O Maníaco do Circo

O Maníaco do Circo Leonardo Barros




Resenhas - O Maníaco do Circo


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Adriano 07/09/2013

Trama muito bem composta
Oi Gente,
Tudo bem?! Espero que sim!!

Terminei de ler O Maníaco do Circo e o Menino que tinha medo de Palhaços, há um tempinho e só hoje tive tempo de publicar a minha resenha. Esse é o segundo livro do autor Leonardo Barros, que eu estou lendo, através de parceria.

Seguindo a mesma perspectiva policial de Presságio, o livro O Maníaco do Circo é extremamente empolgante.. Um romance policial extremamente legal, mesclando cenas de traumas e fobias com a construção do vilão.

A narrativa nos apresenta um menino pobre, Renato, que sofria de medos de palhaços, acreditando que eles eram demônios vermelhos. Após um episódio aterrorizante provocado pela mãe, a mente do menino foi totalmente abalada e o seu trauma, serviu para a construção de sua mente psicopata. Devo salientar que a mente do personagem foi construída brilhantemente. O Leonardo está de parabéns!

O menino traumatizado cresceu e logo se envolveu com o tráfico, sexo, e muita máfia. Até que um dia, movido pelo desejo de matar, ele começa a exterminar os palhaços e realizar uma série de atrocidades e mutilações com o corpo, a fim de livrá-los dos demônios vermelhos. Falo sério, quando digo que a mente dele era muito psicopata e real, me deixando aterrorizado em certas partes.

A história não segue apenas a linha da vida de Renato, mas acompanha também o policial Valdo que tornar-se-á muito importante em certa parte da história e nos apresenta também, o tráfico de drogas em Natal comandada por um estrangeiro, a vida turbulenta de uma criança que foi sequestrada em sua festa de aniversário por palhaços e um homem vestido de palhaços que estupram garotinhas.

Todos esses personagens possuem um elo fortíssimo e o Leonardo soube encadeá-los e complementá-los, para que tudo ocupasse sua parte no quebra-cabeça do livro e todas as dúvidas fossem respondidas, todos os "porquês" das mortes e toda trama fosse bem costurada.

O Maniaco do circo usa de uma sensualidade forte também, e explora os sonhos, o candomblé em algumas partes e os sonhos. Mesclando, traumas, drogas, sexo, mortes, palhaços a estória não teria como ser ruim! rs

A diagramação do livro é excelente, com partes de folhas pretas e desenhos em grafite pelo próprio autor, engrandeceram o exemplar. Sem mencionar essa capa liiinda! rs

Adorei a leitura de O Maníaco e se quem gosta de romances policiais completos, no qual a mente do psicopata é desnuda, leiam.

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2013/09/resenha-o-maniaco-do-circo-leonardo.html
Gu 13/11/2013minha estante
Também tenho medo de palhaços e claro que quero ler :)




Jeffez 06/03/2023

Boa história de investigação, psicopatia e traços culturais
O autor trouxe de uma forma interessante e bem abordada a vida do rapaz Renato, que de jovem pobre e com traços iniciais problemáticos por conta de transtornos com sua mãe, passou a se tornar um adulto problemático e psicopata, o autor trabalhou bem a mente do personagem e trouxe de maneira interessante o enredo da história, ultilizou muito bem da religião candomblé, para dar mais destalhes culturais ao enredo. O final fica bastante subentendido ao leitor, eu me questionei: "eai será que é isso mesmo?"
Começou e finalizou de maneira devida.
Nane 06/03/2023minha estante
??????????




Lelê 19/02/2013

Resenha:
Um ótimo romance policial com uma incrível pegada de thriller psicológico, e um pouco de erotismo.

"O Maníaco do Circo" começa contando a história de Renato, um garoto de doze anos que sofria de asma e de maus tratos por parte de uma mãe alcoólatra. Renato tinha medo de palhaços. Durante o tratamento da asma, sua mãe troca o horário dos remédios, e com isso o garoto começa a ter alucinações, trazendo seu maior medo à tona, mas agora acompanhado de dragões e fadas.

