Um Teto Todo Seu

Um Teto Todo Seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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SGreen 08/03/2024

Gostei do livro, porém não é o tipo de livro que costumo ler. Acho que o áudio book ajudou muito no agrado dessa leitura, talvez se fosse feita em ebook ou livro físico eu não tivesse uma experiência tão boa quanto pelo áudio book.
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Milena.Richter 07/03/2024

Toda mulher precisa de um teto todo seu
E isso não se restringe somente à escrita literária, apesar de Virginia, em seu ensaio "As mulheres e a ficção" - ou "Um teto todo seu" - abordar principalmente sobre isso. O ser mulher demanda um espaço todo seu, que era algo ainda difícil de ser conquistado em 1928 e, apesar de 1 séculos depois as coisas serem mais fáceis pra nós, ainda vemos mulheres sobrecarregadas com carga mental, papel de mãe, irmã e esposa que interferem em sua produção criativa e lazer. Virginia Woolf neste ensaio discorre sobre o lugar da mulher em sua época, faz prospecções sobre o futuro da literatura e aborda questões não só de gênero, mas de classe, interessantíssimas. Senti que nos dois penúltimos capítulos ela acaba se perdendo em alguns momentos com muitas digressões, mas isso não afeta a qualidade de seu argumento e da obra como um todo. Super necessária pra qualquer pessoa que queira conhecer mais sobre Virginia ou estude Literatura. Esta foi minha primeira obra dela e me instigou a ler ainda mais!
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Maria. 07/03/2024

Genial, como sempre
?Uma mulher, se quiser escrever literatura, precisa ter dinheiro e um quarto só seu.?

Com essa frase, Virginia Woolf escreve uma das maiores obras feministas - e humanas - que já li. A frase introduz a linha de raciocínio que a escritora utilizará para ilustrar o espaço da mulher na literatura, junto com seu famoso fluxo de consciência e a linguagem poética presente em todos os seus livros. Com um toque de humor, ironia, muitas referências e um belíssimo final, ?Um quarto só seu? vai te tornar mais mulher, mais homem, mais humano e, na minha opinião, mais próximo de Virginia, uma mulher brilhante em sua época.

?Pois as obras primas não são nascimentos únicos e solitários; resultam de muitos anos de reflexão em comum, de reflexão feita pelo conjunto das pessoas, de forma que a experiência coletiva está por trás da voz individual.?
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Jojo 01/03/2024

Resenha- um teto todo seu ?
Um livro importantissimo para meu crescimento pessoal como mulher, ao longo do ensaio a virginia woolf consegue decorrer sobre praticamente toda a existencia da mulher na sociedade politizada, é interessante pegar pra ler o livro depois de ja ter certos dicernimentos na vida para poder entender que boa parte do que é relatado no livro não se aplica a realidade contemporânea. A escrita dela é um pouco dificil mas nada que não de pra se acostumar.
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Julia 27/02/2024

Esplendido
Um ensaio antigo, mas muito atual. Questões importantíssimas a respeito da ?posição? da mulher, oportunidade e chance de estudo e produção cultural ou intelectual. Necessária!
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valmir 25/02/2024

Um teto todo seu
" Por que os homens bebiam vinho e as mulheres, água? Por que um sexo era tão próspero e o outro tão pobre? Que efeito tinha a pobreza na ficção? Quais as condições necessárias para a criação de obra de arte?"

Um ensaio maravilhoso!
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Luiz Souza 25/02/2024

Informativo
Este livro é um ensaio inspirado em duas palestras que Virgínia Wolf fez em duas faculdades, nele aborda sobre a questão da mulher o que ela precisa para escrever um livro na concepção da autora ela necessitava de duas coisas : dinheiro e Um Teto todo Seu.

O ensaio é vivido por uma personagem fictícia chamada Mary Beton que vai relatar como é árduo naquela época para uma mulher redigir um compilado de textos , Jane Austen por exemplo escrevia na sala de casa as escondidas quando tinha tempo livre se chegava visita escondia o texto debaixo de um objeto.

