Réquiem

Réquiem Lauren Oliver




Resenhas - Réquiem


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Carol 22/11/2014

Decepção define?
Eis que mal terminei o segundo livro da trilogia "Delírio" e já sai devorando o "Réquiem" com todas as forças possíveis, pois depois daquele final, ai, ai, ai...
Esse terceiro livro é narrado por Lena e Hana ( de quem os leitores estavam morrendo de saudades, não é mesmo?), para mostrar o lado da resistência e o lado dos cidadãos curados de Portland. Lena assume importante papel em seu grupo, que agora é composto por mais pessoas, entre os novos membros estão: Julian e Alex!
Decepção 01: Alex volta completamente mudado, fechado depois de tanto sofrimento e ele a Lena, depois de toda aquela linda história de "amor deliria nervosa" não conversam. ISSO MESMO, não há diálogos esclarecedores entre eles, tapa na cara, acusações, conflito, romance, beijos etc.
Decepção 02: no começo do livro Lena, fica com Julian (tá, ele é uma amor, fofíssimo e tals, BUT do outro lado nós temos o Alex, pelo amor de Deus) durante os dias na Selva, em que eles andam, andam, andam e não chegam em lugar algum.
Hana, por sua vez, já curada da doença e pareada com o futuro prefeito começa a pensar que talvez a cura não tenha dado certo, visto que ainda pensa em Lena, ainda se sente CUL-PA-DA por Lena. Sim, quer saber o motivo? Leia!
No terceiro livro temos a oportunidade de conhecer melhor as Criptas e entender o desespero de estar trancafiado naquele presídio/manicômio.
Lauren Oliver vem nesse desfecho repleto de frases de efeito (para postarmos no face, insta e twitter) nos mostrando o melhor lado da Distopia: fazer com que as pessoas pensem melhor nos fatos, entendam a injustiça, ver que talvez nenhum lado tenha completa razão, fazer com que os leitores enxerguem além do muro. Mas é só isso que se resume essa nova tendência literária?
Decepção 03: muitas incógnitas não foram respondidas.
Decepção 04, a maior de todas: o livro não possui um desfecho digno, ou melhor, não possui desfecho nenhum. Lena por ter ido pro norte, como pode ter ido pro sul; pode ouvir rock, como também pode ouvir arrocha; e por aí vai... Lauren Oliver encerra a distopia com uma linda frase de efeito, mas cada leitor pode imaginar o seu próprio final e em alguns livros isso é legal, mas nesse não foi, pelo amor de Deus, não foi.

Mas sabe, como sou brasileira e não desisto nunca, acredito que a Dona Oliver não cansou de ganhar dinheiro ainda e vai escrever o epílogo que faltou nesse livro e transformá-lo em uma sequência de 300 páginas, ganhar rios de dinheiro e, finalmente, dar um desfecho que "Delírio" merece (assim seja, amém!)
Carol 28/01/2015minha estante
oi xará, tbm me decepcionei com esse final :( sei que a autora quis que tivéssemos a liberdade de escolher o final dos personagens, que entendêssemos que a vida, o amor e liberdade são incertos, que o importante é "derrubar os muros", criar suas próprias convicções e lutar por elas... Lindo, lindo, lindo, tá na essência da distopia, mas fala sério...
Ela PRECISA ter um final para Hana, Lena, o Alex e o Julian, meu Deus ( e a Graúna, Jesus, quase surtei)
A resistência ganha? continua lutando? com quem a Lena vai ficar? o Prefeito morre ou não? E a Hana?
Q desespero :/


Carol 06/09/2015minha estante
Xará, concordo PLENAMENTE COM VOCÊ!
Além de não ter NENHUM DIÁLOGO DIGNO entre Alex e Hana, né?
Aí gente, precisa de uma continuação, precisa hauaha




"Ana Paula" 11/11/2014

"É para isso que somos feitos: promessas, compromissos e juramentos de obediência." - Hanna

Depois de algumas trilogias que andei lendo (cof, Divergente, cof), eu espero qualquer coisa das demais que ainda não finalizei. Mas confesso que Réquiem me surpreendeu de uma forma positiva e me deixou querendo mais, muito mais!

"Queríamos liberdade para amar, mas fomos transformados em guerreiros, selvagens." - Lena

Lena mudou, amadureceu, depois de presenciar tanto sofrimento, ela se torna mais dura e um membro importante da Resistência. Mesmo com a sociedade ainda matando os "inválidos", a Resistência ganha força e volume, eles vão lutar, eles querem ser livres, eles querem amor!

"Meus sentimento, minhas antigas preferências, estão fora de alcance. Não erradicados completamente, como deveriam estar, mas como sombras que fogem sempre que tento me concentrar nelas." Hanna

Neste volume, temos muita ação. Réquiem começa de onde Pandemônio parou, e fica a dúvida, com quem Lena ficará: Julian ou Alex?
Senti uma falta absurda de Alex no livro anterior, mas aqui, neste livro, ele também está diferente - sim, ele sobreviveu e passou um tempo preso, mas agora está de volta, e ao ver Lena com Julian, ele se torna mais rancoroso, me fez duvidar secretamente dos verdadeiros sentimentos dele. Julian me conquistou por sua simplicidade, ele largou tudo para seguir Lena, e demonstra carinho e dedicação para com ela. Lena ainda não sabe o que fazer, muitas descobertas acontecerão e a deixarão em dúvida e com medo. Ela vai reencontrar Hanna, sua melhor amiga, que agora está curada e com o casamento marcado com o prefeito de Portland. Como será esse encontro? Será que ambas vão se reconhecer?

