All the Light We Cannot See

All the Light We Cannot See Anthony Doerr




Resenhas - All the Light We Cannot See


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Beatriz 18/11/2023

Pra mim esse livro é um daqueles que a gente termina sem saber o que falar. Não é meu favorito nem de perto mas a história é tão imersiva que eu me peguei segurando a respiração em vários momentos. Amei que os capítulos são curtinhos. Vi muita gente falando que era extremamente triste mas eu gostei de certa forma porque o autor não tentou fugir da barbaridade da guerra só pra dar um final feliz que todos gostaríamos.
comentários(0)comente



Caroline 09/11/2023

É bem escrito mas infelizmente eu não consegui gostar de nada, algumas partes da história me prenderam e eu fiquei realmente triste mas ela por inteira não.
comentários(0)comente



Jean 27/05/2023

Comovente
Acho que esse livro virou filme que vai ser lançado em breve e eu tenho certeza que estará na lista de indicados ao Oscar. Se for minimamente bem feito, será forte candidato à estatueta de Melhor Filme. O drama de uma menina cega, a tragédia de muitas famílias, as relações em meio ao caos e a ambientação na WWII já o credenciam a isso. Espero que o filme seja de fato bem feito.
O livro em si tem um drama muito bem elaborado, mas é extremamente lento. Se fosse um áudio do whatsapp a gnt teria que ouvir no 2x. O autor se perde em excessos de detalhes, caracterizações e até em suas filosofias sobre o sofrimento da guerra (nada de novo) e nisso páginas e páginas se consomem e nada, ou quase nada, acontece. Isso é um pouco decepcionante.
Decepciona pq a idéia, a premissa do livro é muito boa, todas as histórias que se intercalam, a força dos personagens, seus ideais, tudo é muito bom, mas por várias vezes fica repetitivo, mais do mesmo, e a história demora a engrenar. Por fim, só da metade pro fim parece que a história realmente fica interessante.
Gostei da pitada mística envolvendo o diamante, Sea of Flames (deve ser Mar de Chamas em português) que me lembrou um pouco das aventuras do exército Nazi-fascista nos filmes de Indiana Jones atrás de itens ditos mágicos.
Gostei da narrativa não-linear no tempo, indo e voltando, acho que cria uma sensação de histórias cruzadas, uma expectativa interessante.
O que não me agradou foram os detalhes.
Mesmo sem pesquisar no Google, vc pode saber que esse escritor é norte-americano, dos EUA. Não dá pra esconder. Quando o piloto americano das tropas que tentam invadir Saint-Malo é abatido e cai nas praias as moças da cidade dizem que ele é lindo, como os atores dos filmes de Hollywood. Os russos não, eles são os bárbaros selvagens, estupradores, vingativos, malvados. É um excesso de revisionismo histórico em partes totalmente desnecessárias no livro.
Com um pouco de pesquisa, já se sabe que o exército russo na verdade salvou Berlim de uma crise humanitária, inclusive alimentando os cidadãos abandonados pelo exército de Hitler. Fato reconhecidos inclusive pelas autoridades norte-americanas da época! Bem diferente dos monstros retratados por Doerr.
Mas não dá pra esperar outra coisa. O autor é um homem branco de Ohio. E conta a história como um homem branco de Ohio contaria. Se isso não te incomodar, tudo bem, você vai amar a história. Mas me incomodou, até pq essa pitada ideológica revisionista não faria a menor falta se ficasse de fora do livro. Mas eu entendo porque tem que estar ali. Esse livro recebeu vários prêmios, o filme tbm vai receber. E quem premia não é muito diferente dele, não se importa com fatos, mas com a narrativa, no geral são todos muito parecidos com homens brancos de Ohio.
comentários(0)comente



Sara Melo 03/04/2023

Hmm...
Não sei o que eu estava esperando deste livro pra ser sincera, mas foi bom.
Ele é bem descritivo e segue vários nomes complicados ?, então eu não aconselho muito que ouçam em audiobook!
Até pq ele tem varios detalhes que fazem com que a experiência do audiobook pode meio que te "roubar" se vc, assim como eu, ouve audiobooks enquanto faz outras coisas.
Acho que isso me fez não apreciar taaaanto a jornada quanto eu poderia.