Brenda era uma garotinha comemorando seu aniversário ao lado de sua família e amiguinhos. Bruno, seu pai, contratou três palhaços para animar a festa da filha. Porém esses palhaços não tinham nenhuma graça. Sequestraram Brenda.

O tempo passou e foi acrescentado mais uma história.

Na mesma cidade, vários estupros e assassinatos estão acontecendo. E tudo indica que o assassino é uma palhaço. Ou pelo menos fingi ser.


"Por um momento pensou sentir o que os
livros definiam como medo, mas desde o
episódio do sonho com Oxum e Iemanjá,
o dia em que dormiu amarrado ao seu maior
inimigo, não sentia mais medo."
Pag. 144


A princípio eu achei que eu não estava entendendo. Depois percebi que a história é que estava me levando a ter várias dúvidas e muitas suposições.

São três histórias independentes, mas que se conectam. E quando elas finalmente se encaixam, é de tirar o fôlego.

Não tem como imaginar como acaba até a última linha. O autor conseguiu segurar o suspense até o final. O enredo é digno de um filme de cinema. O livro ainda conta com muito sexo e drogas, nada colocado em vão, tudo faz sentido, não é apelativo, é essencial.

Renato é o tipo de personagem psicopata, louco, maníaco, mas que consegue ter alguns momentos de lucidez. Em poucos segundos de sua bondade ele chega a sentir pena das vítimas. Ele até sente amor pelo homem que o criou, e também respeita seus amigos. A mente dele é incompreensível e alucinante, tão louca quanto a droga que ele vende. Ah! Não posso deixar de dizer que em sua loucura, Renato acredita que precisa eliminar o mau, acabar com os demônios e purificar suas almas.

A capa é muito sinistra, do jeito que eu gosto. A diagramação é bonita, com alguns detalhes no início de cada capítulo e uma marquinha na numeração da página, além de algumas ilustrações bem legais.

Adorei e recomendo!!!
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Dafne44 26/05/2020

Psicopata
Um livro que demonstra bem o ritual que psicopatas têm ao matar, como se deixasse sua assinatura no crime. É um bom livro :)
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Lima Neto 10/08/2009

esse segundo livro do escritor Leonardo barros teve um início muito bem escrito, no entanto a história em si do "Maníaco do Circo" demora a se iniciar, pois o livro tem seu início muito próximo, suas primeiras passagens com muitos toques de sensualidade e perversão, características estas que marcaram sua estreia literária do autor em "O Amor de Yoni". o livro, em alguns capítulos, apesar de muito bem escrito, possui toques de erotismo e sensualidade que, ao meu ver, eram desnecessários.
"O Maníaco do Circo" é um livro que possui maestrais toques de suspense, triller, com o psicológico dos personagens muito bem explorados, o que demonstra um grande amadurecimento por parte do escritor. o livro fala de medos e possui toques de um certo misticismo e religiosidade africana, o que enriquece ainda mais sua leitura. o roteiro está muito bem trabalhado, oferecendo ao leitor tudo que ele procura num bom "triller".
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Quemlefazfilme 10/04/2010

O Maníaco do Circo www.quemlefazseufilme.com.br
O Maníaco do Circo
Leornardo Barros
Editora All Print

Renato era apenas um pobre menino que tentava sobreviver aos maus tratos da mãe: uma alcoólatra, que trabalhava demais, namorava demais e era mãe de menos.
Tudo que Renato queria era estudar e ser feliz. Como toda criança, tinha seus medos mas se considerava uma pessoa valente apesar da vida dura que levava.
Sua mãe ao administrar erradamente seus remédios de asma, acaba facilitando uma série de delírios causados pela luminária de seu quarto.
Atordoado pelos remédios, delirando com dragões e fadas, Renato acredita ter recebido uma missão: Acabar com os dragões do fogo vermelho. Uma espada de luz para aplacar o vermelho do mal.

Era o oitavo aniversário de Brenda, o tema da festa escolhido pelo pai foi o circo. E realmente foi um circo quando os palhaços se revelaram sequestradores. Brenda passou seus piores momentos naquele que deveria ser um dia de festa.

Um maníaco pintado de palhaço escolhe suas vítmas de estupro e morte.

Tudo está conectado !

