Mares de Sangue

Mares de Sangue Scott Lynch




Resenhas - Mares de Sangue


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Dani 25/05/2017

3,5 - Esperava mais
Acho que acabei ficando um pouco desapontada por esperar mais desse livro.
Adorei o primeiro livro dos nobres vigaristas. Ele teve uma construção lenta , mas foi sempre interessante e a conclusão fez todo o investimento valer à pena.
O mesmo eu não posso dizer desse segundo volume. Apesar de ter também gostado e me divertido com a história, ele teve muitos momento extremamente lentos , ao ponto de eu ficar bem entediada.
A história começa bem, com um prólogo que me deixou imediatamente curiosa ( embora tenha ficado bem decepcionada quando esse prólogo é finalmente explicado mais ao final do livro. Sério que era só isso?) . Ela começa à ficar bem mais lenta no meio do livro e só volta à ganhar ritmo no final .
Gostei da introdução da pirataria, mas acho que talvez o autor tenha ficado muito tempo nesse enredo e tenha acabado se distanciado muito do enredo inicial do roubo. O excesso de termos náuticos também me cansou.
O final foi satisfatório e, em algumas partes, inesperado, mas ficou longe de alcançar o nível do primeiro livro.
Fernando Lafaiete 25/05/2017minha estante
Putz... pretendo ler pelo menos o primeiro livro ainda este ano. Quero muito gostar desta trilogia. Mas quem me conhece já me avisou que eu provavelmente vou achá-la mediana. :(


Dani 25/05/2017minha estante
kkkkk Será? O primeiro eu gostei bastante, mas dei 4 estrelas pq tem uma construção muito lenta. Uma coisa que me ajudou muito nesses momentos mais lentos dos 2 livros foi intercalar a leitura com o audiobook que tem uma narração excelente!


Gisele @abducaoliteraria 01/06/2017minha estante
Eu sou super suspeita pra falar dos Nobres Vigaristas porque gosto DEMAIS desses livros. Gostei da sua resenha e concordo com alguns pontos. O primeiro é sem dúvidas melhor, mas eu acabei adorando este também rs




Victor Vale 18/05/2017

Os falsários se enrolam com uma história muito complexas. As camadas de mentiras se enrolam no enredo tornando-o lento em sua segunda metade forçando uma conclusão rápida e conveniente demais. Porém, ainda é delicioso o espectro do falsário na fantasia.
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Mundo de Tinta 01/02/2017

Mares de Sangue
No final de As Mentiras de Locke Lamora (bem aqui tem a resenha), acompanhamos o sofrimento terrível imposto aos nobres vigaristas e o resultado de tudo no final. Jean e Locke conseguem fugir, deixando para trás dor e destruição. Partem em busca de um recomeço.
Chegam então em Tal Verrar, último local a oeste dito civilizado. E é lá que se localiza a Agulha do Pecado, casa de tavolagem mais exclusiva que há na cidade. Feita de vidrantigo, possui 45 m dos mais sórdidos, ilegais e arriscados jogos. Somente os mais ricos e poderosos tem acesso. Possui 8 andares e a cada andar galgado, o nível de dificuldade e risco dos jogos aumenta. É claro que os olhinhos de Lamora brilham ao ver a Agulha do Pecado, e sua mente ultra mega super maluca já começa a bolar um plano brilhante para se dar muito, muito bem.

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2016/04/resenha-de-tinta-mares-de-sangue.html
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Dhiego Morais 18/07/2016

