Mussum Forévis

Mussum Forévis Juliano Barreto




Resenhas - Mussum Forévis


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Gustavo.Borba 29/06/2019

Um artista brasileiro
#LivrosQueLi



Mussum Forevis: Samba, mé e Trapalhões, de Juliano Barreto. Ed. Leya. Brasilidade na cabeça! Mussum, o brasileiro Antonio Carlos Bernardes Gomes, é o retrato do brasileiro típico, que luta para sobreviver e melhorar sua condição de vida. Mussum foi da Aeronáutica e fez uma carreira respeitável, mas seu envolvimento com a vida boêmia o aproximou do universo da cultura, em que as apresentações artísticas como integrante do conjunto Originais do Samba, acabou levando-o a uma encruzilhada em que teve que fazer uma escolha. E assim foi também quando foi convidado a iniciar apresentações com seu lado jocoso, primeiro com Chico Anísio, e depois nos Trapalhões. Ele teve que fazer novas escolhas, de uma forma que seu destino foi se fazendo. Sua biografia se relaciona diretamente com suas realizações artísticas. Mussum era workaholic, mas é fácil se dedicar intensamente ao trabalho como ele fez, quando o que se faz é tão prazeroso e tão parecido com divertimento. Ele era um ser da noite e, como tal, abusava das bebidas, assim como da comida, como forma de não se embebedar. Isso possibilitou que mantivesse uma postura atuante nos palcos, mas também causou desgastes no corpo que acabariam por lhe levar à morte. Senti falta de relatos que descrevessem o lado mais pessoal da família diante de revelações da vida de Mussum quando se descobriu um outro filho dele fora do casamento, assim como os reflexos de sua doença e morte junto aos membros de sua família, assim como a forma com que sua segunda e definitiva esposa, Neila, lidou com isso e com o fato de ter criado dois filhos dele de outros relacionamentos. E também compreendo que não se pode separar a descrição da trajetória de sua vida com a do grupo Os Trapalhões. Foi uma interessante leitura e muito bom poder conhecer este outro lado desse personagem tão marcante da minha infância.



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Ana Paula FZ1 11/09/2018

Mais uma biografia finalizada, e apesar de ter gostado muito, não foi minha biografia favorita.



Começamos a historia em 1941, ano do seu nascimento, e com alguns saltos no tempo, vamos ate 1994 ( ano de sua morte ) e terminamos em 2014 quando a internet ja domina o mundo, onde muitas publicações, memes, trazem de volta a figura do Mussum, para que gerações que não sabiam quem foi uma das pessoas mais engraçadas que as crianças brasileiras conheceram, pudessem conhecer.


Os pontos positivos são indiscutivelmente, conhecer Antonio Carlos Bernardes Gomes. Como desde a infância difícil, a tardia alfabetização, a dedicação ao estudo, a necessidade de entrar para as Forças Armadas ( no caso dele a Aeronáutica ) para não passar fome e ter onde dormir, mas que passou a amar como todas suas ocupações, a ser o tocador de reco-reco do grupo Originais do Samba ate graças ao xingamento de Grande Otelo, se transformar em Mussum.

Antonio Carlos nasceu engraçado. Tudo pra ele era motivo de piada, e essa sua característica o acompanhou por toda a vida. Por onde andava e em todas as idades, alem de curtir seu ¨mé¨ ( sim porque ele era muito cachaçeiro) ele fazia muita piada de absolutamente tudo e todos. Mesmo quando entrou para a Aeronáutica e levando sim a sério, sua vida de militar, esse jeito malandro conquistava muitos dos seus colegas e seus superiores, que a princípio o fez pensar que seria um problema, depois se tornou uma de suas características mais marcantes entre os cabos e superiores das Forças Armadas.

Um nome de grande expressão na música na época ( meados dos anos 60), conhecemos a história da criação do grupo Originais do Samba. Todas as parcerias, todas as pessoas que direta ou indiretamente ajudaram o grupo a se tornar um dos grandes nomes da musica brasileira. Cantores em inicio de carreira como Almir Guineto, Jamelão, a criação do Cacique de Ramos, ( já em meados dos anos 70 ), e por ai vai.

Quando enfim Antonio Carlos resolve que alem de musico ele pode ser um comediante, e principalmente, de muito sucesso, Mussum surge com tudo na vida do carioca da gema, amante da Estação Primeira de Mangueira, amante do time de Futebol Flamengo, e que abraçou como queridinho o Corinthians Paulista e a Escola de Samba Camisa Verde e Branco.


Conhecemos a historia de sua entrada na trupe dos Trapalhões, e as brigas que ao meu entender foi mais ego do que motivo real da Renato Aragão Produções, da intensa amizade entre Mussum e Dedé. O sucesso estrondoso do que por anos, foi sucesso de audiência em todos os cantos do Brasil.

Me emocionei a lembrar da morte do Zacharias, e ai chorei de verdade quando a morte de Mussum é contada. Eu lembro da noticia sendo dada, mas em 1994 ( ano em que ele morreu) acho que não liguei muito pro fato, mesmo sendo fã do quarteto engraçado, que na época ja era trio.


O que eu não gostei é que achei a narrativa cansativa. Parágrafos muito longos, mesmo os capítulos longos não me incomodaram tanto. Muito informação que achei encheção de linguiça mesmo, que apesar de ter sido legal saber, poderia ter passado despercebido facilmente, que não faria diferença na historia em si.



Como eu sempre digo, amo ler Biografias, e conhecer um pouco mais sobre a vida, obra, acertos e tropeços de pessoas que a ¨caixa preta¨ nos faz por muitas vezes achar que são diferentes de nós, por pura magia, mas que no fundo, são iguais a qualquer um. Com erros, acertos, tombos e erguidas, brigas e amizade entre qualquer ser.

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com
Babi 11/09/2018minha estante
Não sei ler biografia..
Alguma dica para começar a ler?


Ana Paula FZ1 11/09/2018minha estante
Babi eu amo ler biografias... Se serve como.dica, comece por alguem que vc "conhece" rs... A minha favorita foi da Rita Lee... Mas nem todo mundo curte, por isso ajuda qdo vc gosga do " Biografado" rrss... Boa sorte ??


Babi 11/09/2018minha estante
Obrigada.. Vamos ver..
Eu sentia a mesma coisa com livro de auto ajuda e hoje amo.

O bom de ler biografias deve ser isso né. Aprender com o "sucesso" de quem admira




Tay 08/09/2018

Você sabia?
? Dia do VOCÊ SABIA?
?
Personalidade da semana: sambista, humorista, dono de palavras peculiares e até hoje é motivo de risadas.
?
?Antonio Carlos Bernades Gomes, conhecido como " Mussum ".
?
?VOCÊ SABIA?
?
? Serviu a Aeronáutica.
?
? Trabalhou em 28 filmes e 15 discos.
?
? Sua verdadeira paixão sempre foi o Samba, torcedor fanático da Escola de Samba Mangueira.
?
?Seu primeiro apelido foi Carlinho do Reco-reco.
?
? Nasceu em 7 de Abril de 1941, no Morro da Cachoeirinha, Rio de Janeiro.
?
?Sua bebida preferida era a cachaça.
?
? Tinha a superstição de urinar sobre a mão antes de pegar nas oferendas aos santos.
?
? Sua primeira filha, nasceu sem vida.
?
? Chico Anysio ajudou a se tornar um dos maiores humoristas do Brasil.
?
?Fazia parte do grupo " Os Originais "
?
?Seu apelido surgiu durante o período que representou na tv, através do grupo Originais.
?
?"Mussum" é um tipo de peixe.
?
" Comigo é assim: escreveu e não leu, é analfabetis "
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Virgílio César 27/12/2017

Gostei muito da biografia do Mussum. Acho que daria um bom filme. Mostra também os bastidores dos Trapalhões e as brigas entre Renato Aragão e os outros integrantes.
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Antonio Maluco 16/10/2017

Filme
o livro é legal e espero que o filme sobre a vida seja parecido com o livro em questão
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Luiz.Netto 24/07/2017

Mussum - ótimo personagem - livro pouco objetivo
Mussum ficou nacionalmente famoso por sua presença nos Trapalhões mas sua vida foi muita rica em estórias antes disto. Era militar da aeronáutica e teve carreira internacional, incluindo França e México, como membro dos Originais do Samba. Sua vida pessoal também foi bastante atribulada devido ao seu apreço pelo sexo oposto e sua disposição psicológica e econômica para atender este prazer.

O conteúdo do livro reflete uma pesquisa profunda sobre a vida do Mussum e nos permite saber que Chico Anísio o levou para a TV, relembra quadros dos Trapalhões que nos trazem boas lembranças (e podem ser re-vistos no youtube), comenta sobre a falta de tino comercial do Mussum, a amizade do Beto Carrero com a trupe, discorre sobre o rompimento do Trapalhões e como reataram.

Infelizmente, o autor se estende muito em detalhes e demonstra uma afeição (totalmente aceitável) pelo biografado que, porém, torna algumas informações pouco objetivas, como no seu relacionamento com bebidas alcoólicas.

Estória bem interessante mas que poderia ter sido feita com mais objetividade.
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jeffmanji 18/06/2017

Mussum Forévis: Samba, mé e trapalhões.
Quem nasceu nos anos 1980 teve o privilégio de ver um dos melhores comediantes da TV brasileira. Quem nasceu bem depois, teve a sorte dele se popularizar no YouTube.
E o livro conta isso é muito mais!
Da origem humilde no Morro da Cachoeirinha até a consagração como artista milionário;
Da Marinha aos Originais do Samba, passando por parcerias com Baden Powell, Elis Regina e Jorge Ben Jor;
Do apelido que ganhou do Grande Otelo, aos "is" que ganhou do Chico Anysio e, finalmente, aos Trapalhões.
O autor escreve um livro incrível. Você lê e percebe que a pesquisa feita é enorme. Tudo o que estava acontecendo ao redor dele está lá, contextualizando: a época, o início das emissoras, o movimento musical... O começo meio que de paraquedas no humor (participando da Escolinha do Professor Raimundo), o amor pela Estação Primeira de Mangueira, os Trapalhões, a infame separação do trio com o Renato Aragão, a morte de Zacarias (e como ele, na vida real era amargurado) o crescimento da TV e do cinema no Brasil... Tá tudo lá!
O livro até relata o sucesso pós morte, do símbolo em camisetas, memes na internet e de frases dele que virou jargões. Fantástico!
Recomendado para quem é fã. E para quem não é também. Leiam, seus Cacilds!
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mila antares 23/04/2017

Além de divertido! A biografia do Mussum é um retrato completo da história da televisão no Brasil e também da música popular. Esse é o aspecto que eu sempre procuro nas biografias, quando bem escritas, são um panorama amplo de todo o período da vida do biografado, com sua trajetória bem amarrada ao seu momento vivido, claro, quando o personagem tem uma profundidade tal para isso. E nosso querido Mussum é um prato cheio de boas histórias, trajetória pessoal e momento histórico! Ótima leitura.
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Jo 29/03/2017

Cacildis!
Gostei muito da biografia do Mussum. Eu, que cresci assistindo as trapalhadas do quarteto, só conhecia o lado cômico do Mussum, ainda que soubesse de sua participação nos Originais do Samba.
O livro me fez conhecer Antonio Carlos, um homem talentoso, inteligente, educado, competente, bem humorado e amigo leal, apesar do machismo e do "jeito esquentado", e da sua paixão pelo "mé".
Mussum, filho de doméstica, vindo da periferia, morador de cortiços, foi mecânico, cabo da aeronáutica e músico, dos bons, antes de virar o humorista consagrado que a maioria conhece.
Os Originais do Samba, seu conjunto musical, foi de grande importância para a música e teve reconhecimento internacional, ao lado de outras personalidades ilustres, como Jair Rodrigues, Elis Regina, Jorge Ben, entre outros tantos.
Antonio Carlos, o Kid Mumu, Carlinhos da Mangueira, Cabo Fumaça ou Pé de Rodo (como foi apelidado no serviço militar) era um homem simples, mas que também gostava das coisas boas que o dinheiro lhe proporcionou ao longo da vida, sem nunca ter perdido suas raízes.
Uma história que vale a pena ser conhecida e reconhecida.
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Eabdss 08/02/2017

Uma viagem marcante à infância
O livro mostra um lado menos conhecido pelos fãs dos Trapalhões, principalmente do início dos anos 90, como figura marcante dos festivais e da MPB. Na parte dos Trapalhões, as memórias vêm tão fortes que sente-se o cheiro dos anos 80 e 90... Quando acaba dá uma saudade...
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Andre.Araujo 15/07/2015

Muito bom
Confesso que não conhecia tão afundo a vida do Mussum e esse foi o motivo de ter começado a ler o livro.

Mas aí me deparei com bastidores dos Trapalhões, curiosidades sobre crises do grupo e até complicações nele que nem sabia que tinha existido.

Sem dúvida, um ótimo livro que deve ser lido do começo ao fim e eventualmente ver alguns vídeos pela internet da época que o livro se encontra.
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samir.reis.7 17/05/2015

Mussum Forevis
Mussum Forevis
Longe de ser a biografia mais bem escrita que li, mas com certeza uma das mais legais. O livro narra a história do Antonio Carlos, nascido nos morros do Rio, é um dos fundadores do grupo de Originais do Samba e participa ativamente da história da música no Brasil e meio que por acaso virá um dos mais célebres comediantes.
Vale a passagem inicial do livro que fala resumidamente a vida da mãe do Mussum, em seguida sua passagem de espião duplo no Exército Brasileiro, isso por quê tinha dupla jornada de trabalho.
E a transição de músico para comediante, um tipo de comédia que no Brasil de 2015 renderia muitos processos, devido ao humor ácido com negros, nordestinos e homossexuais.
Quero morrer pretis se você não gostar desse livro.
Samir Reis
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