Li 13/07/2012DESAFIO LITERÁRIO 2012 - JULHO - PRÊMIO JABUTI *LIVRO 2*Sinopse: Luis Fernando Verissimo, um dos maiores escritores do país e mestre da literatura de humor, constrói, neste livro, uma alegoria híbrida de mitologia, humor e mistério.
Ainda se curando da ressaca do final de semana, na manhã de uma terça-feira, o funcionário de uma pequena editora recebe um envelope branco, endereçado com letras de mãos trêmulas. Dentro, as primeiras páginas de um livro de confissões escrito por uma certa Ariadne, que promete contar sua história com um amante secreto e depois se suicidar. Atormentado por sonhos românticos, esse boêmio frustrado com seu casamento, e infeliz no trabalho, decide tomar uma atitude: descobrir quem é Ariadne e, se possível, salvá-la da morte anunciada.
Na mitologia grega, ela ajuda Teseu a sair do labirinto. No entanto, Verissimo cria uma Ariadne ao contrário, que vai enfeitiçando o protagonista e seus amigos de bar, os deliciosos e risíveis espiões deste livro. (...)
Este livro de Luis Fernando ficou em 3° lugar, na categoria romance em 2010, do prêmio em questão! Muito bom ter livro dele para ler dentro do tema!!
Bem, não sei se gostei do livro! Não entendi a fixação do personagem principal por Ariadne... Não sei se é minha praticamente nula capacidade de me interessar pela vida alheia, ou se só não gostei do enredo mesmo, mas achei meio sem graça. A moral da história, para mim, é: Não se meta, nem deduza, a vida dos outros!
Amei o começo do livro, mas depois que o editor (que não lembro o nome... Na verdade, acho que ele não tem um) começa a receber os envelopes brancos, o livro perdeu a graça para mim. Vai entender.
“Ariadne. Florzinha em cima do “i”. Um nome fictício? O pai, fictício ou não, escolhera o nome. Como era mesmo o mito de Ariadne? Filha de Minos, rei de Creta. Apaixonada por Teseu, a quem dera um novelo de linha para ajudá-lo a sair do labirinto depois de matar o Minotauro. Ariadne ficara segurando a ponta da linha para o amante, na entrada do labirinto. Agora havia uma Ariadne, fictícia ou não, na ponta de uma linha num lugar chamado Frondosa. A outra ponta da linha estava ali na minha frente. Um fiapo de linha. Nada. Apenas o número de uma caixa postal num lugar desconhecido, atrás de um envelope branco. Apenas um começo.”
Mas é um Luis Fernando Veríssimo, se você gosta do autor e de histórias meio policiais, leia para tirar a prova!
*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/*