Looking for Alaska

Looking for Alaska John Green




Resenhas - Looking for Alaska


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KariVegas 14/12/2010

Alaska says:
"MY PUSSY É O PODER!"

Resenha melhor vindo aí...
comentários(0)comente



Iris Figueiredo 13/11/2010

Originalmente publicada em: www.literalmentefalando.com.br
Looking for Alaska conta a história de Miles "Pudge" Halter, que vai estudar em um internato. Ele é aficcionado por últimas palavras proferidas por personalidades antes de sua morte. A sua preferida é do poeta François Rebelais, que fala sobre "O Grande Talvez". No colégio interno ele vai em busca de amor, a resposta para o que seria "o grande talvez" e de amigos. E então, ele conhece Alaska, que se torna sua amiga, lhe ajuda a descobrir o que é "o grande talvez" e rouba o coração... Mas então, as coisas mudam. E Pudge vai ter que encontrar o caminho para fora do labirinto.

Apesar da Etiene encher meu saco falando sobre "Looking For Alaska" e de eu ter assistido o vídeo dela sobre o livro, eu praticamente ignorei a sinopse do livro. Sabe quando a gente desliga quando estão falando sobre o enredo? Então. Fui ler o livro sem saber o que me esperava e acho que isso tornou a história ainda melhor. Se bem que eu, curiosa como sempre, li os extras no final e descobri o fato que divide o livro em Antes e Depois.
O que é o "Antes" e "Depois"? John Green notou que grandes acontecimentos dividem o mundo em antes e depois. O mais famoso é o que divide nosso calendário: "antes" e "depois" de Cristo. Baseado em coisas como essa, ele estruturou o livro em antes de um grande acontecimento no enredo e depois. O início é como uma contagem regressiva e depois uma contagem até o amadurecimento pós-evento.
De início, o livro não conseguiu me prender. Mas o fato é que a narrativa do autor é muito boa e resolvi insistir. A insistência não foi em vão, pois a partir do momento que o "divisor de águas" se aproxima, o livro se torna cada vez mais interessante.
É uma lição de vida e superação, de olhar para frente apesar de tudo e continuar. O livro é mais um livro de jovens que não trata os leitores como jovens. John Green trata seus leitores como pessoas capazes de tirar lições e raciocinar através do livro, aprendendo com a história. Com certeza, é recomendado e eu nem preciso dizer. Até porque, minha resenha não consegue atingir o livro.
Etiene 16/12/2010minha estante
Não acredito que você deu só 4 estrelinhas para esse livro. Muda isso vai. uhahuahuahuuhauhaa




Bia Barbosa 07/11/2010

Tudo sobre Alaska
Siceramente? Eu odeio fazer resenhas. Não por não saber fazê-las, mas porque simplesmente acho a maior perda de tempo eu sentar aqui e escrever os pontos fortes e fracos do livro, esperando que ajude alguém que esteja indeciso na hora de comprá-lo, ou se perguntando se ele vale a pena ser lido. Então, essa provavelmente vai ser a minha primeira e última resenha (não muito resenha, pra ser sincera), mas que eu sei que vai ter valido completamente a pena ter feito.
Eu tenho uma mania horrível de toda vez que ler um livro e o achar bom, simplesmente dizer: "melhor livro que já li em minha vida!". Fiz isso com This Lullaby, e então com todos os outros de Sarah Dessen. Antes também fiz com Soul Love e O Pacto, e O Pequeno Príncipe. E amanhã eu posso ler o outro e falar isso também, mas hoje, nesse momento Looking for Alaska é definitivamente o livro com o maior potencial de ser o melhor que eu já li e vá ler.
Não sei se é por causa do contexto, por eu estar passando ou ter passado por algo semelhante, por eu ter me identificado tanto em algumas partes, só sei que nenhum livro me tocou tanto quanto esse - ou me fez chorar tanto quanto eu chorei.

