Coração das Trevas (eBook)

Coração das Trevas (eBook) Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Mari 24/07/2023

Me sentindo uma completa imbecil, não consegui absorver quase nada do livro. Enfim, talvez daqui alguns anos eu releia e consiga apreciar melhor
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Delma 22/07/2023

O horror da colonização
Marlow relata sua experiência de quando comandou um barco a vapor num rio na África, quando recebeu a missão de resgatar o comerciante Kurtz. Trata-se de uma leitura muito densa e reflexiva.
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willian.coelho. 18/07/2023

Uma trama sobretudo psicológica
“Heart of darkness” (1899) é a grande obra de Joseph Conrad - autor que, apesar de dominar alguns idiomas, resolveu adotar, com primor, o inglês britânico para a sua literatura. Nela, utiliza-se da experiência vivida numa viagem náutica ao Congo belga de Leopoldo ll (literalmente dele, uma vez que o déspota fez do território sua propriedade privada), na qual presenciou o morticínio da exploração de recursos naturais com mão de obra nativa análoga à escravidão.
A trama é narrada pelo marinheiro Marlow aos seus companheiros, e o leitor desfruta a história como se um deles fosse. O terror, indubitavelmente, é um componente preponderante, contudo não no seu modelo tradicional: o medo é criado por elementos reais (e até banais), mas mistificados, como a vastidão da floresta, o silêncio e a escuridão da atmosfera quase intocada pelo homem civilizado, a figura bestial e imprevisível do aborígine. Isso, por si só, é bastante excepcional, porém o enredo introduz o autêntico Kurtz, a personificação do “explorador pela causa do progresso” - um sujeito que se tornou um simbionte do obscuro.
Dada a complexidade do texto e o desinteresse do mesmo em mostrar grande porção da sua essência, Conrad acabou gerando uma fonte de infindáveis interpretações e um material filosófico de primeira que tem como foco o âmago do homem. De dentro de um recorte histórico pouquíssimo abordado, ele traz um livro sobretudo psicológico e, como é de se esperar, reflexivo e difícil (arduidade que é reforçada pela escrita deveras peculiar e lirismo empregados). O estilo do escritor é com certeza complicado de reproduzir (um inglês rebuscado e tomado de adjetivações, todavia usando vocábulos não tão usuais), culminando em traduções bastante diferentes.
Vale destacar também a adaptação do Coppola “Apocalypse Now” que, por mais que seja substancialmente diferente do original (certamente por questões mercadológicas: é muito mais palatável fazer um filme no contexto da Guerra do Vietnam do que no neoimperialismo belga), é um deleite da sétima arte, extremamente competente. Para finalizar, tomando permissão para destoar um pouco a minha tipologia textual e flertar com a narração, gostaria de citar um relato próprio para embasar a verossimilhança do horror proposto por Joseph. Eu e dois amigos costumávamos adentrar matagais (pequenas florestas, com vegetação alta, densa, com árvores de grandes copas) e passar a noite perambulando no interior deles (como armas, usávamos cacetetes, facões e taser): nunca me esqueço de como era incômodo o silêncio absoluto, a penumbra que podia ser vencida só por um feixe da lanterna e que, mesmo assim, revelava uma paisagem que parecia infinitamente igual. E quando um pequeno animal desconhecido mesmo à distância reproduzia um som irreconhecível, não se sabia de onde vinha, o que era, seria uma pessoa (cabe salientar que somos completamente céticos)? Certo dia, anos depois, comentamos numa mesa de bar: “tentem se imaginar sozinhos, lá no meio, mesmo com lanterna, mesmo sabendo que nada aconteceria e que vivemos no mundo unicamente da matéria, passariam uma noite lá?”, chegava a dar um frio na espinha, eriçar os pelos, só de se projetar. Somos vulneráveis ao estrangeiro.
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John 17/07/2023

Lembrar pra jamais esquecer
Eis aqui uma obra muito importante a qual trata de um tema muito relevante para a história da nossa sociedade. Por mais que nossa civilização queira negar, é impossível apagar a relação exploratória que as nações europeias tiveram com as nações africanas.

Nessa obra vamos embarcar em uma viagem ao congo passando por situações incrivelmente desumanas. Não há romantismo, não há passagem de pano, não há desvio de interpretação. Há apenas a gritante diferença de padrões e qualidade de vida existente entre as nações e o claro aproveitamento da fragilidade de alguns sendo vendida como "processo de se civilizar as pessoas".

Não há muito mais o que falar aqui, apenas que se trata de uma leitura pesada (até enfadonha eu diria, por ser muito contemplativa por parte do autor) porém os extras dessa edição são sensacionais e gostei mais dessas partes do que da história em si.

No mais é uma história sobre nós mesmos, nossa (des)humanidade e como tratamos os outros.
Uma leitura importante, principalmente porque o termo raça ainda é usado para nos diferenciar uns dos outros.

Leitura mais do que recomendada. E para aqueles que, como eu, gostam de leituras mais dinâmicas leiam os extras! são muito bons.
Mattenna 17/07/2023minha estante
Fiquei com vontade de ler!