"Meu povo anterior não estava completamente errado. O amor é um tipo de posse. É um veneno." - Lena

Pois bem, mais uma trilogia que eu indico de olhos fechados! Como eu disse nas resenhas anteriores, Lauren pegou o sentimento mais profundo - amor - e o transformou em um objeto de disputa, onde aqueles que são curados, não sentem nada, vivem como zumbis, servindo, obedecendo, aceitando. Aqueles que provaram do amor, querem ter a opção de escolher, de amar, de serem livres e dignos deste sentimento maravilhoso.
Os quotes que separei já falam por si só. Esta trilogia não é só um romance adolescente... ele trás mais: Escolha, liberdade, aceitação, amizade, amor... Você gostaria de ser curado deste sentimento?

"Com a cura, os relacionamentos são todos iguais e as regras e expectativas são definidas. Sem a cura, os relacionamentos precisam ser reinventados todos os dias, as linguagens precisam ser constantemente decodificadas e decifradas." - Lena

Neste volume temos uma surpresa marcante - nos demais livros, a narrativa era em primeira pessoa pelo ponto de vista de Lena, neste, Lena continua sua narrativa, mas divide-a com Hanna! Eu achei isso maravilhoso! Podemos notar a diferença de sentimentalismo das duas: Hanna, depois de curada, pouco se importa com as coisas, até o momento em que ela começa a se questionar se a cura realmente funciona. Conhecemos novos personagens e continuamos amando os antigos, cada um com sua forma de pensar e agir, tornando o livro especial em todos os sentidos!
A capa segue o mesmo parâmetro das anteriores, e é linda! A diagramação simples, mas bem feita sem erros de revisão. Eu adorei ler esta trilogia. Uma distopia totalmente diferente de tudo que já li, e super indico a leitura!

"De repente sou tomada por exaustão. Estou cansada de lutar, de bater e apanhar. Esse é o jeito estranho do mundo, em que pessoas que apenas querem amar são forçadas a virar guerreiras. É a natureza da vida de cabeça para baixo." - Lena

site: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2014/11/resenha-requiem-trilogia-delirio-livro.html#.VGHyw_nF9Ih
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Carol 04/11/2014

Next Book. I NEED
Atenção: essa resenha contém spoilers dos volumes anteriores: Delírio e Pandemônio.

"Queríamos liberdade para amar. Queríamos liberdade para escolher. Agora, temos que lutar por isso." - Lena

"Quem sabe? Talvez eles tenham razão. Talvez nossos sentimentos nos enlouqueçam. Talvez o amor seja mesmo uma doença e ficaríamos melhores sem ele. Mas escolhemos um caminho diferente. E, no fim das contas, este é o motivo para fugirmos da cura: somos livres para escolher. Somos livres inclusive para escolher o que é errado." - Lena

Já peço perdão de antemão pelo apanhado de emoções desconexas que aparecerão nessa resenha. Talvez isso nem venha a ser uma resenha coerente e legível, mas sim um desabafo de fã que ficou órfã de uma de suas distopias favoritas.

Depois da explosão de emoções que Pandemônio, o segundo livro, gerou em mim, nem preciso dizer quantas expectativas nutri para Réquiem. Reli os dois primeiros livros, li os contos, procurei saber mais sobre meus personagens favoritos e saborear os detalhes da história, porque eu sabia que uma hora chegaria ao fim. E adiei isso ao máximo, até não me aguentar de curiosidade.

Minha leitura foi pausada por ataques de histeria. Em alguns momentos, eu não acreditava no que Lauren Oliver estava fazendo comigo. Em outros, eu amava e vibrava com meus queridos personagens. Havia outros, ainda, em que me via presa na tensão e no suspense, completamente imersa na narrativa fantástica da autora.
O livro sem dúvida mexeu comigo, me cativou e, para variar, tem um final muito emocionante.

Mas então, qual é o problema?

O problema resume-se a: esse é o último volume. O livro que fecha a trilogia. O que, tecnicamente, deveria acalentar nossos corações, juntar as pontas soltas, amarrar a história para que ela ficasse imaculada nas nossas mentes de fãs para sempre; perfeita e intocada.

Mas não. Lauren, sua destruidora de corações.

É impossível continuar esta resenha ou minha tentativa de fazê-la sem contar um fato sobre o final desse livro. Alguns talvez considerem spoiler, mas me sinto na obrigação de avisar. Se eu não tivesse sido avisada sobre o fato e me preparado psicologicamente para isso provavelmente minha decepção seria maior. Indignação, frustração e um sentimento de incredulidade. Tudo junto e misturado.

É, minha gente. Uma das coisas que mais abomino. E numa das minhas histórias favoritas.

Um final aberto.

Socorro.

Há tempos não me envolvia tanto com uma distopia, acho que desde Jogos Vorazes. Amo o mundo que a Lauren construiu, amo a narrativa, amo os personagens, amo a resistência, amo a ação, amo o romance, amo o suspense, amo a evolução da protagonista.

Amo. Contraí amor delíria nervosa pela série e agora quero minha cura. Vi as páginas passando e se esvaindo rapidamente. Só mais 50, mais 30, mais 20, mais 10... E vi que as coisas não se resolviam. Agonia, agonia, agonia. Vou morrer de saudades e de curiosidade. Do jeito que Lauren terminou, sou incapaz de criar meu próprio final. Fiquei vazia pelo término da trilogia e vazia porque a autora cria os conflitos, nos joga uma bomba e nos deixa lá, perdidos e sem chão. Sem um norte para o final.

