A Verdade Sobre Nós

A Verdade Sobre Nós Amanda Grace




Resenhas - A Verdade Sobre Nós


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luli 11/01/2015

Resenha
Madelyn Hawkins é o tipo de garota que segue as redeas que os pais traçaram, mesmo que nao goste. Ela se formaça ao maximo para tirar boas notas, com isso ela conseguiu uma bolsa em uma universariade e foi ai que ela conhece Bennet o seu professor de biologia, os dois começam a se encontrar fora da escola e se conhecer, ainda não se beijaram nao tirevaram nada ainda no dia treze de dezembro finalmente ira se encerrar as aulas e eles poderam ter algo, mas à uma coisa que Madd ainda nao falou para Bennet ela tem apenas dezesseis anos e isso muda completamente o rumo da historia dos dois.

Editora Intrinseca
Paginas : 204
Escritora : Amanda Grace
Minha opiniao: o interessante é que o livro se passe em formatos de cartas em cada uma Madelyn relembra o relacionamento dos dois fala toda a verdade e o motivo de ter feito aquilo e no final , voce descobre o que aconteceu com os dois o rumo que tomaram e o que isso trouxe a eles, gostei muito do livro é diferente e gostoso de ler.
Nota: 3/5


site: http://falling-in-the-snow.blogspot.com.br/2014/09/a-verdade-sobre-nos.html
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Livros e Citações 10/01/2015

Sobrecarregado de sentimentos
Autora: Amanda Grace
Editora: Intrínseca
Páginas: 208
Classificação: 5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-intrinseca-a-verdade-sobre-nos-amanda-grace/

A verdade sobre nós contará a estória de Madelyn e Bennett. Madelyn sempre foi aquela garota que tirava as melhores notas e seguia os planos que seus pais ditavam, ou seja, uma garota exemplar. Mas ela estava cansada de ser essa garota. Então ela conhece Bennett, um cara simpático, carinhoso, inteligente e engraçado. De uma maneira inevitável, ela logo se apaixona por ele e o sentimento se torna recíproco.

"Nós combinávamos, você e eu, como duas peças que se encaixam perfeitamente."

Claro que tudo parecia ser bom demais, ele era o cara certo para ela. O problema é que ela tem 16 anos e ele 25, além der ser seu professor de biologia. Logo as coisas começam a dar errado e o que deveria ser uma linda história de amor começa a se tornar um tormento.

Somos apresentados a história através das cartas escritas por Madelyn após seu término, explicando o que realmente aconteceu e não as meias verdades que estão rondando sua antiga relação amorosa. Desde as primeiras palavras o leitor sente-se tocado por uma história doce e carregada de sentimentos bons, mas ao mesmo tempo perturbadora porque você tem a plena consciência de que, mesmo uma relação tão bonita como a de Madelyn e Bennett, um final feliz não acontecerá. Para você talvez pareça só mais uma obra sobre um amor impossível, mas garanto que será muito mais que isso.

"Esta carta não pode fazer nada por nós, porque não existe nós… não mais."

Maddie não é uma personagem perfeita. Por mais que todos pensem que ela seja, ela não é. Aos poucos vamos descobrindo que ela é como qualquer outra garota, tentando enfrentar as exigências dos pais — que são cada vez maiores — mesmo que elas ultrapassem suas vontades. Gosto quando os personagens apresentam essas “falhas” porque ninguém é perfeito e aqui isso não é diferente. Quando ela começa a abrir seu coração durante a narrativa, mesmo aqueles erros e defeitos eram facilmente compreendidos. Já Bennett é extrovertido, sensível, leal, justo, simpático, inteligente. Sufocada pelas obrigações e pelo que os pais exigiam dela, Maddie vai encontrar sua válvula de escape em Bennett. É com ele que ela sente que pode ser ela mesma, acima de todas as exigências e erros. Vamos ficando cada vez mais com o coração na mão porque é inevitável não torcer pela relação dos dois mesmo que ela esteja fadada desde o princípio. Por mais que existam mil e uma razões para que eles não fiquem juntos, se ainda assim houver apenas uma, ela valeria a pena.

