Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Taíse Cost 25/05/2024

Desafios e Reflexões Femininas
"Um Teto Todo Seu" é um ensaio escrito por Virginia Woolf, publicado em 1929. Neste livro, Woolf explora as condições e desafios enfrentados pelas mulheres na literatura e na sociedade em geral. Ela argumenta que, ao longo da história, as mulheres foram sistematicamente excluídas dos espaços literários e educacionais dominados pelos homens, resultando em uma falta de representação feminina na literatura.

Woolf propõe que, para as mulheres alcançarem sucesso na escrita, elas precisam de independência financeira e um espaço físico e mental próprio. Ela defende que as mulheres precisam ter dinheiro e um quarto próprio para poderem desenvolver seu potencial criativo sem as restrições impostas pela sociedade patriarcal.

Os reflexos de "Um Teto Todo Seu" nos dias atuais ainda são bastante significativos, especialmente no que diz respeito à representação das mulheres na literatura e nas artes, bem como nas questões relacionadas à igualdade de gênero e empoderamento feminino. A obra é essencial para entender as complexidades das experiências das mulheres na literatura e na sociedade, continuando a inspirar reflexões e ações para promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino nos dias atuais.

Em suma, o livro é uma reflexão profunda sobre as questões de gênero, poder e criatividade, e continua sendo uma obra influente no feminismo e na crítica literária até os dias de hoje.
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Martfulstay 25/05/2024

Muito interessante
"As obras-primas não são frutos isolados e solitários; são o resultado de muitos anos de pensar em conjunto, de um pensar através do corpo das pessoas, de modo que a experiência da massa está por trás da voz isolada"

Foi minha primeira vez lendo um livro como esse, e sinceramente, não me arrependo, achei um pouco difícil a escrita mas devido as circunstâncias de época e assunto, acredito que faça sentido. Porém, foi um livro de grande importância, me abriu muito a mente quanto a algumas questões e também me deixou bastante ciente de acontecimentos passados na qual me sentia alheia sobre. Recomendo sim o livro, acredito que a Virgínia Woolf é uma excelente escritora e também pensadora.
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Clara 24/05/2024

?Um teto todo seu?, de Virginia Woolf
?(?) a mulher precisa ter dinheiro e um
teto todo seu se pretende mesmo escrever ficção; e isso, como vocês irão ver, deixa sem solução o grande problema da verdadeira natureza da mulher e da verdadeira natureza da ficção.?
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sara 21/05/2024

Ela trabalhou o tópico de uma forma sensível, tranquila e muito elucidativa. Foi o primeiro livro sobre o feminismo que eu li e definitivamente um divisor de águas na minha vida
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dancyluv 19/05/2024

Eu AMEI esse livro um dos primeiros livros da virginia que comecei a ler, ela falando so verdades aq sobre as mulheres na sociedade da literatura etc... muito triste de como a sociedade realmente nos vê... Virginia diva
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Marina Fülber 12/05/2024

Tendo que dar umas palestras sobre essa temática, Virginia Woolf escreve esse livro ficcional sobre uma mulher pesquisando sobre as mulheres na ficção, ou sobre por que historicamente as mulheres não escreveram ficção. É uma narrativa maravilhosa misturando a pesquisa que a personagem/autora faz com o dia dela, andando em universidades, bibliotecas, e refletindo sobre o assunto. Amei muito e me fez querer conhecer mais dessas mulheres escondidas na literatura.

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Cíntia T. 03/03/2021minha estante
Tens??? Quer trocar?




Viviane 11/05/2024

Um teto todo atual?
Eis que passado quase um século de sua publicização, o ensaio de Virgínia Woolf permanece mais atual do que nunca.
Nas suas pouco mais de cem páginas, a autora discorre criticamente sobre as diferenças de gênero na produção textual e literária, indo muito além da mera distinção de estilos e adentrando na esfera das diferentes realidades a que homens e mulheres vivem, com o constante avolumar de privilégios daqueles em detrimento da carência de oportunidades e experiências destas.
Apesar de ser um livro curto, sua leitura não é fácil. Seja pelo fluxo de consciência imprimido a cada frase, que nos arrasta e confunde, seja pela densidade do tema tratado.
É uma obra necessária, no entanto. Longe de externar amargura, brota de cada página um certo humor ácido, uma fina ironia e o despertar das mulheres para se apossarem de um universo que também lhes pertence por direito. Tudo isso recoberto por uma camada de pragmatismo, que tenta manter a todas nós com os pés bem firmes no chão.
O resultado disso, é que cem anos depois, ainda que as mulheres tenham invadido editoras e livrarias, ainda falta muito. Mais do que nunca, se faz necessário ?um teto todo nosso? e, na ausência de uma renda de 500 libras anuais, uma boa estabilidade financeira, para que as mulheres possam diminuir a desigualdade que as distancia dos homens quando tratamos de produção literária.
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Thais.Barbosa 28/04/2024

