Orange Is The New Black

Orange Is The New Black Piper Kerman




Resenhas - Orange Is The New Black


90 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Vitória 26/07/2016

Piper Kerman, além de levar o livro todo na base do egocentrismo, também o leva ao extremo da superficialidade. Os relatos são todos de seu ponto de vista, o que seria de se esperar de uma biografia, mas ela não busca ir ao fundo dos acontecimentos nem ao menos uma vez. Quando tenta analisar algum aspecto de uma das outras prisioneiras, acaba conseguindo captar apenas um pouquinho da profundidade que são os outros. Ela para de contar algo em específico quando o acontecimento chega ao fim, falhando em estudá-los a fundo para assim conhecer a realidade em que vive. Nas ciências sociais esse é um modo de se lidar com o mundo que denuncia uma inabilidade em reconhecer situações talvez desagradáveis e um desconhecimento da ciência, dado que esse é um método que foi há muito superado. Como a Piper é uma moça de classe alta que teve fácil acesso a educação formal durante sua vida (como ela faz tanta questão de nos lembrar o tempo todo ao longo do livro), esperaria-se que ela estivesse mais atualizada sobre o empreendimento que tenta levar a frente ao escrever esse livro, mas, infelizmente, parece que a universidade e o acesso aos tantos livros que ela teve na prisão não foram o suficiente para ela sair de sua bolha e prestar atenção as pessoas que estão ao seu redor.
Sem falar no seu estranho complexo de superioridade. Se ela percebe que algumas colegas estão se envolvendo demais com a vida da prisão e esquecendo da vida “real" lá fora, ela faz questão de nos lembrar e de lembrar a si mesma de que o modo como ELA está lidando com a situação é que deveria ser o modo seguido por todas. Quando conta algum caso de racismo, ela tenta sempre nos convencer de que ela não é racista, de que abomina a situação, de que apesar de seus cabelos loiros e olhos azuis, ela tem completa noção de que não é racista, e faz de tudo para não parecer. Ela busca sempre ajudar as detentas “menos instruídas” e “com menos condições”, como ela mesma põe. Todo esse comportamento apologético parece meio artificial e forçado, como se ela não soubesse lidar com seus privilégios mas buscasse não deixar tanto eles como sua inabilidade de reconhece-los corretamente transparecer.
Como fa da série da Netflix, fiquei muito triste por não gostar do livro. Ele é horrível como uma memória da prisão com consciência social e informações concretas e úteis, e, sinceramente, na metade dele eu já estava quase desistindo de lê-lo (e desisti na página 172) e já tinha desistido de decorar quem era quem, mas, se você procura uma memória individualista de qualidade mediana sobre uma menina branca e rica que teve que passar dez meses cara a cara com a realidade, esse é seu livro.
alissonferreira.c1 21/09/2016minha estante
Ela passou treze meses e você deveria ter terminado de ler antes de julgar.


Vitória 22/09/2016minha estante
ai nossa desculpa não sei como deixei esse fato importantíssimo passar


alissonferreira.c1 22/09/2016minha estante
Kkkkkkkkkkkk
Você é hilária. Sério mesmo.


Vitória 23/09/2016minha estante
obrigada


Raiza.Damaris 26/06/2017minha estante
undefined




spoiler visualizar
Tânia 13/12/2017minha estante
Queria muito ler esse livro. Melhor serie de todos os tempos!


@umapaixaochamadalivrosblog 13/12/2017minha estante
O livro é muito bom, embora tenha diferentes pontos de vista e tenha inspirado apenas a primeira temporada. Vale a leitura ?


Tânia 14/12/2017minha estante
Comecei a ler, gostando bastante!


@umapaixaochamadalivrosblog 18/12/2017minha estante
Ah, que ótimo!




Kristine Albuquerque 10/09/2018

Privilégios.
Eu já comecei essa leitura com um pé atrás por saber que suas personagens e situações diferem do que acontece na série. Não que eu realmente esperasse que fosse tudo idêntico, afinal o livro foi apenas uma inspiração para o roteiro da série, que não tem por pretensão ser um retrato fiel de um episódio real; mas depois de seis temporadas o apego às personagens é mesmo inevitável, então era necessário esse exercício de distanciamento.