Miles Halter narra o livro inteiro, e você pode pensar que ele está narrando algo dele, pessoal, uma experiência, que o livro é uma história dele. Mas não, o livro é sobre Alaska. Do começo até o fim. Em todos os momentos. O livro é sobre como ela encarava a vida e como transformava a vida das pessoas com quem convivia. John Green escreveu o livro sobre um contexto adolescente, com personagens principais sendo adolescentes, em um cenário adolescente, e em momento algum - leiam bem, em momento algum - ele fez com que seus adolescentes agissem como adultos quando se tratava de uma coisa séria. O livro foi fiel do começo ao fim. Fiel, inconsequente e envolvente. Eu passei um dia e uma madrugada lendo, só parando quando ele chegou ao fim. E sinceramente? Faria tudo de novo (e provavelmente farei), e lhes digo que não pensem duas vezes antes de também o fazer.
O livro é sobre Miles Halters sim, mas ele no mundo de Alaska. É a história de 4 adolescentes em um internato, fazendo tudo aquilo que você sabe que acontece nos internatos americanos, passando por todos os tipos de situações e sendo fiéis a si mesmos acima de tudo.
Então, sim. O livro fala sobre Pudge (Miles), e Alaska, e Colonel (Chip), e até um pouco sobre Takumi. Mas acima de tudo, ele fala sobre amizade, últimas palavras, lealdade, perda, superação, e como todos nós pretendemos sair desse labirinto de sofrimento.
sonia 18/03/2013minha estante
Bia, já que o mundo está cheio de bons livros, alguns realemente ótimos, sugiro que vc passe a dizer 'este é um dos melhores livros que já li'
Resenhas me ajudam a por em perspectiva meu próprio pensamento a respeito do livro, e, anos mais tarde, recordar o que pensei e senti na época, ou mesmo lembrar-me do enredo - comecei a fazer resenhas na adolescencia para as aulas de literatura, deixava-as dentro dos livros e é interessante olhar para elas agora, mais de 30 anos depois, e reviver aquela garota de décadas atrás - você é bem nova, algum dia vai se surpreender em ler suas anotações e ver quanto e onde evoluiu. Boas leituras.




Ende 30/09/2010

Como vamos sair deste labirinto?!
Todos sabem da minha cruzada pela valorização da literatura contemporânea nacional, eclipsada com folga pela profusão desenfreada de títulos estrangeiros. No entanto, nada tenho contra quem lê os estrangeiros em sua língua original - e mesmo quem lê os estrangeiros traduzidos sem com isso desprezar os nacionais que estejam à altura, e acho que sim, o que há de melhor de qualquer lugar deve chegar aqui sim. Este é o caso, na verdade, este título se sobrepõe à grande maioria dos estrangeiros que estão nas estantes brasileiras, e por isso, merece ser lido.

Minha história com "Looking for Alaska" começa com Kari Aguiar, uma leitora do meu livro, que um belo dia postou o seguinte trecho na internet:

"'What did you say?'I asked, walking to her, putting my hand on the small of her back.
'Shhhh', she said. 'I'm sleeping.'
Just like that. From a hundred miles an hour to asleep in a nanosecond. I wanted so badly to lie down next to her on the couch, to wrap my arms around her and sleep. Not fuck, like in those movies. Not even have sex. Just sleep together, in the most innocent sense of the phrase. But I lacked the courage and she had a boyfriend and I was gawky and she was gorgeous and I was hopessly boring and she was endlessly fascinating. So I walked back to my room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was drizzle and she was a hurricane."

Após alguma investigação, Kari descobriu que este trecho era deste livro, e eu descobri que ele custava apenas 17 reais, e comprei-o (um pra mim e outro pra ela, a quem devo ter conhecido essa preciosidade). Levou um bom tempo pra chegar ao Brasil, mas foi a melhor compra que eu poderia ter feito. Mal conheço os Estados Unidos, só estive duas vezes, por poucas horas, em Orlando, Florida. De qualquer forma, saber que John Green - e seu narrador, Miles "Pudge" Halter - cresceram lá, me fez ainda mais próximo do livro.

Eu me encantei com o trecho supracitado, e foi por ele que quis ler o "Alaska", embora antes nunca tivesse lido um livro inteiro em inglês (os direitos para a tradução foram comprados já, mas o livro ainda não saiu no Brasil). O primeiro romance de John Green merece todos os prêmios que conquistou. Dança suave e habilidosamente entre as amenidades da high school e a profundidade das grandes questões humanas. É difícil contar um pouco sem entregar o encanto da bela história, construída de personagens fortes e inesquecíveis, como The Colonel, The Eagle, Takumi, Lara, Pudge, e claro, Alaska Young, a musa que dá todo o sentido ao livro.

A começar pelo gosto de Miles pelas últimas palavras de pessoas conhecidas ("How will I ever get out of this labyrinth!" creditada por Gabriel García Márquez a Simón Bolívar), o que já o tornaria interessante, na sua narrativa, ingênua e poderosa, confusa e precisa, conhecemos os personagens que o circundam. E "Looking for Alaska" revela-se o que de melhor existe em termos de YA Books. É muito, mas muito mais que uma simples história de um grupo de amigos de um colégio interno do Alabama. Se pelo gosto de uma história bem escrita, se para treinar seu inglês, se para conhecer uma história despretenciosa e marcante, sugiro energicamente que leia "Looking for Alaska".

Outro dia, uma leitora disse aqui no Skoob, numa resenha do meu romance "Todas as estrelas do céu", que eu era uma espécie de Nicholas Sparks brasileiro. Adorei o título, mas devo admitir sem pudor: quando eu crescer, quero escrever como John Green.

Jeni 22/10/2021minha estante
Oii




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