O homem que confundiu sua mulher com um chapéu

O homem que confundiu sua mulher com um chapéu Oliver Sacks




Resenhas - O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu


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nan4 24/10/2023

<3
Mi sono immersa particolarmente nel processo di lettura , prima della quarta sezione presi già la decisione di eventualmente rileggere tutti i relatori ed in seguito segnare quelli a me più cari , grata veramente
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Leo 03/10/2023

Pra quem se interessa por saúde mental...
Particularmente sou um "suspeito" pra falar desse livro, pois trata de saúde mental, um tema que me interessa há muitos anos. Embora um tanto quando "datado", dado o período transcorrido desde o seu lançamento e todos os avanços decorrentes desse período, esse livro ainda se configura como uma leitura muito agradável, capaz de apresentar percepções bastante únicas e interessantes a respeitos de questões de saúde mental.
Ainda que a história do homem que confundiu sua mulher com um chapéu seja a "grande chamada" dentre os relatos trazidos, me cativaram especialmente também os capítulos que tratam dos transtornos do espectro autista.
Pra quem gosta do tema, particularmente, recomendo a leitura.
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Bruce 27/09/2023

Um olhar alternativo sobre cognição fora da linha normal
Oliver Sacks tem um olhar e estilo que partem de sua especialidade em neurociência, passeiam por filosofia e arte e entregam uma visão humanista rara. Nessa obra de 1985 o autor aborda ocorrências biológicas com uma perspectiva ao mesmo tempo encantadora e reveladora, que certamente trarão uma nova maneira para o leitor encarar a vida em geral e as diferenças humanas em particular.
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lidi 05/09/2023

Mais um livro de Sacks que entra na minha lista de favoritos. É incrível a sensibilidade na forma como o autor descreve cada experiência com seus pacientes.
Uma das frases mais marcantes pra mim foi "quando um homem perde uma perna ou um olho, sabe que perdeu a perna ou o olho; mas se ele perdeu o eu - se perdeu a si mesmo - não é capaz de saber disso, pois já não está mais ali para sabê-lo".
Simplicidade dentro da complexidade desses casos.
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Gus 01/09/2023

Muito bom
É incrível como Oliver Sacks conta suas diferenças experiências e relatos com seus pacientes. O autor demonstra um caráter excepcional e diversas vezes vemos como ele trata de forma humanizada pessoas neurologicamente debilitadas.
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Deborah 20/08/2023

Um livro comovente

Quantas vezes conhecemos alguém com alguma deficiência neurológica, seja autismo, demência, paralisia cerebral ou afasia e ignoramos suas capacidades e identidades?

Ver a história da senhora com paralisia cerebral, cega desde o nascimento, descobrir o mundo pelo tato ou a paciente que perdeu a propriocepção redescobrindo o mundo foi muito interessante
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Lau 15/08/2023

O único defeito desse livro, se é que posso dizer isso, é não ter ainda mais atualidades!

Difícil encontrar textos em neurologia assim, tão gostosos de ler, fáceis e super sensíveis. Ele é antigo, é claro, tem algumas expressões que não usamos mais. Pode parecer meio incisivo às vezes, ao tratar de "incapacidades" nos pacientes. Mas também fica evidente que o objetivo do autor não é diminuir ninguém, pelo contrário: desenvolver em nós - e nele próprio - a alteridade pelo diferente

Como disse antes, a única coisa que eu acrescentaria, se pudesse, seria uma atualização. Um prefácio ou posfácio, escrito por pesquisadores contemporâneos, com informações atualizadas sobre os diversos transtornos, conceitos e paradigmas explorados no livro. Assim teríamos um comparativo e uma trajetória completa, desde a observação dos casos à época até como seriam analisados hoje em dia. Acho que seria perfeito!
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Bruda 29/07/2023

Muito gostosinha a leitura.
Aprendi bastante com os relatos e as assimilações desses com a teoria. Vale bastante.
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AndreLima93 18/07/2023

Puro suco de neurologia
O livro tem como objetivo retratar de forma mais empatica e humanitária alguns casos "curiosos" do autor, um neurologista renovado.
Embora a escrita seja muito formal e técnica ela é ao mesmo tempo confortável e pouco cansativa, fazendo você ler páginas e páginas sem parar. Os casos são de fazer qualquer um ficar completamente chocado, e pra estudantes de psicologia como eu é um prato cheio. Certamente todos que lerem sentirão vontade de trabalhar em, ou ao menos visitar, hospitais psiquiátricos ou clínicas de tratamentos neurológicos.
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paulaferrazp 10/07/2023

?Os aspectos das coisas que são mais importantes para nós ficam ocultos devido à sua simplicidade e familiaridade?.

