Ghost Rider: A Estrada da Cura

Ghost Rider: A Estrada da Cura Neil Peart




Resenhas - Ghost Rider: A Estrada da Cura


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Lucas1429 17/03/2024

Leitura transformadora e muito rica. Impressionante como Neil desenvolve uma história pesada de maneira "leve", seria e descontraída, tudo isso ao mesmo tempo. Levo pra vida vários trechos dessa obra fenomenal. Neil Peart é o cara!
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Vinicius.Dias 23/01/2023

A trajetória do luto do maior baterista dos últimos tempos
Para aqueles que não estão familiarizados com o nome do autor, Neil Peart foi e ainda é um dos maiores bateristas da história do Rock'n'Roll, sendo o responsável pela base rítmica da lenda canadense de Progressive Rock: Rush. Também foi considerado o melhor do mundo pela revista Rolling Stone e incluso no Hall da Fama em 1993. Além de um grande baterista, esse gênio era um prolífico compositor e escritor nato, tendo publicado mais de 10 livros em toda a sua vida. Porém, nem só de glórias viveu nosso herói das baquetas. Uma parte de sua vida foi de luto pela perda da filha de 19 anos, seguido de uma depressão profunda da esposa e um tumor terminal que acabou por também levá-la de seus braços em um curto espaço de tempo. Tragédia após tragédia, em pouco mais de um ano sua vida e visão de mundo foram abaladas e, numa busca por movimento e cura, caiu na estrada sozinho, pilotando a sua moto e levando um saco de dormir, um galão de gasolina extra, alguns livros e um coração e alma despedaçados em sua bagagem.

Esse livro retrata justamente esse momento da sua vida, com um início emocionante, que me levou as lágrimas, no qual ele conta como foi o dia em que recebeu a notícia devastadora de que sua filha havia falecido em um acidente de carro e toda a forma como ele e sua esposa enfrentaram o luto, a doença e de novo, mas agora sozinho, o luto outra vez. Ele colocou em prática o conselho de sua esposa: "Suba em sua moto e vá viajar!" como forma de seguir adiante e fugir de seus pensamentos. Acabou pilotando por mais de um ano, percorrendo estradas entre o Alasca e o México, passando pelo oeste do EUA e seus desertos, além de outras viagens pela costa do pacífico, leste canadense e leste norte americano.

Durante as suas viagens, vamos acompanhando através de anotações de seus diários e de cartas enviadas para amigos a evolução dos estágios do luto, os pensamentos filosóficos sobre a fragilidade da vida, as estadias em que ficou, os restaurantes em que comeu, os parques que vistou e as pessoas que foram passando em seu caminho. De maneira bem descritiva, o Neil te coloca em contato com toda a vida e natureza dos locais em que se encontrava. Você sente frio e calor junto com ele; sente cansaço e prazer nas caminhadas e explorações junto dele; Sente raiva e alegria junto com ele. Sente esperança e se frustra com as pessoas assim como ele. Ou seja, esse é um livro sobre a vida na mais pura essência. Uma confluência de sentimentos bons e ruins que todos nós convivemos diariamente em nossas vidas.

Ele aborda o sentimento da sua alma de bebê que precisa estar em movimento para se sentir calma, apresenta as várias personalidades que foram surgindo no seu luto, desde a garotinha de 14 anos que chorava ouvindo boy bands, passando pelo solteirão festeiro que queria morar em Hollywood, até o piloto fantasma, que atravessa estradas fantasmas percorrendo memoriais fantasmas e se relacionando com fantasmas de seu passado. Tudo isso, numa escrita muito fácil e contagiante.

O que eu acho mais brilhante no Neil e nos seus livros é que ele te leva para um nível de intimidade muito maior que qualquer outra biografia possa querer atingir. É quase que uma conversa direta com a sua alma, apresentando seus medos, arrependimentos, tristezas, esperanças (ou a falta dela), alegrias, tédios, vícios e fragilidades. Diferentemente do que se espera do rockeiro fodão e membro de uma das principais bandas de sua geração, o Neil se permite ser um homem alcançável e esse, acredito, é o maior presente que ele pode dar para seus fãs.