John 17/07/2023minha estante
É um texto bastante pesado Anna, mas certamente muito importante. Vale a pena meu que seja pelos extras




RaquelSales17 17/07/2023

Diz a lenda que esse livro seria perturbador e inspirou o filme Apocalipse Now, mas do livro só tem um rio, um barco a vapor e o Kurtz.
É daqueles livros barrados em primeira pessoa por um homem muito enfadonho e egocêntrico.
BLACKanao 21/07/2023minha estante
É isso kkkk o rio, um barco a vapor e o Kurtz.




Maria.Heliza 15/07/2023

"Eu me ataquei com a morte"
" Eis a disputa mais desinteressante que você pode imaginar. Ela se dá num cinza impalpável, sem nada debaixo dos pés, sem nada em volta, sem espectadores, sem clamor, sem glória, sem o grande desejo da vitória, sem o grande medo da derrota, numa atmosfera doentia de ceticismo tépido, sem muita crença em sua própria razão e menos ainda do seu adversário. Se esta é a forma da sabedoria última, então a vida é uma charada maior do que alguns de nós pensamos."

Um livro de grandes e profundas reflexões sobre a disposição sombria do ser humano de agir sem escrúpulos quando pode, sempre que pode, apenas porquê pode.
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IGuittis 10/07/2023

Esse livro me pegou muito porque de um lado ele é de fácil leitura, a escrita é muito fluida, não é difícil de entender... Porém, por outro lado, o assunto é muito difícil, a narrativa ela é formada em cima do narrador contando uma história. Então temos um jovem, muito empolgado com o colonialismo, achando que vai para essa nova terra ver as maravilhas que são feitos para os nativos, e quando ele chega lá, é claro que não é isso que ele encontra.
Mas nós vamos acompanhando principalmente a mudança psicológica dele. Ele está em uma expedição indo buscar o senhor Kurtz, que é um grande explorador ali de marfim, e todos que falam dele, inclusive os nativos, aparentam endeusá-lo. E esse personagem vai se tornando cada vez mais sombrio conforme desce o rio em busca desse explorador.
É um livro complicado, acredito que para eu conseguir compreender totalmente tudo que ele traz vou precisar mais para frente realizar uma releitura. Mas vale a pena se aventurar por ele, ele é pesado, mas não é gráfico os sofrimentos.
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thepolicx 08/07/2023

Meu primeiro contato com Joseph Conrad. Desde que li a sinopse de Coração das Trevas, fiquei com vontade de ler! Essa edição da Companhia das Letras tem adição de um conto que pode ser visto como o primeiro contato de Conrad com a questão do colonialismo, e é ótimo ver como ele trata o mesmo tópico de formas distintas entre a história título do livro e o conto adicional. A leitura foi ótima, e a escrita de Conrad mostra realmente ser um prato cheio para todas as análises acadêmicas que existem sobre No Coração das Trevas.
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Maria16577 30/06/2023

Deslumbrante, extremamente sensorial, o tipo de livro que dá pra visualizar perfeitamente durante a leitura. Simplesmente um pesadelo sem fim, completamente indecifrável. Amei cada segundo desse livro, e recomendo demais.
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Malu 29/06/2023

Coração das Trevas
Livro denso sobre a colonização do Congo pelos belgas, sob as palavras de Marlow.. a ótica da violência, da desolação, da escravidão e da loucura...
O horror... o horror...
A leitura que muitos não gostam, mas necessária para quem quer saber mais sobre o colonialismo europeu na África e suas devastadoras consequências..
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Max 28/06/2023

Perdi alguma coisa...
A sensação ao término da leitura foi de que enxergaram algo no livro que eu, simplesmente, não vi. Diante dessa minha cegueira, não consegui vislumbrar nada que fizesse, dessa, uma leitura especial ou proveitosa.
A sensação final foi de que perdi alguma coisa, talvez o meu tempo... aff
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Lucca 28/06/2023

Livro extremamente pesado e um tanto quanto necessário
Conrad expõem de forma sublime os horrores que o neocolonialismo e imperialismo causaram nas mais diversas sociedades, sendo neste livro mais especificado o poder que os belgas exerceu sobre o Congo (que era considerado uma propriedade privada do Leopoldo II que espero estar queimando no inferno)
Juntamente com essas atrocidades, o autor também vai evidenciando o afogamento do protagonista em sua própria escuridão a medida que adentra mais e mais a nação colonizada
Livro essencial para compreensão de uma história que não pode ser jamais esquecida
As atrocidades que as grandes nações capitalistas causaram no mundo todo deve ser lembrada todos os dias
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Jaque 25/06/2023

Difícil, mas necessário
Não é o tipo de leitura para se divertir ou passar o tempo, mas sim uma complexa rede de fluxos de pensamentos confusos e histórias dentro de histórias.

Confesso que pensei em desistir, uma ou duas vezes da leitura, por estar passando por um momento difícil na vida, acredito que colaborou para sentir o peso ainda mais bruto da história.

É um livro necessário que todos deveriam ler em algum momento da vida, pois discute temas muito atuais e que devem ganhar espaço para serem abordados, a exploração, o apagamento de histórias e principalmente o preconceito são apenas a ponta do coração que habita nas trevas.
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