Cris 26/02/2018Amor virtual?“MAS não deve esquecer nunca a regra mais importante do Twitter: se você não consegue dizer algo em 140 caracteres, então não deve valer a pena dizer.” Pág. 37
Abigail Donovan é uma escritora, cujo primeiro livro foi um dos mais vendidos e elogiados.
Mas no momento, Abby não se sente inspirada a escrever, e apesar do contrato assinado com uma Editora, ela passa seus dias no luxuoso apartamento em Nova York na companhia dos dois gatos e sem conseguir passar do capítulo 5 do seu novo livro.
A Editora de Abby a incentiva a começar a usar as redes sociais para expandir seus horizontes e ter mais contato com os seus leitores.
Abby se sente perdida neste mundo da internet, e no primeiro dia que ela tenta usar o Twitter, ela começa a se comunicar com Mark Baynard, que a ajuda com as primeiras ferramentas da Rede Social.
A partir de então, Abby e Mark passam a se falar pelo Twitter e começam a trocar confissões pela rede. Mark é um professor universitário e está tirando um período de férias viajando pelo mundo. E então eles passam a uma paquera virtual e começam a compartilhar fotos e fatos de suas rotinas um com o outro.
As conversas entre Abby e Mark são sempre muito bem humoradas e cheias de referência à cultura pop. Eu confesso que fiquei perdida em algumas citações, mas tem algumas que eu reconheci e foi muito divertido.
O livro tinha tudo pra ser um super clichê, mas uma reviravolta me surpreendeu muito na parte final do livro.
Eu achei muito tocante a forma que Abby e Mark se aproximam um do outro, apesar de parecerem não ter nada em comum.
Eu gostei muito do livro, achei muito interessante como a autora aborda temas atuais da nossa sociedade relacionados às redes sociais. Como nós podemos nos sentir tão próximos de alguém que nunca vimos, ao mesmo tempo, a falta de confiança sobre quem está teclando do outro lado. E o mais importante: nem tudo é o que parece ser...
“A vasta e variada população da cidade era, ao mesmo tempo, sua bênção e sua maldição. A liberdade do anonimato podia ser inebriante até o momento em que você percebia que estava rodeado por milhões de pessoas e nenhuma delas dava a mínima se você vivesse ou morresse.” Pág. 141
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