No início você se surpreende pelos três núcleos quase independentes mas Leonardo Barros conecta os três com incrível maestria.
O lado psicológico com um quê de misticismo de Renato é muito bem explorado.
É possível vivenciar a mente do personagem e assim sentir suas dores e desamores.
Renato , perdido nas drogas e afogado em seus delírios, desperta compaixão e ódio . Tudo junto !

O assassino parecia sempre estar não a um passo, mas dois passos a frente da polícia.
E se você pensa que já sabe como termina o livro, vai levar um susto. As mortes vão acontecendo, as pistas vão aparecendo mas o final é totalmente inusitado e surpreendente.

O livro em uma palavra: imprevisível

Como quem lê faz seu filme, eu fui levada a um mundo onde as provas de um crime nem sempre falam por si. Um cenário lindo da cidade de Natal para mentes perigosas.
É impossível não fazer um paralelo e pensar : O psicopata é tão aparentemente normal assim mesmo ?
Suas paixões, suas conquistas, o emprego comum e a inteligência retratam pessoas bonitas e acima de qualquer suspeita.
Mentes trabalhando a favor do crime.
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ricardo_22 04/03/2013

Resenha para o blog Over Shock
O Maníaco do Circo e o Menino que Tinha Medo de Palhaços, Leonardo Barros, 1ª edição, São Paulo-SP: All Print Editora, 2009, 293 páginas.
Skoob: Clique Aqui

Presságio: O Assassinato da Freira Nua (Resenha) foi o primeiro livro de Leonardo Barros a ter distribuição nacional, porém o autor, que também é formado em medicina, já se aventurou nas páginas de outros quatro livros de ficção, incluindo O Maníaco do Circo e o Menino que Tinha Medo de Palhaços, lançado de forma independente em 2009.
O primeiro romance policial de Leonardo aborda um tema que é mais comum do que muita gente imagina: a coulrofobia, ou simplesmente o medo de palhaços. Esse medo se manifesta em Renato quando ele ainda é uma criança, e após uma série de sonhos com os não tão simpáticos palhaços, o garoto cria um mundo fantasioso em sua mente, onde os palhaços são manifestações demoníacas.
O tempo passa, e com ele o medo e principalmente a personalidade psicopata de Renato o transforma em um homicida cruel, com o objetivo de livrar o mundo dos temidos demônios. Isso leva o leitor a um conhecimento amplo da personalidade do protagonista, desde a sua primeira necessidade de matar. Mas não é apenas isso. Ao mesmo tempo em que Renato revela sua verdadeira identidade, um assassino conhecido como Maníaco do Circo assusta toda a cidade e cria um grande mistério.

“- Somos o mesmo corpo, Renato, duas formas de dizer a mesma coisa. – Levantou-se, tocou o braço da outra fêmea. O branco tornou-se metal, a prata virou luz pálida. Abraçaram-se como duas irmãs. Seus rostos se encontraram com a fineza de um beijo quente e, num abraço apertado, fundiram-se num corpo só. Agora as duas almas formavam um corpo de carne, pele clara, olhos azuis. Das pontas dos dedos saíam fagulhas. A boca entreaberta iluminava o rosto dele” (pág. 55).

Antes de falar sobre o livro em si, é necessário dizer sobre a edição, que no início possui algumas páginas escuras e toda uma diagramação especial. Ao longo do livro, encontramos ainda uma série de desenhos, do próprio autor, que ilustra algumas das principais cenas, enquanto a arte da capa faz uma referência a um palhaço e a contracapa aos demônios criados pela mente de Renato. Uma ótima jogada.
Se comparado com o novo livro de Leonardo Barros, O Maníaco do Circo segue uma estrutura completamente diferente, já que talvez a investigação não seja o foco principal da narrativa. O que realmente importa nesse caso são os distúrbios do protagonista, bem como suas atitudes, por isso, mais do que um romance policial, O Maníaco do Circo é um romance com características dos thrillers psicológicos.
Desde os primeiros capítulos, que novamente são curtos, o autor dá a entender que essa obra terá esse lado psicológico. Isso se confirma quando os anos se passam e começamos a acompanhar o dia-a-dia de um personagem mais velho, agora trabalhando no ramo farmacêutico, mas que ainda possui seu medo por palhaços, confirmando a teoria de que a coulrofobia não atinge apenas as crianças e adolescentes.
Com o passar dos anos, Renato perdeu toda inocência de sua infância, mas ganhou uma personalidade doentia e totalmente instável. Isso causa uma mistura de pensamentos e atitudes onde ele sente a vontade de matar ao mesmo tempo em que sente pena; pode amar ao mesmo tempo em que odeia; querer o prazer do sexo ou o prazer da morte em uma única cena. Renato tem a incrível capacidade de ser amado e odiado, por isso é difícil classificá-lo como um protagonista ou antagonista. Mocinho não é. Ele é simplesmente Renato, o menino que tinha medo de palhaços; um personagem muito bem construído.
Ao citar o sexo, já dá para imaginar que isso é fundamental para a história, assim como é para Presságio: O Assassinato da Freira Nua. Segundo o autor, O Maníaco do Circo é um livro “intenso, de linguagem crua e violenta” e com “um erotismo cru, explícito”. O sexo é tão importante como o lado psicológico, e tão bem descrito quanto os assassinatos, e justamente por isso o livro não pode ser recomendado a qualquer leitor. É preciso lembrar que se trata de um livro independente, sem a censura que pode existir quando tem uma editora por trás de uma obra. Sendo assim, o leitor encontra tudo o que ele jamais imaginaria, e isso pode surpreender. E não se engane: no início, as cenas de sexo podem atrapalhar o desenrolar da história, mas aos poucos tudo ganha um sentido e percebemos que seria impossível tais cenas serem descartadas.

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2013/03/resenha-138-o-maniaco-do-circo-e-o.html
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@igormedeiroz 29/03/2013

O Maníaco do Circo é um dos primeiros livros escritos pelo autor, e por publicação própria. Trazendo consigo, uma história (não é mais estória, entenda porquê) repleta acontecimento psicopáticos e mostrando por vez como funciona a cabeça de um maníaco (ou mais?). Outra vez o autor, assim como em Presságio, usa sua "gingada" no conhecimento da área de medicina e deu uma "temperada" no romance.

Qual é a sensação de ser maltratado, deixando de lado, abandonado e mal cuidado pela própria mãe? Renato desde muito pequeno teve que conviver com a mãe alcoólatra e namoradeira . O pobre menino, como se já não bastasse ter uma mãe dessas, tem asma. A mãe desleixada, faz o tratamento do menino totalmente errado, juntado com a coulrofobia, medo de palhaços, o menino sofre um série de delírios. Renato, em suas alucinações com dragões e fadas alfa, acredita ter recebido uma missão: Acabar com os dragões do fogo vermelho que existem no mundo.

A cabeça de Renato devido ao tempo e consumo de entorpecentes vai funcionar como um game onde o objetivo é livrar o mundo dos temidos demônios vermelhos, purificar as almas possuídas por esse demônio, ou livrar o mundo de sua ameaça. Ligam aspectos físicos humanos a cor vermelha. Ligou? Com isso acontecerá uma série de assassinatos. Ainda na mesma região acontece outros assassinatos ligados a um grupo de palhaços, mas será que vão pegar o verdadeiro criminoso? Vão pegar, aliás, todos os assassinos?

Ao deparar com a leitura, é estritamente fácil. Nada cansativo ou massante, o livro pretende deixar o leitor ligado até a última, com uma camada de suspense e psicopatismo. Deixo claro, que é um livro bom e para aqueles que gostam de romance policial, o livro trás cenas quentes. Dando um novo ritmo a história, deixando de ser só aquela perseguição de um matador.
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Joyce 06/05/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos - http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
A história começa com um ataque do maníaco do circo, mas que só no final será desvendado. Esse estuprador ataca garotas com o rosto pintado de palhaço, dando jus ao seu apelido dado pela polícia. Fiquei bem surpresa com a revelação de sua identidade.

Depois conhecemos Jaciara e Renato de 12 anos. Eles são mãe e filho que vivem uma dura realidade. Jaciara cria seu filho sozinha com muito sufoco e é alcoólatra, por isso sempre desconta suas frustrações no filho. Renato é uma criança asmática que tem traços de psicopatia que será fortalecida na sua vida adulta. Na sua infância, ele via os palhaços no lustre do seu quarto se mexerem e falarem com ele, até que um dia tudo muda.

O título do livro é "o maníaco do circo e o menino que tinha medo de palhaços". A história é voltada mais no Renato que é o menino que tinha medo de palhaços. Na noite que ele deixa de ter medo é o início de tudo porque sua mãe o amarra a um palhaço horroroso e ele é obrigado a dormir com o seu maior pesadelo. Nesse dia ele sonha ou delira sobre dois tipos de criaturas distintas e passa a acreditar verdadeiramente nisso.

Ele acredita que existem dois tipos de criaturas: os dragões vermelhos do mal como os ruivos e os palhaços; e as fadas brancas do bem e que sua missão é exterminar os dragões vermelhos. Ele cria uma realidade paralela na sua cabeça que é filho de Ogum e deve acabar com os filhos de Xangô. Confesso que não entendi muito bem essas partes da Umbanda mesmo sendo importante na história, mas não me cativaram embora não tenha preconceito com nenhuma religião.

Renato é farmacêutico, mas a maior parte de sua renda vem da droga, já que ele manipula esses entorpecentes. A droga êxtase estimula seu desejo e seu prazer em matar. Ele tem dois amigos que também são usuários e vivem da droga. A única pessoa que ele respeita é Leandro, seu padrasto porque ele não quer nem ouvir o nome da mãe por causa de sua infância traumática.

A partir daí, ele começa a assassinar pessoas que acha que se encaixam no perfil de dragões e como sente prazer com essa atitude não consegue parar, já que acredita que está purificando-as. Ele cria uma vida de fachada e usa sua beleza como arma para não despertar nenhuma desconfiança de seus crimes.

Com o assassinato de Natália, sua primeira vítima, entra em cena o noivo dela, o policial Valdo. Ele fará de tudo para pegá-lo e vingar a morte da amada, mas surpresas o aguardam. Cada personagem que vai sendo apresentado no livro é importante no final, onde tudo se encaixa perfeitamente.

A história é narrada em terceira pessoa e apresenta uma sensualidade bem evidenciada, religião com a Umbanda, crueldade, delírios de Renato e mistério. O autor soube retratar Renato muito bem, pois sentimos toda a sua loucura e fixação por aquilo que ele acredita nos deixando ansiosos sobre seu final. Eu fiquei me perguntando se sua infância foi a responsável pelas suas atitudes na vida adulta ou se ele já nasceu assim.

A diagramação está super caprichada, pois tem desenhos espalhados pelo livro feitos pelo próprio autor e a capa e a contracapa ficaram bem interessantes, eu gostei. As páginas são brancas. O grande mistério do livro é quem é o maníaco do circo, que eu achei muito bem pensado.

É um livro um pouco perturbador por narrar uma realidade nua e crua, mostrando como o ser humano pode ser cruel quando acredita verdadeiramente em seus delírios, já que revela o lado obscuro das pessoas. Gostei bastante e recomendo para quem gosta de livros policias.
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Fernanda 29/09/2013

[Resenha] O Maníaco do Circo - e o menino que tinha medo de palhaços - Leonardo Barros
Olá!


Meninas (os) hoje trago a vocês mais uma resenha do livro de nosso escritor parceiro Leonardo Barros, bom como li o primeiro livro super rápido pensei se ler outro deve ser muito bom também. rs. O primeiro livro do escritor que li foi:

Presságio - O Assassinato da Freira Nua - RESENHA: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/


O Maníaco do Circo é mais uma estória surpreendente do escritor Leonardo Barros. Este é o segundo livro que leio do escritor e percebi que ele procurar trabalhar a mistura de drogas, sexo, assassinatos a sangue frio e muito prazer aos seus personagens de mentes distorcidas e horripilantes. rs

Renato é um garoto asnático criado por uma mãe que trabalha demais para manter o filho e suas drogas = álcool, o garoto é maltratado pela mãe, que ele prefere ver bêbada, pois assim livra-se das pancadas.