O livro é bem rico e o informativo vale a pena a leitura.

Ótima leitura.
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Rafa 24/02/2024

O que é preciso para um mulher escrever ficção? Virginia usa essa pergunta para
fazer ainda mais questionamentos sobre a mulher na sociedade e o impacto do machismo no surgimento e desenvolvimento de escritoras. Ela divaga bastante e muitas vezes da várias voltas antes d evitar ao assunto, como ela mesma admite no diário, mas ainda assim a discussão é boa e super atual.
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Gabi.Rodrigues 20/02/2024

?uma mulher escrever? o que de bom viria de sua escrita??
Escrito em 1928, ?Um Teto Todo Seu? trata-se de um ensaio que se refere à condição necessária para que as mulheres possam desenvolver seu potencial criativo e intelectual de forma independente, simbolizando não apenas a necessidade de um espaço físico privado, mas também a independência financeira e emocional que permite que as mulheres sejam livres para explorar suas próprias ideias e expressar sua voz sem restrições externas.

A obra é uma verdadeira fusão de crítica literária, história social e autobiografia, enquanto Virgínia Woolf examina as condições materiais e intelectuais que moldaram e limitaram as mulheres ao longo dos séculos. Com uma sensibilidade única, a autora nos convida a reconhecer e celebrar as vozes silenciadas de tantas escritoras ao longo da história, sob o julgo de uma sociedade estritamente é extremamente patriarcal.

Woolf sugere que a opressão das mulheres e a negação de suas realizações foram fundamentais para a autoestima masculina, pois a existência de uma classe subjugada serviu para reforçar a sensação de poder e controle dos homens sobre a sociedade. Além disso, escreve sobre o impacto psicológico e emocional da opressão sistemática das mulheres, destacando como a falta de liberdade e oportunidades pode minar a confiança e a autoestima das mulheres, impedindo-as de alcançar seu pleno potencial.

Em suma, "Um Teto Todo Seu" de Virginia Woolf continua a ser uma obra seminal que ecoa através do tempo, desafiando-nos a questionar e desmantelar as estruturas de poder patriarcais que limitam o potencial das mulheres. Ao celebrar as conquistas das mulheres e ao mesmo tempo reconhecer as barreiras que ainda enfrentam, "Um Teto Todo Seu" continua a ser uma chamada à ação para a realização da plena igualdade de gênero e para a criação de um futuro onde todas as pessoas possam florescer livremente, sem limitações impostas pelo gênero.
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Clarice 15/02/2024

Uma mulher escrever? mas o que de bom viria de sua escrita?
"mas ela está viva, pois os grandes poetas nunca morrem; são presenças duradouras, precisam apenas de uma oportunidade para andar entre nós em carne e osso. essa oportunidade, acredito, está agora ao alcance de vocês."
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ThaynA 14/02/2024

A dificuldade das mulheres em terem um teto todo seu????
O livro tem um desenvolvimento muito bom, mas como não sou tão acostumada em ler esse tipo de livro, para mim, se torna um pouco arrastado. Mas a construção dos pensamentos da autora é muito boa e pautada sempre com fatos.
Era muito complicado uma mulher escrever um livro com toda a responsabilidades impostada a ela antigamente (e quem sabe ainda nos dias atuais), e o livro vai além desse ponto. O livro é realmente bem interessante.
-"... Se Shakespeare tivesse tido uma irmã de igual talento, teriam os dois as mesmas possibilidades de trabalho?" (Sabemos que não)
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thalitaab 08/02/2024

Ela vive em vocês e em mim"
Já tinha experiência em leituras de clássicos antes de ler esse, mas sinceramente é bem cansativo os capítulos. No entanto, isso não tira o mérito e a grandiosidade desse livro, principalmente para nós mulheres. Obra muito moderna e inteligente, que não só demonstra a dificuldade da mulher de se tornar escritora, porém também muitos outros desafios e o grande patriarcado existente na época descrita e até hoje.
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Luana 07/02/2024

Alguns trechos favoritos
Uma mulher escrever? Mas o que de bom viria de sua escrita??

?Por que, após tantas conquistas, ainda quero ser mais e melhor do que sou??

?Dê-lhe um espaço, um teto todo seu e quinhentas libras por ano, deixe que ela diga o que lhe passa na cabeça e deixe de fora metade do que hoje ela inclui, e ela escreverá um livro melhor algum dia.?

?Quando vasculho minha própria mente, não encontro sentimentos nobres sobre sermos companheiras e iguais e influenciarmos o mundo para fins mais elevados. Descubro-me dizendo, breve e prosaicamente, que é muito mais importante ser aquilo que se é do que qualquer coisa. Não sonhem influenciar outras pessoas, eu diria, se soubesse fazê-lo de forma mais brilhante. Pensem nas coisas como são.?
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Gabriela3837 03/02/2024

Destaques favoritos:
?Considerando que Mary Carmichael não era um gênio, mas uma garota desconhecida escrevendo o primeiro romance numa quitinete, sem ter o suficiente do que seria de desejar?tempo, dinheiro e ócio?, ela não se saiu mal, pensei. Dê a ela mais cem anos, concluí, lendo o último capítulo?o nariz e os ombros descobertos das pessoas apareciam sob um céu estrelado, pois alguém havia puxado as cortinas da sala de estar?, dê-lhe um espaço, um teto todo seu e quinhentas libras por ano, deixe que ela diga o que lhe passa na cabeça e deixe de fora metade do que ela hoje inclui, e ela escreverá um livro melhor algum dia. Será uma poetisa, disse eu, colocando A aventura da vida, de Mary Carmichael, no final da prateleira, dentro de cem anos.?

Minha legenda (reduzida) para meu post em Londres kkk

?A indiferença dos pés apressados as teria apagado em meia hora. Aqui vem um menino de recados; ali, uma mulher com o cachorro na coleira. O que fascina nas ruas de Londres é que não há duas pessoas semelhantes; cada uma parece comprometida com seus assuntos particulares. Havia os negociantes com suas sacolinhas; os andarilhos batendo seus bastões nas grades da região; personagens amáveis, para quem as ruas eram um clube, saudando os homens nos coches e dando informações pelas quais ninguém perguntara. Também havia cortejos fúnebres, aos quais os homens, subitamente lembrados da efemeridade do próprio corpo, tiravam o chapéu. E um cavalheiro muito distinto que descia devagar as escadas e parou para evitar uma colisão com uma senhora agitada que havia, de um jeito ou de outro, adquirido um esplêndido casaco de pele e um buquê de violetas-de-parma. Todos pareciam à parte uns dos outros, absortos nos próprios afazeres. Nesse momento, como acontece em Londres com frequência, houve uma completa calmaria e a suspensão do tráfego. Nada descia a rua; ninguém passava. Uma única folha desprendeu-se do plátano no final da via e, durante aquela pausa e suspensão, caiu. De alguma forma, era como se um sinal caísse, um sinal indicando a força de coisas despercebidas. Parecia apontar para um rio que, correndo invisível, contornando a esquina, descendo a rua, apanhava as pessoas e as redemoinhava, como a correnteza em Oxbridge havia apanhado o estudante em seu barco e as folhas mortas. Agora trazia de um lado para o outro da rua, na diagonal, uma garota de botas de couro de montaria, e depois um jovem de sobretudo castanho; também trouxe um táxi, e trouxe todos os três juntos a um ponto exatamente abaixo da minha janela, onde o táxi parou, a garota e o jovem pararam e entraram no táxi, e então o carro deslizou como se tivesse sido varrido pela corrente para outro lugar.?

* O posfácio foi fantástico
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Gio 02/02/2024

Gosto do jeito que a Virginia consegue colocar o ponto de vista feminino mas chega uma hora que fica cansativo?
Nao sei se é o fato de ser um ensaio ou sei lá
No mais, gostei da leitura
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