Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Serfelizlendo 28/05/2021

Um bom livro e uma ótima lição de vida!

Eu quase voltei a amar a escrita da Charlotte Brontë ao ler "Villette".
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Este livro nos conta a estória de vida da Lucy Snowe que posso lhes adiantar ser uma pessoa complexa, intensa e nem um pouco fácil de se lidar.
A grande verdade é que teve uma boa infância, foi até protegida, isto até que o destino seguiu o seu curso e ela se viu só.
Sem apoio e recursos, teve que se adaptar para sobreviver. E é isto que ela é, uma sobrevivente!
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Eu gostei muito mais dessa estória do que acreditei ser possível.
A força da personagem principal e sua capacidade de se adaptar as mais variadas situações foram tocantes.
Não achei que fosse fria ou sem coração, mas sim, o resultado que o seu exigia.
Embora, não tenha visto com bons olhos algumas atitudes que tomou e que hoje seriam verdadeiros absurdos punidos com anos de prisão. Infelizmente, na época era algo normal e ao se curvar para agir como a sociedade esperava foi que a estória de Lucy tomou um novo rumo.
O estilo de narrativa é lindo.
Possuí passagens muito belas sobre a natureza e a relação que está tem com o ser humano.
O toque espiritual foi sutil e deixou a leitura mais prazerosa ao passar a mensagem de que: mesmo quando tudo já foi de mal a pior, ainda devemos ter esperança.
Diferente de muitos outros romances da mesma época!
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Acredito que seja uma boa escolha de leitura para quem já está habituado a ser clássicos.
Não estou desestimulando ninguém, mas se a pessoa não tiver uma certa noção de como é ler algo assim poderá achar lento / chato e, principalmente, não irá absorver tudo o que este livro tem para oferecer.
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Amo a capa dessa edição!
Tem uma ótima diagramação e não cansa muito para ler.
A única coisa que me incomodou foi o peso, mas não poderia ser diferente, afinal são mais de 800 páginas.
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Vale muito a pena ser lido!
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Eu continuo admirando muito mais as obras das outras duas irmãs. E vocês, já leram algo delas? Têm vontade?
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Alice 08/05/2021

Um clássico kkkkkkk, leitura um tanto densa, mas o livro tem uma trajetória linda, onde ela se descobre e percebe como as aparências enganam e que a melhor coisa na vida é você se adaptar e seguir o seu coração. O fim é ambíguo mas feliz, recomendo muito pra quem quer uma escrita diferente e uma mudança
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Ellen Rayane 21/04/2021

Romance de época
Muito cansativo, o livro todo foi muito lento e no fim os desfechos foram superficiais...
Amei Jane Eyre e fui cheia de expectativa pra leitura e não gostei muito...
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Mey 21/04/2021

?Villette? é o segundo livro publicado pela Charlotte Brontë, mesma autora de Jane Eyre. O livro é narrado em primeira pessoa pela protagonista, Lucy Snowe, uma jovem solitária que parte para a cidade de Villette, para poder trabalhar e se sustentar.

A escrita da Charlotte continua tão incrível, quanto em Jane Eyre, mas diferente do livro anterior, em que temos uma personagem forte tomando as rédeas da sua vida, aqui só temos uma narradora, nada confiável, que vive apaticamente. Lucy é uma observadora, que deixa com que vida a leve, sendo apenas uma testemunha da vida. E isso me irritou bastante!

A história tem um pouco de romance, que não são vividos por Lucy, que até nesse quesito vive a vida dos outros. Ela só se apaixona por homens que viveram grandes histórias de amor com outras mulheres. Só pro final da história é que vemos uma relação amorosa real dela com outro personagem.

O livro tem um toque gótico com a aparição de uma feira fantasma que aterroriza Lucy. Esse mistério segue por todo livro e só no final você entende o que verdadeiramente aconteceu. Não posso negar que esse foi um dos pontos que mais me prendeu na história.

Concluindo, ?Villette? é um livro que tinha tudo para ser uma história incrível com uma personagem feminina independente, mas que deixa a desejar pela a falta de protagonismo. Não é ruim, porque a escrita da Charlotte é incrível, mas é sim uma leitura arrastada e cansativa, que melhora só nas últimas 100 páginas e salva pelo final interessante.
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Cris 18/04/2021

De todos os livros lidos das irmãs Bronte, foi o que mais gostei. Cheio de surpresas e acontecimentos inesperados. Descreve muito bem as características dos personagens que até parece que você os conhece na vida real, além de que, vivenciamos o cotidiano da personagem principal, Lucy Snowe.
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Nicole710 16/04/2021

Bom livro, porém um pouco confuso...
Gostei bastante da história e da personagem principal, o que não me fez amar o livro foi que achei várias cenas confusas, pra mim ficou um pouco desconexo as vezes, também não consegui visualizar bem os cenários pelas descrições, mesmo assim é um livro muito bom, com bastante conteúdo histórico, várias reviravoltas interessantes e muita profundidade.
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Hangla 17/03/2021

Villette
A primeira coisa que tenho a falar sobre esse livro é sobre sua beleza, poucas vezes vi um livro bonito assim, a edição está simplesmente maravilhosa. Sobre a escrita, Charlotte Brontë é uma escritora sem igual, a forma que o sarcasmo é usado no texto, a construção dos personagens, a profundidade que ela consegue dar à eles, perfeito. Cheguei até o último capítulo sem saber o que realmente aconteceria. Enfim, adorei o livro, um clássico que realmente vale a pena.
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Tamiris 09/03/2021

Adorei !
É uma história com muitas reflexões, fala sobre solidão nas duas vertentes boa e ruim, sobre a sociedade como vê a mulher principalmente no caso da protagonista que e é responsável pelo seu sustento, sem depender do casamento ou de berço, dos relacionamentos e como algumas vezes a classe social vê as pessoas conforme suas amizades e patrimônios.
Tem também algumas discussões sobre o protestantismo e catolicismo como um acaba tendo uma imagem deturpada do outro e preconceituosa muitas vezes. E um pouco de mistério gótico com uma freira fantasma.

Lucy é uma personagem surpreendente, forte, corajosa, desconfiada e sabe se posiciona de acordo com seus valores e crenças, não se deixa levar pelas emoções e acaba tomando atitudes com bastante reflexão.

A história revela partes autobiográficas como no relacionamento com o professor, a construção da cidade de Villette. Ela traz bastante citações e elementos bíblicos que são parte de sua educação com um pai pastor.

O final me deixou mexida, meu coração quer acreditar em um final, mas tudo levar a crer em outro. Na verdade em sua construção original tem um final, porém foi suavizado a pedido do seu pai.

Em minha opinião é melhor ou igual a sua obra mais aclamada Jane Eyre. ??
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Samara 04/06/2021

Uma escrita que na maior parte do tempo, muito se assemelha com a de Jane Austen, sem perder a véia gótica e sobrenatural das Brontë. Ao longo das setecentas e poucas páginas, acompanhamos uma jovem mulher que sai do seu lugar de "estabilidade" para batalhar como professora em um ambiente totalmente diferente, fora da sua zona de conforto, sem, no entanto, abrir mão da sua independência e solitude. A vemos amadurecer e, por consequência, mudar sua visão sobre vida, os outros personagens e sobre si mesma. Um calhamaço tão prazeroso que mais parece um velho amigo. "Não se perturbe mais um coração calmo e gentil; que as mentes alegres tenham esperanças."
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Lamyla 02/03/2021

Villette acompanha Lucy, uma mulher jovem que se encontra sozinha no mundo, sem herança ou segurança. Para seu sustento muda-se para uma cidade chamada Villette, onde a maior parte da trama se passa.

A autora manteve por grande parte do livro a personagem lutando contra seus traumas e seus pensamentos. Apesar de muito sóbria e calma, Lucy como todos tem o desejo de encontrar a felicidade. Mas Bronte sempre que a levou ao alto, trouxe para baixo amarrada pelos pés para "o seu mundo real". Claro que ela tornou Lucy forte, a fez ser uma grande mulher e profissional, mas nunca a deixou abandonar a melancolia.

O livro deixa bem claro que algumas pessoas vem a terra com luz, com caminhos cobertos de alegrias e que outros pertencem a outra estrela, onde uma névoa os acompanha. A verdade é que esse livro me pareceu mais falar sobre o quanto Bronte sofria, ao invés da Lucy.

Eu gostei, um clássico, mas de coração, acho que com um parágrafo Bronte teria curado as feridas em nós deixadas pelo livro, talvez a intenção dela fosse curar sua própria ferida.

Obs.: Uma critica a edição, o livro é lindo, mas o fato de ter colocado todas as traduções de francês no final do livro tornou a leitura mais difícil, uma edição com tradução no final da página deve ser bem mais gostosa.
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Jothamon 21/02/2021

Por conta própria.
Lucy perde tudo e todos quem ama. Assim, ela precisa aprender sobre o mundo observando tudo e todos a sua volta.
Além disso, ela vive em um tempo em que muitas coisas são inadmissíveis nos tempos atuais.
A leitura traz muitas reflexões sobre como era viver, e ser mulher, no passado e nos faz perceber que ainda há muitas dessas coisas que ocorrem hoje.
O livro também mostra como é estar sozinha no mundo e como é lidar com tudo. Muitas vezes Lucy nos esconde informações, talvez por ter esquecido, ou por que ainda não confia em seu leitor.
Contudo, isso torna o livro ainda mais apetitoso.
Uma leitura simples, mas carregada, que releva muitas verdades e nos faz encarar o modo como vivemos.
Recomeço. Descoberta. Verdade. Mentira.
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Laís 25/01/2021

Emocionante do início ao fim...não tenho palavras para descrever esse livro.
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Cláudia - @diariodeduasleitoras 14/01/2021

Villette
?Não há nada como encarar tudo o que você faz com uma expectativa modesta: isso mantém a mente e o corpo tranquilos; enquanto as noções extravagantes podem levar ambos a um estado febril.?

Romance de Charlotte Brontë dispensa apresentação. Num é?! Pois vou encher de elogios kkkkkkk... em síntese, Villette é um romance publicado originalmente em 1853, o qual narra a vida de Lucy Snowe, uma jovem de poucos recursos que sai da Inglaterra com destino a cidade de ?Villette? e acaba tornando-se professora de inglês em um internato. A partir daí são contados na primeira pessoa os eventos que vão alterando a sua pacifica vida.

A história aborda vários temas diferentes. Há dois romances, embora só um seja principal; há a questão da emancipação da mulher (tão precoce e inovadora na altura em que foi escrita a obra), e ainda há a questão da diferença e tolerância religiosa entre católicos e protestantes que denotam a diferença cultural entre ingleses e franceses. Entre vários outros; há espaço para o gótico! Rsrs. CHARLOTTE, né meus caros.. Charlotte.

A cidade Villette seria uma versão ficcional de Bruxelas, na Bélgica, onde a autora estudou com sua irmã Emily. Todo o romance tem elementos que indicam ser um relato autobiográfico de Charlotte Brontë (como já mencionei para vcs em todas as outras resenhas das irmãs), o que faz com que nós, leitores e fãs da autora, nos tornemos ainda mais próximo da heroína Lucy Snowe, em seus devaneios e sofrimentos.

O único ponto negativo que vou destacar são as inúmeras expressões em francês que quebram o embalo da leitura, por estarem traduzidas apenas no posfácio, obrigando o leitor a interromper a leitura para ir ao final do livro em busca da tradução. O ideal seria notas de rodapé, né?! Mas esse estilo de referência foi uma orientação da própria autora à época, algo que a editora optou por obedecer.

Enfim, Charlotte Brontë é Lucy Snowe e Lucy Snowe é um pouquinho de cada uma de nós, mulheres.
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Vai Lendo 15/12/2020

O último romance escrito por Charlotte Brontë, Villette, foi publicado pela primeira vez no ano de 1853 e, desde então, vem ganhando diversas edições pelo mundo. Aqui no Brasil, ele chegou pela editora Martin Claret em duas edições diferentes: a primeira em brochura, em 2016, e a segunda, em capa dura, com lombada exposta e corte colorido, no início deste ano, de modo que não podemos dizer que nada de bom veio de 2020.

Villette é a narrativa da vida da personagem Lucy Snowe. Feita em primeira pessoa, traz uma infinidade de pensamentos e reflexões da personagem, assim como toda a sua trajetória. Lucy não possui ninguém que cuide dela, então precisa conquistar seu lugar no mundo com as habilidades que tem em mãos. Com pouco dinheiro e sem muita aptidão para ser dama de companhia de senhoras idosas, ela parte em direção à França com esperanças de conseguir seu sustento e prosperar na vida. Após a travessia do Canal da Mancha, várias coincidências a levam até a cidadezinha de Villette, onde passa a morar e a trabalhar em um pensionato para moças.

Sem sombra de dúvidas, Charlotte Brontë fez de Villette um livro denso e, de certa forma, mais difícil de ser lido, mas isso não acaba com a maestria de sua obra. Com personagens muito bem descritos e totalmente tridimensionais, reflexões sobre a dificuldade de uma mulher sozinha para se sustentar em uma sociedade na qual as mulheres deveriam ficar em casa, não ter pensamentos próprios nem uma grande educação, além de mostrar as diferenças de tratamento recebidas pelas diversas classes sociais e uma grande discussão sobre tolerância religiosa, o livro deixa de ser um simples romance e passa ser uma obra revolucionária para sua época, com lições que podemos usar até os dias de hoje.

A nossa personagem é, por natureza, uma pessoa extremamente observadora que prefere não interferir nos acontecimentos à sua volta. Isso faz com que ela nos entregue descrições primorosas dos outros personagens e dos lugares pelos quais passa. Você é realmente capaz de acreditar que esses seres fictícios são seus conhecidos, através da narrativa ricamente apresentada.

Pequenas coisas me incomodaram, tanto na edição que eu li (a de capa dura) quanto na forma em que a história foi escrita. Vamos falar primeiro da edição: por mais que ela seja linda, a lombada aberta me causou bastante nervoso e me impossibilitou de ler na maioria das posições que eu prefiro, devido à capa na parte frontal não estar presa ao resto do livro. E, mesmo sendo o objetivo deixar o livro totalmente aberto na página que está sendo lida, isso não acontece e, durante toda a leitura, tive que ficar segurando. A lombada aberta também coloca um estresse na parte de trás da capa por ser o único lugar em que o miolo está preso, tornando bem sensível a rasgos.

Outra coisa na edição que fez com que a leitura não fosse tão fluída foi o fato de todas as traduções das falas em francês estarem em um glossário na parte final do livro, e esse ir e vir acabava desanimando bastante o prosseguimento da leitura. Acho que esses pontos como notas de rodapé seriam mais interessantes.

Agora, vamos para o que me incomodou na história, que foram só duas coisinhas: a primeira é que a personagem Lucy, muitas vezes, começa a viajar em seus próprios pensamentos de forma tão filosófica que, em alguns momentos (ok… muitas vezes), eu precisava voltar e reler porque não tinha conseguido entender nada do que ela estava querendo dizer, o que fez eu demorar mais a ler o livro; e a segunda é a enorme quantidade de coincidências que ocorrem durante a narrativa, o que faz todo o enredo ser bem menos crível.

Depois de ter lido Villette e Jane Eyre posso dizer, com certeza, que Charlotte é minha irmã Brontë favorita.

Por @encalhadosnaestante

site: https://www.vailendo.com.br/2020/10/05/villette-de-charlotte-bronte-resenha/
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