A autora soube trabalhar bem no desenvolvimento do enredo. Como dito anteriormente, Amanda Grace apresentará a trama através de cartas escritas pela protagonista feminina e ela não se apressa ao apresentar os fatos. Ela começará desde o momento em que ambos se conheceram, o desenrolar da relação até chegar ao seu épico final. Ela consegue cativar o leitor, criando expectativas e utilizando a própria curiosidade como arma para fazer com que ele persista na leitura. Sem contar sua forma poética e cheia de sentimentos, conseguindo gerar no leitor as mesmas sensações e emoções que os personagens sentiam.

"Porque aquele foi o momento em que tudo mudou. O ponto sem retorno, o momento em que olhei para você e pulei do precipício, sabendo que jamais voltaria, que jamais desistiria de meus sentimentos."

E o final é devastador! Na verdade ainda não sei se essa seria a melhor palavra que descreveria o final, mas foi assim que eu me senti ao terminar esta leitura. Por mais que possa parecer um pouco previsível, quando li as últimas páginas desejei um final alternativo. Era muito triste acreditar no desfecho que o destino reservou para Maddie e Bennett. Com certeza este será o ápice da leitura, o momento em que você não conseguirá esquecer tão facilmente e que derramará lágrimas ao lê-lo.

Em suma, foi uma leitura sobrecarregada de sentimentos, alguns bons e outros não tantos, mas posso garantir que será mais do que apenas mais uma leitura sobre um amor impossível. Maddie e Bennett são especiais! Mesmo depois de finalizar a leitura, não consigo tirar a estória da cabeça e penso por quanto tempo ainda refletirei sobre essa doce história de amor. Uma das minhas leituras favoritas no ano.

Resenha por: Emanuel

site: http://www.livrosecitacoes.com
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Lanna Victoria 05/01/2015

Vale a pena ler
Tão pequeno, mas com uma narrativa poderosa.
Confesso que quando comecei a ler achei um pouco chata a forma como a historia era só centrada em "tenho 16 anos" ,mas depois de um certo ponto no livro entendi para que tanto foco nisso.
Uma historia REAL, mesmo, mesmo (sem enfeites). Ainda estou em dúvida se isso tudo não aconteceu de verdade, se as cartas não existiram, se aquele final na verdade não fez parte da vida de alguém... É esse o sentimento quando você termina o livro.
Guria87 26/03/2015minha estante
Só li os comentários sobre o livro depois que li, mas tenho essa mesma impressão, de que realmente é uma história que aconteceu, de repente até mesmo com a própria autora...(ela usa um pseudônimo e tem várias características semelhantes a personagem...), mas mesmo não tendo certeza de que tenha acontecido de verdade, gostaria muito que o livro tivesse uma continuação...




Batiz 04/01/2015

Esperava mais
Olha eu esperava mais desse livro! Pra mim parece que veio faltando páginas , eu até que gostei confesso que faltou mais complementação no meio e no fim, mais eu um livro que eu não leria novamente.
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Renata 29/12/2014

A Verdade Sobre Nós - Amanda Grace
Madelyn Hawkins é a filha perfeita: nunca se meteu em problemas, sempre foi estudiosa e tirou notas máximas na escola. Agora, aos dezesseis anos, ela tem a chance de participar de um programa que as escolas americanas oferecem para alunos acima da média, de terminarem os créditos do ensino médio na faculdade. E é lá que sua vida começa a mudar, ao conhecer seu professor de Biologia Básica, Bennett Cartwright.

Bennett é a personificação da liberdade que Maddie busca há muito tempo. Porque ele não a olha como uma criança e quando está com ele, ela também não se sente uma. O problema, é que ele supõe que ela tenha dezoito anos, como todos os outros alunos.

