Alexandre 02/01/2015
Saudade é amor!
Sentimentos conectam pessoas. São elos que aproximam distâncias, reafirmam as emoções nascentes dentro do coração, feito sustentáculos de um jardim que brotara com amor. A saudade é a raiz mantenedora das flores do afeto, a ponte entre os universos sensibilizados entre si. O livro “Nós de Saudade” (Ed. Penalux, 2014) fia esse universo que existe entre amores, declama sem segredos as decoradas rotas entre corações sintonizados, entre olhos seduzidos e abraços cálidos. Suas palavras são sutilezas furtivas, carinhos enlevados com um toque singular de quem cultiva o amor, de quem celebra a imensidão das ternuras existentes na alma.
Jhully Inácio é quem anda de mãos dadas com a saudade, quem abre as portas do peito para declamar sua infinda ligação com a pessoa que ama, com a família e os amigos que ornamentam seu íntimo com joias de sentimentos puros, de uma sensibilidade guarnecida no mais lindo do seu âmago. Ela pincela o invisível, dedilhando a cor da sua poesia e tudo o que sente nas vestes da saudade, nas asas de sua paixão tão eloquente e vivaz, refém das mais ternas decorações. Ela transplanta as ranhuras, os desajustes tão inerentes à vida, à manutenção das distâncias, das faltas, das dores, costurando alegrias nos cantos mais rebuscados pelos desafios em amar, em às vezes não estar, em nunca mais ver... A Jhully, em suas palavras, nos ensina fielmente a fortalecer os laços, porque ela mostra o lado bom em acreditar, em vivê-los da forma mais leal e legítima possível, em dar valor às pequenas coisas e às pessoas que giram em nossas vidas. Ela ensina esperança, transmite algo tão difícil de ser visto hoje, e faz do seu amor um espelho para importantes lições.
“Nós de Saudade” é um palco de singelezas, de declarações sinceras de quem consagra as coisas simples, de quem respeita e dá valor à imensidão dos sentimentos. É um livro que aborda com facilidade a dimensão que existe na saudade, e na importância de cultivá-la com bom senso e sabedoria com o intuito de tornar qualquer elo (de sentimentos) em um nó indissolúvel. Porque saudade é amor.