Só para não deixar passar alguns aspectos da narrativa, aqui temos os pontos de vista alternados entre Hana e Lena. Também temos a volta do Alex que está mais diferente, seco e grosso do que nunca; temos Lena cada vez mais ativa na resistência e o crescimento do movimento rebelde. Achei interessante a forma como a autora intercala entre a visão dentro da cidade fortificada contada por Hana e a visão da selva, do lado de fora, da liberdade contada por Lena. As vantagens, desvantagens, perigos e sacrifícios de cada escolha foram muito bem tratados e explorados para ambos os lados. Isso só ajudou a dar mais consistência ao universo conturbado de Lauren. Ela soube mostrar que nem tudo são flores quando se escolhe o mundo dos Inválidos; e que nem tudo é desgraça na Zumbilândia. No fim, é questão de fazer escolhas e de assumir suas consequências. Uma necessidade de posicionar-se e lutar por algo que acredita ou contra algo que desaprova.

"É claro. É isso que as pessoas fazem em um mundo desordenado, um mundo de liberdade e escolha: elas vão embora quando querem. Desaparecem, voltam e vão embora de novo. E você fica para trás, para catar os cacos sozinho. Um mundo livre também é um mundo partido, como a Shhh bem avisou. Tem mais verdade na Zumbilândia do que eu gostaria de acreditar." - Lena

"Ele acreditava nas pessoas. Acreditava que, se as pessoas pudessem ver o caminho certo, o caminho para a saúde e a ordem, uma forma de ficarem livres da infelicidade, fariam a escolha certa. Obedeceriam. Ele era ingênuo. — Fred se vira para mim de novo. Seu rosto foi envolto pela escuridão. — Ele não entendia. As pessoas são teimosas e estúpidas. São irracionais. São destruidoras. Essa é a questão, não é? É o que realmente motiva a cura. As pessoas não vão mais destruir a própria vida. Não vão ser capazes disso" - Fred, prefeito de Portland

A moral no final é ótima; vale a pena refletir sobre ela. Também há ação, momentos de tensão, partes em que você fica chocado, triste, aliviado, revoltado, preocupado...

Assim como o final de Delírio e Pandemônio. Assim como o final dos dois livros que não eram término da trilogia. Assim como o final que deixa ganchos e expectativas no leitor.

Um final que deixa saudades e um vazio...

O livro é bom; não me entendam mal. O problema é que ele não funciona sem um próximo livro. Não funciona como fim da série.

Sem mais, porque agora preciso tentar dormir. Prevejo ressaca literária chegando...

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Fernanda 22/09/2014

Resenha: Réquiem
Resenha: Réquiem é o terceiro volume da trilogia Delírio, de Lauren Oliver. Li Pandemônio (2° volume) recentemente, mas confesso que estava com medo do que poderia acontecer. Lembro que achei o primeiro livro muito bom, mas me desacostumei um pouco com a narrativa do segundo por causa dos receios e mudanças drásticas de ambientação.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/09/resenha-requiem-lauren-oliver-intrinseca.html
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Lori 08/09/2014

Esperava mais...
*Esta resenha contém spoilers referentes aos dois primeiros livro da série Delírio!

Pela primeira vez me encontro sem palavras. Quando li Delírio achei que a trilogia realmente tinha potencial. Eu não só amei a premissa do livro como achei a estória intrigante e cativante. Já o segundo livro me deixou um pouco desapontada. Eu passei a sua primeira metade esperando a volta de Alex – porque era certo que ele voltaria, não é mesmo? Eu realmente não podia acreditar que Lauren o tinha matado. A segunda metade, eu passei tentando me conformar com o fato de que Alex havia morrido e me adaptar com a idéia de um novo herói. Não que eu não tenha gostado de Julian. O personagem dele é um amor! Mas eu ainda estava bem fiel aos meus sentimentos em relação à Alex! E aí, quando eu já estava quase me acostumando com Julian... Alex reaparece! Para o meu desespero, literalmente no final do livro!!! Nem preciso dizer que comecei a ler "Requiem" no mesmo segundo...

Alex foi quem despertou em Lena o amor. Foi com ele que tudo começou. Então, nada mais lógico que imaginar que o terceiro livro começaria com Lena se jogando em seus braços e vice-versa, certo? Errado. Alex está completamente mudado. Ele passou os últimos meses de sua vida preso e sofrendo torturas inimagináveis. E Lena agora está com... Julian? Sério?!

O terceiro e final livro da trama vai trazer os dramas relacionados aos confusos sentimentos de Lena por Alex e Julian e o combate final entre a Resistência e o governo. A narrativa acontece sobre o ponto de vista de Lena e Hana. Eu realmente gostei dessa alternação de perspectivas, principalmente porque foi possível entrar na mente de uma pessoa que passou pelo processo de cura. Além do mais há algumas reviravoltas interessantes no que se refere à Hana.

A Sra. Oliver decididamente não perdeu sua veia poética e este livro é mais uma vez muito bem escrito. Não posso deixar de destacar como a evolução do personagem de Lena foi magistralmente delineada no decorrer da trilogia.