O pobre não é feliz
Ensaio muito bom, apresenta a dificuldade de ser mulher e escritora, principalmente a forma como não ter renda limita processos de criação. Achei arrastadíssimo mesmo sendo curto, mas foi interessante (e assustador) perceber que algo escrito há quase 100 anos é mais atual do que nunca
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keigowins 17/04/2024

Uma ótima leitura, Virgínia é uma autora incrível e nós trás muita reflexão e pontos pertinentes sobre o papel da mulher como escritora na sociedade. Fiquei muito curiosa em ler outros livros da autora.
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Reggs 08/04/2024

Uma mulher genial que eu gostaria de ficar mais 3 horas só ouvindo falar. Foram as palavras de alguém sincero, fiel a si mesmo, mais esperto que a maioria na busca por uma "pepita de verdade pura". Ela faz reflexões sobre o tema mulher e ficção desenvolvendo uma linha de raciocínio de forma profunda e bastante clara. Foi difícil me acostumar ao fluxo de consciência, mas os ganhos dessa leitura suprem e muito qualquer dificuldade que eu tenha tido. Superou muito minhas expectativas!!!!
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Juba 22/03/2024

Dinheiro, espaço e liberdade: o necessário pra escrever
Esse livro fala sobre muitas coisas e ao mesmo tempo sobre a mesma coisa: o lugar da mulher.
No fim, "Mulheres e ficção", mulheres escritoras, mulheres na universidade, importância do poder aquisitivo, liberdade (!!!) em mais de um aspecto. Vida doméstica e maternidade compulsória, o como vemos o mundo e o quanto de nossas lentes está contagiada por um filtro patriarcal de ideais.
Enfim, já tinha tido contato apenas com um conto da Woolf e esse livro me fez ter certeza que "o santo bateu" haha.
Pretendo continuar lendo mais dela
Anaí Bueno 23/03/2024minha estante
O livro é ótimo não só pelas partes frequentemente citadas e faladas atualmente, pois todo ele é sensacional e muuuito pé no chão, considerando que foi escrito por uma mulher que teve privilégios, olhou para os lados e soube fazer bom proveito de seu tempo.




Sthefanie 21/03/2024

É absurdo como esse livro foi escrito a tanto tempo mas poderia ter sido escrito ontem. Virgínia é simplesmente genial, e durante a leitura só consiguia me perguntar se ela se alegraria com todas as conquistas femininas que tivemos desde então.
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gabi.acervodagabii 13/03/2024

Quinhentos mil reis e um teto todo seu. é disso que uma mulher precisa para ser uma boa romancista, segundo virginia woolf. no ensaio transformado em livro, woolf discorre sobre a presença (na verdade, a ausência) de mulheres na literatura.

a discussão é atual e pertinente, porém a leitura foi bem arrastada e cansativa, apesar de ser um livro pequeno. ainda assim, nada tira o mérito da importância deste ensaio. acho que apenas comecei virgínia woolf pelo livro errado. gostaria que tivesse sido além do que realmente foi.
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Isabella.Arrais 12/03/2024

Primeira leitura de Virginia Woolf
Talvez tenha começado pelo livro errado, como alguns dizem, porém gostei bastante apesar de não ter costume de ler ensaios.
   A primeira parte não me prendeu muito, confesso, mas da segunda em diante achei incrível. As citações que ela traz, como ela explicita as opiniões masculinas da época e de outrora em relação as mulheres, a ausência de mulheres na ficção, pois elas estavam muito ocupadas com as "obrigações do sexo feminino", o pensamento da época, suposições, alusões aos clássicos e seus autores e as personagens femininas nesses livros. Genial para a época, já que foi publicado em 1928.
    As mulheres precisam de dinheiro e um teto todo seu, para escrever e para outras coisas mais.
  A literatura por mais que historicamente foi escrita e idealizada por homens deve estar disposta a todos, sem distinção de gênero ou classe social, para escrita e para a leitura.
O livro está repleto de citações incríveis porém deixo aqui a que mais me prendeu

"A literatura está aberta a todos. Recuso-me a permitir que você, mesmo que seja um bedel, me negue acesso ao gramado. Tranque as bibliotecas, se quiser; mas não há portões, nem fechaduras, nem cadeados com os quais você conseguirá trancar a liberdade do meu pensamento." (p. 109)
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