Mesmo depois de ficar longe da mãe e ser criado por um médico que deu toda educação possível para Renato já era tarde demais, a mãe já lhe tinha influenciado em sua loucura. Renato se transforma em um homem lindo e alucinado pelas drogas ilícitas.

Renato e seus amigos estão sempre rodeado de garotas de programa e drogas, afinal faz parte do trabalho de ambos. rs. Leonardo trata também em seu livro sobre a crença dos Orixás (já estudei um pouco sobre está cultura religiosa, mas não sei falar muito sobre).

Renato vê-se envolvido em assassinatos de suas parceiras sexuais e isto o excita cada vez mais, até por ser filho de Ogum, e ao fazer o ritual na desova dos corpos sela seu corpo e sente-se cada vez mais protegido para continuar suas obras diabólicas e realizar a missão recebida.

O escritor trabalha o medo, a dor e mentes doentias que podem vir à assustar o leitor despercebido. rs. Pessoas que você pensa serem grandes amigos podem se revelar grandes monstros.

Sexo, drogas, medo e maldade humana é o que vai lhe fazer companhia nesta leitura maluca, gente o livro já começa com uma cena bem digamos preparatória.

O Maníaco do Circo é uma estória envolvente e assombrosa.


Contato com o Escritor
FanPage - O Maníaco do Circo:
Facebook: Leonardo Barros
Twitter do autor: twitter.com/LeoEscritor
Canal do autor no YouTube: http://www.youtube.com/leobarrosescritor


Compre com o Escritor: http://goo.gl/n9CJhi
Versão digital (kindle): http://goo.gl/hmX6F8


Há também algumas fotos produzidas pelo fotógrafo Andrey Lourenço, que foram inspiradas pela leitura do livro. Confira: http://www.flickr.com/photos/andreylourenco/sets/72157623073737305/detail/


Beijokas da Fê


site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Edy 04/10/2013

Em cada esquina, uma surpresa...das não muito boas!
Leonardo Barros, em sua segunda obra, O Maníaco do Circo, como lhe é peculiar, pisa em terreno pantanoso, vez que esta obra trata de pedofilia, uso de drogas, viagens psicodélicas, homossexualismo, prática de sincretismo religioso, misticismo, perturbações mentais, erotismo e uso de força desmedida por parte das autoridades, ingredientes que, se mal apresentados, mal misturados em uma fórmula literária, podem gerar nos leitores a mesma sensação que se tem ao enxergar uma arte barroca, em que o conteúdo se perde em meio à infinidade de alegorias da obra.
Entretanto, o autor magistralmente consegue trazer para os leitores do gênero suspense policial o mais puro deleite a literário, ponto de ser comparado, sem exageros, a grandes mestres do gênero.
Ora, você vai ter raiva de uma pretensa morbidez do autor; em outro momento, vai querer o ver morto, diante da indiferença com a situação de certos personagens (por que ele não deu a este personagem um melhor destino?); mais à frente, o verá como um George Martin, no tocante ao sadismo, quando maltrata sem dó seus protagonistas. Mas, ao final, você se curvará à genialidade desta obra, a qual é ambientada na cidade do Natal, em Pipa, mostrando tanto a parte mais idílica da região quanto o submundo do crime.
Um dos pontos controvertidos da história é que ela tem como principal personagem um psicopata, que mata mulheres ruivas, por conta de uma obsessão em destruir o dragão vermelho, que seria uma entidade maligna, pertencente ao mundo etéreo, que teria raízes em sessões de umbanda e o uso de drogas. A polícia da cidade fica aturdida com os requintes de crueldade e a complexidade dos crimes, a população se sente cada dia mais insegura, enquanto que tramas paralelas se desenvolvem para se juntarem ao final, desvelando toda uma rede intrincada de eventos, devolvendo ao leitor o fôlego, tirado durante as quase 300 páginas de ação.
Com certeza, "Maníaco" é para pessoas de coração forte, frente ao enredo com ritmo frenético e fortemente marcado por cenas de conteúdo um tanto quanto agressivo, todavia, não feitos de forma apelativa, servindo bem à história, em sua natureza: como escrever sobre tráfico, "serial killers" e pedofilia sem descrever cenas assim?
Então, se você é admirador do gênero suspense policial, consegue assistir a Pulp Fiction sem ficar nauseado, é uma leitura indispensável.
Ainda assim, se você não é fã do gênero como leitor, mas assistiria a algum filme do gênero, desde que de boa qualidade, a linguagem cinematográfica do livro assim como a boa história irá lhe conquistar.
Aos personagens não me deterei em pormenores, pois seria falar demais, e correria, em certo ponto, de dar "spoilers" sobre a trama: uma das diversões deste livro é você montar mentalmente o perfil dos personagens e poder concluir quem é quem na teia principal, a qual deixo para vocês mergulharem nesse universo, pois, penso, e você também pensará ao ler, que haverá continuação.
Li e fiquei perturbado, mexido: será que você também?
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Caroline 17/12/2013

Fabuloso!!!
Boa tarde leitores.

Hoje trago a resenha de O Maníaco do Circo do escritor Leonardo Barros. O Leonardo é parceiro do Blogando Linhas. Vocês verão o seu livro mais recente, Presságio - O Assassinato da Freira Nua, resenhado também aqui. Me interessei bastante pelo estilo literário do autor, então nesse meio tempo até chegar Presságio, eu comprei o ebook de O Maníaco do Circo na Amazon que é um romance policial. E foi uma ótima decisão.

O Maníaco do Circo conta a história de Renato, um jovem que na fase adulta se tornou um psicopata, serial killer. Renato foi uma criança normal, nascera assim; mas, passou a sua infância aos cuidados de uma mãe totalmente desajustada. Sua mãe não só fazia todo e qualquer tipo de agressões físicas como também terror psicológico. E aguçava os seus temores, aproximando dele tudo aquilo que lhe causava medo. Seu maior temor eram os palhaços, que diariamente ele via no seu quarto.

Quando pequeno, era muito alérgico, o que fez sua mãe marcar uma consulta médica para que isso fosse então controlado. Como disse anteriormente, aos cuidados de uma desajustada, Renato não tivera chances. A medicação que lhe foi recomendada sua mãe passara a ministrar de forma totalmente contrária à prescrição médica. O que fez com que Renato passasse a ter episódios de alucinação. Unido a tantas situações que as crianças não estão preparadas para viver, e ele viveu; aos medicamentos e aos cuidados de sua mãe, os efeitos se tornaram permanentes e devastadores no garoto.

Renato cresceu; as alucinações continuaram a perseguí-lo e uso de substâncias entorpecentes tornaram Renato um homem preso em seu próprio mundo e suas atitudes para ele justificadas como um meio dele dominar os seus próprios demônios.

Minhas impressões:

O Maníaco do Circo é um livro fabuloso. Gosto dos livros que adentrem nos mistérios da mente humana. O livro aborda isso com propriedade. O Leonardo é médico, e acredito que seu conhecimento ajudou bastante e colaborou para que ele traçasse o Renato com uma grande riqueza de detalhes, tornando-o bem real. Condizente com o que conhecemos a cerca da Psicopatia.

A forma que corre a narrativa permite que vejamos tudo o que o Renato vê, sente e vive; mergulhamos na sua mente de forma profunda, o que faz com que conheçamos de perto a mente perturbadora de um psicopata. É um livro bem forte.

Uma das coisas que me despertou para ler o livro foi a capa e o tema. Achei muito boa a capa, causa até um medinho ela é meio assustadora. Além disso, eu desde pequena nunca curti palhaços, sempre vi algo de amedrontador e obscuro neles! rsrsrs...Por isso, me vi desafiada por mim mesma a lê-lo.

Super recomendo o livro, quem gosta de um bom romance policial deve ler sem medo.

site: blogandolinhas.blogspot.com.br
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Helaine.ragazzi 04/10/2021

Louco
Credo que livro doido, cada coisa bizarra, as falas, a visão do cara, muito perturbado, não é só uma história de serial killer (que particularmente são meus preferidos), mas tem um fundo espiritual macabro. Pra quem gosta é um prato cheio. Eu não gostei.
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PorEssasPáginas 19/10/2014

Resenha: O Maníaco do Circo - Por Essas Páginas
Você está sentindo esse cheiro? É o cheiro do ódio e da decepção. O pior livro da semana prometia ser interessante, palhaços e terror, um tema brilhantemente desbravado por Stephen King (Parcimonioso!) e amplamente explorado por uma centena de filmes de terror, somado a um contexto brasileiro era pra ser uma receita de sucesso, mas resultou em um prato insosso.

Maníaco conta a história de Renato cujo problemas de doença na infância e uso indevido de medicamentos o leva a ter alucinações com palhaços. Paralelo a essa história temos Brenda, uma menina sequestrada por um grupo de bandidos fantasiados de palhaço em seu aniversário. A história de ambos se cruzará e trará um desfecho emocionante.

Calma. Pareceu bom não é? Parece até uma sinopse do livro (juro que não foi a intenção). Pois bem, agora pense você gafanhoto que eu só fui entender isso lá pelo capítulo 21 do livro. Isso é inaceitável. O grande problema deste livro é ter um tema muito interessante, uma trama muito boa, porém um desenvolvimento e escrita horrorosos. Capítulos desconexos, diálogos e personagens desnecessários, conexões importantes da trama feitas de forma muito apressadas e sem ênfase, sem dar a devida importância, personagens fazendo conclusões mágicas, deduções dignas de Scooby Doo. A trama de Brenda e o assassino demorou muito a ocorrer no livro, o desfecho da história foi decepcionante, acrescentados da cereja do bolo, um epílogo totalmente desnecessário.

Aviso: Na resenha completa há comentários de outros livros participantes da maratona.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-maratona-brasuca
Edy 05/11/2015minha estante
Ainda bem existem gênios crítico de literatura aqui neste site!


Nicolle 27/10/2016minha estante
Sim, me senti da mesma forma! Sem contar que não explica o palhaço do primeiro capítulo do livro, só joga que era amigo do tal policial civil Felipe. Decepcionante.




"Ana Paula" 08/06/2014

Falar sobre um livro que aborda o lado psicótico do ser humano é difícil, ainda mais um livro que trás em seu enredo, o medo de palhaços, que pra mim, é uma fobia que nunca consegui me desfazer.
Mas neste romance policial, o autor não deixa brechas para você sentir medo, ao contrário, ele te faz desejar saber mais, te põe na história e te instiga a desvendar quem é o Maníaco do Circo.

Além do Maníaco, tbm conhecemos Renato, "O menino que tinha medo de palhaços". Renato começa no livro, como um garoto que tem asma, possuidor de uma inteligência nata e filho único de Jaci. Conhecemos de onde surgiu o medo de Renato e o que o fez se tornar o psicótico que passa a ser qdo adulto.

Depois de estudar e se formar farmacêutico, Renato entra para o mundo das drogas e sexo, o que faz o livro ser adulto, pelas descrições de cenas. Renato tem em sua mente, a vontade de purificar e ajudar pessoas que foram marcadas pelo "mau". Pelo menos é o que ele acha.

Com uma narrativa em terceira pessoa, Leonardo Barros entra na mente de um psicopata e mostra do que ele é capaz de fazer quando acredita nas suas verdades. Também acompanhamos outros personagens igualmente importante para a trama, como Valdo, um policial que está prestes a se casar e Brenda, uma garotinha que vê sua festa de aniversário se tornar um martírio.

Eu gostei muito do jeito que o autor levou a trama, não ficaram pontas soltas, todos os mistérios foram esclarecidos. A veracidade de algumas situações, só deixa a trama mais empolgante.
A capa é chamativa e misteriosa.... a revisão esta perfeita, sem erros aparentes. A escrita do autor é complexa e sensual, trazendo o pior do ser humano a tona. Super recomendado!

"Renato apertou o palhaço com força: urinou no boneco propositalmente. O menino havia perdido o medo dos palhaços. Sentia, agora, uma ira obstinada. Tinha uma missão, era um guerreiro. (...) Esperou, bravamente, pelo alvorecer...
Atado ao corpo de um Dragão."

site: Resenha em vídeo em: http://www.livrosdeelite.blogspot.com.br/2014/06/resenha-em-video-o-maniaco-do-circo-e-o.html#.U5RetPldVIg
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