? Estamos em terreno estranho aqui, onda a doença pode ser bem-estar e a normalidade, mal-estar, onda a excitação pode ser um cativeiro ou uma libertação e onde a realidade pode residir na ebriedade e não na sobriedade.?
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Cecilia 04/06/2023

Um jeito diferente de ver a neurologia
Neste livro Oliver Sacks faz relatos de casos que teve contato durante a sua vida, sempre tentando elucidar os mecanismos mais elaboradorados das patologias de uma forma simples. Muito interessante!
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CinMeireles 14/05/2023

Desde que vi esse livro na casa de uma amiga, há muitos anos atrás, eu fiquei extremamente curiosa para lê-lo - mesmo sem ter absolutamente nenhuma ideia sobre o que se tratava. Esse ano, quando estava montando minha meta de leitura, me deparei com a oportunidade de lê-lo: finalmente li a sinopse, que me deixou ao mesmo tempo fascinada e preocupada - tratando-se de um livro sobre problemas mentais, não seria uma leitura pesada e técnica demais, ou até mesmo depressiva?
Mas meus medos se mostraram infundados. A narração de Oliver Sacks é fascinante. Não se trata, como pensei a princípio, de um livro sobre "problemas mentais", e sim de um livro sobre o ser humano por trás dos mais diversos tipos de distúrbios cerebrais. Sacks busca justamente a humanidade - a "alma", como ele mesmo diz. Não se trata, tampouco, de uma narrativa que tenta nos fazer sentir "pena" daqueles indivíduos, e sim nos questionarmos sobre seus fascinantes mundos internos, e no quanto o distúrbio impacta em suas relações com o mundo externo.
Alguns dos casos aqui relatados são divertidos; outros são fascinantes, outros chegam até mesmo a ser perturbadores. Alguns distúrbios são tão debilitantes que obrigam a pessoa a reestruturar todo o seu mundo para conseguir viver com dignidade; outros, intrigantes, beiram os "super poderes"; outros ainda são uma mistura das duas coisas. Nos faz pensar quais capacidades incríveis o cérebro possui e "decidiu" esconder, e como nossa percepção de realidade é totalmente dependente da forma como nosso cérebro funciona.
Esse livro é realmente maravilhoso. Recomendo muito a leitura para todos aqueles que têm curiosidade sobre a mente humana e suas peculiaridades.

site: https://www.instagram.com/p/CzFSRT9rxVn/
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Flávia Menezes 06/05/2023

UM SORRISO SEM O CORPO DO GATO DA ALICE. ?
?O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu?, é um livro que foi publicado em 1985 pelo renomado professor de neurologia e psiquiatria da Universidade de Columbia, autor de vários best-sellers que, em sua maioria, traz estudos de casos de pacientes que sofriam de distúrbios neurológicos.

Com um título que por si só já desperta a nossa curiosidade, este também encabeça um dos subcapítulos deste livro, onde Oliver nos conta sobre um paciente que literalmente confundiu a cabeça da sua mulher com um chapéu.

Contendo 24 ensaios sobre pacientes que perderam a memória, e com ela grande parte do seu passado, ou não eram sequer capazes de reconhecer pessoas e objetos comuns, esses relatos clínicos são divididos em 4 partes:

1-PERDAS (ou déficits) de funções neurológicas;
2-EXCESSOS ligados aos distúrbios excitados e produtivos;
3-TRANSPORTES que estão relacionados aos estados ?oníricos? e às ausências;
4-O MUNDO DOS SIMPLES em que o autor analisa casos de retardo mental e autismo.

Só para ilustrar uma situação, mas em 2000, os Estados Unidos registraram 1 caso de autismo a cada 150 crianças observadas. Em 2020, o número de casos saltou para 1 a cada 36 crianças (estatísticas emitidas pelo Centers for Disease Control and Prevention ? CDC). Esse é um número alarmante, e é uma pena que não tenhamos uma noção do quadro no Brasil, pois por aqui ainda existe muita dificuldade para que as famílias tenham acesso ao diagnóstico feito por profissionais especializados no assunto.

Quando eu iniciei essa leitura, e tendo em mente que se tratavam de casos que são anteriores a década de 1990, um dos meus primeiros questionamentos foi: será que hoje em dia, com o avanço da medicina e os exames de imagem muito mais modernizados e que permitem mais precisão diagnóstica, será que esses casos seriam mais facilmente diagnosticados ou continuariam a ser uma incógnita, tal qual o motivo por trás do aumento de casos de crianças com Transtorno de Espectro Autista?

Posso arriscar um palpite: mas acredito que alguns casos continuariam a ser uma incógnita, e um dos motivos pelos quais eu acabei lendo em paralelo a autobiografia de Bert Hellinger, é porque ele desenvolveu uma técnica que poderia trazer à luz algumas dessas perguntas que mesmo a medicina moderna deixa sem resposta.

A verdade é que a mente humana é uma verdadeira Caixa de Pandora, e entre o questionamento e a possibilidade de uma resolução, existe um abismo que só poderá ser transponível se estivermos dispostos a lidar com o desconhecido. E é exatamente isso que o Oliver Sacks nos mostra aqui, através do seu olhar norteado pela Fenomenologia.

Muito embora essa seja a minha abordagem escolhida (ou foi ela que me escolheu?), na época da faculdade (psicologia), eu nunca tinha compreendido com tanta clareza do que se trata avaliar um paciente através da Fenomenologia até ver o trabalho do Oliver Sacks. E aqui explico que se trata apenas de olhar para um fenômeno (a doença, por exemplo) tendo em mente à teoria (por exemplo, saber o que acontece no cérebro quando alguém tem um AVC- Acidente Vascular Cerebral), porém deixando um pouco o conhecimento de lado, para ouvir o paciente dizer o que ele sente, da forma como sente.

