Mussum Forévis

Mussum Forévis Juliano Barreto




Resenhas - Mussum Forévis


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Ana Paula FZ1 11/09/2018

Mais uma biografia finalizada, e apesar de ter gostado muito, não foi minha biografia favorita.



Começamos a historia em 1941, ano do seu nascimento, e com alguns saltos no tempo, vamos ate 1994 ( ano de sua morte ) e terminamos em 2014 quando a internet ja domina o mundo, onde muitas publicações, memes, trazem de volta a figura do Mussum, para que gerações que não sabiam quem foi uma das pessoas mais engraçadas que as crianças brasileiras conheceram, pudessem conhecer.


Os pontos positivos são indiscutivelmente, conhecer Antonio Carlos Bernardes Gomes. Como desde a infância difícil, a tardia alfabetização, a dedicação ao estudo, a necessidade de entrar para as Forças Armadas ( no caso dele a Aeronáutica ) para não passar fome e ter onde dormir, mas que passou a amar como todas suas ocupações, a ser o tocador de reco-reco do grupo Originais do Samba ate graças ao xingamento de Grande Otelo, se transformar em Mussum.

Antonio Carlos nasceu engraçado. Tudo pra ele era motivo de piada, e essa sua característica o acompanhou por toda a vida. Por onde andava e em todas as idades, alem de curtir seu ¨mé¨ ( sim porque ele era muito cachaçeiro) ele fazia muita piada de absolutamente tudo e todos. Mesmo quando entrou para a Aeronáutica e levando sim a sério, sua vida de militar, esse jeito malandro conquistava muitos dos seus colegas e seus superiores, que a princípio o fez pensar que seria um problema, depois se tornou uma de suas características mais marcantes entre os cabos e superiores das Forças Armadas.

Um nome de grande expressão na música na época ( meados dos anos 60), conhecemos a história da criação do grupo Originais do Samba. Todas as parcerias, todas as pessoas que direta ou indiretamente ajudaram o grupo a se tornar um dos grandes nomes da musica brasileira. Cantores em inicio de carreira como Almir Guineto, Jamelão, a criação do Cacique de Ramos, ( já em meados dos anos 70 ), e por ai vai.

Quando enfim Antonio Carlos resolve que alem de musico ele pode ser um comediante, e principalmente, de muito sucesso, Mussum surge com tudo na vida do carioca da gema, amante da Estação Primeira de Mangueira, amante do time de Futebol Flamengo, e que abraçou como queridinho o Corinthians Paulista e a Escola de Samba Camisa Verde e Branco.


Conhecemos a historia de sua entrada na trupe dos Trapalhões, e as brigas que ao meu entender foi mais ego do que motivo real da Renato Aragão Produções, da intensa amizade entre Mussum e Dedé. O sucesso estrondoso do que por anos, foi sucesso de audiência em todos os cantos do Brasil.

Me emocionei a lembrar da morte do Zacharias, e ai chorei de verdade quando a morte de Mussum é contada. Eu lembro da noticia sendo dada, mas em 1994 ( ano em que ele morreu) acho que não liguei muito pro fato, mesmo sendo fã do quarteto engraçado, que na época ja era trio.


O que eu não gostei é que achei a narrativa cansativa. Parágrafos muito longos, mesmo os capítulos longos não me incomodaram tanto. Muito informação que achei encheção de linguiça mesmo, que apesar de ter sido legal saber, poderia ter passado despercebido facilmente, que não faria diferença na historia em si.



Como eu sempre digo, amo ler Biografias, e conhecer um pouco mais sobre a vida, obra, acertos e tropeços de pessoas que a ¨caixa preta¨ nos faz por muitas vezes achar que são diferentes de nós, por pura magia, mas que no fundo, são iguais a qualquer um. Com erros, acertos, tombos e erguidas, brigas e amizade entre qualquer ser.

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com
Babi 11/09/2018minha estante
Não sei ler biografia..
Alguma dica para começar a ler?


