Le Désert des Tartares

Le Désert des Tartares Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Mayra.Mattoso 06/06/2024

Neste livro acompanhamos a vida do jovem tenente Giovanni Drogo desde o momento em que começa a prestar serviço no forte localizado próximo ao deserto dos tártaros.
O livro traz muitas reflexões para a nossa vida, mostrando como podemos desperdiçar anos de nossa existência atrás de uma esperança incerta de felicidade. Possui frases belíssimas para descrever a passagem do tempo.
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Tami Silveira 05/06/2024

O deserto dos Tártaros
Tedioso ao extremo. Porém, não dá para negar que o livro passa uma mensagem atemporal, triste (ao meu ver) e verdadeira. Apenas por esse fato gostei da leitura, mas nunca demorei tanto para ler um livro de 200 páginas.
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Léo 02/06/2024

A espectativas que esvazia a vida
Neste livro, Drogo desperdiça toda a sua vida na esperança de deixar sua marca na história lutando uma guerra que não chega.
Até aí parece uma trama simples, mas de capítulo em capítulo, a obra ganha cada vez mais profundidade, revelando a dimensão crescente da inércia e como isso consome a vida de Drogo, sugando todas as suas pretensões que não a de lutar uma guerra.
Isso em si já torna essa narrativa poderosa.
Mas o livro é enriquecido por uma abordagem que absorve as paranóias que ocorrem no Forte Bastiani, faz o leitor comprar as percepções distorcidas dos personagens sobre eventos corriqueiros (ou não?) que acontecem ao redor do Forte. Sem falar nas frases esmagadoras que se espalham pelas 170 páginas.
O capítulo final é a cereja do bolo, finalizado no tempo certo, encaixa perfeitamente nos questionamentos que a temática central que livro traz.

O Deserto dos Tártaros é uma obra curta que tem muito a dizer sobre todos. É sobre vida, juventude, espectativas, passagem da vida, envelhecimento, propósito, ambição, ilusão, e o anseio humano em deixar um legado.
5 estrelas é pouco para avaliar este livro.
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Edno.Jesus 30/05/2024

Um livro necessário com alguns gatilhos!
Não esperava que esse livro fosse ser tão bom e difícil ao mesmo tempo, a fábula sobre vida,tempo,decisões que você vai se identificar em alguma parte da história!
O livro vai fica marcado na sua vida, isso pode ser bom ou ruim!
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adjalina.menezes 23/05/2024

'quem sabe faz a hora...'
Apesar da temática militar esse livro brilhante é sobre a passagem do tempo, sobre como se vive a vida.
O tenente Giovani Drogo é destacado para servir no Forte Bastiani e vai para a unidade militar com a expectativa de vivenciar uma guerra. Mas a guerra nunca vêm e ele consome sua vida nessa expectativa futura.
Essa obra tem várias camadas, mas podemos lê-la como uma advertência para não viver na zona de conforto, não viver de expectativas irreais e esperar um futuro que possivelmente não virá. O "deserto" é esse futuro cheio de esperanças que não se confirmam e no fim a vida parece vazia de sentido.
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Kasimoes 23/05/2024

Espera
Uma espera de uma vida inteira e frustada em algo que é ilusório e solitário. Drogo passa sua vida esperando no Forte Bastiani.
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José Tiago 22/05/2024

O deserto dos esquecidos.
A narrativa começa um tanto quanto despretensiosa, mas toma forma dramática no isolado Forte Bastiani.

Drogo é um oficial que ver, na indicação de seu nome a compor o efetivo militar do Forte, uma oportunidade para desenvolver a sua carreira honrosa e promissora. O tenente, então, abdica da vida na agitação da cidada e da companhia dos familiares para ingressar nessa jornada. O curioso é que ele não se sente feliz.

A história traça linhas filosóficas interessantes, como o fato de Geovanni Drogo sempre acreditar que no futuro as coisas serão melhores. Também há o dilema de abandonar a vida na fortaleza e retornar à cidade; porém, a sensação de não estar presente em uma possível batalha épica contra os inimigos que podem nunca chegar, é muito maior. " Do deserto do norte devia chegar a sorte, a aventura, a hora milagrosa, que pelo menos uma vez, cabe a cada um. Para essa vaga eventualidade, que parecia tornar-se cada vez mais incerta com o tempo, os homens consumiam ali a melhor parte das suas vidas."

