Ismália

Ismália Alphonsus de Guimaraens




Resenhas - Ismália


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Mariana Dal Chico 15/04/2020

“Ismália” de Alphonsus de Guimaraens foi publicado pela primeira vez em 1910, passou por algumas reformulações e o texto presente na edição que tenho é resultado de uma organização póstuma, feita pelo filho do autor em 1923.

Minha edição foi publicada pela Sesi SP Editora que me enviou um exemplar de cortesia, tem ilustrações de Odilon Moraes, feitas em 1966, com um posfácio de Isabel Lopes Coelho. O livro foi impresso de forma “contínua”, com imagens duplas reforçam as faces espelhadas de Ismália.

A duplicidade permeia toda a obra - tanto poema como ilustração -, os versos curtos, com palavras cuidadosamente selecionadas causaram um impacto enorme em mim, assim que finalizei a leitura, voltei à primeira página e reli mais duas vezes seguidas.

Loucura, libertação, entregar-se aos desejos, suicídio.

A edição da foto é extremamente bem feita, delicada, uma peça que vai além do conteúdo das palavras e é uma ótima opção para presentear.

Esse é um ótimo poema para quem sempre me pergunta por onde começar a ler algo do gênero.


site: https://www.instagram.com/p/B_AhIzFjB6e/
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Bárbara 26/07/2011

Esse poema é um dos meus preferidos... pra mim retrata muito bem essa inquietude que sentimos, de querer a lua do céu e a do mar, de na busca de obter tudo, enlouquecer e partir-se em dois. Enfim, divago. A edição também é muito bonita e bem-feita, deixa o poema ainda melhor de ler.
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Evy 22/08/2022

Primoroso
Ismália é o poema mais conhecido do autor mineiro Alphonsus de Guimaraens que construído em 20 versos invoca imagens que transcendem o papel e tocam com delicadeza nos temas loucura e suicídio.

Poeta do simbolismo brasileiro, marcado por temas como estes e em especial, o romantismo capaz de atingir todos os limites e o misticismo, conseguiu em tão poucas linhas contar uma história completa, triste e belíssima ao mesmo tempo.

Sobre a história, não consigo expressar melhor do que uma frase de Clarice Lispector em sua única entrevista quando falava de si e que é capaz de descrever esse poema de uma forma única pra mim: "Não é uma questão de inteligência e sim de sentir... Ou toca ou não toca".

Isto posto, quero falar do trabalho gráfico dessa edição da @sesispeditora que manteve a magnitude da sua antecessora, da Cosac Naify. O livro, que é num formato sanfonado onde de um lado traz o poema e do outro, uma biografia do autor, vem dentro de uma luva lindíssima. Cada página, num total de 48, é ilustrada em aquarela por Odilon Moraes com detalhes lindíssimos.

Um belo poema, num suporte primoroso. Qualidade sem igual e um requinte digno de nota!
Super recomendo ler e TER!
Douglas Finger 22/08/2022minha estante
????




Hayke.Alles 21/07/2023

Ismália quis tocar o céu mas terminou no chão
Recomendo ler com a Música do Emicida Smália, com a Fernanda Montenegro recitando o poema, é fenomenal.
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Bruna Forte 28/08/2020

Belíssima edição
Na apresentação de Isabel Lopes Coelho, que integra a belíssima edição da Cosac Naify, o leitor é introduzido à dualidade que percorre Ismália ? pela estrutura e temática do poema e, na particularidade da publicação da Cosac, pelas ilustrações de Odilon Moraes.

Nas primeiras versões do poema, Ismália era então Ofélia, que como "um lírio pendeu/A imagem para voar". Na segunda versão, o lírio transformou-se em anjo nos versos de Alphonsus de Guimaraens, mas Odilon Moraes retratou com maestria uma Ismália em flor e loucura. Coincidência ou não, o resultado é primoroso.
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Leo 02/01/2010

A utopia do inatingível
Esse poema do Alphonsus Guimarães me transmite a sensação de liberdade ao mesmo tempo que nos leva a pensar sobre os maiores desejos da humanidade, pra mim Ismália é uma sonhadora, uma mulher que amou de mais e se acostumou a desejar o inatingível, a querer sempre o uqe está distante, ao mesmo tempo em que parece dividida entre dois caminhos, dois amores, duas condições; uma que lhe permite a liberdade de percorrer o vasto espaço que lhe fascina e outro que lhe condena a imensidão profunda e gélida da morte, um caminho lhe conduz a libertação e outro ao tormento, um amor que lhe permite uma amplidão de possibilidades e até de atos heróicos e outro que a repreende e que a retém a meras e simples vontades, Ismália é emocionante, uma obra-prima de sentimentalismo e compreenção profunda que não cabem nos versos feitos pelo seu autor,e isso que é quase clássico de garimpar do sentimento humano suas maiores utopias é fantástico, desde de Gilgamesh e Ícaro,que representavam respectivamente os sonhos humanos de vencer a morte e de voar até os dramas de sheakespeare e fatos históricos como as grandes navegações revelam sempre o mesmo desejo: o de Ismália e de qualquer ser humano em alcançar o inatingível.
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lanazitas 26/11/2022

inexplicável
eu vi esse poema numa aula de português sobre o simbolismo e simplesmente me apaixonei perdidamente por ele, eu senti uma sensação que eu nem sei retratar quando li ele e eu o amo até hoje, diversas vezes eu volto para reler pois é tão marcante e toda vez parece a primeira
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IvaldoRocha 01/03/2016

Por essas e por outras a Cosac Naify vai deixar saudades.
Um poema maravilhoso e consagrado em um projeto editorial simplesmente incrível e impensável.
As ilustrações de Odilon Moraes completam o conjunto da obra, o livro em si é uma obra de arte.
Infelizmente fica a pergunta, que editora hoje teria coragem e competência para editar um livro como este.
Se você simplesmente é apaixonado por livros, corra e não perca a oportunidade, as últimas unidades ainda podem ser encontradas na Amazon que ficou com o estoque da Cosac.
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Maria13835 27/06/2023

Ismália
Ismália numa torre é uma ilha sem continente
Ismália, a enlouquecida de tudo ver ingenuamente

Ismália e a lua no céu
Ismália e a lua no mar
Lua-céu, lua-mar
Tanta lua para olhar
Ismália, Ismália!
Oh, Ismália...

Na torre, no íngreme
Sem cordão umbilical
Aquele sorriso sublime
de iminência do não natural

Ébria loucura
Em toda a sua doçura,
foi-se Ismália
Foi-se cura
Foi-se, foi-se

Ismália se fez lua
Nós nos fizemos afogadela.
Os únicos, da história, afogados
no pranto salgado
sentido no lugar dela


Eu simplesmente amo (muito mesmo) esse livro e tive vontade de escrever algo para homenageá-lo. Foi escrito no ônibus, em algum lugar entre os muitos caminhos do Rio de Janeiro. Ficou algo assim :)

Espero lembrar de voltar aqui daqui a algum tempo.
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Camila1857 04/10/2023

Uma edição linda, sensível e delicada dedicada a um poema igualmente sensível. Fiquei encantada com a obra ??
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Tamires 24/08/2022

Encadernação necessária para quem gosta do poema, ótima ilustração que aprofunda os sentimentos de tão belo poema.
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Nelissa 09/01/2021

Poema maravilhoso! Essa edição é encantadora, ilustrações incríveis.
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Dani 30/12/2009

Livro belíssimo.
O talentoso Odilon Moraes brinca com o preto e branco para dar vida ao poma de Alphonsus Guimaraens.

O formato do livro é inusitado (parece uma sanfona que se abre na vertical) e permite que se leia o poema de diversas formas(lendo as frases só nas páginas que aparecem a lua, só a quando tem a torre e assim vc "constrói" poemas diferentes).É um belo exemplo de como a ilustração complementa o texto.

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Kelly de Maria 17/11/2015

Sejamos todos Ismalia, loucos e livres.
Esse poema de Alphonsus Guimarães é simplesmente belíssimo. O conheci no ensino médio, reli na faculdade de Letras e agora, novamente o tenho em minhas mãos, porém nesta edição maravilhosa da cosac Naify com o trabalho belíssimo do Odilon Moraes. Quando li Ismalia pela primeira vez, fiquei com a sua simplicidade e, ao mesmo tempo, riqueza. Através dele, podemos refletir sobre nossas impossibilidades, limitações, desejos de liberdade, sobre o que ser louco...
A protagonista é uma mulher que chora, que não tem medo de altura, que se lança em grandes vôos, que deseja o céu e o mar ao mesmo tempo. Me identifico com Ismalia, sejamos livres e louças.
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MF (Blog Terminei de Ler) 28/08/2017

Uma edição magnífica para um dos mais conhecidos poemas brasileiros
"Ismália", do poeta mineiro Alphonsus de Guimaraens. Tendo essa edição em mãos é possível entender o vazio que a editora Cosac Naify deixou no mercado editorial brasileiro, ao anunciar o término de suas atividades, meses atrás. Trata-se de uma edição tão única, delicada e cheia de detalhes que tornam o livro uma pequena obra de arte. O livro vem dentro de uma pequena caixa que forma sua capa; o formato do livro é sanfonado, com um lado a obra e, do outro, uma pequena biografia do autor; cada página traz ilustrações em aquarela de Odilon Moraes e, os 20 versos do poema, estão distribuídos por 48 páginas, que trazem ainda detalhes em tinta dourada. Que editora teria coragem de fazer uma edição tão trabalhosa para um livro de apenas 20 linhas?
Só a Cosac. Trabalho primoroso!

Esse requinte no projeto gráfico sempre deixaram caros os livros da Cosac Naify e, consequentemente, inacessíveis para mim. É triste notar que somente agora, com o fim da editora, estou conseguindo ter contato tardio com essas edições, visto que a gigante Amazon adquiriu parte do espólio da Cosac e, por vezes, tem feito suas "book fridays", com 70, 80, 90% de desconto nos livros.

Sobre a obra em si... como dito, "Ismália" é um poema de 20 versos, sendo o mais conhecido do poeta mineiro. Traz imagens oníricas que invocam o tema da loucura e do suicídio. Alphonsus de Guimaraens é, ao lado de Cruz e Sousa (de quem já li quase tudo rs), um dos maiores nomes do Simbolismo brasileiro, marcado por temas como a morte, o misticismo e, principalmente, o romantismo elevado em todos os limites. Belo poema, bela edição!!!

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2017/05/30/ismalia-alphonsus-de-guimaraens/
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