Atraída desde o primeiro segundo, ela percebe que o professor talvez possa retribuir o sentimento. Porém, ele não quer arriscar: enquanto for professor dela, nada poderá acontecer. Felizmente, ele só dará aula para ela até o fim daquele semestre. Sendo assim, ela ainda tem tempo para desfazer o engano dele sobre sua idade e contar a verdade antes que algo aconteça.

A história é narrada em primeira pessoa, sendo cerca de 90% em forma de uma – longa – carta, que Madelyn escreve para Bennett, contando a história dos dois a partir de sua perspectiva. Nesta carta, ela explica cada uma de suas ações e sentimentos durante o tempo em que estiveram juntos, na esperança de que isso melhore as coisas, de alguma forma.

Madelyn é uma personagem um tanto quanto irritante. O fato de ser a narradora, infelizmente, não ajuda em nada nesse sentido. Seus pensamentos na maior parte do tempo são infantis e egoístas. Todas as suas atitudes são justificadas pela forma como sempre foi controlada pelos pais.

Bennett, por sua vez, não tem muita voz. Como tudo o que sabemos dele vem das lembranças e pensamentos de Maddie, é difícil dizer exatamente o quanto do que nos é mostrado corresponde à realidade. Ainda assim, ele é um personagem calmo, gentil e romântico. E embora não chegue ao clichê, às vezes é difícil acreditar em alguma de suas atitudes. Em geral, o que se percebe é que ele é bem menos trabalhado no lado psicológico, aparentando ser mais uma peça para o crescimento e autoconhecimento da protagonista do que um personagem em si, por si próprio. Um meio para um fim, um sacrifício necessário.

A temática é fantástica na teoria: como um número pode mudar seu conceito de amor? Dezesseis, dezoito. A diferença não é grande, mas é capaz de mudar tudo. O que tanto mudará em nossas mente nesses dois anos? Será que realmente encararíamos essas mesmas situações de outra maneira em alguns anos? Quem sabe mais de um relacionamento, as duas pessoas que o vivem ou as que estão de fora?

Apesar de levantar alguns desses pontos e acionar reflexões no leitor, a prática não foi tão bem-sucedida assim. Os meses que Maddie e Bennett dividem enquanto ainda não podem saírem em público como um casal, são lentos e repetitivos, sem nada excepcional. Nada ali me pareceu justificar o sentimento existente entre os dois, especialmente da parte dele. Acredito, inclusive, que para ela era apenas a questão de poder e descobrimento, enquanto para ele era uma atração.

Além disso, o desenvolvimento não teve muito equilíbrio. No começo, a a história é lenta e por vezes até mesmo arrastada, porém, no clímax, tudo acontece em um piscar de olhos e acaba. Depois de tantas voltas ao redor de um assunto, é como se simplesmente ficasse faltando algo, um desfecho mais elaborado, com mais detalhes e explicações.

Se você procura uma história diferente, que questiona os conceitos sociais de certo e errado e te faz refletir, esta é uma leitura super válida. Não é um livro que eu indicaria para todos, pois sei que não agradará a muitos. Contudo, eu recomendo a leitura para quem quer tirar as próprias conclusões e para quem curte o tema.
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Ana 14/12/2014