Mares de Sangue
“— Se uma tempestade de final de verão vier até nós, estará se movendo para noroeste mais rápido do que podemos velejar para leste, logo teremos de passar por ela. Não adianta se esforçar para escapar, pois só iria nos deixar mais cansados. Eu vou fazer o máximo que puder, mas é melhor o senhor rezar esta noite na sua cabine por uma coisa.
— Para quê?
— Para que caiam gatos da porcaria do céu.”
Depois de derrotar o Rei Cinza em Camorr e perder tudo e todos os que os ligavam a cidade, Locke e Jean se veem em uma nova aventura, tentando esquecer o recente passado sangrento dos Nobres Vigaristas, partindo para Tal Verrar.
Pouco mais de dois anos se passaram, e, ainda que pensem ter deixado para trás seus inimigos, outros são mais tenazes e alimentam o momento em que poderão se vingar da dupla de ladrões, acreditando ser possível atravessar mais uma vez o seu caminho.
Agora, Locke e Jean têm um alvo diferente e não menos ambicioso. Na procura de um roubo perfeito, os remanescentes dos Nobres Vigaristas usam de todas as suas artimanhas e ensinamentos de Padre Correntes, além de seu mais puro instinto, almejando talvez, a joia mais preciosa de Tal Verrar: a Agulha do Pecado — a mais exclusiva casa de jogos do mundo conhecido, onde a pena para aqueles que tentam transgredir suas regras é a morte.
Liderada por Requin, a Agulha do Pecado permanece com o título de possuir um cofre ostentoso e inteiramente inexpugnável. No entanto, é este atrativo que leva a dupla a maquinar o plano ideal durante os dois anos em que se afastaram de Camorr.
Tentando permanecer entre as sombras, Locke e Jean não tardam a chamar a atenção de antigos e novos perigos, aguçando até mesmo, a atenção do Arconte de Tal Verrar, Stragos, um homem impiedoso, ardiloso e astuto de uma maneira que eles nunca enfrentaram.
“— Qualquer homem pode peidar num cômodo fechado e dizer que comanda o vento — comentou Locke.”
Em pouco tempo, o título do segundo volume se faz compreender, quando os Nobres Vigaristas mergulham em uma complexa intriga política envolvendo os homens mais poderosos da majestosa Tal Verrar. Ameaçados de morte, não lhes resta opção senão partir para uma delicada viagem em alto-mar.
É fantástica a mitologia engendrada por Lynch, que se deu mais liberdade, injetando uma dose ainda maior no mundo dos Nobres Vigaristas. Ciência e magia se entrelaçam de maneira fantástica, adornada e lapidada com o humor ácido tão característico de Lynch, À medida que se avança na leitura, fica nítida a pesquisa e o zelo na construção de uma obra que eleva Scott Lynch à vanguarda da literatura fantástica contemporânea.
“— Meus filhos realmente correm mais perigo do que algum pobre coitado convocado para lutar nas guerras de um duque? Ou alguma família miserável morrendo de peste devido ao fechamento do bairro pela quarentena? Ou morta depois de queimarem as casas até os alicerces? Guerras, doenças, impostos. Baixando a cabeça e beijando botas. Há uma quantidade suficiente de coisas famintas rondando a terra, Orrin. A diferença é que as do mar não usam coroas.”
Piratas, traições e reviravoltas, sangue, gargalhadas, criaturas sobrenaturais, roubos e diálogos espetaculares, intrigas políticas e batalhas em alto-mar, além de gatos! Essas são algumas das coisas que aguardam o leitor de “Mares de Sangue”.
“— Se virmos outra vela naquele horizonte, em qualquer direção, devemos persegui-la. Devemos provocar uma luta. Sabe por quê? Para ver se conseguimos pegar alguns malditos gatos. Antes que seja tarde demais.”
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Caroline 29/05/2016

‘Mares de Sangue’: os Nobres Vigaristas agora aprontam no mar
Queridos, se vocês gostaram d’As Mentiras de Locke Lamora – volume 1 da série Os Nobres Vigaristas –, vão adorar Mares de Sangue. Eu adorei!
Mas vamos tentar manter a calma, o decoro, e fingir que somos leitores sérios.
O livro Mares de Sangue, segundo volume da série Os Nobres Vigaristas, escrito pelo sensacional Scott Lynch – por quem eu já declarei devoção eterna, diga-se de passagem – e publicado pela editora Arqueiro não foi uma agradável surpresa…
Foi um estouro! Arrasou o meu coraçãozinho de leitora compulsiva! Quando eu terminei de ler, a minha vontade foi de abrir o livro novamente e ler tudo de novo.
Quando terminei de ler o primeiro volume, tive, sim, uma maravilhosa surpresa ao constatar que havia encontrado outro grande autor, a quem eu passaria a seguir os passos e acompanhar o trabalho. Mas, nesse segundo volume, eu já esperava excelência.
O que eu não esperava era que as minhas expectativas – já muito, muito altas – fossem superadas. Isso é algo raro – minhas resenhas são sempre muito elogiosas, porque eu me conheço muito bem e, na maioria das vezes que escolho livros para ler, eu acerto. Mas, acreditem, sou uma leitora difícil de agradar.
E é por isso que eu adoro o Scott Lynch!
A comédia inserida é apresentada com maestria – porque, na verdade mesmo, inserir o humor em qualquer obra literária exige habilidade e timing muito apurados, porque a comédia forçada torna a obra ridícula. E isso Lynch também trabalha com perfeição.
No entanto, não se deixe enganar. Esse livro não é uma comédia. Ela está presente, mas não é o foco. E o próprio título deixa isso evidente. Mares de Sangue é um nome, no mínimo, grave. Então, preparem os corações. Mais de uma vez, me peguei com os olhos cheios de água – já contei para vocês que eu sou muito chorona com livros e filmes? Vergonhoso, né? Mas sou.
Mais um motivo para eu adorar esse livro. O autor conseguiu me fazer sentir de maneiras diferentes – com risadas e lágrimas. Ponto para Lynch!

