e R. Scott. Interpretado pelo incrível Rutger Hauer, segue um dos maiores monólogos da história do cinema:


"Eu vi coisas que vocês, humanos, nem iriam acreditar. Naves de ataque pegando fogo na constelação de Órion. Vi Raios-C resplandecendo no escuro perto do Portão de Tannhäuser. Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer."
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Kamilla 12/06/2020

Apesar de ter sido uma leitura um tanto confusa o livro é bom, principalmente se você já viu os filmes. Porém acho que não é uma boa leitura introdutória para quem quer se aventurar nos livros de Philip K. Dick.
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