Pode parecer confuso isso, mas eu vou dar um exemplo: você e eu podemos, neste exato instante, estarmos com uma forte enxaqueca. Mas, o motivo pelo qual a sua enxaqueca começou, pode ser diferente do meu (exemplo: o meu pode ser por algo que comi, e você até porque forçou demais na leitura à noite, e tem mais sensibilidade à luz do celular), e a medicação que dará fim ao meu sofrimento, poderá também ser diferente da que fará a sua enxaqueca terminar. O que de fato é bem verdade, porque quando estou com enxaqueca só o buscopan faz passar, e não remédios como dipirona, ou neosaldina, como a maioria costuma tomar.

Um paciente não é a sua doença. Ele tem uma história de vida, tem uma família, e principalmente, ele tem uma identidade. E é aqui que o Oliver Sacks tem tanto a nos ensinar, mesmo que não atuemos em alguma área da saúde.

Digo isso porque é tão comum ouvirmos uma patologia sendo banalizada nos nossos dias atuais. Se você está triste é porque tem depressão. Se está agitado(a) é porque tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade). Se gosta muito das coisas organizadas tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Se muda de humor é bipolar. E quem sofre de algum desses transtornos sabe bem como não são tão banais assim, e do quanto necessitam da nossa empatia para compreendermos a sua dor.

Uma das coisas mais tocantes neste livro, foi ver o quanto alguns pacientes incorporam a doença à sua personalidade. Como é o caso de quem sofre de Síndrome de Tourette, e começa a ver seus tiques e maneirismos como parte de quem é. E ser a sua doença, possui um enorme significado, que inclusive precisa ser trabalhado. Mas tudo isso, pede um olhar com carinho e de muito respeito. O que Oliver certamente tinha.

Esse não é um livro de histórias de ficção, mas de casos clínicos reais que foram analisados e tratados por olhares clínicos de profissionais especializados.E mesmo que você não atue em uma área da Saúde, esse é um verdadeiro convite para que você também possa exercitar essa palavrinha tão usada na atualidade: a empatia. Porque é uma forma de entender o que se passa na mente de uma pessoa que sofre de algum transtorno, e ver como é o seu sofrimento, sentindo como seria "calçar os seus sapatos".

Além disso, é um livro que fala muito sobre os problemas neurológicos que surgem com a idade avançada, e isso pode ajudar muitas pessoas a compreender o que se passa com seus avós ou até com seus pais (se já estiverem com idade avançada), ou até mesmo a se preparar, porque o amanhã, só a Deus pertence.

Espero que você possa dar uma chance a esse livro de título tão bizarro, mas ao mesmo tempo, que nos desperta a curiosidade, e nos faz querer entrar na mente humana e entender todos os mistérios que existem por trás de um órgão tão complexo, e tão singular que nem mesmo pode ser transplantado.
Dani 06/05/2023minha estante
Coloquei na minha estante, por sua causa amiga!


Flávia Menezes 06/05/2023minha estante
Amiga, assim você me deixa tão feliz! ? Mas de verdade, livro muito gostoso de ler, apesar de ser um não-ficção.


Douglas Finger 15/05/2023minha estante
Que legal que você leu esse!!


Flávia Menezes 15/05/2023minha estante
Li, Douglas! Você leu também? Quero ler mais coisas do Oliver!


Douglas Finger 17/05/2023minha estante
Foi o unico q eu li na adolescencia dele! Também quero ler outros! O filme desse livro é mto legal


Flávia Menezes 17/05/2023minha estante
Douglas, tem filme dele? Não sabia! ?


EduardaMariaGG 23/05/2023minha estante
depois de ler essa resenha tão magnífica só me resta devorar esse livro!


Flávia Menezes 23/05/2023minha estante
Eduarda, obrigada pelas palavras!! ? Mas leia sim! Ele é um livro interessante? porque tem uns casos que nunca imaginaríamos que isso aconteça. Mas essa é a mente humana: uma caixinha de surpresas! ?




Eduardo.Mathias 15/04/2023

O homem que relatava casos com amor e poesia
Oliver Sacks era um neurologista que relatava casos que passavam por ele com uma atenção, um amor e um lirismo que é capaz de tanto emocionar quanto atrair a atencao do leitor do que é a neurologia e a neurodivergencia
Vale a pena ler
O único ponto ruim desse livro é a edição, toda bagunçada, mas basta comprar a mais atual que acho que já corrigiram
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Mips 22/03/2023

A neurologia para além daa doenças
É um livro bastante tocante, cada capítulo apresenta um caso com problemas neurológicos, e o autor vê cada pessoa muito além de seus defcits, as vê em sua totalidade, é sensível para quem são para além da doença. Alguns casos são muito curtos e abertos, foram casos que não gostei muito, porque não me acrescentaram nada. Mas o livro no geral é muito bom.
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