“Requim” responderá algumas perguntas levantada nos dois primeiros livros da série, como por exemplo descobriremos o que aconteceu com Annabel e Alex. Contudo, devo avisá-los, restarão inúmeras interrogações. Na verdade, o final desta trilogia, ao meu ver, foi realmente desapontante. Simplesmente muita coisa ficou sem explicação. Enquanto eu tenho certeza que muito preferem finais nessa linha (meu marido sendo um deles), aonde o futuro fica para imaginação de cada um, eu já gosto dos meu livros um pouco mais amarrados.

Para um livro que teve como premissa a luta pelo amor... infelizmente ele definitivamente deixou a desejar.

site: www.naminhaprateleira.com.br
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Bela 04/08/2014

Revolução
Réquiem. Autora: Lauren Oliver. Editora: Intrínseca. Páginas:304. Atenção pode conter spoiler dos livros anteriores, Delírio e Pandemônio.

A Selva não é mais um lugar seguro, depois dos últimos acontecimentos e com a morte de pessoas importantes do governo e da ASD, os inválidos realmente tem sido caçados como animais. Já está mais que na hora de uma mudança. Revoltas pipocam em todos os lugares dos Estados Unidos, mas esse é só o começo, a grande Revolução está a caminho.

"É isso que me espanta: as pessoas são novas todos os dias. Que nunca são as mesmas. Precisamos inventá-las a todo momento, e elas precisam se reinventar também."

Lena está completamente dividida, ela ama Alex e ainda não sabe o que sente por Julian ou se isso poderá ser maior do que seu amor por Alex. Mas não é simplesmente isso, Julian foi para a Selva por sua causa, ele largou tudo por ela.. e Alex, foi ele quem a fez descobrir o amor. Entretanto, Alex não é mesmo, ele está visivelmente diferente, magoado e amargo. E, para completar o quadro, ainda temos a presença de Anabel.
"..ninguém ama, não inteiramente, se não for amado também."
Lauren intercala a história entre capítulos contados por Lena, na Selva e Hana em Portland. Hana está as vésperas de seu casamento com o futuro prefeito e suas preocupações se dividem na dúvida de que sua intervenção não tenha funcionado corretamente, no mistério que cerca seu par e sua primeira esposa, de quem ninguém tem notícia alguma e na culpa que a corrói desde a partida de Lena. Ela tem se afiado à certeza de que a intervenção não funciona da mesma forma com todas as pessoas, mas isso não a tem deixado completamente segura.

Achei essa mudança na narrativa um pouco esquisita, apesar de ter gostado. Mas toda vez que mudava o capítulo eu sentia um baque e tinha que me readaptar a um cenário e situação totalmente diferente do que estava antes, aí quando eu já estava completamente ambientada e imersa na história, acabava o capitulo, e tinha que fazer tudo de novo XD rs parecia até horário de verão.

Só não gostei do final, levando em conta que é o último volume da trilogia não achei que ficou tudo muito bem explicado, ele dá a entender o que irá acontecer, mas não diz, odeio isso, senti falta de algo mais concreto, de saber o destino real de alguns personagens e de um certo dialogo em especial. Não achei justo o triângulo amoroso, nem a forma como a Lena lidou com isso e nem o "final" dele. Não posso falar muito porque senão vai ter spoiler.. ahhhhh... E, eu estava esperando algo mais violento, hard, revolução, até teve, mas muitas vezes senti as personagens (Hana e Lena) passando pelas situações como zumbis, sem ter reação, só passando e isso foi uma sensação bem esquisita também. Elas não foram tão heroicas, vamos dizer assim.

"Derrubem os muros.
Senão, vivemos em atenção constante, com medo, construindo barricadas contra o desconhecido, fazendo orações para nos proteger da escuridão, recitando versos de pavor e tensão."

Mas, não posso dar quatro estrelas para um livro que eu devorei dois dias, apesar do final, o livro me prendeu do início ao fim. Foi ótimo pegar uma distopia depois de tantos romances. Super recomendo o livro! ;)

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
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AndyinhA 01/08/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Eita livro grande, repetitivo e relativamente chato. O amor pode até ser uma doença, mas esse plot só bateu muito no primeiro livro, nos seguintes a Shhh ainda era mencionada, mas muito menos do que poderia ter sido e a questão das intervenções e o que de fato acontece quando você se livra desse sentimento não foram mais exploradas.

Nesse último livro a narrativa ficou dividida entre Lena e Hana, muita gente pode curtir a Hana, mas sinceramente porque ela ganhou esse destaque? Preferia que o Alex tivesse narrado, afinal ele some desde o livro 2 (início) e apareceu muito pouco nesse. Gostaria de ler sobre o que ele passou quando se separou da Lena e os caminhos que precisou trilhar. Já Hana ficou repetindo praticamente o primeiro livro – quando a Lena (e nós) descobre sobre a Cura e o quanto pode ser prejudicial. Me senti ‘relendo’ o livro 1 novamente com a narrativa da Hana, chata, chata e repetitiva toda vida.