Uma metáfora sobre a razão antropocêntrica do homem, que acredita ser especial em sua singularidade, tendo sempre um destino futuro glorioso o aguardando.
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Brenno.Garcia 13/05/2024

Excelente!
Acompanhamos Drogo ao longo de sua jornada buscando o Grande Motivo. Por ser bem identificável - de várias formas e com tantas fases da vida - o livro me prendeu e me fez refletir bastante.
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Lucsloppes 01/05/2024

É o tipo de livro que precisa ser lido novamente de tempos em tempos. Fala sobre a passagem do tempo e de como podemos ficar estagnados em uma situação apenas aguardando por dias melhores, mas que podem nunca chegar. Tem um dos finais mais lindos e marcantes que já li..
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Rodrigo719 27/04/2024

A vida é mais do que os meus propósitos
Deserto do tártaros é um clássico da literatura italiana que aborda a vida despropositada de menos e o propositada demais. O personagem Drogo inicia uma nova etapa da vida ao habitar na Forte e na mente da milícia que espera ansiosamente pela guerra de um inimigo fantasma: que não se vê, não se ouve, só se criam estórias. O protagonista, com sentimento familiar ainda muito enraizado, tenta voltar para casa no início, mas depois vai aderindo a mesma esperança errante dos militares, a ponto de perder o sabor da vida comum e o extraordinário que ela poderia lhe oferecer, se tivesse escolhido vivê-la.

O susposto propósito do Tenente vai lhe corroendo assim como o tempo, até não lhe restar mais o que esperar. Aquilo pelo qual tanto almejava, chegou no tempo indevido de sua vida e ele não pode mais participar da tão esperada batalha. A solidão na alma então nos mostrou a frustração, de não entender que ele poderia ter tido outra vida se tivesse escolhido o verdadeiro caminho: a verdade e a beleza do amor, ao invés da guerra e da morte.
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Yvan 23/04/2024

Demorei
A mensagem é bem reflexiva, tempo, como lidar com ele na vida, como dominar o que nos rege? A gente pensa que tem domínio mas somos o dominado .

Demorei para concluir, a leitura não fluiu mas fiz questão de terminar pois a mensagem passada é singular.
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andrids 22/04/2024

Não sei se peguei muito bem a essência do livro, talvez pela distância que sentia do personagem, sem carisma. mas no geral é fácil se colocar nesse ligar impassível e criar analogias. foi como ver um filme de duas horas e meia com praticamente nenhuma fala, todos os cenários falam por si só.
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Pedro HB de Melo 22/04/2024

Tempo vou te fazer um pedido
Quando a gente compra novas coisas e tem pena de utilizar;
Quando a gente tem a melhor roupa e só usa pra lugares especiais;
Quando temos um conjunto de pratos e talhares que só usamos para os dias especiais;

Esperar acontecer é ao mesmo tempo perder.
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@tayrequiao 18/04/2024

A ilusão do tempo.
No compasso etéreo das horas, o tempo dança sua dança silenciosa, tecendo os fios invisíveis que entrelaçam as nossas vidas.

Nascer, crescer, amar, gerar, trabalhar?. Enquanto a vida se desenrola, o tempo trabalha como um ilusionista cruel, que nos embriaga com a ilusão de sua lentidão enquanto secretamente nos conduz a um rápido desfecho.

E ao contemplarmos a finitude, o tempo, tecelão habilidoso, ?um dos deuses mais lindos?, entrelaça o passado, o presente e o futuro para nos questionar: o que fizemos da vida? Com o que consumimos os nossos dias? ??Na história contada por Buzzati, Drogo, um jovem tenente destinado a um posto no afastado forte Bastiani, consome o seu tempo com a espera pelo destino heróico e pelos dias extraordinários que estão por vir. O forte Bastiani, aqui, nada mais que uma metáfora brilhantemente construída pelo autor para representar a zona de conforto que nos aprisiona.

Na vida real, ficamos nós - assim como Drogo que aguardava a chegada dos tártaros para dar significado a sua vida - esperando por eventos significativos que nos complete, projetando esperanças e sonhos em um futuro incerto.

Consumidos por uma rotina vazia, ansiamos pela sexta-feira que chegará para nos libertar. Pela oportunidade perfeita, que transformará a nossa vida. Pelo trabalho novo, que nos fará feliz. Pela viagem programada, que trará finalmente um alívio.

Enquanto isso, ?o tempo não para?, segue tomando posse dos nossos dias, todos eles desperdiçados na espera interminável de um propósito que não se concretiza.

Se você ainda é jovem, talvez as questões levantadas por Buzzati não lhe provoquem grandes reflexões. Mas, se você é uma jovem-senhora 30+, eu indico fortemente que você leia esse livro e que se prepare para repensar toda a sua vida após a leitura.

[ Um pouco além? ]

Como estamos falando sobre o tempo, a brevidade da vida e a inevitabilidade do seu fim, foi impossível não lembrar da obra ?The Voyage of Life?, do Thomas Cole (1842).

Cole criou 04 obras MARAVILHOSAS pra retratar justamente a passagem da vida. Deixei no Instagram (@tayrequiao), vídeos curtinhos explicando cada uma delas. Vale a pena conferir!
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