Ana Paula FZ1 11/09/2018minha estante
Babi eu amo ler biografias... Se serve como.dica, comece por alguem que vc "conhece" rs... A minha favorita foi da Rita Lee... Mas nem todo mundo curte, por isso ajuda qdo vc gosga do " Biografado" rrss... Boa sorte ??


Babi 11/09/2018minha estante
Obrigada.. Vamos ver..
Eu sentia a mesma coisa com livro de auto ajuda e hoje amo.

O bom de ler biografias deve ser isso né. Aprender com o "sucesso" de quem admira




Luis 24/10/2014

Kid Mumu além dos memes.
Começo essa resenha em um domingo, 19/10/2014, 19:00. Para muitos isso não significa muita coisa, mas, para aqueles que foram crianças entre o fim dos anos 70 e por toda a década de 80, o dia e o horário, associadas à música tema, são referencias inequívocas : Era o dia e a hora do programa dos Trapalhões, na Globo.
O grupo formado em 66 na Excelsior, mas, após algumas encarnações, consolidado em 74 na TV Tupi, era a tradução brasileira do consagrado humor circense pastelão, cujo o paralelo internacional mais famoso talvez sejam os Três Patetas. Cristalizado como quarteto, o grupo tinha em cada um de seus comediantes papeis bem definidos e que funcionavam à perfeição dentro do time de comédia a que se dedicavam. Para muitos, apesar de momentos solos e coletivos brilhantes, o trapalhão mais engraçado era mesmo Mussum.
Mussum forevis : Samba, Mé e Trapalhões (Leya, 2014) é a esperada biografia do humorista que, apesar dos 20 anos de sua morte, segue mais vivo do que nunca sobretudo pela notável apropriação de seus bordões e imagem, eternizados em vídeos compartilhados e nas famosas memes compartilhadas de forma viral nas redes sociais. Boa parte dos criadores que mantêm esse culto ao velho trapalhão, não teve idade suficiente para acompanhar in loco a carreira de Antônio Carlos e nem faz ideia de que ele na verdade era muito mais que um notável comediante. É em grande parte para esse público que o jornalista Juliano Barreto escreveu o livro.
O autor desvenda as origens humildes de Mussum, que, embora mais tarde associado de forma imediata à Mangueira, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Engenho Novo, também na Zona Norte do Rio. Filho de uma lavadeira analfabeta, nunca conheceu o pai e viveu as dificuldades inerentes à sua condição nos difíceis e preconceituosos anos 40 e 50. Apesar disso, seguiu regularmente nos estudos, dentro das possibilidades dos meninos de sua classe social, conseguindo o diploma de um curso técnico de mecânica, passaporte para um engajamento na carreira de militar, quando se alistou na Aeronáutica,
Ao mesmo tempo em que era um militar disciplinado, Mussum, nas horas de folga, começou a intensificar as suas incursões no mundo do samba, universo no qual gravitava desde de adolescente. Observando e frequentando inúmeras rodas de samba com amigos, Mussum se transformou num exímio sambista, tendo inclusive, utilizando os seus conhecimentos de mecânica, praticamente inventado um instrumento : o reco- reco.
O convívio mais intenso com os bambas do samba carioca, rendeu um dia um convite para integrar um grande grupo de passistas e ritmistas que faria audição para o mítico Carlos Machado que, apesar de não estar mais em seus áureos dias, seguia montando seus espetáculos musicais. O grupo foi aprovado e Mussum entrou para o mundo do showbizz,
A partir daí , trabalhando em grupo nas shows do veterano produtor, embora ainda na vida dupla de militar, Antônio Carlos começou não só a melhora de vida, como também a ganhar experiência de palco, desenvolvendo brincadeiras e coreografias com os colegas, que garantiam o espaço do grupo e chamava a atenção de outros artistas que passariam também a contar com os músicos em suas apresentações.
Por essa época, ele estrearia na televisão e, de quebra, ganharia o apelido que o tornou famoso. Em novembro de 1965, a Globo ainda era um pequena emissora carioca que montava sua grade de programação para fazer gente às grandes com a Tupi, a Excelsior e a TV Rio. Maurício Shermann, então já um experiente diretor, criou um programa humorístico chamado de Bairro Feliz. Grande Otelo era uma das estrelas da atração e teria um bloco inteiro só para si, no qual fazia um compositor que tentava em vão emplacar seus fracos sambas na escola do coração. Para compor o quadro, era necessário que houvesse a reprodução mínima da estrutura de uma escola de samba. Otelo era muito amigo de Carlos Machado e indicou o grupo, já então denominado Originais do Samba, que tocava em seus espetáculos.
O conjunto era coadjuvante do quadro que, além de Otelo tinha também Milton Gonçalves como o diretor da tal escola de samba. Um dia, um dos atores escalados para o esquete faltou. Não havia tempo de arrumar outro e o jeito foi apelar para um dos rapazes do conjunto. Como Antônio Carlos era o mais falante, foi o escolhido. Resistiu até a última hora, mas Shermann apelou e ele, a contragosto, acabou aceitando. O programa era ao vivo, como quase tudo que se fazia na TV brasileira da época e , Otelo, invariavelmente não ensaiava, chegando em cima da hora do programa e frequentemente já calibrado. Foi assim naquela vez. Por não ter o texto decorado, o ator resolveu entrar em cena com um livro, com as suas falas cuidadosamente colocadas dentro.
O programa começou. Na hora do quadro, Otelo estranhou ter que contracenar com alguém do grupo, não sabia que o ator escalado havia faltado, mas a coisa foi se desenrolando. No meio da cena, Milton Gonçalves entra com o resto dos Originais em uma frenética batucada. Otelo se assusta e deixa o livro cair com as falas se espalhando pelo palco. Enquanto tenta catar as falas, a plateia e o resto do elenco vem abaixo de tantas risadas. Já irritado, Otelo encara Antônio Carlos e dispara : Tá rindo de quê o...Muçum !!!. O programa praticamente acabou. Ninguém se aguentou de tanto gargalhar (Muçum, grafado com ç mesmo, é um peixe escuro). Nascia um ícone.
Após o cancelamento de Bairro Feliz, o grupo seguiu de forma ainda mais intensa a carreira, tocando nos célebres programas e festivais musicais da TV Record. Os Originais do Samba foram rapidamente alçados ao posto de um dos grandes nomes do gênero no país. Assinam com a RCA e desandam a fazer shows. Mesmo com a vida de músico de vento em polpa, Mussum ainda teria pelo menos mais uma participação cômica de impacto na TV. Chico Anysio, ao remontar a clássica Escolinha do Professor Raimundo na Tupi, em 1968, buscava o aproveitamento de novos alunos. Já conhecia Mussum da experiência do Bairro Feliz e ao assistí-lo em um espetáculo do já decadente teatro de revista, não teve dúvidas, o chamou para trabalhar na versão televisiva do velho quadro do rádio. Foi lá, por orientação de Chico, que Mussum adotou a particular pronúncia que seria a sua marca registrada nas telas. O personagem estava pronto.
O encontro definitivo que colocaria o personagem na história, se daria pouco depois, ainda no começo dos anos 70.
Em 1960, o jovem advogado Renato Aragão fez um teste para trabalhar na então nascente TV Ceará. Sendo um fanático por Oscarito, Renato sonhava em ser como seu ídolo, um mito do cinema, mas a TV, ainda uma novidade para a maioria dos brasileiros, poderia ser um atalho interessante. Sem qualquer contato com o mundo artístico antes, ele foi aprovado e passou a bater ponto como ator e redator de humor na estação cearense.
Em 1964, após grande sucesso em sua terra natal, Aragão desembarca no Rio para trabalhar na mítica TV Tupi, no programa A,E,I,O, Urca. Por essa época, conhece Dedé Santana, começam a trabalhar em dupla em vários humorísticos, com Dedé se consolidando no papel de escada e Renato interpretando o personagem Didi.
A primeira grande chance, no entanto, viria em 66, na TV Excelsior. Os diretores da emissora encomendaram a Wilton Franco uma nova atração a fim de capitalizar a imensa fama de Wanderley Cardoso, no auge como um dos grandes galãs da Jovem Guarda. Inspirado nos programas americanos do gênero, que misturavam humor e musical, Franco cria uma estrutura que permitisse o suporte para o brilho de Wanderley. O experiente showman Ivon Cury entra para segurar os textos, o astro do Telecatch Ted Boy Marino para turbinar as cenas de ação e Renato Aragão para a parte cômica. O programa foi batizado como Os Adoráveis Trapalhões. Estava formada a primeira encarnação do grupo.
Apesar do sucesso, as dificuldades da Excelsior levariam ao fim do programa. Renato retoma a parceria com Dedé, ambos passando por nova época de vacas magras, como no início de suas carreiras no canal 06 do Rio. Em mais um episódio que evidencia a importância da figura de Manoel de Nóbrega para tantos artistas, a dupla consegue entrar para o elenco da Praça da Alegria, por volta de 1970 e, introduzindo no velho humorístico a forma diferente do humor físico, não baseado em contar piadas e sim em encená-las, voltam a sentir o gosto do sucesso.
Graças ao desempenho na Praça, a direção da Record cria um programa próprio para os dois , Os Insociáveis, nome instituído por Paulo Machado de Carvalho e detestado por Renato, que queria desde então retomar o nome Trapalhões, lançado na Excelsior e que também já vinha sendo usado na carreira cinematográfica do cearense. Quando o programa ganhou mais destaque e maior duração, surge a necessidade de dar um reforço na equipe. Segundo Juliano Barreto, a ideia de incorporar um ator negro à equipe, partiu do próprio Renato, inspirado pelo sucesso de Bill Cosby na TV americana. A primeira opção seria Tião Macalé, que acabou sendo descartado por ter dificuldades com textos e pouca disciplina (o que não impediu que o cômico fosse imortalizado, assim como Roberto Guilherme, como uma espécie de trapalhão honorário). A segunda opção foi Mussum, pesando a seu favor além do talento natural para fazer rir, já testado na Escolinha e no Bairro Feliz e a sua excelente relação com Dedé que já o conhecia do Teatro de Revista. Inclusive foi Dedé quem fez pessoalmente a proposta a Mussum para entrar na trupe. Ao longo dos anos, eles seriam os maiores amigos dentro do grupo (ao contrário do imaginário popular eu provavelmente dava essa condição à dupla Didi- Dedé) , tendo sido inclusive vizinhos no mesmo condomínio em Jacarépagua.
Em 74, o grupo vai para Tupi e, com a entrada de Mauro Gonçalves e seu personagem Zacarias, e adoção definitiva do nome Os Trapalhões, tanto para o grupo, como para o programa, a formação definitiva foi cristalizada.
O livro explora a partir daí a fase de sucesso vertiginoso que se aceleraria com a ida para a Globo, em 77, e a cada vez maior devoção de Renato ao cinema. Juliano faz um trabalho amplo o suficiente para mostrar a dinâmica de funcionamento do grupo, a vida profissional dupla de Mussum, que , a despeito de se tornar um ídolo nacional como trapalhão, só deixaria os Originais do Samba no começo dos anos 80, e as tensões entre Renato Aragão e o restante do grupo, curiosamente acirradas durante as difíceis filmagens de Os Saltimbancos Trapalhões, praticamente a gota d´água para a separação, que encerraria a fase de ouro do quarteto (77-82).
Por sinal, Mussum Forevis esclarece muitos aspectos desse controverso episódio em que Mussum, Dedé e Zacarias, fundam a própria produtora e fazem o filme Atrapalhando a Swat sem Renato (detentor do nome Trapalhões) que por sua vez segue sozinho o programa na Globo (os outros três permanecem na emissora, mas no humorístico A Festa é Nossa) e lançou O Trapalhão na Arca de Noé, sem os companheiros.
Uma curiosidade é que a volta acabou sendo arquitetada por Beto Carreiro, já então um importante parceiro comercial do grupo (era ele quem arrumava os merchandisings que enxurravam o programa e ajudavam a financiar os filmes), que marcou um jantar em Copacabana com cada um deles, sem o conhecimento dos demais. Quando todos chegaram, rolaram lágrimas e abraços e o grupo foi retomado.
A saga de Mussum segue sendo narrada com detalhes saborosos, sobretudo com aspectos até aqui pouco conhecidos da vida particular do artista, cuja a morte, em 94, acabou sendo o estopim para o fim dos Trapalhões, já abalados pelo falecimento de Zacarias, em 1990.
Antônio Carlos Bernardo Gomes segue como ícone do humor, sobretudo nesses tempos de comunicação digital. Os velhos vídeos do programa no youtube, eternizando os bordões e trejeitos do velho trapalhão, são o mote para a criação infinita de memês que inundam as redes sociais, ampliando o número de fãs do Muça para muito além daqueles que tiveram o privilégio de acompanhar a sua carreira in loco. A obra de Juliano Barreto faz justiça a esse fenômeno. Duvidis ?
Arsenio Meira 24/10/2014minha estante

Luis! Emocionante.
Nossa geração foi agraciada com a presença dos Trapalhões, todo domingo. 19:00hs. Eu lembro sempre. Um viva para os TRAPALHÕES E UM OUTRO MAIOR AINDA À MEMORIA DE ANTONIO CARLOS (ALGUMAS CENAS, DIDI DIZIA "ONTONIO CARLO", KKKK...)
O GENIAL MUSSUM. Que apenas pensa que morreu, continua vivíssimo no sorriso de todos nós. Uma alegria perene. Venho adiando essa biografia, porque fatalmente vou me emocionar.


Afonso74 13/07/2021minha estante
O documentario que pode ser visto pela Amazon Prime sobre o Mussum tb é bom. Um dos grandes personagem de minha infância!




Wendell 13/09/2014

Espetacularis!
Posso dizer que sou um afortunado. Ao longo de minha vida jamais um livro me possibilitou reviver momentos tão mágicos. Sem dúvida esta é uma magnífica e justa homenagem ao grande "Kid Mumu".

Do final da década de 70 até 1994, recordo de cada momento, desde os novos filmes que eram exibidos durante as férias escolares no cinema aqui de minha cidade, bem como a correria que fazíamos ao final da missa das 19h00 aos domingos, eu e meu irmão, para chegar em casa, encher um prato com macarrão e nos sentar em frente a TV para assistir mais um episódio de Os Trapalhões.

Juliano Barreto conseguiu com sua obra, fazer não só a mim, mas toda uma geração, rememorar uma das épocas mais gostosas dos programas e filmes de comédia nacional.

O livro é sobre Mussum, mas de maneira gostosa, leve e marcante, o autor consegue com um texto muito bem escrito mostrar um pouco do que foi homem do "Forévis e Cacildis" que foi cabo da aeronáutica e se transformou em músico e humorista. O texto trata ainda dos Originais do Samba, suas lutas e conquistas. É bastante interessante também os relatos sobre o início do grupo "Os Trapalhões", o sucesso na TV e cinema, o poder de Renato Aragão sobre o grupo, as desavenças, erros e acertos. Por fim e não menos importante, a obra relembra aspectos interessantes e marcantes da história da TV brasileira e um pouco sobre o Brasil daquela época.

Para quem como eu, que viveu a fase áurea dos Trapalhões tanto no cinema quanto na TV, o livro é leitura mais do que recomendada. Para a geração atual que é carente de bons programas e não teve a oportunidade saborear tão vasta obra deixada pelo quarteto mais famoso do Brasil, é sem dúvida um trabalho magnífico e que possibilitará conhecer um pouco daquele que foi muito mais que um sambista, boêmio, comediante e cidadão Antônio Carlos, bem como um pouco de cada integrante dos Trapalhões. Recomendadíssimo!
Carlos.Alexandre 19/02/2021minha estante
Ótimo livro




Walisson 05/12/2014

Incomparavis
O que me agrada nas biografias são os pequenos detalhes que o biografo descobre sobre o biografado,e em Mussum forévis você vai encontrar zilhões desses detalhes não só de Mussum mas também dos outros trapalhões e amigos ao seu redor.

Desde as escapadas da aeronautica até o sucesso post morten gerado pelos memes da internet, Mussum sempre foi o a defenição do cidadão gente boa e de bom coração conquistando a todos por onde passava.

Altamente recomendado para os saudosistas da época dos Trapalhões e para a galera mais nova que não conheceu essa pérola da cultura brasileira também vale a pena a leitura por que qualquer dúvida temos o youtube com praticamente todos os 800 episódios exibidos.
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samir.reis.7 17/05/2015

Mussum Forevis
Mussum Forevis
Longe de ser a biografia mais bem escrita que li, mas com certeza uma das mais legais. O livro narra a história do Antonio Carlos, nascido nos morros do Rio, é um dos fundadores do grupo de Originais do Samba e participa ativamente da história da música no Brasil e meio que por acaso virá um dos mais célebres comediantes.
Vale a passagem inicial do livro que fala resumidamente a vida da mãe do Mussum, em seguida sua passagem de espião duplo no Exército Brasileiro, isso por quê tinha dupla jornada de trabalho.
E a transição de músico para comediante, um tipo de comédia que no Brasil de 2015 renderia muitos processos, devido ao humor ácido com negros, nordestinos e homossexuais.
Quero morrer pretis se você não gostar desse livro.
Samir Reis
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Andre.Araujo 15/07/2015

Muito bom
Confesso que não conhecia tão afundo a vida do Mussum e esse foi o motivo de ter começado a ler o livro.

Mas aí me deparei com bastidores dos Trapalhões, curiosidades sobre crises do grupo e até complicações nele que nem sabia que tinha existido.

Sem dúvida, um ótimo livro que deve ser lido do começo ao fim e eventualmente ver alguns vídeos pela internet da época que o livro se encontra.
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A União de uma 27/08/2015

Resenha: Mussum forévis: Samba, Mé e Trapalhões – Juliano Barreto
Mussum forévis: Samba, Mé e Trapalhões é a biografia de um dos quatro Trapalhões que tanto animaram a minha infância. O livro, muito bem escrito por Juliano Barreto, trouxe inúmeras informações que eu desconhecia sobre Mussum, e ainda resgatou diversas lembranças que me fizeram rir e ao mesmo tempo deixaram aquele sentimento saudosista.
Gosto muito do humor considerado como inteligente, criativo, mais rebuscado, baseado no texto, mas valorizo demais aquele tipo de humorista que só de olhar para a cara dele já dá vontade de rir e que parece não fazer o menor esforço para alcançar tal êxito em seu trabalho. Colocaria Mussum, além dos outros três Trapalhões, além de Tiririca, como autênticos representantes dessa classe de humoristas. Aqueles que ainda mantêm a autêntica alma de palhaço.
E o livro mostra exatamente que esse era um dom nato do flamenguista e mangueirense. E que desde o início, ele já se destacava por essas características. Driblava a dificuldade para decorar textos com maestria. E as pessoas que trabalhavam ao seu lado sabiam explorar muito bem esse talento.
Por falar nas pessoas que trabalhavam com ele, o livro, apesar de focado em Mussum, também conta a história dos Trapalhões. E acredito que sirva para corrigir algumas ideias deturpadas que, em tempos de redes sociais, é comum serem vistas sobre Renato Aragão.
O autor também procurou mostrar a extrema ligação do humorista com o samba. Eu sabia que ele era mangueirense e que já tinha feito parte de um grupo do gênero, mas não tinha conhecimento de que os Originais do Samba tivessem alcançado tamanha relevância. Dá inclusive uma curiosidade para escutá-los.
A obra também emociona em passagens tristes como as do falecimento de Mussum e Zacarias e de uma tentativa de suicídio de Dedé. E diverte muito com as inúmeras citações a frases clássicas de Kid Mumu e a descrição de quadros clássicos do personagem, como o do leite de ganso manso. Também relembra todos aqueles filmes clássicos aos quais eu ia assistir no cinema na minha infância. No final das contas, acredito que esse livro funciona como a tal árvore do filme Os Trapalhões e a Árvore da Juventude.


site: www.leandrosilva81.blogspot.com
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Albert 20/05/2016

Tocante e divertido
Barreto escreveu um livro maravilhoso e tocante. A ideia de pôr nas páginas a vida do comediante e músico nasceu quando o autor estava numa mesa de bar e viu um LP do Mussum. A obra tem uma leitura desenvolvendo-se com fluidez alternando momentos de alegria, humor e emoção. O autor consegue atrair o leitor de tal forma que constrói um elo de ligação.

Toda a trajetória do Mussum é contada de forma muito gostosa e de leitura prazerosa. Difícil largar o livro. O autor detalha a infância pobre nas favelas do Rio de Janeiro, o serviço na Aeronáutica, o sucesso como músico no grupo Os Originais do Samba – temos uma agradável viagem no tempo com os talentosos músicos dos anos 60 e 70 e seus festivais marcantes com Elis Regina, Jair Rodrigues, Chico Buarque entre outros –, não fica de fora a sua paixão pela escola de samba Mangueira, razão pela capa do livro apresentar as cores verde e rosa.

Barreto esmiúça a vida nas telas como membro dos Trapalhões e seu estrondoso sucesso no Brasil e até no exterior. Detalha sua intimidade e o cotidiano – impossível não rir em alguns trechos. Embora a obra seja a vida do Mussum, a trajetória do quarteto Os Trapalhões está presente. O livro de uma forma geral, ao virar a última página, é impossível não se emocionar.

Mussum forévis – Sambra, Mé e Trapalhões é um livro indispensável para todas as gerações, até mesmo para aqueles que não tiveram a oportunidade de ver o trapalhão na TV. Barreto premia o leitor com uma biografia agradável, tocante e divertida.
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Clio0 02/09/2016

Biografias têm uma particularidade interessante... ninguém pega uma pra ler sem pelo menos ter uma vaga ideia de quem ela trata. Então, como falar sobre Mussum em uma resenha essencialmente mata o propósito do livro, vamos pular isso e ir direto para a obra.

Mussum Forévis trata não apenas de uma determinada fase da vida do artista, mas divide igualmente entre o sambista e o trapalhão, para que nenhum fã fique se sentindo de fora.

Juliano Barreto fez a proeza de conseguir uma prosa rápida para contar uma história em calhamaço de nada mais nada menos que 400 páginas recheadas de aventura... tirem o chapéu para o autor, pois ele merece.

A única ressalva fica por conta do fato que nem o autor nem a editora levaram em consideração que pessoas com menos de 45 anos poderiam se interessar em ler o livro. Há muitas menções a vários artistas que há anos já não fazem parte dos palcos mais badalados como Mieli e Jamelão, e alguns termos vão fazer uma visita a wiki obrigatória - teatro de revista e vedetes, só para dar um exemplo. Meia dúzia de notas de rodapés teriam resolvido isso.
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Eabdss 08/02/2017

Uma viagem marcante à infância
O livro mostra um lado menos conhecido pelos fãs dos Trapalhões, principalmente do início dos anos 90, como figura marcante dos festivais e da MPB. Na parte dos Trapalhões, as memórias vêm tão fortes que sente-se o cheiro dos anos 80 e 90... Quando acaba dá uma saudade...
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Jo 29/03/2017

Cacildis!
Gostei muito da biografia do Mussum. Eu, que cresci assistindo as trapalhadas do quarteto, só conhecia o lado cômico do Mussum, ainda que soubesse de sua participação nos Originais do Samba.
O livro me fez conhecer Antonio Carlos, um homem talentoso, inteligente, educado, competente, bem humorado e amigo leal, apesar do machismo e do "jeito esquentado", e da sua paixão pelo "mé".
Mussum, filho de doméstica, vindo da periferia, morador de cortiços, foi mecânico, cabo da aeronáutica e músico, dos bons, antes de virar o humorista consagrado que a maioria conhece.
Os Originais do Samba, seu conjunto musical, foi de grande importância para a música e teve reconhecimento internacional, ao lado de outras personalidades ilustres, como Jair Rodrigues, Elis Regina, Jorge Ben, entre outros tantos.
Antonio Carlos, o Kid Mumu, Carlinhos da Mangueira, Cabo Fumaça ou Pé de Rodo (como foi apelidado no serviço militar) era um homem simples, mas que também gostava das coisas boas que o dinheiro lhe proporcionou ao longo da vida, sem nunca ter perdido suas raízes.
Uma história que vale a pena ser conhecida e reconhecida.
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mila antares 23/04/2017

Além de divertido! A biografia do Mussum é um retrato completo da história da televisão no Brasil e também da música popular. Esse é o aspecto que eu sempre procuro nas biografias, quando bem escritas, são um panorama amplo de todo o período da vida do biografado, com sua trajetória bem amarrada ao seu momento vivido, claro, quando o personagem tem uma profundidade tal para isso. E nosso querido Mussum é um prato cheio de boas histórias, trajetória pessoal e momento histórico! Ótima leitura.
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jeffmanji 18/06/2017

Mussum Forévis: Samba, mé e trapalhões.
Quem nasceu nos anos 1980 teve o privilégio de ver um dos melhores comediantes da TV brasileira. Quem nasceu bem depois, teve a sorte dele se popularizar no YouTube.
E o livro conta isso é muito mais!
Da origem humilde no Morro da Cachoeirinha até a consagração como artista milionário;
Da Marinha aos Originais do Samba, passando por parcerias com Baden Powell, Elis Regina e Jorge Ben Jor;
Do apelido que ganhou do Grande Otelo, aos "is" que ganhou do Chico Anysio e, finalmente, aos Trapalhões.
O autor escreve um livro incrível. Você lê e percebe que a pesquisa feita é enorme. Tudo o que estava acontecendo ao redor dele está lá, contextualizando: a época, o início das emissoras, o movimento musical... O começo meio que de paraquedas no humor (participando da Escolinha do Professor Raimundo), o amor pela Estação Primeira de Mangueira, os Trapalhões, a infame separação do trio com o Renato Aragão, a morte de Zacarias (e como ele, na vida real era amargurado) o crescimento da TV e do cinema no Brasil... Tá tudo lá!
O livro até relata o sucesso pós morte, do símbolo em camisetas, memes na internet e de frases dele que virou jargões. Fantástico!
Recomendado para quem é fã. E para quem não é também. Leiam, seus Cacilds!
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Luiz.Netto 24/07/2017

Mussum - ótimo personagem - livro pouco objetivo
Mussum ficou nacionalmente famoso por sua presença nos Trapalhões mas sua vida foi muita rica em estórias antes disto. Era militar da aeronáutica e teve carreira internacional, incluindo França e México, como membro dos Originais do Samba. Sua vida pessoal também foi bastante atribulada devido ao seu apreço pelo sexo oposto e sua disposição psicológica e econômica para atender este prazer.

O conteúdo do livro reflete uma pesquisa profunda sobre a vida do Mussum e nos permite saber que Chico Anísio o levou para a TV, relembra quadros dos Trapalhões que nos trazem boas lembranças (e podem ser re-vistos no youtube), comenta sobre a falta de tino comercial do Mussum, a amizade do Beto Carrero com a trupe, discorre sobre o rompimento do Trapalhões e como reataram.

Infelizmente, o autor se estende muito em detalhes e demonstra uma afeição (totalmente aceitável) pelo biografado que, porém, torna algumas informações pouco objetivas, como no seu relacionamento com bebidas alcoólicas.

Estória bem interessante mas que poderia ter sido feita com mais objetividade.
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Antonio Maluco 16/10/2017

Filme
o livro é legal e espero que o filme sobre a vida seja parecido com o livro em questão
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