Getúlio

Getúlio Lira Neto




Resenhas - Getúlio 1945 - 1954


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Vitor 11/02/2023

Gegê, cadê Getúlio?
Sem sombra de dúvidas essa é a minha melhor leitura de 2023 e uma das melhores da minha vida! Ler sobre um homem como Getúlio é algo extremamente prazeroso, quem dera ainda existisse políticos como ele! Lira Neto soube descrever bem essa parte final da vida do nosso eterno presidente a ponto de fazer eu me emocionar com a morte do protagonista mesmo eu já sabendo que isso ocorreria no final do livro. 5 estrelas, sem sombra de dúvidas, trabalho muito bem feito do Lira!
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joao malta 24/01/2023

Excepcional!!!
O último livro da trilogia da biografia de Getúlio Vargas mostra o período em que Vargas ficou fora do poder, os desentendimentos com Dutra, a eleição de 1950 e toda as crises dos quatro anos em que retornou à Presidência da República.
O livro não trata apenas da vida de Vargas, mas também da política interna e externa da época, o que o torna ainda mais didático.

Recomendo demais!
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Heros Pena 26/07/2022

Uma história que merece ser lida, muitas das conquistas dos trabalhadores brasileiros são da era Vargas assim como muitos dos maiores patrimônios nacionais tiveram ali seus alicerceres (Petrobras, Eletrobras, Vale, etc...) Getúlio foi um homem polêmico, mas sua preocupação com o povo e com o Brasil é inegável e por isso ele pagou um preço alto.
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Wagner 17/04/2022

Estamos presos em um looping temporal?
O pai dos pobres, político extramente populista e consequentemente, popular. Por trás, os mesmos problemas de sempre, tráfico de influência, golpes militares, etc. O autor nao toma partido, procura equilibrar as qualidades e deficiências do presidente que ficou mais tempo no poder. Este terceiro volume é menor que os dois anteriores e refere se à parte mais conhecida da vida do presidente. Getúlio é modelo até hoje.parece que os politicos atuais seguem sua cartilha. Nao saimos do lugar.
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Pedro Henrique 25/05/2021

O filho de São Borja volta para casa!
Este é o último livro da trilogia que todos sabem o fim. Um livro triste, e até angustiante por ver um Getúlio abarcado pela tristeza e pelos inimigos. Apesar de todos apesares, das campanhas de difamação diárias, ainda nos entrega a Petrobras e a Eletrobras! Incrível e inesquecível. Muito emocionante! O maior de todos! O sr Gegê jamais será esquecido e seu sacrifício nos dará força para lutar. Viva Getúlio Dornelles Vargas! O filho de São Borja será sempre a estrela guia para os trabalhadores do Brasil!
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Dude 04/02/2021

Getúlio
Obrigatório para quem quer entender o mínimo sobre História do Brasil. Trilogia essencial para qualquer leitor.
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Welma 27/08/2020

Para entender o Brasil
"O país jamais assistira a tamanha comoção popular", diz Lira Neto no epílogo do último volume da trilogia Getúlio.

Ao chegar a essa altura da obra, a gente já entende perfeitamente o que faz de Getúlio um mito, uma figura histórica que se equilibra entre paixões e ódios. A essa altura, é clara também a maestria com que o autor conduz uma biografia tão desafiadora.

Li o primeiro volume em 2012. E amarguei um atraso de leitura durante uns anos em que perdi o hábito. Mas acho que voltei na hora certa. Desde que recomecei o segundo volume, em julho, não tinha vontade de desgrudar da história.

Há que se conhecer Getúlio para (tentar) entender o Brasil.

E o mês não poderia ser mais simbólico. Getúlio saiu da vida para entrar na história na manhã de 24 de agosto de 1954.

Que figura e que obra!
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#Biografia #Getúlio
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yuri29 16/11/2018

O poente de Getúlio.
Por fim, terminou! Confesso que estava protelando a leitura deste último volume. Meus afazeres como professor, geralmente, tomam meu tempo nos meses finais do ano. Contudo, hoje, dia 16 de novembro de 2018, coloquei como meta o término desta leitura. O fiz em basicamente duas horas e meia. De fato, é uma obra ímpar no mercado. Foram raras as vezes que me deparei com uma biografia com tamanha riqueza de detalhes. Lira Neto conseguiu cativar minha atenção. Em inúmeras ocasiões, imaginei-me no Catete ao lado de Getúlio, imaginando o que poderia estar passando na cabeça deste homem.