Mesmo nesses dias em que músicas como "mãos para o alto novinha" fazem uma apologia descarada ao sexo com menores, A verdade sobre nós trata de um assunto que ainda é um tabu na sociedade o AMOR entre um adulto e uma menor. O livro é uma verdadeira carta de Madelyn a seu professor lindo, que a encanta já no primeiro dia de aula, tentando se desculpar por todo o deslize que ela cometeu.
Mesmo ela tendo 16 anos está na faculdade devido a um programa de sua escola e por sua inteligência "anormal". Nunca que Bennet ia imaginar que a menina era tão nova. Fico imaginando... eu, agora com 17, não tenho maturidade suficiente pra namorar um cara quase 10 anos mais velho, imagina ano passado. Mas Maddie ainda seguiu em frente e de certa forma foi egoísta por não ter pensado no que tudo iria acarretar pra o boy magic.
Não pude deixar de ficar aflita e com o coração partido. O amor foi sincero, não como esses atuais, retratados constantemente na mídia, em que o homem sabe da idade da menina e é isso o que torna o relacionamento interessante e não o sentimento em sim.
Acredito que é possível um relacionamento maduro entre um casal com anos de diferença, (Malu e Camelo, dentre tantos outros) mas, infelizmente, Madelyn e Bennet se conheceram em um local e em um ano inapropriado. Logo, o fim não poderia ser menos triste.
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Camila 30/11/2014

Quando se trata de amor, a idade realmente importa?
Comecei ler este livro há 6 horas atrás, e agora, com o olhos molhados pelas lágrimas, me questiono se idade realmente importa.

O livro é narrado por Madelyn. Ela está escrevendo uma carta a Bannet, seu professor de 25 anos, explicando como ela ferrou com vida dele pelo simples fato de ter 16. Ele não sabia, pois ela estava adiantada e entrara na faculdade dois anos antes que o normal, por isso se deixou apaixonar por Madelyn. Durante todo o livro, não consegui sentir nenhum pouco de alegria. Não por ser um livro ruim, longe disso, mas porque havia sempre aquela nuvem negra em forma de 25 e 16 pairando sobre mim.

É tão incrível como um livro pode abrir uma nova perspectiva. Lendo a carta de Madelyn, eu só sentia como era injusto algo tão bom, tão lindo, ser visto por todos como o pior dos crimes. Não posso dizer que não concordo com eles. Se não conhecesse a verdade, se não tivesse lido sobre como Madelyn precisava daquilo, como aquilo não era nada que aparentava, teria a mesma reação.

A única conclusão que consigo chegar é: este mundo é tão injusto! Por que tem que existir tanta maldade e terror, aponto de ofuscar, soterrar, sufocar, matar coisas que seriam tão magnificas? Se não fosse tão comum garotas serem iludidas e abusadas por caras mais velhos, eles poderiam ficar juntos, sem ninguém se importar, sem ninguém declarar como hediondo!

É um livro incrível. Me fez refletir muito. Eu recomendo e se lê-lo, espero que goste tanto quanto eu, que te impacte como me impactou.
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gilmore girlie 30/11/2014

Eles nunca ficariam juntos.
Desde a primeira página, sabemos que o relacionamento entre Madelyn e Bennet não vai dar certo. A certeza de que algo ruim aconteceu e separou os dois está lá, implícita no motivo que faz com que a garota escreva uma carta pedindo desculpas. Mas o que aconteceu ? O que levou a separação ? É isso o que motiva a leitura; o desejo por respostas.

Madelyn me lembrou Auden (A Caminho do Verão), com seu infinito desejo de se descobrir, ao mesmo tempo que se sente obrigada a corresponder as expectativas dos pais, as mesmas que foram correspondidas por seu irmão. E Bennet, o cara mais velho e resolvido, faz com que ela se sinta mais próxima de alguém que poderia e gostaria de ser. Madelyn mentiu porque sabia que no momento em que contasse a verdade a ele, perderia parte de sua própria essência recém descoberta.

Apesar do final estar claro desde o início do livro, torcemos para que Madelyn e Bennet fiquem juntos. Afinal, eles completavam um ao outro, independente da diferença de idade entre eles. Mas o relacionamento dos dois estava fadado ao fracasso, pois foi baseado numa mentira. Mesmo assim é impossível não ficar de coração partido ao ler a última página.

Amanda Grace escreve de uma maneira diferente, mergulhando na cabeça da personagem e nos fazendo acreditar absurdamente que estamos lendo a carta de uma menina de dezesseis anos que se apaixonou por seu professor e agora pretende reparar o erro. Nunca havia lido um romance no formato de cartas e finalmente entendi porque as pessoas os adoram - são mais pessoais, mais íntimos. E, nesse caso, não havia outra forma de narrar a história de amor entre os dois.

Grace criou personagens simples, porém interessantes, trabalhou suas emoções e construiu um cenário bem visível. Definitivamente um livro que precisa ser lido, pois trata de descobertas, expectativas, ingenuidade e amor em sua forma mais pura.

site: www.apenasumahistoria.com
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Mar 18/11/2014

Um enredo clichê, minha narração favorita!
Se você leu a sinopse, deve ter pensado que este seria mais um livro com um enredo clichê. E vou te confessar: Sim, o enredo é clichê! Porém, este livro é especial! Madelyn, nossa protagonista, apaixona-se por Bennet. Este, por sua vez, alimenta o sentimento, mesmo com medo por ser seu professor. O problema maior, porém, não é a profissão do mocinho. A menina passou pelas aulas avançadas do Ensino Médio e está cursando o Básico na faculdade. Madd, tem apenas 16. E Bennet? Bennet tem 26 anos, é um homem feito e além dos dez anos de diferença... É professor da menina! Este relacionamento estava fadado.

Achei que minha carta talvez o ajudasse a ser libertado, porque eles veriam que tudo havia sido minha culpa [...] [ Pág. 192]


Clique em "Continue Lendo" para saber mais.


A construção das personagens foi interessante. Ambos os protagonistas, e até mesmo os coadjuvantes, foram caracterizados como pessoas que facilmente encontramos na vida real. Foi tão fácil eu imaginar os pais controladores de Madd e sua revolta por ter passado tanto tempo aceitando escolhas e sonhos que não eram seus... Que eu simplesmente me peguei entendendo todas as suas atitudes, suas mentiras, suas revoltas e indecisões. Não que tenha enlouquecido e achado que ela estava certa... Mas suas ações eram passíveis de compreensão.


Meu exemplar na cabeceira!

Além de Madd, tinha o Bennet! Acredito que a autora poderia ter desenvolvido mais a estória e ter incorporado algumas páginas a mais. Mas, acho que foi a pitada certa da estória, porque meu coração dilacerou com poucas páginas, mas isso é assunto para outro parágrafo. Voltemos ao segundo protagonista... Eu me apaixonei por Bennet em poucas páginas. Amanda Grace, pseudônimo de Mandy Hubbard, a autora da obra, provavelmente não seria fracassada se desenvolvesse mais o personagem. Ele apareceu como vítima na história. Então, eu sentia mais pena do que amor por ele. Basicamente isso! Não que seja um ponto negativo, mas seria melhor se fosse exposto um pouco mais do lado sedutor, apaixonante ou qualquer outra coisa além da vitimização do cara!

Congelei no caminho entre a porta e a cama, no caminho entre o que nos tornaríamos e o lugar aonde eu sabia que estávamos indo. [Pág. 168]

Quanto a narração, aí está o "X" da questão", foi ela quem fez esta obra ser especial. Tem tanto sentimento naquelas palavras que eu estou me questionando se a autora passou por isso. Se ela juntou em algum momento da vida dela essas cartas e agora resolveu publicar com o intuito de explicar um passado a alguém importante... Eu acreditei muito fácil na história!

Um ponto que eu não devo deixar de citar é o pronome usado, "Você". Em algum momento da minha vida eu li um outro livro com a mesma "pegada". "Stolen - Carta ao meu Sequestrador" também usava o pronome "Você" e, como o subtítulo já diz, era também uma carta. "A verdade sobre nós" foi narrado, assim como "Stolen", através de cartas. Da primeira página até a última a protagonista se desculpa pelas mentiras e por tudo o que fez. A narração, dessa forma, ficou perfeita. A protagonista conversa, de pertinho, no íntimo, com o leitor, e quem está lendo quase responde! Pelo menos foi assim comigo!


Havia concentrado todo o meu tempo, todos os meus pensamentos naquele momento. Depois que ele passou, percebi com uma chocante clareza. Ali, de pé no meio do chalé, percebi que estiver disposta a fazer qualquer coisa durante doze semanas, estivera disposta a mentir e a criar para você uma versão de mim inteiramente nova... [Pág. 164]

Acho que não vou conseguir expressar o que eu senti enquanto eu lia. O livro é fininho, li muito rápido. Durante todas as páginas, desde a primeira!, a autora dá dicas, ou até mesmo fala claramente o que acontece no final. E, ao contrário do que você pensa, isso vai dar mais calor à leitura. Você ao mesmo tempo vai querer que acabe, mas que também não acabe! E, acredite!, só não saiu lágrimas porque eu me forcei para não sair, afinal, eu estava lendo em local público! O livro é bem triste... O que posso dizer sobre as últimas páginas dessa obra sem dar spoiler? Que é tremendamente triste. Facilmente pode acontecer na vida real. Não existe uma heroína, existe um cara querendo viver um amor mas sendo enganado novamente por uma adolescente inexperiente que só quer fugir do controle e expectativas de seus pais.

Antes de finalizar essa resenha falando que eu amei muito este livro e dizendo que a autora, com certeza, entrará para minha listinha de autores prediletos, eu preciso falar uma coisa: Eu preciso de uma continuação! Amanda Grace? Eu preciso que você publique um segundo livro porque aquele final simplesmente deixou um grande vazio em meu coração. De verdade! Parece que eu vivi aquilo tudo na minha pele! Sensacional! Se você tem outros livros como esse... Com certeza um dia serão meus! Porque estou disposta a comprar todos!

Provavelmente eu sabia, não é? Que tudo daria errado. Tinha dezesseis anos, mas não era burra. [Pág.164]

Quanto às minhas recomendações... Leiam, leiam, chorem, deixei o coração apertar! E quando chegarem no final... Não travem as lágrimas, deixe seu coração apertar até o último suspiro. Este livro é tão lindo... Tão lindo... Tão real! Ele é especial! Se tornou um dos meus favoritos!


Resenha publicada no blog LaGarota.com.br

site: www.LaGarota.com.br
Camila 05/12/2014minha estante
Senti as mesmas coisas que você durante a leitura e me apaixonei muito pelos personagens. Entendi o lado da garota e do cara. Fiquei muito triste com o final, mas como você disse, ele é bem real e retratou o que com certeza aconteceria. E sua teoria sobre ser a história da autora é muito boa. Gostei de imaginar desta forma. Muito boa a sua resenha. Você escreve muito bem.




Andresa 14/11/2014

Adorei, me julguem!
Foi só ler o título pra eu sentir a imensa vontade de desvendar um segredo, de saber a verdade sobre esse nós estampado na capa do livro. Aí descobri que esse nós se referia a Madelyn e Bennet, aluna e professor que acabam se apaixonando. Pode parecer clichê, mas não é. A autora conseguiu ir além desse conceito e o resultado foi uma história intensa e muito diferente.

O livro todo é escrito em formato de carta, endereçada de Maddie para Bennet. Nas primeiras linhas, já sentimos a aflição de uma protagonista que culpa-se imensamente por uma situação envolvendo ela e o homem que ama. Não tem como não ser fisgado. Li uma página atrás da outra como se a carta fosse endereçada a mim e eu tivesse que entender de uma vez por todas o que raios tinha acontecido. Apesar de, no início, eu ter demorado pra me encontrar com os personagens, senti-los e entendê-los, foi bem rápido que me entreguei a história.