Recém-formada em uma faculdade de prestígio nos EUA, Piper está mais disposta a viver aventuras e conhecer pessoas diferentes do que ter um emprego e uma vida formal. Trabalhando como garçonete, conhece Nora (saudades Vause) e logo elas começam uma relação. Não demora para que Piper também se envolva com o "trabalho" de Nora - tráfico de drogas internacional e lavagem de dinheiro. Após alguns meses, Piper se arrepende e volta para sua antiga vida, mantendo um trabalho fixo e logo conhecendo Larry, que viria a ser seu esposo. Quase dez anos depois, após uma longa jornada burocrática no sistema judiciário norte-americano, Piper é condenada a cumprir pena em uma prisão federal. Tudo isso acontece nos capítulos um e dois, e a partir daí passamos a acompanhar o cotidiano dela na prisão.

Por ser uma autobiografia, o foco se mantém na vivência da Piper e nas suas percepções da rotina na prisão. Mesmo ao narrar vivências de outras mulheres, isso não muda muito. E é esse ponto que me faz preferir a série, por diversificar o protagonismo e explorar as diferentes realidades daquelas mulheres.

Além desse cotidiano exposto, a autora também intercala reflexões, questionamentos e críticas ao sistema prisional e suas inúmeras falhas, incluindo dados que corroboram esses argumentos. A realidade brasileira é bem diferente e não seria justo compará-las, mas certamente as reflexões cabem aqui também.

Em uma visão mais particular, Piper sabe de seus privilégios e fala sobre eles de forma natural, mas às vezes arrogante também. Alguns termos que ela utiliza, ou situações em que ela se esforçava para confirmar/demonstrar ser politicamente correta ou uma cidadã de bem, me fizeram torcer o nariz para ela. Felizmente, em boa parte do livro ela é uma pessoa legal, divertida e consciente (ou quase).

A leitura é rápida, apesar de em alguns momentos captar tão verdadeiramente aquela rotina que se torna algo cansativo. Outra questão que percebi foram as mudanças rápidas entre parágrafos, quase como se, ao juntar as partes escritas para compor o livro, não houvesse tanta preocupação em conectar aquelas cenas. Mas isso é bem pequeno mesmo, e claro que há uma cronologia, mas ainda assim foi algo que não pude deixar de notar. Mais um ponto que não posso deixar de comentar são as lacunas em algumas frases, faltando palavras. Não sei se foi falha na tradução ou na revisão, ou em ambos. Não prejudica a compreensão do texto, mas ainda assim.

Enfim, o livro é bem interessante sim, principalmente para quem gosta da série, mas também para quem se interessa por memórias e biografias, vidas em privação de liberdade, sistema prisional e vivências de mulheres. Não é complexo e nem se aprofunda no tema, mas é um ponto de vista dentre vários possíveis. Certamente vale para que se conheçam realidades diferentes da nossa.

* Nota: 3,5 / 5
* Atualmente, Piper Kerman vive no Brooklyn com seu esposo e faz parte de uma associação penitenciária feminina.
Natália Lemos 11/09/2018minha estante
aaaaii eu queeeero


Kristine Albuquerque 11/09/2018minha estante
é uma leitura muito válida Natália, fica a dica!




Boo 07/08/2016

Ah, como eu fui iludida...
Este livro conta a história de uma mulher chamada Piper Kerman que fez sucesso a partir de uma serie produzida pela Netflix com o mesmo nome dado ao livro.
A jornada da protagonista nos é contada de forma engraçada e cativante, porém não é tudo o que imaginei ser.
No fim desta leitura, consegui concluir que me encantei SOMENTE pelo enredo da série, a emoção dos personagens, a drama envolvida e toda a confusão que acontece ali.
Portanto a Piper (a Kerman e não a Chapman) não me admira tanto, pois já vi fatos de presidiárias que cometeram delitos bem mais graves, sofreram muito mais e possivelmente teriam bem mais coisas para contar mas que nunca foram notadas por isso.
Mas recomendo sim este livro, somente se você não conhecer a série, é claro.
alissonferreira.c1 21/09/2016minha estante
É por isso que a série é inspirada e não baseada. Se fosse pra o livro ser a mesma coisa da série, nem era necessário ler.
Eu achei interessante porque vi além da história da Kerman. Eu parei e analisei os questionamentos levantados pela autora e isso me fez pensar, pesquisar e questionar também o sistema carcerário, que pune de forma errada quando deveria estar reabilitando infratores para devolvê-los para a sociedade como cidadãos, aptos a viver e trabalhar, inclusive, como qualquer outra pessoa.