A trilogia de Lira Neto suscitou-me um desejo um tanto quanto forte de conhecer suas outras obras. Levando em conta que se trata de um jornalista, suas outras obras têm o potencial de serem tão boas quanto esta trilogia. Posso estar errado? De fato posso. No entanto, creio que irei pagar para ver.

Em suma, recomendo a leitura da trilogia. é uma leitura obrigatória para os amantes da história do Brasil.
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GIPA_RJ 14/01/2018

Biografia impecavel
E com este livro 3 fechei está brilhante biografia que me abriu a visão para esta importante é desconhecida época da história brasileira : uma época de Brasil mais pobre e menos corrupto , onde carreira política e enriquecimento não tinham necessariamente nada a ver.
Fui reconhecendo ao longo da narrativa , que nada tem a ver com os chatos livros de história , personagens que só conhecia do nome de ruas cariocas.
Getúlio foi um político muito inspirado e espertíssimo no bom sentido , mas não conseguiu acertar a mão no último mandato . Ficou claro o motivo do suicidio e da célebre frase : "saio desta vida para entrar para a história.
Leiam.
Diogo 03/05/2020minha estante
"menos corrupto"? tu leu mesmo os livros? Getúlio fraudou as eleições presidenciais do Rio Grande do Sul, irmão Viriato criminoso contumaz e assassino impune, patrimonialismo em estado bruto, uso do aparato estatal enquanto meio de favorecimento privado e familiar... era outra época, mas dizer que era menos corrupto?