site: http://www.vailendo.com.br/2016/02/24/mares-de-sangue-de-scott-lynch-resenha/
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Anderson 31/12/2015

Continua dando um show!
Continua dando um show!

Bom, virei fã do Scott Lynch desde As Mentiras de Locke Lamora(primeiro livro da série Nobres Vigaristas), fiquei fascinado com a história, os personagens, o cenário...

Mares de Sangue, segundo livro da série, Lynch não deixou a desejar, a história continua com a mesma grandiosidade da primeira: bem escrita e imprevisível; com situações que faz o leitor pensar: fodeu!, como eles vão sair dessa?! Quando eu penso que vai acontecer uma coisa, acontece outra totalmente diferente. Hahaha! E é isso que me deixa com gostinho de quero mais, muito mais!

Nobres Vigaristas, seus mentirosos sacanas e ardilosos, como eu adoro vocês.

Bom, agora deixa eu ir para a República de Ladrões, terceiro livro da série.
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Livros e Citações 24/06/2015

Entrou para a prateleira dos favoritos!
Autor: Scott Lynch
Editora: Arqueiro
Páginas: 512
Classificação: 5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-arqueiro-mares-de-sangue-scott-lynch/

Essa resenha contêm spoilers do primeiro livro!

Mares de Sangue é o segundo livro da saga Nobres Vigaristas. Após quase não saírem vivos da batalha brutal que ocorreu em Camorr, o vigarista Locke Lamora e o seu melhor amigo, Jean Tanner, fogem da cidade e desembarcam em Tal Verrar, uma cidade exótica que oferece várias possibilidades para continuarem sua carreira criminosa.

O alvo da vez é a Agulha do Pecado, a mais famosa e exclusiva casa de jogos do mundo, sendo que qualquer pessoa pega trapaceando é punida com morte, exatamente o tipo de desafio que Locke não consegue resistir. No entanto, existem forças ocultas trabalhando contra Locke e Jean e as coisas não vão sair tão bem como eles planejaram.


Sabe aquele autor que te deixa com raiva por todas as sacanagens que ele faz os personagens passarem, mas não te deixa largar o livro por um minuto porque você mal pode esperar para ver o que vai acontecer? Bem, Scott Lynch é esse cara e só digo que ele já conquistou um enorme espaço no meu coração e na minha estante.

A escrita de Lynch continua primorosa e a trama vai se construindo aos poucos, mas em nenhum momento a leitura se torna enfadonha ou cansativa. Ao contrário, os momentos de tensão e ação são diversos, me deixando ansiosa para terminar o livro e descobrir o que estava para acontecer. E para ajudar a aliviar a tensão há vários momentos engraçados e o sarcasmo rolou solto diversas vezes, principalmente se ele saia da boca de Locke Lamora, me deixando ainda mais apaixonada por esse ser irritante e arrogante, mas muito charmoso personagem.

Nesse livro, Lynch nos leva a aprofundar mais o mundo de Locke, construindo cidades que são tão ricas e envolventes como Camorr, cheias de costumes e tradições diferentes, mas não menos fascinantes e intrigantes. O local dos golpes desta vez é Tal Verrar, uma cidade portuária que parece calma na superfície, mas na realidade é cheia de segredos e armadilhas, algo que os vigaristas acabam apreendendo da pior maneira.

"Sabe de uma coisa? Eu apostaria que, contando as pessoas que estão nos seguindo e as que estão nos caçando, nós viramos o principal meio de emprego desta cidade. Toda a economia de Tal Verrar está baseada agora em foder com a gente."

Mas não é por menos, já que os vigaristas parecem fazer inimigos por qualquer lugar que passem; primeiro os nobres de Camorr, depois os Magos Servidores e agora Requin e Stragos. Assim, é interessante e engraçado ver nossa dupla favorita tentando sobreviver no meio de uma guerra silenciosa entre duas facções diferentes, a Priori e o Arconte, que querem por tudo o comando da cidade e não se importam de usá-los para chegar a esse fim.

Ademais, os personagens parece criar vida conforme a história vai desenvolvendo, principalmente nossos protagonistas, Jean e Locke, que tem sua amizade colocada a prova em várias situações, mas também vemos o amor e confiança que constitui uma das relações mais sólidas da história e da saga como um todo. E preciso destacar novamente como mulheres são tão bem representadas nas histórias de Scott, nesse volume nós temos Zamira Drakasha, a capitã do navio Orquídea Venenosa, e sua tenente Ezri Dalmastro, que são personagens apaixonantes, inteligentes e que várias vezes roubam a cena. E em vários momentos é reconhecido que mulheres desse mundo possuem os mesmos direitos dos homens e que não deixam nada a dever em relação a eles.

"Só temos duas leis. A primeira é: que os ladrões prosperem….mas a segunda obrigação é a seguinte: que os ricos se lembrem."

Locke Lamora nunca foi um Robin Hood e nunca fingiu ser, mas neste livros vemos o quanto a persona do “Espinho de Camorr” faz parte dele e quanto os nobres vigaristas são fundamentais em uma sociedade em que tudo parece ser corrupto, onde os menos privilegiados tendem a sofrer nas mãos daqueles que tem mais poder. Então não é por menos ser recompensador ver Locke destruir a cidade no qual os nobres jogavam de maneira cruel e perversa com os pobres, demonstrando que os personagens não podem ser os mais santos, mas também não estão imunes a injustiça.

Ao todo, volto a repetir que Scott Lynch entrou para os prateleira dos favoritos e mal posso esperar para ler a continuação. Minha única reclamação é que o autor resolveu que Nobres Vigaristas será uma saga de sete livros, numa vibe meio George R.R Martin, e paciência não é lá minha melhor qualidade. De qualquer forma, se você quiser ler um livro repleto de ação, aventura, mentiras, intrigas e planos mirabolantes e geniais, então eu recomendo muito Mares de Sangue.

Resenha por: Debora

site: http://www.livrosecitacoes.com
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Laís Helena 08/06/2015

Resenha do blog "Sonhos, Imaginação & Fantasia"
Mares de Sangue se inicia com um prólogo que atiça a curiosidade do leitor, para então dar início à história no primeiro capítulo, em que vemos Locke e Jean aplicando mais um de seus golpes geniais na Agulha do Pecado, a casa de jogos mais famosa de Tal Verrar. Esses acontecimentos se dão dois anos após o grande desastre do livro anterior, que os levou a fugir de Camorr. Por meio de interlúdios, o autor nos mostra como os dois chegaram a Tal Verrar e começaram a se preparar para o golpe que exigiu muito tempo e dedicação.

Porém, logo os problemas começam a surgir para os Nobres Vigaristas. Stragos, uma figura importante em Tal Verrar, fica sabendo que os dois estão na cidade, apesar de seus disfarces, e os coage a trabalhar em seu favor. Assim, os Nobres Vigaristas vão para o mar. E para que sua missão de provocar piratas para Stragos dê certo, precisam se passar por piratas, apesar de seus conhecimentos sobre navios serem praticamente inexistentes.

Assim, temos Locke e Jean muitas vezes lutando contra mais de um inimigo, em um ambiente em que não estão totalmente confortáveis, e a isso se seguem diversas reviravoltas, com a situação ficando mais difícil a cada momento e exigindo o máximo das habilidades de Locke e Jean. E essa é uma das melhores partes do livro: o autor não tem medo de colocar seus personagens em condições aparentemente irremediáveis, para que depois eles mesmos tenham de sair da enrascada usando aquilo que possuem.

"Sabe de uma coisa? Eu apostaria que, contando as pessoas que estão nos seguindo e as que estão nos caçando, nós viramos o principal meio de emprego desta cidade. Toda a economia de Tal Verrar está baseada agora em foder com a gente." (p. 187)

As únicas ligações desse livro com o anterior são os Magos-Servidores, que fazem uma breve mais muito marcante aparição, e os Nobres Vigaristas, mas ainda assim recomendo que seja feita a leitura de As Mentiras de Locke Lamora antes desse volume, pois diversos detalhes sobre o mundo em que a história se passa e sobre os próprios personagens são introduzidos no primeiro volume, apesar de as tramas serem independentes.

A narrativa é excelente, colocando tensão, ação, mistério e — é claro — humor nas doses certas, tornando muito difícil a tarefa de largar o livro. O único ponto negativo da narrativa são as descrições de ambientes. Não tinha reparado muito nisso em As Mentiras de Locke Lamora, mas nesse livro as descrições são feitas sob o ponto de vista do narrador e não dos personagens, o que em alguns momentos quebrou um pouco a imersão.

"- Maldição! Deixem-nos sair. Vocês já provaram seu argumento!
- Que argumento seria esse? - perguntou Jean, rouco.
- Não sei. - Locke tossiu. - Não importa. O que quer que seja, eles provaram, não acha?" (p. 83)

O livro também ganha muitos pontos no quesito personagens. Locke e Jean são excelentes personagens, com personalidades muito interessantes e bem elaboradas. Além disso, sua amizade foi muito bem explorada, especialmente pelo fato de agora eles serem os dois únicos Nobres Vigaristas. Além dos dois, outros personagens muito interessantes se envolvem na trama, como Requin e Selendri, donos da Agulha do Pecado, Zamira Drakasha, capitã do Orquídea Negra, e, é claro, Stragos. Ainda que não sejam o foco da história, foram bem construídos e não tem como deixar de gostar (ou de desgostar) de todos eles.

Como Locke e Jean viajam pelo mar, mais do mundo onde vivem é apresentado, embora o autor mantenha mistério em torno de alguns elementos, como os ancestres e seu vidrantigo. Apesar disso, os cenários que nos são apresentados são muito peculiares, e esses mistérios só os tornam ainda mais interessantes, além de emprestar verossimilhança à história, afinal não é possível saber tudo sobre o mundo.

A revisão traz um pequeno deslize. Não sei se o erro ocorreu também no original, mas há no livro um trecho onde Jean aplica um "telefone", o que ficou um pouco fora de contexto, já que não há nada no livro que indique a existência de telefones no mundo onde a história se passa.

"Jean assentiu, sorriu, depois deu um telefone no rapaz que cambaleou." (p. 41)

Os últimos capítulos do livro trazem a parte mais frenética da história, cheia de ação e tensão, e fecha todas as pontas soltas levantadas ao longo da trama, mas deixando um cliffhanger que fará o leitor implorar pelo próximo volume. Mares de Sangue foi um livro ótimo, que satisfez todas as minhas expectativas (e elas eram altas depois da surpresa positiva que tive com o primeiro volume).

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2015/06/resenha47.html
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Amanda 03/06/2015

Mentiras, piratas, muito sangue e reviravoltas
Mares de Sangue é o segundo volume da série Nobres Vigaristas. Assim como o seu predecessor, começa em ritmo vagaroso, reunindo várias informações para o pano de fundo da trama: Scott Lynch é extremamente detalhista e meticuloso em seus cenários e gosta de usar muitas passagens de tempo, explicações, etc. Num certo ponto a leitura se arrasta, confesso.

Mas então a ação começa. Com base em todas as informações antes dadas sobre o "background", sobre o plano da vez (ou planos) e sobre as personagens do plot principal, Lynch começa a encaixar o quebra-cabeça, e resta a impressão de que ele se despedaça constantemente, só para se encaixar ainda melhor no próximo capítulo.
Excelente obra do ponto de vista técnico, e toda a lentidão inicial se compensa conforme progredimos na história.

Os personagens estão mais cativantes ainda do que no livro anterior, já que passamos um pouco mais de tempo com eles, e com a adição de outros ainda mais interessantes. O humor continua muito presente, as mentiras mais enlouquecedoras que nunca e a ação ainda mais empolgante que antes.

"Falemos por trás das mãos, para que os lábios não sejam lidos como o livro dos nossos desígnios, e vamos encontrar algum local onde apenas os deuses e os ratos possam ouvir nossas palavras ditas em voz alta."

Recomendo demais o livro, praticamente um item obrigatório na estante de amantes do gênero fantástico, e uma grande aquisição mesmo para os que não tem intimidade com séries do tipo.
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Frederico80 06/05/2015

Que venha o terceiro volume!
Não vou escrever uma resenha porque já existem várias escritas abaixo.
Depois que li As Mentiras de Locke Lamora e agora Mares de Sangue, definitivamente me tornei fã de Scott Lynch. O tipo de linguagem usada no livro arranca boas risadas.
Vale muito a pena ler estes 2 primeiros volumes. Se vcs gostam deste tipo de leitura contendo fantasia, mentiras, magia, ação, com certeza não vão se arrepender.