Boo 01/10/2016minha estante
De certa forma, concordo que também me questionei sobre os pontos que a autora levantou no livro e isso foi sim bastante produtivo. Mas é como disse, criei expectativas para ver uma mulher batalhadora, sofredora e injustiçada como muitas das conhecidas na série (sim, eu preciso citar a série pq aqui no Brasil, conhecemos o ponto de vista da Netflix antes do livro) e o problema foi que isso não aconteceu.
Contudo, o livro é bom, somente se você não conhecer a série, vale lembrar!




Lu 13/09/2021

Interessante.
Livro interessante sobre uma mulher instruída que foi cumprir pena na prisão por envolvimento no tráfico de drogas.
O Sistema Penal dos Estados Unidos é realmente bem diferente da realidade brasileira.
O livro nos faz refletir sobre a capacidade de modificar as pessoas, dentro de um sistema que não fornece ferramenta alguma para isso.
kelly 13/09/2021minha estante
A serie foi inspirada no livro ou o livro foi inspirada na série?


Sophia Loren 13/09/2021minha estante
A série foi inspirada no livro.




Amanda 26/06/2014

Orange is the new black
Livro: Orange is the new black
Autor: Piper Kerman.
Editora: Intrínseca.
Número de páginas: 302.
Estrelas no Skoob: 4.


Orange is the new black é o livro biográfico de Piper Kerman sobre seu breve período passado no sistema presidiário dos Estados Unidos. Livro que deu origem à aclamada série do Netflix.

Demorei um pouco para ler este livro, por ter me decepcionado um pouco com o fato de não ter quase absolutamente nada a ver com a série. E também pois estava na época da minha mudança de casa, então alguns pequenos detalhes podem acabar me fugindo.

Na década de 90 Piper era nova e recém formada na faculdade de Teatro quando conheceu Nora, uma mulher mais velha e sedutora. E traficante internacional de drogas. Ela achou que estivesse apaixonada, ou algo parecido, e quando sua paramour a pediu para carregar uma mala contando milhares de dólares de tráfico em um vôo internacional, ela disse por que não?. Dez anos depois ela acabou pagando por esses deslize. O cartel de drogas comandado pelo chefão africano (com nome complicado e que esqueci) desmoronou e alguém a dedurou.

Algo que me impressionou foi que após o FBI ir até sua casa e a indiciar pelo crime, ainda demorou quase 7 anos para que Piper fosse realmente presa. Para ver a eficiência e rapidez do sistema judiciário americano (depois reclamam do Brasil).

Nesses anos ela e seu namorado, Larry, tentaram viver o mais normalmente possível, sem nunca saberem quando ela iria ter que ir para a prisão. Algo que deve ser extremamente excruciante. Mas o dia marcado para comparecer ao presídio de Danbury, Connecticut, chegou em 2004.

O livro é narrado em primeira pessoa e conta a história pessoal da autora em seus treze meses, de uma sentença de quinze, na prisão de segurança mínima. Até aí a série é bem fiel ao livro, mas quase só até aí. Estarei fazendo algumas comparações a partir de agora, mas não haverá nenhum spoiler de nenhum dos dois.

Uma das grandes diferenças que notei foi o senso de comunidade feminina, que muda muito. No livro, Piper é recebida de braços abertos pela sua tribo as brancas , ainda sem o dinheiro para comprar coisas na cantina da prisão (como chinelos, escova de dente, shampoo e essas coisas básicas), as mulheres em sua cela provisória a ajudam muito, sendo que uma delas realmente a toma como protegida. Já na série, Piper é a nova no pedaço. Há a recepção de sua tribo uma escova de dente e um sabonete -, mas nada mais. É realmente cada um por si.