Lucas 27/03/2017

Parte final de uma colossal aula de história
O jornalista (e agora grande biógrafo e pesquisador) Lira Neto encerra a sua trilogia sobre a vida de Getúlio Vargas com uma obra à altura das duas anteriores: um livro mais enxuto, que transborda a tensão, o drama, o conflito e, essencialmente, o cansaço que o histórico líder gaúcho sofreu em seus últimos 9 anos de vida.
Após uma humilhante deposição do poder em 1945, em um golpe comandado, entre outros, pelo militar Eurico Gaspar Dutra que assumiu o governo após uma eleição direta, Vargas partiu para um auto-exílio em sua amada cidade de São Borja, na fronteira gaúcha com a Argentina. Amado pelo povo e odiado pela mídia, ele, mesmo à distância, possuía enorme influência na política nacional, reagrupando líderes e assumindo compromissos. Lira Neto lança luz ao "novo Getúlio" que surgia, menos pujante, mais frágil física e até psicologicamente, mas ainda contraditório e muito habilidoso na arte do poder.
A história de todo esse tenso fim de vida é conhecida minimamente pelos brasileiros. É sabido de antemão que Getúlio vem a se suicidar em 1954 (após uma volta triunfal e democrática ao poder), em meio a fortes pressões (muitas das quais justas) da oposição e da mídia, controlada por grupos contrários ao presidente. Sua força, nesse contexto, residia nas ruas: justa ou não, a razão da continuidade do seu segundo governo era o povo, em meio a toda essa ebulição política. Este período final da vida do líder caudilho é o mais conhecido de sua história pessoal, daí a dificuldade prévia que o futuro leitor imagina de Lira Neto tornar a narrativa ainda interessante.
Para alegria dos amantes de documentários e biografias, o autor não só consegue manter esse ritmo apaixonante que o caracterizou nos primeiros livros como transpassa nas entrelinhas o drama pessoal de Getúlio. Se essa parte da vida do líder é a mais conhecida, Lira Neto debruça-se nos detalhes que formaram todo o contexto político da época: a postura de Vargas nos momentos mais tensos, várias versões do que realmente pode ter ocorrido no Atentado da Rua Tonelero, evento decisivo ao suicídio e que não é muito difundido na história, a intensificação da relação do exilado e depois presidente com a sua filha Alzira (tacitamente, ela era o braço direito de Getúlio durante o "retiro"), o relacionamento dele com a sua guarda pessoal, entre outros aspectos não tão divulgados e até mesmo desconhecidos daqueles tempos até então são relatados com minúcia. O autor, em resumo, pormenoriza brilhantemente todos os fatos que levaram Vargas ao poder e os que causaram a sua consentida queda.
Alzira Vargas, filha do meio de Getúlio com a esposa Darci Vargas, é a "coadjuvante de luxo" nessa obra. Seu papel de interlocutora e até conselheira do pai é genialmente retratado pelas dezenas de cartas trocadas entre eles de 1945 a 1950 (Alzira permaneceu no Rio de Janeiro enquanto o pai estava afastado da vida pública). Sua habilidade única de leitura de cenários, de elaborar conjecturas e de julgar corretamente aliados e adversários fazem dela uma versão feminina perfeita do presidente. O autor soube com maestria explorar esse material pouco conhecido, que está no acervo do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. As correspondências entre eles eram repletas de metáforas práticas que resumiam bem o cenário político da época, sendo o grande destaque da primeira metade do livro.
No sentido prático, a obra retrata com muita propriedade o peso da mídia no ambiente político nacional. O fim da ditadura Vargas trouxe consigo o término da censura, muito forte especialmente no meio impresso. Com isso, praticamente toda a imprensa carioca era contrária a Getúlio: antes e durante o seu segundo mandato, foi estarrecedor o bombardeio de críticas, personificadas na figura de Carlos Lacerda, jornalista que se tornou deputado e talvez o maior oposicionista de um governo na história da política brasileira. Sua verve, eloquência e ótima capacidade oratória faziam de suas aparições, seja na tribuna do Palácio Tiradentes (então sede do legislativo nacional), seja em editoriais do seu jornal (Tribuna da Imprensa) verdadeiros espetáculos midiáticos. No entanto, Lira Neto deixa muito claro na obra que muitas dos questionamentos de Lacerda eram consistentes, não condenando enfaticamente o teor de suas críticas. Isto tudo acaba trazendo uma grande reflexão ao ambiente político atual, cujos questionamentos a respeito de uma mídia livre e isenta são comuns: nenhum tipo de aparente "ufanismo" em qualquer ramo jornalístico atual chega perto da contundência e até deselegância com que a imprensa da época lidava com um governo problemático, mas com grande apelo popular.
A grande conquista de Lira Neto com estes três livros não reside no detalhamento, no ângulo por vezes romanceado na descrição de certos fatos ou simplesmente no contar a história da vida do maior político brasileiro do século XX. Sua grande vitória foi transformar uma pomposa biografia em um "pequeno curso didático" de parte da história democrática nacional, realçando o fim da República Velha, que provocou imensas alterações na política nacional, trazendo um sentido maior de unidade ao Brasil. A isenção de seus relatos permite que até mesmo quem nunca tenha admirado o ilustre gaúcho de São Borja leia toda a trilogia sem se incomodar ou cansar. E o que torna isso tudo ainda mais incrível é que o autor não tratou de endeusar ou demonizar a figura de Vargas. Os livros fornecem apenas insumos para o leitor defender ou acusar as práticas getulistas.
Demagogo ou "pai dos pobres", hábil ou "mãe dos ricos", independente de opinião, algo é incontestável: Getúlio Vargas foi o maior político da história da República brasileira. Sua ações nem sempre eram as ideais, mas diante de tudo o que foi exposto por Lira Neto, duas coisas devem defini-lo eternamente: o respeito e o amor à pátria.
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Giliane.Rosa 04/10/2016

Deixará saudades ...
Enfim, acabou ... Foram praticamente três meses mergulhada na vida de Getúlio Vargas.
Esta trilogia é incrível! Cheia de detalhes e muito bem escrita, faz a leitura ser leve e agradável, e ao mesmo tempo interessante.
Amei saber mais sobre a história de meu país, na voz deste personagem enigmático que foi Getúlio!
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Silvinha.Teles 21/07/2016

Getulio III
Terceiro livro da bibliografia, o melhor, o mais emocionante. Não pude evitar as lágrimas, mas uma pergunta não foi respondida: Getúlio, foi um herói ou um esperto vilão?
Márcia Naur 22/07/2016minha estante
Estou muito curiosa para ler essa trilogia. :=)


Silvinha.Teles 24/07/2016minha estante
É longa, mas muito interessante.