Tirando isso, é um belo drama. Nada super "grandioso" no enredo, mas acho que isso tbm fala da beleza da narrativa. Senti que o autor queria simplemente retratar quão simples, banal e irrevogável uma guerra é, e o quanto ela destrói ambas as partes envolvidas nela.

"All-in-all" eu gostei da leitura. Quem sabe eu releia em forma física um dia.
comentários(0)comente



zoyarlert 30/03/2023

What the war does to the dreamers
Esse livro é maravilhoso e ao mesmo tempo destruidor. Anthony Doerr faz uso de uma linguagem surreal, repleta de palavras grandiosas e delicadas, para narrar o terror.

Os personagens são complexos, tanto os protagonistas quanto os secundários. Marie-Laure e Werner, principalmente, te cativam com o passar do tempo (por sinal, não cronológico na narrativa) e quebram seu coração com suas tristezas, seus questionamentos e seus desvios quanto a seus objetivos.

Você é incapaz de não se perguntar ?como isso pode acontecer? Como esse personagem pode chegar a esse ponto??, mas a questão é inexata quando você se vê diante do motivo. Seria isso capaz de modificar uma pessoa? A mim? Eu sou capaz de concordar com essa agonia?

Doerr trata de assuntos pesados, delicados e acima de tudo grotescos. Ele faz uma mistura do sonho - principalmente puro e genuíno -, da beleza de uma vida idealizada e comum, com o grotesco da guerra e suas cicatrizes.

Narrando momentos da segunda guerra por diferentes perspectivas, o livro mostra ao leitor que ninguém jamais sai vitorioso de um conflito assim. Ele captura a dor, a morte, a perca - de si, da esperança, dos amores, do TEMPO -, os traumas, a culpa e a raiva? entregando-os a você em páginas devastadoras.

Uma leitura introspectiva, triste e, acima de tudo, necessária em um mundo atual tão líquido!
comentários(0)comente



Victoria (Vic) 29/12/2022

Esse livro é uma tragédia.
Mostra a tragédia de uma guerra sem precedentes, de quantas vítimas são deixadas para trás. Uma perspectiva nova para mim é de como a guerra e a crueldade de líderes destruiu vidas e sonhos de jovens alemães que não tinham escolha e não concordavam com o que estava acontecendo.
Talvez minha experiencia tivesse sido mais surpreendente se eu não tivesse recebido um spoiler enorme do final.
É lindo ver como a trajetória dos dois personagens principais se cruzam. É lindo ver a relação dos personagens com suas famílias e amigos. É um livro difícil, lento, claustrofóbico, mas muito valioso!
Uma leitura recomendada para aqueles que gostam de história. É preciso ter paciência pois não será uma leitura fácil ou sempre prazerosa. Inclusive o final (dois capítulos em específico) são muito cruéis.
Gostei bastante da leitura. Não foi um dos meus livros favoritos do ano ou da vida, mas com certeza foi algo muito emocionante e engrandecedor. Porém, sou 4,5 estrelas pois faltou alguma coisa para me prender por completo. Talvez a narrativa lenta dificultou a minha completa imersão na história.
comentários(0)comente



Lauraa Machado 21/10/2021

Tocante, emocionante e detalhado
Toda vez que alguém me perguntava se eu já tinha abandonado algum livro, era obrigada a falar sobre esse daqui. Quando fui a uma livraria em 2014 (ironicamente, o último ano em que se passa essa história), estava buscando um livro que não tinha nada a ver com esse. Uma vendedora acabou me indicando esse e, vamos admitir, pela capa linda, fiquei animada para ler. Abandonei na página cem, exatamente, depois de muito lutar para continuar lendo.

Mas não foi um abandono comum. Desde então, já abandonei outro livro que até vendi. Este, em compensação, eu sabia que acabaria lendo e não me surpreendi por gostar tanto dele! Eu amo ficção histórica e me lembrava de que Anthony Doerr tinha conseguido introduzir um elemento sutilmente fantástico na sua história que só a deixou mais interessante.