Se você curte Rush, curte estradas, curte natureza e sonha em sair sem destino por aí pilotando a sua moto, não deixe de ler esse livro lançado pela editora Belas Letras. É uma ode ao motociclismo e nos mostra, que apesar de toda a escuridão que a nossa vida pode acabar conhecendo, a gente, na maioria das vezes, vai conseguir encontrar uma luz no fim do túnel e seguir adiante. O que importe é sempre se manter em movimento.

Eu amei esse livro e passei a admirar ainda mais o Neil Peart após a sua leitura. Espero que você também se dê essa chance de conhecer e entender um pouco mais do homem por trás do nome. Você não vai se arrepender!

"E então que me dei conta... Enquanto eu estava lá no topo de Telescope Peak, Death Valley - O Vale da Morte aparecia diante dos meus olhos, mas ele também tinha ficado para trás. Mais uma vez, havia grandes mudanças no horizonte." - Peart, Neil.

site: https://www.instagram.com/prosa.literal/
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Fernanda2407 06/10/2022

A história de Neil Peart é emocionalmente envolvente, impossível negar. O caminho que ele trilhou pada sobreviver ao luto é admirável. Impossível não se deixar levar e sentir toda a angústia que ele coloca no livro.

Por outro lado, ele peca no excesso descritivo das viagens, estradas e locais. Quando o livro passa a ser a narrativa dos caminhos feitos, acaba ficando enfadonho - o que coloco como um ponto negativo da obra.
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Porsani 25/05/2022

Bem legal
Relata uma história real de alguém que passou por grandes perdas e lutos, ficou fragmentado e aos poucos se reconstruiu. Possue registros de cartas, diários de bordo de viagem, na qual ghost rider (alter-ego viajante) relata suas aventuras, desafios, pensamentos, sentimentos, fraquezas e superações. Livro muito bonito.
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ciça 17/01/2022

?somos imortais apenas por um tempo limitado.?
neil peart era um genio, tanto na bateria quanto nas palavras. queria que ele ainda estivesse aqui conosco. livro incrivel, historia sem igual. sinto falta do rush mas mais ainda sinto falta do peart.
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Morais20 20/11/2021

Grande viagem
Uma tragédia leva o baterista do Rush a exorcizar seus demônios viajando de moto através do Canadá, Estados Unidos e México.
O livro foi escrito a partir de anotações no diário de bordo e cartas enviadas a amigos e parentes.
Para quem é fã do artista, traz várias curiosidades.
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JuParigi 07/09/2021

Ótima leitura
Que livro .. virei fã do Ghost Rider !!
Como a vida perfeita vira de ponta cabeça .. e como ele passa pelo luto !! E depois ele aprende a gostar do Hoje ..
ótimo livro .. recomendo a leitura!!
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Deborah Kufner 09/08/2019

Sobre o luto de Neil Peart
Esse livro apenas me segurou devido ao luto e sofrimento enfrentados pelo seu autor, o baterista do Rush, que sem dúvidas pra mim são temas complexos de serem experenciados por qualquer ser humano.
O Rush faz parte da história da minha trajetória de vida com meu esposo, por isso tenho muito carinho por ela. Todo esse aspecto especial que a banda exerce na minha história também me fez persistir na leitura, já que tive vontade de abandona-la algumas vezes, principalmente diante das insistências chatices e preconceitos relatados de maneira descarada pelo Neil.
De fato ele não estava ali para agradar ninguém e nem faz parte de sua natureza sê-lo, porém se espera um pouco de compaixão ou até de cautela do autor ao descrever (sem papas na língua), sua ogeriza sobre muitos americanos, os obesos, por sinal.
Mas em se tratando de uma pequena biografia temporária, insisti, pois o livro melhora em sua terceira e última parte. De alguma forma linda, o livro é finalizado e ali encontrei outro Neil, mais calmo e feliz.
Ao final foi possível compreender a total falta
de paciência com qualquer coisa que o incomodasse na altura, diante de seu luto total, extrema incompreensão de seu sofrimento (Deus nos livre de passar por isso que ele passou) e seus acessos de raiva e desprezo pelas pessoas. Quem nunca?
As demasiadas descrições de ambientes que percorreu em seus 88 mil km de moto são bem extensas e cansativas. Confesso que pulei muitas dessas partes e por isso o livro se tornou extenso demais.
Se olharmos para o todo, foi uma boa experiência de leitura e por que não de aprendizado?
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Nilson 11/06/2018

Fantastico
Li duas vezes....me identifiquei com o autor...mas é para quem é apaixonado por viagens de moto...e sabe q nestas as reflexões sobre a vida são inevitáveis...
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Chiko 17/07/2017

Ótimo livro
Gostei muito de ler o livro, pois gosto muito de motocicletas e a aventura contada neste é muito interessante, ao mesmo tempo que você pode passear por vários lugarejos do Canadá e estados unidos, você é envolvido em uma história comovente do autor.
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Danilo.Claudino 02/03/2017

Livro fundamental para fãs do Rush e de Neil Peart
Quem conhece a personalidade do baterista do Rush (o autor deste livro) se espanta com o tanto que ele se abre e se expõe. Isso é o que o faz ser interessantíssimo aos olhos dos tietes.
É um livro puramente descritivo e reflexivo, mas solto e despretensioso. Há quem o possa achar cansativo. Pra mim foi uma boa jornada e uma boa companhia. A Estrada da Cura não é para iniciantes e é mister não ler rápido, para poder pesquisar também sobre as rotas que ele fez. Fãs de motocicletas e viagens vão amar as dicas e os lugares que ele percorreu em sua jornada. Eu gostei, mas entendo quem não tenha tido o mesmo gosto.
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Lucyane.Leite 23/01/2017

Uma aventura ótima para ler!!
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Cowboy from Hell 17/01/2017

Esse foi um dos livros mais difícil de terminar de ler, pois eu esperava uma coisa totalmente diferente contexto apresentado. Ficou muito cansativo ficar lendo as suas descrições sobre os locais por onde passava e parava ( desertos,florestas, restaurantes,bares,lagos,hotéis e etc...). Mas não a montanha que nunca termine e acabei conseguindo ir até o final do livro.
Neil Peart viajava através do Canadá e do oeste dos Estados Unidos,cruza o México de costa a costa e vai até Belize,com 4 meses,46 mil quilômetros,4 países,6 províncias,2 territórios,11 estados americanos e 17 estados mexicanos, paro o final de tudo casar novamente com uma garota chamada Carrie e voltando a tocar com o Rush novamente.
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Luciano 31/10/2016

Uma viagem pelo luto e redescoberta da vida
Admiro o trabalho de Neil Peart, como baterista e letrista da banda canadense Rush, desde muito tempo. Sua genialidade nesses dois papéis tem sido notória. No livro Ghost Rider, Neil mostra uma faceta, naquela época, recém desenvolvida: sua habilidade como escritor. O relato de sua experiência com o luto, após as mortes concomitantes de sua filha Selena e sua esposa Jackie, o levaram a buscar, através de suas viagem solitárias de moto pelo Canadá, EUA e América Central, viver esse sentimento lacerante e um novo sentido para sua vida. Neil já havia escrito um livro anterior sobre viagem (Masked Rider: Cycling in West Africa), mas em Ghost Rider, além de conduzir o leitor pelos lugares por onde passou, as sensações vividas em sua moto, uma BMW R 1200GS, também conduz pelo sua viagem interna, seus conflitos sobre como lidar com a perda e a busca por formas de recomeçar a vida.
A história se passa entre 1998 e 2000, e tive o privilégio de assistir Neil Peart tocar com o Rush em novembro de 2002, já reconstruindo sua vida e tocando bateria na sua melhor forma. Fico muito feliz por ele ter retomado sua alegria de viver, tendo se casado novamente e tendo uma nova filha. A vida não se encerra em si mesma.
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