Já na parte da Lena, a história também foi cansativa, chata e arrastada. Uma personagem perdida no meio de toda essa distopia que sempre acaba virando uma não-distopia. Talvez a única coisa interessante, porém cansativa, foi ver como a Resistencia se manteve. O quão difícil é entrar em algo que pode mudar o mundo, mas você precisa abrir mão de tudo. A autora não mostrou coisas lindas ou momentos sublimes na selva, ela mostrou a realidade nua e crua.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/07/poison-books-requiem-lauren-oliver.html
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Zizi 29/07/2014

Um mundo novo
Quando eu estava para ler Requiem fiquei triste com as resenhas que fizeram uma crítica tão negativa. Mas qual não foi minha surpresa quando devorei o livro.
Entendo o ponto de vista de muita gente, o livro deixa algumas coisas em aberto, mas não deixa nada a desejar.
Quando comecei a ler essa trilogia achei que ela teria muito romance, afinal ela fala de amor, deliria nervosa, mas descobri que ela fala de como o amor e a liberdade podem ser dificeis e cheios de perigos e escolhas. E pra ser bem sincera, isso fica muito mais evidente neste ultimo livro.
As pessoas na selva ficam mais rudes, mas não deveria ser o contrário? Já que na selva eles são livres para amar?
Esse livro passou para mim a idéia das dificuldades de escolha, da vida, da liberdade, mas também me passou a descoberta da tentativa e a felicidade de coisas pequenas após a dificuldade.
Esse livro me fez pensar e acho que esse foi o objetivo da autora, nos fazer pensar e não só escrever mais um romance açucarado e com final feliz.
Por isso posso afirmar que amei este livro, porque ele é diferente, porque talvez ele não seja tão feliz e porque o mundo realmente está esquecendo o que é amor.
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Elaine Aquino 28/07/2014

Resenha - Réquiem
“Afinal, essa é a questão. Não sabemos o que vai acontecer se derrubarmos os muros; não da pra ver do outro lado, não da pra saber se teremos liberdade ou ruina, resolução ou caos. Pode ser o paraíso ou a destruição” (pag 303)


Com o final da série fiquei com uma sensação um pouco estranha (chocada eu acho), mas acredito que a autora cumpriu a proposta do livro (o que imagino que não é a que esperávamos de fato). Como no segundo livro “Pandemônio!”, a autora alternava os capítulos com dois tempos diferentes e dessa vez foram “Lena e Hana”. A alternância entre os capítulos foi uma jogada bem bacana da autora, pois sempre que terminávamos um, devoramos o outro na busca pela continuação. A narração era feita ora com Hana, como curada e dentro dos muros da cidade, ora com Lena cercada pela Selva.

Hana a “antiga” melhor amiga de Lena foi curada e pareada com Fred Hangrove, futuro prefeito de Portland. Mesmo após a cura ela continua tendo sonhos e sentimentos que a intervenção deveria combater.
Lena depois da fuga, recebe ajuda da resistência e volta para a Selva, dessa vez acompanhada de Julian. Ao chegar na Selva, o sentimento por Alex que ela pensava estar morto, ressurge e ela é tomada pela duvida entre os dois.
Julian está sempre disposto a se integrar ao novo ambiente, mesmo sabendo que ser um inválido é muito perigoso, sempre se oferece para as missões e caças, o que o faz amadurecer a cada dia.


O governo iniciou uma caça aos inválidos do outro lado dos muros e dentro da cidade.
O sigilo é quebrado e o segredo sobre os inválidos já não existe mais, a partir dai a busca incessante pela liberdade de amar se torna constante para Lena e o restante do Grupo (Graúna, Prego,Alistar, etc.). conhecemos também novos personagens essenciais para o desenrolar da trama, Coral, Pipa, Fera, etc.


Se perde a força, o sofrimento e a luta das pessoas que escolheram amar, assim a revolução dos inválidos ganha mais espaço nesse livro, além de um “triangulo amoroso” (Lena acaba ficando mais preocupada com quem ficar, que com a guerra que está se formando). A luta dos rebeldes aparece, ela é mencionada em cada pagina lida, mas é ai que choquei! Cadê toda aquela razão, o motivo das pessoas quererem lutar pelos direitos de amar? Acho que foi totalmente esquecido dando lugar a demonstração de sentimentos de frustação, raiva e saudade que Lena estava sentindo.

Apesar da surpresa que foi o final e mesmo sem o desenrolar de história de alguns personagens (que acredito eu!!!! foram fundamentais para o desenrolar tudo), “Requiém” me fez pensar sobre o amor e a liberdade e se é realmente o que precisamos para viver, e temos a possibilidade de conhecer o lado bom e o ruim de nossas escolhas.

“Derrubem os muros”
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@cheiade9h 22/07/2014

A grande surpresa nesse último livro da trilogia foi a narração de Hana, ela tem o trabalho de nos apresentar como está sendo sua vida de pareada, pronta pra casar com o Fred, futuro prefeito da cidade. Vemos a luta diária dela em acreditar que a cirurgia deu certo, que ela não se importa com Lena e muito menos com a família de Lena, ela precisa acreditar que está bem e está aceitando tudo que está vindo pra ela, caso contrário... A Cirurgia não deu realmente certo.

Sobre a narrativa da Hana eu ainda não sei se gostei ou não. Foi interessante ver o ponto de vista da Hana e da possível vista de como estava o mundo com "medo" de ataque de grupos rebeldes, mas ao mesmo tempo foi uma encheção de linguiça. E quem foi Hana nos dois primeiros livros? E pensei seriamente em ter um ponto de vista do Alex, ao invés da Hana.

E de outro lado temos a narração da Lena, que agora está "livre" com o grupo resistente (do segundo livro) mas com a presença de Julian e Alex.

Então um minuto de silêncio.

Triângulo amoroso.

Não.
Por quê?

Eu realmente não sei o motivo da volta de Alex, ele praticamente não fez nada em Réquiem (que a Lena tenha visto, mais uma vez sou a favor de um pov do Alex)! Ou então, porque a Lauren nos apresentou Julian? Ele sim poderia ter morrido, porque também não fez nenhuma diferença em Réquiem! ~acho que isso me tirou mais o sério, do que o final propriamente dito~

"- Eu não amo você, Lena. Está me ouvindo? Nunca amei."
Página 28

Lena ficou com aquela dúvida de qual garoto ela quer ficar, mas achei bem de leve suas mimizices porque ela tinha que ficar preocupada em como seu grupo de resistência iria encontrar o outro grupo e como lutar!

E gente, vocês não tem A noção de quanto eu ri demais quando o grupo da Lena achou o outro grupo de resistência na Selva, mas esse grupo não era NA-DA com que a Lena imaginava, sério! Desorganizado, sujo, pessoal tudo mal educado, etc etc. KKKKKKKKKK Só de lembrar eu dou risada. E como eu (a m e i) isso. A Lauren não nos apresenta um lugar mágico e tudo certinho para aqueles que querem viver com Deliria Nervosa, não são a favor da cirurgia e nem a intromissão do governo em te obrigar a ficar com uma pessoa pro resto da sua vida sem ter o amor. É um grupo/local caindo aos pedaços que nos faz questionar "Será mesmo que é tão bom um mundo sem o controle do governo?" eu me pego pensando a mesma coisa que Lena, porque claro, quero conforto, quero que minha liberdade (ou a liberdade da Lena) traga coisas boas e não coisas mais sofridas.

"Isso não é liberdade. Não é o novo mundo que imaginamos. Não pode ser. Isso é um pesadelo"
Página 121

Réquiem me fez tremer a base por um momento, porque em Delírio descobrimos o passado da mãe da Lena, que ela foi "infectada" com a Deliria Nervosa e por isso cometeu suicídio... Isso é o que contaram para Lena, mas na verdade sua mãe está viva e ela só apareceu em Réquiem quase no final do livro, eu fiquei com muito medo da autora ter esquecido esse ponto tão importante na narração e-e

"E o final Nathália?????/"

Achei satisfatório, a partir do momento que a autora me apresenta esse mundo na Selva e consegue trazer questionamentos, de se tudo isso que aconteceu foi alguma coisa boa ou era melhor a Lena ter ficado de boa desde o primeiro livro, o final é um complemento. Ele é bem aberto, tanto no ponto de vista de Lena quanto da Hana, e assim o leitor fica a vontade em imaginar o seu próprio final, e eu particularmente gostei disso.

"Um mundo livre também é um mundo partido."
Página 214

Mas mesmo assim, depois de tanto analisar, ver os pontos positivos e negativos de Réquiem, não sei quantas estrelas dar a ele HUAEHUAEUAEU. E ainda nem caiu a ficha que acabou, graças a esse final aberto, estou toda hora pensando num próximo livro HUAEHUAHEUAHEA

E não sei se vocês estão sabendo, mas Delírio ia ser um seriado pela Fox e não foi aceito, mas a Hulu (canal de streaming estadunidense) exibiu o pilot e agora pode ser que apareça alguma chance de Delírio ser repensado para essa adaptação. Até um tempo atrás o pilot estava no YouTube, e agora ele está como vídeo privado, talvez vocês achem em sites de séries para download ou online.

site: http://www.livroterapias.com/2014/07/resenha-requiem.html
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Camila 15/07/2014

Com spoiler dos outros livros
Eu não fiz resenha para os outros livros porque eu prefiro dizer no final o que eu achei da série toda.
Bom, vocês já devem ter lido outras resenhas sobre o último volume da série e pelo menos as que eu li, a maioria era uma crítica ruim dizendo que esperava mais da autora e que o final foi horrível. Eu não achei isso. Talvez seja porque faz tempo que li os outros dois livros ou porque estava esperando um livro muito lixo. Sei lá, não importa. Eu amei o livro, o final e tive momentos de choro assim como tive nos outros.

Eu amo de paixão a ideia da Lauren Oliver escrever sobre uma sociedade sem amor. Cara, ler sobre como aquelas pessoas agiam, pensavam e viviam é tremendamente assustador! Eu pelo menos achei. No primeiro livro eu só sabia criticar e dizer como seria horrível uma vida assim. Mas, assim como Lena, eu percebi que de certa maneira o Shhh estava certo. Uma sociedade com a cura pode até ser uma sociedade sem amor, mas também é uma sociedade com menos violência, ganancia e todos esses absurdos que vemos. É obvio que não quero nunca ter que fazer uma operação para ser curada, mas não podemos negar que eles estavam certos. Assim como Lena diz, o Shhh está mais certo do que gostaríamos.

Agora sobre a história mesmo. Alex está de volta e Julian e Lena estão juntos. A Resistência está cada vez mais forte, assim como o ataque sobre eles. Hanna está para se casar e logo percebe que sua cura não funcionou inteiramente. E este é o cenário do livro, guerra entre Resistência e Curados, Lena e o seus sentimentos por Julian e Alex.