Não é um livro perfeito. A leitura é bem lenta e eu acho que algumas partes do livro precisavam ter sido editadas e tiradas, além de que intercalar o passado e presente foi uma boa ideia, mas poderia ter ficado menos 'picado'. Vou tentar explicar melhor. A história é contada de vez em quando no presente e na maior parte no passado, contando sobre como Marie-Laure e Werner cresceram. Então às vezes o autor interrompia a narrativa do passado para mostrar alguns pedaços do presente. Acontece que esses pedaços na maior parte das vezes eram curtos e picados demais, mal tinham substância suficiente para conectar alguma coisa, e eu acho que teria ficado melhor se ele tivesse juntado os trechos em períodos maiores.

Sobre a parte a ser editada, acho que muitas questões da vida de Marie-Laure e de Werner acabaram sendo repetitivas. Por exemplo, a relação de Marie-Laure com seu pai e depois com seu tio-avô. Ambas eram interessantes, mas elas eram também bastante semelhantes em seus problemas e peculiaridades, e vê-la passar por cada uma como um processo se tornou repetitivo. Mesma coisa com o que o Werner 'conquista' quando ainda está no orfanato e o que conquista na academia.

Mas você pode se esquecer disso que eu falei, porque o que mais importa é que o livro é muito bom. É super bem escrito, com capítulos pequenos, mas interessantes e uma escrita detalhada e emocionante. Sim, é um pouco detalhado demais às vezes e tem mais de quinhentas páginas sem grandes acontecimentos emocionantes ou de ação, então nem todo mundo vai gostar da leitura, mesmo que ainda ache o livro bom. Depende mais do tipo de escrita que te agrada do que da qualidade do livro.

Eu realmente amei o enredo, amei as conexões entre os personagens, a vida que eles levam, as coisas que vêem e como se desenvolvem pela história. É tudo tão complexo e bem descrito, que é impossível não ser marcado pelo livro. Mesmo anos depois de abandonar, eu ainda me lembrava muito bem dele, nunca me esqueci e nunca desisti de ler. O fato é que eu amei esse livro demais, quero reler, queria um filme sobre ele ou talvez uma série.

Não é engraçado? Eu o abandonei anos atrás e agora, que faz só alguns meses que li, estou louca para reler e me lembrar da história, além de ele ter me feito querer ler mais vários outros livros. É exatamente a história tocante e emocionante, muitas vezes triste e desoladora, que a Segunda Guerra Mundial inspira. É exatamente do tipo de livro que marca sua vida.
comentários(0)comente



Ray 10/10/2021

Estou chorando há 2 horas
Esse livro acabou comigo de tantas formas diferentes. É lindo, triste, desolador, às vezes te dá uma esperança e depois te tira rapidamente. Os protagonistas me causaram tanta empatia que quando eles tremiam, eu estava tremendo também, eu sentia o medo deles e torcia pra tudo dar certo mesmo sabendo que iria dar tudo errado.
Não tem outra forma de terminar essa resenha: "O que você poderia ser..."
*Soluços*
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Miriam 25/06/2020

Then the world starts in on us
A história é pesada, e assim deve ser, afinal, estamos falando de uma guerra. É triste pensar em quantas vidas tão jovens foram interrompidas dessa maneira. Marie-Laure é uma garota astuta e muito corajosa. Adorei como o autor encaixa sua paixão pelo mar, um escape e um alívio. Werner é muito inteligente, apaixonado por rádios. Algumas vezes me irritei com sua condescendência com o regime. Mas as questões não são tão simples...o medo torna-se uma coisa grande, "quem é o mais fraco?", pergunta-se durante o livro.
Entre os personagens memoráveis estão Madame Manec, Etienne e Frederick.
Madame com sua rebeldia, Etienne e sua história de vida e Frederick com seu caráter e paixão pelos pássaros me conquistaram durante a leitura.
A história de Marie-Laure e Werner é bem interessante, porém achei a leitura cansativa até um pouco mais do meio do livro. Você vai lendo para saber onde essas histórias se entrelaçam e durante o livro é possível notar algumas pistas, considero o encontro entre os dois o ápice.
Eu gostei do final, acho que acabou da maneira que tinha que ser. Um final triste com uma pontinha de esperança.
comentários(0)comente



beatriz.libanio 20/06/2020

Uma história enigmática
"History is whatever the victor say it is" p. 84

"How do you ever know for certain that you are doing the right thing? " p. 189

Sobre o livro: Para aqueles que vão ler em inglês eu o considero intermediário, aprendi muitos vocabulários com ele e o achei um pouco mais complexo que o último que li no idioma. Consegui comprar pela Estante Virtual e apesar de capa dura e em inglês ele foi bem barato, foi uma experiência diferente ler meu primeiro livro fisico em inglês.

A história se passa durante a segunda guerra mundial, um período que conhecemos apenas pelas aulas de história e que neste livro é mostrado pelo ponto de vista de uma garota cega francesa e um garoto alemão, nele percebe-se a construção do nazismo na Alemanha e como a guerra devastou os sonhos de muitos jovens.

É interessante também a importância do rádio neste período, para nós que vivemos em um mundo tão conectado muitas vezes passa impercetível a importância de tal meio de comunicação.
Apesar do tema é uma história leve, principalmente por se passar longe dos campos de concentração, é uma história sobre perda, sobre sonhos que foram deturpados e sobre a guerra, com seus sobreviventes e cicatrizes para ambos os lados.
comentários(0)comente



adrianlendo 20/02/2020

O livro conta a história de uma garota, que precisa fugir de Paris com seu pai quando a cidade é ocupada por nazistas, e um garoto, que fica encantado por um rádio que encontra e suas habilidades para o seu conserto acabam fazendo com que ele consiga uma vaga em uma escola nazista.

A narrativa de Doerr consegue ser confusa e fácil ao mesmo tempo. As constantes mudanças de época do livro, podem fazer com que o leitor se perca um pouco, precisando voltar no começo dos capítulos para lembrar em qual ano está. Mas, em compensação, a história, mesmo que muito pesada, é contada de forma que busca o fácil entendimento.

É fascinante ver o mundo dos dois protagonistas e todos os pontos de vista que o autor segue durante a história. Existem personagens que cativam e personagens completamente odiáveis, todos com sua própria complexidade e que são bem desenvolvidos durante a trama.
Anthony constrói uma narrativa que faz com que sintamos uma enxurrada de emoções. O livro não é leve, é um livro para ser sentido, uma história que não é fácil de ser digerida e o autor sabe disso, ele também sabe que, se tivesse sido escrita de outro modo, ficaria ruim, mas, o modo como foi escrito deixou a obra na beira da perfeição.
comentários(0)comente



Ricardo 14/07/2016

O luar que podemos ouvir
É madrugada. As bombas deram uma trégua à cidade quase toda ruínas. A menina lê com os dedos e fala pelo transmissor de rádio o capítulo final do livro de Jules Verne. Quando encerra o texto coloca o disco, faz a máquina girar e a agulha extrai as primeiras notas de ‘Clair de lune’, de Debussy. A algumas centenas de metros dali, preso sob os escombros de um hotel, sem água ou alimento, bateria descarregando, o rapaz sintoniza o rádio.
Essa é uma das cenas culminantes de ‘Toda a luz que não podemos ver’, de Anthony Doerr. Uma cena que continua a piscar muito tempo depois da leitura, muitos livros depois. Que me arrepiou na hora em que a li, desde os momentos iniciais em que ela se anunciava. Naquela desolação a música flutuava como o outro mundo possível, riscada para fora e assombrando com sua delicadeza o horror de uma guerra. Na beira do abismo a arte.
Para além de qualquer abismo, como substância mesmo, como estofo a manter de pé as pessoas a resistirem, a atravessarem os infortúnios da deficiência e da dor.
Esse era o primeiro encontro da menina que não podia ver com o menino que não conseguia ver. Pelas ondas faiscadas do rádio. Um contato entre jovens arrancados de suas trajetórias pela violência mas que teimavam com o sopro de uma beleza recuperável.
Há muitas outras linhas narrativas cruzando o livro, confluindo e se afastando, mas essa cena parece ferir com uma força sem recuo. Cada dia ganha em firmeza, como aqueles momentos decisivos em que vivemos por inteiro a nossa história. Estamos lá naquele instante e eterno. Um daqueles raros momentos em que visitamos o infinito com a consciência de vivê-lo plenamente.


site: https://reliquus.wordpress.com/
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR