A Árvore do Halloween

A Árvore do Halloween Ray Bradbury




Resenhas - A Árvore do Halloween


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Leitora Viciada 04/12/2014

A Árvore do Halloween (The Halloween Tree) foi publicado pela primeira vez em 1972, nos Estados Unidos. No Brasil, a obra do mestre da Ficção Fantástica, chegou em 2014 em linda edição pela Bertrand Brasil (Grupo Editorial Record). A história é uma raridade: Atemporal e para todas as idades, portanto imperdível.
Ray Bradbury (1920-2012) é um dos mais importantes escritores do mundo, especialmente conhecido por clássicos como Crônicas Marcianas (1950) e Fahrenheit 451 (1953), leitura obrigatória para os fãs de Ficção Científica e para quase todos os leitores em geral. Pela Bertrand Brasil foram publicados os livros Algo Sinistro Vem Por Aí (2006 - Something Wicked This Way Comes, 1962) e Licor de Dente-de-Leão (2013 - Dandelion Wine, 1957).
Ray Bradbury possui inúmeros prêmios importantes e suas histórias já foram adaptadas para diversas mídias, como cinema, rádio, televisão, teatro e quadrinhos. A Árvore do Halloween foi adaptada pela Hanna Barbera em 1993, originando uma animação de pouco mais de 1 hora de duração e com narração e roteiro do próprio Bradbury. Estou bastante curiosa a respeito do desenho e espero ter a chance de assisti-lo.

Durante minha experiência de leitura, A Árvore do Halloween se desenvolveu livremente, sem esforço de minha parte; me encantou exatamente como uma animação, porém com um visual sombrio, mas vivo; melancólico, porém bonito. É uma história alegre e triste ao mesmo tempo, mantendo sempre o espírito aventureiro e assustador. Pude vislumbrar uma produção intensa e de aspecto intrigante e agradavelmente bizarro.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/12/a-arvore-do-halloween-de-ray-bradbury-e.html
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stellasays 21/11/2014

Cem milhões de toneladas de escuridão
"A Árvore do Halloween é lindo". Definitivamente é literatura infanto-juvenil, e eu avaliei como tal.
Se passa na noite de Halloween (quem iria imaginar!) em uma cidadezinha americana e a estória mostra oito garotos, cada um fantasiado de uma coisa diferente, todas bem características da data - a bruxa, o fantasma, a caveira, a múmia, a gárgula, o mendigo (esse eu não entendi direito), o homem das cavernas e a morte. Eles vão buscar o amiguinho mais querido, Pipkin, só que este não parece muito bem e fala que vai encontrá-los depois numa casa. Esta casa é o foco de toda a estória. Porque lá eles conhecem o sr. Montarlha, que decide fazer uma travessura com eles e mostrar que o Halloween é muito mais que as gostosuras, de uma forma bem didática, obscura e, por vezes, assustadora. Como é descrito no livro: "Todos olharam e viram o corpo pequeno descer pelo caminho sujo e mergulhar em cem milhões de toneladas de noite..." (p.20) E quando Pipkin finalmente chega, ele é capturado! Agora, eles precisam achar Pipkin e salvar a noite de Halloween.
E falando sobre a escrita. Gente! Que coisa mais linda! Bradbury faz poesia com as descrições do cenário, ele recorta e cola as aventuras de uma maneira tão doce, que eu nem precisava das ilustrações lindas do Mugnaini para atiçar minha imaginação. Voltei no tempo uns 20 anos. Só esse "cem milhões de toneladas de noite" já me ganhou. E, nesse quesito, acredito ser importante dar crédito à tradução da Natalie Gerhardt! Parabéns!
Este livro me lembrou outros três livros por motivos diferentes. "Minha Madrinha Bruxa", porque além de também falar de Halloween, tem essa figura quase paternal desvendando a escuridão com os personagens, fazendo com que as coisas sejam mais interessantes do que assustadoras. "O Mundo de Sofia", porque é uma lição de História. Eles viajam no tempo, e o sr. Montarlha me lembrou muito o Alberto Knox, mostrando para Sofia que a história não aconteceu necessariamente como chega nos livros de aula. O sr. Montarlha fala, por exemplo, sobre as bruxas. É muito legal! E, por último, tem um quê de Monteiro Lobato (Sítio do Pica-Pau Amarelo), a mágica e a forma lúdica de ensinar história, de fazer com que as crianças interajam com os acontecimentos. É um livro que eu indico pra todo mundo que tem filhos (e pra quem não tem e quer voltar a ser criança, como eu, também... rs). Dei 5 estrelas.

site: http://custella.blogspot.com.br/2014/11/211114-arvore-do-halloween-ray-bradbury.html
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Caroline Rejane 15/11/2014

Eu nasci no Halloween, mas como nasci no Brasil a data não tem tanto significado, as escolas de inglês ficam com a incumbência de lembrar seus alunos desta data. Afinal ela não faz parte da nossa cultura, mas em outros países (ressalta-se Estados Unidos e México) o Dia das Bruxas, Samhain ou qualquer que seja o seu nome mais conhecido é um evento altamente celebrado.

Então eis que a Bertrand lança em outubro este livro. Do autor conhecia de nome outras obras, também publicada pela Bertrand (Algo Sinistro vem por Aí e Licor de Dente de Leão), mas esse livro me chamava.

O livro é curto e a leitura flui rápida, mas isso não é demérito. Ray nos conta a história do Halloween (como ele foi comemorado através dos tempos) e seus significados através da "operação resgate" de oito amigos para salvar o Pipkin. Que na minha cabeça eu só lia Pumpkin - abóbora em inglês, (o clima halloween tomou conta de mim na leitura).

As ilustrações de Joseph Mugnaini só me faziam querer que tudo se transformasse em um fantástico desenho animado ou um filme dirigido por Tim Burton (só ele conseguiria levar para as telas a beleza dessa história).

Independente dos personagens principais serem crianças, recomendo "A Árvore do Halloween" para TODAS as idades.

E mesmo não tendo a intenção (afinal o mundo não gira ao meu redor), agradeço a Bertrand Brasil por este presente de aniversário.


Obs.: E essa capa linda minha gente!

site: http://www.mulheresromanticas.com.br/2014/11/ray-bradbury-arvore-do-halloween.html
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Blog MDL 10/11/2014

Era noite de Halloween e Tom e seus amigos não poderiam estar mais animados. Vestidos com as fantasias dos personagens mais aterrorizantes que eles puderam imaginar, eles saíram de casa determinados a ter suas Gostosuras ou a realizar muitas Travessuras. No entanto, toda a promessa de diversão estava ameaçada pela falta de Pip, o nono integrante do grupo. Em busca de respostas para o desaparecimento do amigo, eles vão até a estranha propriedade que ficava mais além dos limites da cidade e acabam conhecendo o estranho proprietário do local que os convidam para uma noite mágica e repleta de surpresas.

Ray Bradbury é um dos grandes nomes da ficção científica, cujos leitores em geral podem até não ter lido as suas obras, mas certamente reconhecerão títulos como As Crônicas Marcianas e Fahrenheit 451, dado o reconhecimento que o autor obteve no universo literário. No entanto, imagino que poucas pessoas saibam que o autor falecido em 2012 também escreveu livros para um público mais jovem e que o fez com a mesma maestria que se tornou uma de suas principais marcas.

A Árvore do Halloween pertence a este legado, pois trazendo uma aventura contagiante protagonizado por oito garotos e um ser misterioso no Dia das Bruxas, Bradbury convida o leitor a não só conhecer as origens dessa data comemorativa, como também, deixar seus pensamentos irem mais além junto com os seus personagens. Escrito em terceira pessoa, mas focado na figura do menino Tom, desde o princípio é possível ver a empolgação com a qual as crianças americanas encaram as festividades do Halloween.

Ainda mais quando a possibilidade de se fantasiar de maneira assustadora e comer tantos doces quanto possível são os pontos altos da noite para eles. Mas será que eles sabem todas as influências que a festividade sofreu até chegar o ponto que eles conhecem? Pelo jeito, Ray achava que não. Tanto que nesse livro ele concerne aos garotos uma noite mágica, onde eles viajam por várias eras para conhecer desde os rituais de morte dos egípcios até a perseguição sofrida pelas bruxas na Europa.

Apesar de a narrativa ser leve e por vezes um pouco superficial, é notório a crítica religiosa embutida no texto do autor. Principalmente porque ele foca na causa da extinção e perseguição de determinadas culturas politeístas: o cristianismo. Todavia, não é nada que possa deixar os leitores que não gostam da temática incomodados, mas é algo que pode sim, deixar os demais leitores inquietos e sedentos por mais. Mas o autor não parou por aí, para construir sua história, ele ainda utilizou canções e rimas que tornou tudo ainda mais encantador e que deu o toque essencial para que o livro se firmasse na categoria infantojuvenil.

Com belas ilustrações de Joseph Mugnaini, é impossível não sentir que elas completam a perfeição, a assombrosa embora divertida história dos garotos que tiveram a chance de conhecer de perto cultuas extintas há tanto tempo, mas que de uma forma ou de outra continuam exercendo certa influência no mundo moderno mesmo que não saibamos. Em suma, um livro para os jovens, mas que pode (e deve) ser apreciado também pelos mais crescidos.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/11/resenha-arvore-do-halloween-por-ray.html
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