Maddie é uma adolescente de 16 anos, muitíssimo inteligente, que acaba pulando alguns anos do ensino médio e indo direto pra faculdade. Apesar da mente brilhante, do boletim cheio de notas incríveis e do futuro perfeito que a espera, ela se sente constantemente vazia e pressionada. Isso porque seus pais, no intuito de não fazê-la desperdiçar a vida e almejar sempre mais e mais, acabam forçando-a até o limite pra que ela sempre tenha resultados acima da média.

Por temer decepcioná-los, ela sempre acata as decisões deles e faz tudo muito direitinho, até o momento em que conhece Bennet, o lindo e apaixonante professor de Biologia! A atração entre eles é instantânea, mas existe um problema (na verdade, dois): ele não se permite ter qualquer relacionamento com ela enquanto existe a relação aluna/professor. Apesar da convivência constante, Bennet e Maddie contam os dias até o momento em que finalmente não terão mais essa formalidade e poderão, finalmente, ficar juntos. Mas isso é o que pensa Bennet, uma vez que um segundo problema, o qual ele desconhece, se encontra no caminho deles: Maddie tem apenas 16 anos! Ele, com 25 anos, jamais poderia ter um relacionamento com ela. Caso contrário, seria contra a lei. Mas como Maddie já está na faculdade e não o revelou a verdade sobre sua idade, foi fácil enganá-lo. Bonita e desenvolta, ela se passa facilmente por uma jovem de 19 anos.

No meio das descrições de Maddie sobre os momentos em que eles passavam juntos, o crescente sentimento entre ambos, a paciência de Bennet em esperar o final das aulas (tem como não se apaixonar por um personagem desses?) e as mentiras em que Maddie se afundava cada vez mais, me vi muito entristecida por perceber o quanto as circunstâncias, às vezes tão banais, como o tempo, podem ser um obstáculo gigante que nos separa da felicidade.

De uma forma geral, o livro nos traz grandes lições sobre confiança. Que, sem ela, é impossível que as coisas deem certo, principalmente num relacionamento. Talvez se ela tivesse sido sincera desde o início com Bennet, as coisas fossem diferentes. Mas quem é que pode culpar uma pessoa apaixonada?

Outro ponto que achei muito interessante foi a forma como representaram uma situação que, com certeza, acontece em muitas famílias por aí: aquela ideia terrível que os pais tem de se projetarem nos filhos. Você com certeza deve conhecer alguém que não teve condições de ser isso ou aquilo, então acaba forçando os filhos a serem algo que eles não querem, e sim o que os pais almejam. Esse é um erro tão grotesco que não sei como tem gente que consegue fazer isso. E acredito que essa é a principal razão pra vermos por aí tantos profissionais incapazes de fazer um trabalho bem feito. Maddie sofre muita pressão da família para ser perfeita, literalmente. Eles são capazes até de jogá-la contra seu próprio irmão, como uma forma de a rivalidade entre eles ser capaz de fazê-los aumentar ainda mais seus rendimentos. Odiei os pais dela por isso.

No mais, apesar da personagem ser, a princípio, bastante ingênua (talvez pela pouca idade, ou pela super proteção e falta de vivência), gostei bastante da forma como ela amadureceu ao longo da história de amor com o Bennet. Meu coração ficou muito partido ao ler a última carta que ela escreveu, e as palavras de Bennet me cortaram como se ele as tivesse dito pra mim.

Ainda estou esperando ansiosamente que a autora repense o final e me faça feliz, rs. Apesar de que sei que relações amorosas entre pessoas com idades muito diferentes sempre causa estranheza na sociedade. Os dois tem 10 anos de diferença. No entanto, não são de números que os casais são feitos, e as cenas dos dois juntos são tão gostosas de se ler que não tive como não torcer por um final feliz em um futuro onde o relacionamento entre ambos fosse legal (no sentido da lei).

site: https://blogumdiamelivro.blogspot.com/2021/03/livro-verdade-sobre-nos-de-amanda-grace.html
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Amanda 14/10/2014

A história que você não pode perder
Engraçado como uma mentira, omissão, seja lá como chamamos, pode arruinar uma vida, pode acabar com o que era tão bonito, pode nos fazer perder um amor.

O livro conta a história de uma garota que está cansada de ser "a filha perfeita", que tira as melhores notas, que não faz nada que possa desapontar ninguém e vive uma vida que parece não pertencer a ela.

Participando de um programa para concluir o ensino médio cursando disciplinas na faculdade, Madelyn não imaginava conhecer alguém tão interessante como Bennet, seu professor de biologia. A atração é mútua e eles iniciam uma amizade, que poderia ser o início de uma grande história de amor, não fosse por um detalhe: Madelyn tem apenas 16 anos. Temendo afastar Bennet, Madelyn toma a pior das decisões, omitir essa informação.

Narrado de forma leve, mas muito envolvente, "A história de nós dois" é uma leitura que agrada a todas as idades, pois é algo que mostra como uma decisão errada pode causar tantos problemas. É uma história muito realística, ou seja, nada que está contida nela é impossível de acontecer!

Eu, que não sou fã de livros românticos, amei muito e recomendo demais!
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tiagoodesouza 24/09/2014

A verdade sobre nós | @blogocapitulo
Eu não tenho costume de ler livros com narrativa epistolar - feita através de carta. Não porque eu não curta, mas livros assim não são comuns ou poucos são os autores que conseguem envolver e nos deixar empáticos ao personagem-narrador. São narrativas muito íntimas e a única verdade que temos é a de quem nos conta.

"É difícil decidir o que ser quando você só se destaca naquilo que não quer ser."
Página 56.

Portanto, em A verdade sobre nós vamos acompanhar Madelyn, uma garota de 16 anos, que faz parte de um programa educacional chamado Running Start em que alunos com uma inteligência maior podem concluir o ensino médio enquanto cursam os anos iniciais da faculdade. No seu primeiro dia de aula, Maddie logo se sente atraída pelo professor de Biologia, Bennet.

Com o tempo, os dois se aproximam mais e começam uma relação secreta, sem maiores envolvimentos, com a expectativa do fim do trimestre pra poderem se curti sem preocupações. Mas acontece que Bennet se envolve com Maddie sem tomar conhecimento dos dez anos que os separam.

Durante toda a leitura desse livro, eu fiquei imaginando uma forma de usá-lo numa sala de aula do ensino médio como forma de levar a discussão sobre literatura aos jovens. A verdade sobre nós dá aos professores boas ferramentas pra ajudá-los a trabalhar a interpretação de texto com os alunos.

Amanda narra com uma linha muito tênue o envolvimento da aluna e professor, deixando aquela dúvida sobre o que nos é contado. Se a verdade de Madelyn é realmente tudo o que parece ou apenas uma visão extremamente apaixonada de uma garota com toda o deslumbre que a juventude traz.

Eu recomendo uma leitura mais calma, sem pressa para pegar esses pequenos conflitos da narrativa.

"(...) Porque aquele foi o momento em que tudo mudou. O ponto sem retorno, o momento em que olhei para você e pulei do precipício, sabendo que jamais voltaria, que jamais desistiria de meus sentimentos."
Página 73.
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Parolinda 24/09/2014

A verdade sobre a verdade sobre nós
A verdade sobre nós acabou por ser um livro surpreende para mim. Eu comprei mas não esperava nada demais.
No começo eu gostava e não gostava, depois eu gostava do Bennet e não gostava da Maddie, e depois eu gostava da Maddie mas não gostava das coisas que ela fazia.. era tudo muito confuso.
Acabei por entender o que levou a Maddie a não contar logo de cara pra ele, mesmo assim não achei certo, acabei achando a personagem muito imatura e ingênua, e não sei se foi essa a intenção da autora, por isso o livro perdeu uma estrela pra mim.
Mas a história é apaixonante, os relatos são reais, os personagens tem características fortes e o enredo é sensacional, não é mais do mesmo.
Super recomendo o livro.
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