O livro é muito mais pessoal e, por ser em primeiro pessoa, foca mais nos aprendizados da autora como ser humano e mulher. Há muitas partes que realmente te fazem pensar, principalmente no fim de sua sentença, quando há os programas de reabilitação e insersão de volta à sociedade. Uma das palestras é sobre higiene e saúde, e, ao invés de um profissional desta área palestrar, alguém da administrarão do presídio, que mal sabe sobre o que está falando, que a ministra.

Na série há diversos personagens marcantes, Piper não é sempre o centro de tudo. Nela descobrimos sobre o passado das principais prisioneiras, desde a cozinheira russa que está lá há mais de dez anos à única mulher transgênera do pavilhão.

Essas personagens também estão presentes no livro, mas senti curiosidade de descobrir algo real sobre elas, e nada é mencionado além do que se passa no presídio. Os nomes em ambos são diferentes, mas mesmo assim consegui reconhecer alguns dos personagens da série no livro.

Fica evidente o escambo que acontece na prisão que não é exclusivo dos filmes e os maus tratos sofridos pelas prisioneiras pelos guardas e pessoal da administração.


A atriz que interpreta Piper (esquerda), com a verdadeira Piper (direita)
Algo que me fez refletir foi que se nos EUA com um sistema carcerário tão avançado (há uma cantina para se comprar coisas e as prisioneiras trabalham e recebem por isso, mesmo que uma mixaria) e eles ainda o acham ruim, o que achariam do daqui.

De acordo com o prefácio do livro, os Estados Unidos tem 5% da população do mundo, mas abriga 25% dos presos do mundo! Outro fato incrível é que o governo americano gasta milhões no sistema carcerário, ao invés de gastar em programas culturais, esportivos e em escolas, que ajudam E MUITO a prevenir que as pessoas se tornem criminosas.

Hoje em dia Kerman é do conselho da Womens Prison Association, onde ajuda mulheres que, assim como ela, cometeram erros e fizeram más escolhas e acabaram na prisão, mas, diferente dela, não tinham as mesmas condições quando foram reintegradas à sociedade sem quase nenhuma ajuda ou orientação. Acabando, muitas vezes, de volta à prisão.


Aconselho que aos que acham que o livro é igual a série que tirem isso da cabeça, mas que não deixem de ler! É uma ótima leitura e com certeza o fará refletir. E também não deixem de ver a série, já está com 2 temporadas completas no Netflix e vou chorar ter que esperar mais um ano pela terceira!


P.S: A coisa que mais me deixou bolada foi a falta de conteúdo lésbico no livro que na série até transborda.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2014/06/resenha-6-orange-is-new-black.html
Ana Paula 02/01/2015minha estante
O livro não é a série, apenas inspirou o canal Netflix. Embora eu achei legal a verdadeira história, eu prefiro mil vezes a série.




Clau 21/09/2015

Resenha
um livro muito bom de ler, vc acaba sentindo na pele o que ela passou na prisão, os medos, angustias, mas tbm alguns momentos de alegria e companheirismo! Valeu apena a leitura.
Cih 09/10/2015minha estante
estou louca para começar a ler,gostei da tua resenha.
:)




spoiler visualizar
nathalia.fernan 08/02/2015minha estante
Antes de ler o livro, eu já tinha assistido as duas temporadas disponíveis no Nerflix. Só pela série, eu já virei uma grande fã da história.Mas foi lendo livro que pude ter uma ideia real do que realmente acontece na vida de quem tem que passar um período dela na prisão!! Podemos ver que, em proporção menor, o sistema carcerário é igual em todos os países. Ao invés de reintegrar o cidadão a sociedade, o sistema puni da forma mais cruel o possível!!! Adorei tudo desse livro, estou bem anciosa pela terceira temporada da série!!!