Márcia Naur 24/07/2016minha estante
:=)


Giselle.Pessoa 23/09/2016minha estante
Toda trilogia é muito bem escrita. Fica muito aparente que o autor possui uma simpatia muito grande por Getúlio Vargas, o que eu mesma tenho e muita.
Esse último livro durante a leitura você sente inúmeras emoções, do choro, ao espanto, a dúvidas sobre os motivos serem egoistas ou não......
Livro Maravilhoso


Diogo 03/05/2020minha estante
maniqueísmo




Cheiro de Livro 20/02/2016

GETÚLIO (1945 A 1954)
Um presidente chega ao poder prometendo beneficio aos trabalhadores e o combate a inflação, nos meses seguintes vê seu próprio partido e aliados o abandonar em questões importantes no congresso. A inflação não diminui, greves começam a pipocar pelo país. Os jornais todos os dias falam e crise e corrupção. A oposição pede o impeachment sem uma base legal muito sólida mas com o discurso de que o presidente não tem mais condições de governar. Conhece esse cenário? Não, não estou falando do segundo mandato da presidente Dilma, esse é o cenário do terceiro e último volume da biografia de Getúlio Vargas escrita por Lira Neto.
O terceiro volume mostra o período de 5 anos em que Vargas ficou fora do poder, o mandato do presidente Dutra; como ele ganhou a eleição de 1950 e toda a crise dos quatro anos em que permaneceu no poder. Como os dois outros livros esse conta não apenas o que acontece com Getúlio mas também todas as tramas políticas importantes que aconteciam concomitantemente, faz um panorama de uma época, é um pequena aula de história do Brasil.
Comecei essa jornada de ler uma trilogia sobre Getúlio porque tenho muita dificuldade de entender a idolatria a um homem que foi um ditador sanguinário e mesmo assim ainda aparece em propagandas de partidos políticos até hoje. Tenho que dizer que meu conceito não mudou, não deveríamos idolatrar um ditador. Tendo dito isso, é inegável que ele era um grande politico, um ótimo articulador e que certos ganhos obtidos em seus governos continuam até hoje. Mesmo esse legado bom não pode esconder todo o mal que ele perpetrou, as tantas pessoas que perseguiu, as tantas que foram torturadas, a censura imposta pelo Estado Novo e as duas constituições que rasgou e a que se negou a assinar.
Getúlio não é um herói que lutou pelos trabalhadores, é um politico que pegou em armas para derrubar um governo que não atendia a seus interesses, tomou o poder e de lá só saiu deposto. Voltou, como ele disse, “nos braços do povo”, mas parecia não ter mais o mesmo vigor, não sabia bem lidar com um legislativo hostil e viu sua popularidade minguar e sua governabilidade ir pelo ralo. Isolou-se e fez o inimaginável, “saio da vida para entrar na história”. Adiou em dez anos um golpe militar com o ato.
Os últimos capítulos do livros são todos dedicados a agosto de 1954, talvez os mais dramáticos dias da nossa história republicana. Do atentado a Carlos Lacerda na Rua Toneleiro ao suicídio são paginas eletrizantes, são momentos que beiram ao inacreditável, tem um clima de filme de suspense mesmo que eu saiba o desfecho. Terminei o livro com uma vontade enorme de ler mais sobre o Lacerda, o Brigadeiro Eduardo Gomes, de saber mais sobre o governo do Café Filho, enfim saber mais sobre a nossa história, entender melhor como chegamos aqui e porque estamos repetindo os mesmos cenários. A trilogia biográfica escrita por Lira Neto deveria ser leitura obrigatória. (Getúlio 1 e Getúlio 2)

site: http://cheirodelivro.com/getulio-1945-a-1954/
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