Mas quero fazer uma crítica (até certo ponto, severa), não ao livro ou à coleção em si. Mas no fato das editoras, de um modo geral, demorarem a publicar as continuações das histórias, trilogias, etc. A demora só é justificável quando o autor ainda não terminou de escrever a série, convenhamos. Caso contrário, publiquem tudo de uma vez ou com o mínimo de intervalo possível.

Se o livro é muito bom, claro que ficamos ansiosos para ler a continuação (que é meu caso com relação as aventuras de Locke) e já partimos para o próximo. O que não dá mais, é gastarmos 7 anos para finalizar uma saga com 7 volumes sendo lançados um por ano, como foi o caso de Harry Potter.

Desculpem o desabafo, mas o gostinho de quero mais de bons livros, vale a pena relatar.
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Bimoliveirar 18/04/2015

Quero mais!!!
Fantástico, maravilhoso, perfeito! O segundo volume da série, assim como o primeiro, me surpreendeu de tal maneira que não vejo a hora de iniciar a leitura do próximo! Parabéns Scott Lynch, você é incrível!!!
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Raniere 04/04/2015

Os piores navegadores do mundo no mar mais traiçoeiro do mundo
“Uma rede de mentiras tão complexa que um peido de mariposa poderia desintegrá-la”. Esta descrição feita por Locke Lamora é perfeita para descrever o livro “Mares de Sangue”.

Após os acontecimentos de “As Mentiras de Locke Lamora” (resenha: http://zip.net/bxq3j6), os Nobres Vigaristas vão para Tal Verrar, fugindo dos Magos Servidores e, neste ínterim, resolvem praticar mais um grande golpe: desta vez contra o poderoso Requin, na Agulha do Pecado. Porém, no meio do procedimento, são pegos pelo arquiinimigo deste, o Arconte de Tal Verrar, igualmente poderoso, que os envenena e, para que pegar um antídoto temporário e continuarem vivos, eles precisam seguir suas ordens: Locke e Jean, que não sabem nem se a vela de um navio aponta para o céu ou para o mar, precisam fingir que são capitão e imediato (respectivamente), soltar piratas prisioneiros, incentivar uma guerra nos mares para, assim, amedrontar a população de Tal Verrar, fazendo a marinha do Arconte ser, novamente, necessária, para derrotar o Priori e Requin. E, além de tudo isso, estão sendo perseguidos pelos Magos Servidores, que querem se vingar do que aconteceu com o Falcoeiro, e sendo caçados por outra pessoa desconhecida, que está colocando assassinos profissionais na cola dos dois.

Ou seja: Locke e Jean precisam: mentir para Requin, que os vigia o tempo inteiro, mostrando que não estão contra ele e sim contra o Arconte; mentir para o Arconte, mostrando que não estão contra ele e sim contra Requin, para poderem salvar a própria vida; mentir para sua “tripulação”, fingindo que são piratas de verdade, que sabem navegar e que estão agindo contra os interesses do Arconte; inventar uma desculpa muito boa para instigar todos os outros navios piratas, para guerrearem entre si e contra Tal Verrar, para instigar a marinha do Arconte a derrotá-los; escapar dos Magos Servidores; escapar dos assassinos que tentam assassiná-los o tempo todo e descobrir quem está colocando-os atrás deles.

Resumindo de uma forma mais breve: Locke e Jean estão no pior apuro possível e precisam usar toda a inteligência que tem para saírem vivos.

Além do suspense e da tensão, Locke Lamora e Jean Tannen, com o cinismo e o senso de humor característico de ambos (e de Scott Lynch), conseguiram tirar risadas de mim inúmeras vezes, e com certeza farão o mesmo com qualquer leitor que tenha este livro em mãos.

Scott também usa o mesmo artifício de “As Mentiras de Locke Lamora”, ao colocar no final de cada capítulo uma reminiscência (lembrança do passado). Mas, desta vez, com uma diferença: no primeiro livro da série, tais reminiscências falavam sobre a infância dos protagonistas da série; desta vez, elas falam sobre os acontecimentos imediatamente após o livro antecessor, falando da fuga de Camorr, da chegada de Locke e Jean em Tal Verrar, da recuperação de ambos do trágico desfecho do problema que passaram e do início do golpe que eles pretendem dar em Requin.