Eu amei o final, mesmo te deixando sem muitas respostas. Para quem já leu e para quem vai ler, tenha em mente uma coisa: "Os Curados querem saber; nós escolhemos ter fé." E este é o motivo do livro não nos dar todas as respostas que queremos. Se alguém quiser discutir sobre o livro comigo, vou ficar muito feliz com isso. Mas por favor, não fiquem bravos com a escritora, ela nos deu opção de termos fé no que queremos acreditar. É disso que o livro fala, sobre podermos ter escolhas.
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Blog PL 08/07/2014

Sério, Lauren Oliver?
Chegar ao final de uma série sempre é uma sensação um tanto estranha; um pouco de animação, um pouco de nostalgia. Delírio foi uma das primeiras distopias que li, e lembro que, ao realizar a leitura do primeiro volume da trilogia, mal conseguia largá-lo. Fiquei comovida com a história, me apaixonei pelo mocinho e fiquei revoltada com o sistema repressivo e absurdo. O segundo livro, Pandemônio, foi um pouco diferente: acabou caindo na “maldição do segundo livro”, o desenvolvimento foi meio lento, meio chato. Mas, ainda sim, eu queria saber o que aconteceria no final.
Falar sobre o terceiro livro da série me deixa um pouco desanimada. Eu esperava que todo o fervor, toda a paixão (e não entre um casal, mas a paixão pela vida!) voltassem à vista em Réquiem. Contudo, o que encontrei foi bem diferente do que pensei...

As coisas não poderiam ter mudado mais na vida de Lena. Depois do ocorrido em Nova York e de sua arriscada fuga com Julian, ela volta para a Selva mais uma vez. É claro, eles não estão sozinhos: além de novamente com o antigo grupo sob a liderança de Prego e Graúna, Alex, o antigo amor de Lena e quem ela pensava estar morto, reaparece, e ela precisa lidar com seus conflitantes sentimentos em relação a isso. Além disso, ser um Inválido nunca foi tão perigoso – as barreiras entre a Selva a as cidades curadas já não existem, já que o governo iniciou uma caça aos Inválidos.
Do outro lado dos muros, dentro da cidade, Hana – a antiga melhor amiga de Lena – agora é uma Curada. Ela se prepara para o iminente casamento com Fred Hargrove, filho do antigo prefeito, que deve tornar-se prefeito de Portland em alguns dias. A promessa da cura, todavia, parece não ter um efeito completo em Hana. Mesmo Curada ela ainda sofre de sonhos, e, principalmente, de sentimentos de culpa e angústia que deveriam ter sido apagados depois da cura.

A grande inovação que Réquiem traz é a narração contraposta (até agora, todos os livros haviam sido narrados apenas por Lena). Dividida em capítulos alternados, sempre em primeira pessoa, ora somos privilegiados com a narração de Hana, como uma curada e dentro dos muros da cidade, e ora com a narrativa de Lena, vivendo como uma Inválida na Selva. O contraste entre os dois cenários é enorme, e Réquiem atenta-nos as grandes diferenças existentes entre os que passaram pela cura e os que escolheram amar.
Sempre gostei muito do modo que Lauren Oliver escreve, e já afirmei diversas vezes que acredito que esse seja o melhor aspecto do livro. É uma descrição fluída, leve, sendo quase poética em alguns momentos. Réquiem é um livro que traz uma reflexão profunda, nos levando a questionar se a liberdade realmente é tudo o que precisamos. Dessa vez, tanto o lado bom quando os ruins do poder de escolha são explorados. Será que, afinal, o homem não precisa de alguém o controlando para que tudo ocorra de modo certo?
“É isso que as pessoas fazem em um mundo desordenado, um mundo de liberdade e escolha: elas vão embora quando querem. E você fica para trás, para catar os cacos sozinho.”
Até aí, tudo bem. Eu ficaria feliz mesmo se a autora tivesse explorado apenas esse lado mais poético e reflexivo da distopia. Afinal, em uma distopia, o ponto mais importante é a mensagem a ser passada, certo? Bem, não. E é nesse ponto que minha maior decepção com a estória do livro entra.
A revolução tem muito mais espaço em Réquiem, já que Lena está no centro do movimento rebelde. Vemos uma faceta inédita dos não-curados, tanto a força e o sofrimento dessas pessoas que escolheram amar. E, no meio disso tudo, Lena está muito mais preocupada com quem ela quer ficar do que com a guerra iminente. Sim, Lauren Oliver criou um universo fascinante, empolgante, inovador, com uma protagonista que evoluiu visivelmente desde o primeiro livro para, no final, deixar toda a moral da distopia de lado?!
Não é que a luta dos rebeldes não seja mencionada; ela está lá, sim, em cada página lida. Mas a emoção disso, o motivo de tantas pessoas quererem lutar pelos seus direitos de amar, é completamente esquecido. Ao invés disso, temos um triângulo amoroso tão desnecessário, até mesmo chegando a ser forçado e demasiadamente repetitivo em alguns pontos.
Outro ponto decepcionante, em minha opinião, foi o modo como a autora resolveu deixar de lado os personagens secundários. Na verdade, não há muita menção a qualquer um que não seja Hana ou a própria Lena. Eu pessoalmente esperava, depois do final de Pandemônio, que a Lena ao menos tivesse uma conversa esclarecedora com o Alex. Afinal, não se pode amar do jeito que os dois se amavam em Delírio e depois apenas ignorar um ao outro. Mesmo com a frustração, a raiva e a saudade, os dois deveriam ter, em algum momento, ao menos trocado algo que não fossem insultos. Bem, isso, também, não aconteceu.

E quanto a Julian, que mesmo que nunca tenha sido o meu personagem favorito, possuía uma história complexa que poderia ter sido muito bem explorada, ficou apenas ali, em stand-by, esperando pela decisão de Lena. Por que todo o seu desenvolvimento em Pandemônio, sua história de vida, para, na conclusão da série, ele simplesmente ficar de lado? Coisas assim que me incomodaram muito sobre Réquiem: a falta de desenvolvimento, de complexidade, de uma história que se mostrou tão original e promissora no primeiro livro.
E, então, chega o final do livro, e, mais uma vez, pega o leitor de surpresa. E, em minha opinião, tal surpresa está longe de algo bom. Vou deixar claro aqui que gosto de finais abertos. Acredito que estimula a criatividade, a capacidade do leitor de pensar e refletir alguma mensagem (o final de A Menina que Roubava Livros, por exemplo, é um dos meus preferidos de todos). Vou dizer aqui – e não acredito que isso seja exatamente um spoiler – que o final da trilogia é muito, muito aberto. Não há uma conclusão para muitas coisas e várias perguntas ficam sem qualquer resposta.
Isso poderia ter sido bom? Sim. Contudo, deixe-me explicar o porquê de não ter sido assim:
A impressão que fiquei ao finalizar a leitura foi a de que a autora não soube o que fazer com a situação que ela mesma tinha criado e simplesmente jogou essa bomba para os leitores. Qualquer escolha que Lena fizesse geraria revolta; Julian é ótimo, e o Alex também, então, vamos simplesmente deixar por isso mesmo. E quando terminei a leitura, juro que fiquei procurando para ver se não tinha pulado alguma página, pois,(...)

VEJA O RESTO DA RESENHA: http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/06/resenha-requiem-lauren-oliver.html


Resenha por Gabrieli Prates
Blog Palácio de Livros - http://palaciodelivros.blogspot.com

site: http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/06/resenha-requiem-lauren-oliver.html
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tiagoodesouza 29/06/2014

Réquiem | @blogocapitulo
Eu conheci Delírio há muitos anos, antes mesmo do primeiro livro ser lançado no Brasil, através de vídeos de outros blogueiros e achei bem estranha essa ideia de o amor ser considerado uma doença e as pessoas precisarem passar por uma intervenção para serem curadas. Depois, eu percebi que a ideia é realmente boa, mas arriscada se não bem usada.

"(...) Esta é a lei da selva: você precisa ser maior e mais forte e mais corajoso. Precisa ferir ou será ferido."
Página 29.

Para quem não sabe, réquiem é uma prece aos mortos. Uma canção cantada nos momentos fúnebres. Esse título carregado com essa ideia sombria faz referência aos zumbis, as pessoas que escolheram viver sem o amor.

Eu sinceramente esperava mais do final da trilogia. O primeiro livro é muito bom, com uma narrativa poética gostosa de ler e com a construção e desconstrução dos personagens bem feitas. Pandemônio mantém a qualidade e termina com um final impactante, que fez gerar uma expectativa para o último livro que não acabou se concretizando pra mim. Afinal, se o mote é o amor ser considerado uma doença, Lauren teve em mãos uma boa chance de recriar o clichê do triângulo amoroso. Mas acabou que, ao meu ver, não foi algo forte e, sim, simples e okay.

Lauren usou dois pontos de vista em Réquiem. Temos Lena na selva nos mostrando os planos da resistência sobre a guerra iminente e seus conflitos internos sobre o retorno de Alex à vida. Na cidade, somos agraciados pela visão de Hana sobre os planos de fechar a cidade que não acredita no amor como liberdade dentro de um muro maior e mais forte que a antiga cerca. Eu curti mais os capítulos de Hana por causa da agilidade e questionamentos sobre a eficácia da intervenção. As partes de Lena foram, para mim, mais cansativas de ler.

A cena final trouxe uma mensagem muito clara sobre o que se deve fazer para se ter amor. Ela veio, porém, precedida de uma cena de ação que "sofreu" um corte tão repentino que eu estranhei muito e cheguei a pensar que faltavam páginas. O final ficou em aberto, Lauren deixou para o leitor imaginar o que veio depois.

"É isso que me espanta: que as pessoas são novas todos os dias. Que nunca são as mesmas. Precisamos inventá-las a todo momento, e elas precisam se reinventar também."
Página 79.

site: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2014/06/resenha-requiem.html
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Gabriela 24/06/2014

Inesperado.
O livro é interessante. Não foi bem o que eu pensei, nem prosseguiu em ponto nenhum parecido. Sinceramente, Pandemônio não me deixou com uma ideia muito clara do que iria acontecer a seguir. Eram mistérios meio resolvidos, meio não resolvidos, e é assim que eu me sinto com o final da trilogia. Não que eu não tenha gostado.
Se formos pensar nas entrelinhas, o significado é bem interessante. Esse conflito depois de mudar e perceber que as coisas são bem diferentes do que imaginávamos. Os conflitos com a família e os amigos, e ~claro~, o triângulo amoroso de Lena. Ao mesmo tempo, Hana está sob uma pressão incontrolável. Ela não tem culpa nem escapatória. É aquilo.
Voltando ao triângulo amoroso, achei muito mal acabado. Entendo com quem ela fica, mas e o outro??? Ela terminou o livro precocemente. Havia coisa desnecessária e um final no meio da história. O livro serviria melhor se houvesse uma continuação. Preciso saber mais.
Porém, além de tudo isso, o livro foi bom. Diferente, porém bom. Ainda estou esperando o final finalíssimo, mas ao menos entendi o que acontecia com os principais. A Lena faz reflexões importantes e a Hana percebe algumas coisas. É legal, mas não crie base.
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