Ayrton.Sejas 09/09/2015

Bom, mas...
"O livro sempre é melhor que o filme" Isso não se aplica à este caso. O livro não é ruim, mas quem acompanha a série, notou que a mesma já se desenvolveu e ganhou uma proporção maior e mais interessante.
Recomendo o livro pra quem ainda não assistiu a série, ou ainda está começando a assistir. Os personagens no livro ganham outros nomes, o que acaba confundindo um pouco no início (para quem acompanha a série). Porém, ainda assim é uma boa leitura.
camila.munhoz.106 21/10/2015minha estante
Concordo totalmente !




Marquele.Tonhela 28/08/2024

?
Foi um dos primeiros livros que li, depois de assistir a série.
Mas na época, a série foi melhor no meu ponto de vista
comentários(0)comente



Renata (@renatac.arruda) 23/07/2014

O mais importante de Orange in the new black é sua publicação em si
Escrevendo como observadora, Piper está mais preocupada em humanizar as mulheres com quem conviveu do que politizar as deficiências do sistema ("Havia encontrado outras mulheres que podiam me ensinar a ser melhor", ela chega a escrever), embora comente sobre o precário atendimento médico, a falta de programas de educação e reinserção das mulheres na sociedade (a maioria delas não tem para onde ir ou se dirige a abrigos ao sair da prisão) e as ameaças, negligências e abusos de poder por parte de alguns agentes penitenciários. Uma passagem interessante é aquela em que explica que em Danbury alguns agentes "não eram os depravados que poderiam abusar sexualmente das prisioneiras; na verdade, eles nunca confraternizariam com formas de vida inferiores como nós, e reservavam seu escárnio mais ardente aos colegas que nos tratavam com humanidade". Em geral, o tom do livro de Kerman é positivo, com uma ausência de conflitos muitas vezes beirando o inverossímil:

Leia mais no Prosa Espontânea:

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2014/07/orange-is-new-black-piper-kerman.html
comentários(0)comente



Debb Cabral 09/08/2014

O Gato leu: Orange is the new Black
Me identifiquei muito com a Piper Kerman, acho que essa vontade de viver e experimentar é algo que todo mundo sente de uma maneira muito forte em alguma fase da sua vida.

Ela tinha a vontade e queria arriscar. A aventura a levou à um romance lésbico com Nora que trabalhava para o tráfico internacional de drogas. Depois de viver intensamente e se arriscar demais, Piper caiu na real e abandonou a relação com Nora e com os seus crimes. Porém, anos depois a intimação e a prisão trazem a tona novamente suas aventuras e mentiras.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.wordpress.com/2014/08/08/o-gato-leu-orange-is-the-new-black/
comentários(0)comente



Daniela 07/09/2014

Livro leve e agradável!
Livro que trata da realidade carcerária, de um jeito leve, bem-humorado e agradável!
comentários(0)comente



Resenhoteca 21/09/2014

Para aqueles que nunca ouviram falar em Orange is the New Black, o livro é uma história real das memórias da autora, Piper Kerman. Baseado neste livro o Netflix criou uma série. Para quem gosta de série, ela está sendo muito bem criticada.

Após se formar na faculdade, Piper vive sua vida pacata, até que Nora aparecer na vida dela. Uma mulher mais velha, que lhe chamava atenção. Um dia Nora chamou Piper para tomar um drink e contou pra ela que era traficante de drogas. Nora era uma pessoa independente e, após essa revelação, tudo pareceu fazer sentido. Ela era a única que tinha seu próprio apartamento, um carro e viajava o tempo todo.

Após isso, foi como se ambas tivessem criado um laço especial. Piper acabou se envolvendo na vida de Nora até que Nora a chamou para viajar com ela. O que foi uma ótima oportunidade para Piper sair daquela vivinha e conhecer o mundo. O único problema é que ela acabou participando de algumas transações do mundo das drogas. Porém, acabou abandonando essa vida depois de um tempo.