Em uma sequência eletrizante, Scott Lynch nos traz de volta ao sensacional mundo dos Nobres Vigaristas, com personagens cativantes, extremamente inteligentes, sarcásticos e irônicos, com uma forma de escrever igualmente inteligente, sarcástica e irônica (a redundância foi intencional). Com um início que deixa o leitor tenso durante o livro inteiro e um final que o deixa agoniado por “República dos Ladrões” (terceiro livro da série), “Mares de Sangue” consegue prendê-lo e o instiga a devorar o livro o mais rápido possível.

site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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Ju Zanotti 25/02/2015

A falta de Objetivo na Série Nobres Vigaristas - Isso era para ser um Debate, mas eu não achei a opção!
Acho que hoje eu descobri qual o meu problema com Mares de Sangue As aventuras de Locke não tem um objetivo claro, ok, eles são ladrões e a narrativa conta suas peripécias, mas sinto falta de um objetivo final, por exemplo: em Senhor dos Anéis o objetivo é destruir o Um anel, já em As crônicas do matador do rei é descobrir o que aconteceu na vida de Kvothe e pq ele se esconde ( esses são só dois exemplos). Mas em Nobres Vigaristas não tem objetivo, Locke é pilantra desde cedo e aplica seus golpes, ponto! Será que alguém viu algo que eu não enxerguei e seja capaz de me dar uma luz?
Blanda 23/01/2017minha estante
Então você iria piorar lendo As mil e uma noites...
Onde o foco são as narrativas paralelas. A história seguinte não faz conexão com a anterior, e o objetivo de "Sherazade viver mais uma noite" é, no fim, seu menor interesse...


Ju Zanotti 26/01/2017minha estante
Não sei Blanda, não li ainda As mil e uma noites, e não posso dizer que não iria gostar. O caso de Mares de Sangue é que parece que a história se perdeu depois do primeiro livro, contudo isso melhora no fim. Gosto muito dos livros de Scott Lynch, tanto que no geral até curti esse depois de finalizar a leitura, mas a falta de objetivo persistiu, já os outros livros são muito melhores




cotonho72 14/02/2015

Excelente!!!!!
Nesse segundo livro da série Nobres Vigaristas, as aventuras e mentiras de Locke Lamora e do seu fiel companheiro Jean Tannen continuam, claro que agora eles não têm a companhia de seus amigos Pulga, Calo e Galdo e isso tornam as coisas um pouco mais complicadas para os dois.
Após dois anos dos acontecimentos de Camorr, em que quase morreram, Locke e Jean desembarcam em Tal Verrar com o objetivo de executar um plano muito audacioso e perigoso; roubar a Agulha do Pecado, a maior casa de jogos do mundo, onde trapacear é punível com a morte. Requim, dono do estabelecimento é um homem poderoso, costuma punir os que tentam trapacear, cortando uma das mãos e jogando o indivíduo pela a janela, mas isso não preocupa os nobres vigaristas.
Estava correndo tudo bem, mas, Stragos, o Arconte de Tal Verrar, é informado da presença dos nobres vigaristas e de seus planos por um antigo inimigo e se vêem forçados a lutar numa guerra política, desta maneira são obrigados a se disfarçarem de piratas, assim eles ganham um navio e uma tripulação e vão para o mar sem o total conhecimento de navegações e das superstições dos marinheiros. Só que essa aventura dura pouco e logo eles param nas mãos da capitão do navio Orquídea Venenosa Zamira Drakasha e sua tenente Ezri Dalmastro, aumentando ainda mais os seus problemas e com eles as suas mentiras.
Se para aqueles que leram o primeiro livro e gostaram, não vão se decepcionar com essa excelente seqüência, o autor Scott Lynch construiu uma trama fantástica com cenários incríveis e cheio de detalhes, os capítulos se alternam entre apresentar a história no presente e mostrar lembranças do passado, da mesma forma como o primeiro livro. Novos personagens surgem e enriquecem ainda mais a história, como os personagens femininos que tem papéis importantes dentro da trama.
Ação, intrigas, aventuras e claro muitas mentiras não faltam nesse segundo volume, à capa é muito bonita e tem tudo a ver com a história, a leitura flui bem apesar da riqueza de detalhes e o final é surpreendente, uma leitura obrigatória para os fãs do gênero.

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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