Até que um dia um oficial de justiça bate em sua porta falando para ela aparece perante a um juiz pelos crimes que ela havia cometido dez anos atrás. O único problema era que ninguém sabia dessa sua fase, nem mesmo seu marido. Ela acabou contando para o marido, pais, sogros e alguns amigos. Todos duvidaram, mas quando perceberam que era verdade, a apoiaram.

Por um problema no julgamento de um dos chefes, que estava em outro país, Piper acabou ficando seis anos se apresentando a supervisão dos federais de pré-julgamento. Ela no fundo sabia que ia acabar presa e estava se preparando para isso.

Até que um dia, a justiça não conseguiu extraditar o chefe e deu continuidade ao processo de Piper, que foi chamada perante o Juiz. Onde foi declarada a sentença de quinze meses em uma prisão federal. Ela então recebeu uma data e um lugar onde deveria se apresentar para cumpri seus quinze meses de pena.

O livro se passa basicamente na prisão. Onde ela conhece pessoas afetadas pelas drogas ou que eram, de alguma maneira, traficantes. Lá dentro ela teve tempo suficiente para pensar em tudo que havia feito dez anos antes, tudo que pretenderia fazer e aproveitar a partir daquele momento. As pessoas que ela conheceu e os momentos que ela passou lá dentro tornam o livro o que ele é. Além de contar a sua história, Piper conta as histórias das principais pessoas que passaram pelo seu caminho e a ajudaram a passar por esse processo.

site: http://www.resenhoteca.com/2014/09/resenha-orange-is-new-black.html
comentários(0)comente



Karen Araki 03/10/2014

Orange is the New Black
Quando eu ouvi pela primeira vez sobre Orange is the New Black não me chamou muita atenção, então nesse mês de setembro adquiri a assinatura do Netflix estava vendo alguns filmes e séries das quais eu gosto, foi quando decidi dar uma chance ao OITNB, pois dessa vez gostei da sinopse e gostei do trailer. Qual foi minha surpresa ao me deparar com uma série muito bem escrita, com um elenco excelente que nos mostra o ambiente dentro do sistema prisional feminino nos EUA. O entrosamento do elenco é muito evidente e o que me chamou a atenção foi que a série não mostra um estereotipo que muitas vezes é mostrado em filmes e em séries, na qual os personagens sempre tem que mostrar a sua beleza normalmente sendo bonitos e com corpos maravilhosos, nem todas as personagens são bonitas e todas usam o uniforme, com isso acaba mostrando os seus encantos e suas peculiaridades de um jeito que não fique somente no que a pessoa está vestindo, depois da primeira temporada fiquei apaixonada pela série e logo parti para assistir a segunda temporada que a netflix, já tinha disponibilizado, enquanto eu assistia a segunda temporada resolvi comprar o livro na qual a série é baseada.
Bom o livro conta a história de Piper Kerman uma mulher de classe média, que está noiva e que de um dia para outro tem sua vida mudada de cabeça para baixo, ao ser condenada a passar 15 meses de sua vida dentro da prisão, por um crime que ela cometeu há 10 anos atrás, sendo que o crime que ela cometeu foi ajudar a sua ex-namorada a levar uma mala de dinheiro derivado do tráfico de drogas para outro país. O livro é contado em primeira pessoa e mostra uma parte da vida de Piper passada na prisão, alguns nomes conhecidos na série como Pennsatucky, Crazy Eyes e Big Boo acabam aparecendo, outros nomes são bem diferentes dos da série mas ao ler as características dos personagens o leitor acaba reconhecendo se for fã da série. Achei bem interessante como a autora conta como é o sistema prisional americano, onde ela ficou presa por 15 meses em uma cadeia de prisão mínima. O leitor se depara com situações do cotidiano retratadas de uma forma diferente e peculiar. Além disso a autora conta algumas das histórias de suas companheiras de celas e o porque delas terem sido presas. A série é baseada nesse livro, portanto não espere que tudo seja igual ao descrito no livro, pois não é assim, eu gostei mais da série, mas o livro também é muito bom.A criadora da série e os roteiristas estão de parabéns por retratarem o "orange is the new black" baseado no livro. Eu recomendo ler o livro e assistir a série.
comentários(0)comente



90 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR