Rani e o Sino da Divisão

Rani e o Sino da Divisão Jim Anotsu




Resenhas - Rani e o Sino da Divisão


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Ana P. Maia 22/01/2018

Rani e o sino da divisão - The Queen's castle
Saudações nobres,

Na Bienal do Livro de Minas Gerais de 2014, deixei para trás um livro de cores berrantes que chamara minha atenção: Rani e o Sino da Divisão. Na de 2016, lá estava ele me encarando com aquele alaranjado mágico... Quando passo pelo estande da Gutenberg e dou de cara com Lorde Jim, senti o puxão do destino! E cá estou eu, completamente vencida e apaixonada depois de 4 dias de leitura insana – as parcas horas que a noite pós faculdade me permitem –.

O estranho – ou não – é que eu teria me aproximado de alguém como Rani. Eu era algo bem próximo – sem a guitarra e a pegada xamã, porém –.
Rani não tinha uma vida anormal ou algo do gênero: morava com o pai, tocava em uma banda com a sua melhor amiga e estava no 1º ano do ensino médio. Pele morena, cabelo cacheado, blusas de bandas, calça jeans e óculos. Tudo na mais perfeita paz numa cidade infinitamente calma e com habitantes padronizados como em qualquer outra cidade do interior onde não acontece absolutamente nada – entendo tanto, Rani, tanto! –.
A realidade de Rani muda quando, no seu trajeto habitual de casa para escola ela dá de cara com um garoto estranho. Seu corpo inteiro reage àquele casual acontecimento, sua mente grita que há algo errado e seus pés a fazem correr dali. Não deveria ser nada demais, mas era: e só pode piorar quando ele aparece na sua sala de aula e tem a audácia de se dirigir a ela.
Talvez as coisas fossem menos complicadas se Rani não tivesse deparado com aquele garoto estranho e colorido no caminho para a escola. E o mais cômico é que cada fibra do seu corpo a dizia que algo muito errado estava acontecendo ali, seu cérebro recebia vibrações que vinham do fundo de sua alma, aquele instinto primitivo que manteve os seres humanos vivos até a presente data... Mas pior do que isso é o ver entrando na sua sala de aula e se sentando logo atrás dela.
A protagonista é uma importante engrenagem para que a vida na terra siga seu curso, uma adolescente tem de carregar um enorme fardo e ela nem imagina o quão pesado ele pode ficar.
Se continuar com qualquer coisa, posso estragar a magia de cada uma das revelações que o autor pontuou o livro. E, quero deixar claro, são várias surpresas e reviravoltas – não, não é sessão da tarde –.
A diagramação é incrível. Há vários comentários “colados” nas páginas, onde Rani vos inspirará por sua ironia latente e pertinente. É impossível não gostar dela! Pietro me conquistou no instante que aparece, assim, sem esforço e sem qualquer palavra. Mulheres têm graves problemas com os da raça dele, Rani descobrirá esse pormenor também...

Lorde Jim conduziu magistralmente o leitor por todo esse mundo místico do qual poucos se dão conta que exista. Cada detalhe foi trabalhado com cuidado e o melhor é saber que Rani não perdeu momentos memoráveis de sua vida terrena, ela pode fazer tudo que precisa e desempenhar seu papel em dois mundos. Nada pode ser mais mágico do que isso!


Caros nobres, cabe uma explicação: sim, a resenha ficou pronta em 2016, mas só consegui postá-la agora. O gato - Yoshi - fez questão de aparecer nas fotos. Na verdade, ele deitou no livro, então não tive escolha.

“Meu único conselho é: não tenha medo de amar as pessoas. É isso que nos faz humanos.” Pág. 198.

site: http://booksandcrowns.blogspot.com.br/2017/09/rani-e-o-sino-da-divisao.html
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Marina516 28/05/2023

Gostei muito da história me deixou de boquiaberta várias vezes e amo romancezinho entre a Rani e o seu vampiro
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Mah 10/05/2022

Resenha: Rani e o Sino da Divisão
O livro é uma fantasia nacional, escrita por Jim Anotsu. O livro tem uma escrita fácil e fluida, além de ser um ótimo livro para leitores entre 12 a 14 anos.
A história é narrada pela Rani, uma garota de 15 anos como qualquer outra. Rani mora em Graúna e sua melhor amiga chama Marina. As duas amam rock e tem uma banda. Certo dia ela descobre que é uma xamã e depois disso sua vida muda completamente.
O livro é perfeito e muito bem escrito e pensado. Tudo se encaixa perfeitamente no final do livro, deixando assim a história completa e bem desenvolvida. Eu recomendo esse livro porque foi uma leitura muito leve e divertida.
5,0 ??
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Igor Spiel 30/08/2016

Uma leitura leve e divertida
Escrito pelo mineiro Jim Anotsu, Rani e o Sino da divisão é sem dúvida uma boa aventura. No livro, conhecemos a protagonista do titulo, que recebe os poderes de xamã e tem que lidar com isso ao mesmo tempo que lida com outras coisas da adolescência, como escola, garotos e a sua banda.
O livro do Jim é muito fácil de se ler, a narrativa flui bem, intercalando humor e ação, tudo isso com muita música e magia.
A Rani é uma personagem bem cativante e divertida, sua melhor amiga, Marina, também. O ponto negativo são os outros coadjuvantes, apesar de divertidos, são um pouco bidimensionais. O vilão também deixou a desejar.
Mas nada disso estraga o livro, espero que o Jim faça uma sequencia e desenvolva melhor os outros personagens
Rani e o Sino da divisão é um bom exemplo da boa literatura fantástica nacional que surgiu nos últimos anos e eu espero que venham bem mais.
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Anna Araújo 21/12/2021

Não gostei muito
História parece legal mas não me fisgou da forma que eu achei que iria fisgar, achei a história bem maçante e monótona. Desculpem rsrs
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Alysson - @alyssonhp 07/01/2017

Fantasia Nacional de alta qualidade
Rani e o Sino da Divisão é um livro de fantasia nacional que bate de 10 x 0 em certas Crianças Peculiares que andam na moda. A escrita do autor é deliciosa, a ironia, o humor negro e o sarcasmo dos personagens são um ponto forte também. Sem contar a construção de um universo fantástico no nosso Brazeel bem semelhante a muitos que conhecemos por aí, de outras obras de fantasia icônicas. Inclusive, Jim Anotsu faz inúmeras referências a essas obras no decorrer da trama que é permeada por um gosto musical refinado e da pesada. As únicas coisas que não curti foram alguns capítulos soltos que não influíam e nem contribuíam para a trama. Fora isso, aquele final foi digno de um episódio de Avatar: A Lenda de Aang e esse livro merece ser lido!
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Carla Jeanine 12/03/2017

Fofo, divertido e cheio de representatividade!
"Nunca conseguiria novas soluções se fizesse as coisas do jeito comum, assim como ele nunca conseguiria analizar textos antiquíssimos usando métodos convencionais. Eu não poderia fugir do mundo sobrenatural que me rodeava e das questões que apenas eu poderia resolver. Estava na hora de ser um pouco mais como Fortimbras, pensei, e lutar de verdade, sem reclamar pelos cantos feito Hamlet. Era como aquela regra dos Animais de Festa: Seja inusitado quando tudo for normal."

Rani é uma menina comum, que vive numa pequena cidade do interior chamada Graúna, também conhecida como roça! Ela e sua melhor amiga Marina, passam seu tempo ouvindo bandas de metal, tocando em sua banda de punk death metal, indo ao colégio e nada mais. Tudo muito simples e pacato, mesmo que ela deseje mais. Parece que o destino está prestes a entregar a reviravolta que as garotas sempre desejaram. Quando Rani conhece Pietro, um adolescente novo na cidade com uma mania de usar roupas exuberantemente coloridas e tênis fluorescentes, ela não tinha a mínima ideia que estava prestes a cair de cabeça num mundo sobrenatural louco, cheio de criaturas que ela só conhecia dos livros que ela sempre adorou, mas ao contrário de Alice que conseguiu deixar o país das maravilhas, Rani terá de assumir uma grande responsabilidade se quiser ajudar a salvar o mundo, e abraçar o seu passado e seu futuro, vai fazer com que ela tenha grandes poderes que ela nem sequer podia imaginar.

Conheci o Jim Anotsu na Bienal de Bh, até então não tinha lido nada sobre o trabalho dele, mas desde então nos tornamos amigos e pude compreender porque Rani é uma história tão surreal. Jim não é desse mundo aqui, ele sem sombra de dúvidas veio de algum outro planeta, e foi inserido na nossa pobre sociedade humana. Estou falando sério, comece a conversar com ele, ou melhor, dê uma conferida nos posts dele no blog Jim Anotsu, e você vai compreender porque ele e suas situações cotidianas vão te fazer rir e pensar tanto. Mas de volta ao trabalho do Jim, recebi o livro em parceria com a Gutenberg e eu já tinha uma expectativa que esse livro além de me divertir muito, seria uma obra com a qual eu iria me identificar.

Rani curte metal (esse já seria um grande motivo pra eu amar a personagem), ela e Marina tem uma banda preferida, que vem a ser apenas THE BEST BAND EVER! Nightwish é meu amor adolescente eterno, a primeira banda de metal que eu ouvi e que eu vou amar pra sempre, assim como as meninas que tem até mesmo uma oração em adoração a Tuomas Holopainen (O melhor escritor desde Shakespeare pra nós!), além disso Rani é straight edge, vegetariana, tem uma banda de rock e sente como se não se encaixasse na sua cidade, você quer mais motivos pra se identificar? Ela é engraçada, divertida, e vai se descobrir muito madura e valente pra sua idade.

Através de Pietro, Rani vai conhecer os Animais de Festa (é isso mesmo!) uma das ''classes sociais'' em que o mundo sobrenatural é dividido. Demônios, Vampiros, Lobisomens, tudo isso existe, e alguns deles passaram a ser seus amigos. Ela descobriu que um poderoso xamã tem matado outros de sua espécie e se alimentado de seus corações para adquirir mais poderes, para derrotá-lo apenas outro xamã tão poderoso poderia enfrentá-lo, e Rani vai descobrir que ela é essa pessoa a quem todo o mundo sobrenatural estava a procura. A garota será treinada, para que possa conhecer melhor seus poderes, e embarcará numa aventura que inclui até mesmo uma passadinha pelo inferno para pedir uma ajudinha a Lúcifer, e assim poder proteger o mundo do caos que deseja se derramar.

Uma jornada de auto conhecimento, trapalhadas, e um romance muito fofo (Pietro
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Cris 24/09/2021

Rani é uma garota de 15 anos que estuda, toca numa banda com sua melhor amiga Marina e gosta de One Piece. Mas sua rotina acaba quando é revelado que ela é uma xamã e tem um cara muito cruel que quer acabar com o mundo e com ela também.
A partir daí ela conhece vampiros, lobisomens, demônios e muito mais do mundo sobrenatural. Com tudo isso ela e seus amigos precisam descobrir um jeito de acabar com o vilão Aiba.

O livro é cheio de aventura, referências musicais e da cultura pop. É uma excelente leitura!
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Jana 22/10/2015

Sensacional!
Sensacional!

O tom da narrativa é bastante particular, original e divertidíssimo, o plot é bem estruturado e os personagens são muito bem construídos! Destaque infinito pra Rani, que é uma protagonista apaixonante! Insegura como toda adolescente, mas ao mesmo tempo super dona de si, super inteligente e bastante real. A Rani é a filha adolescente que eu amaria ter! :)

Ri alto várias vezes enquanto lia o livro, em nenhum momento senti as piadas ou referências à cultura pop forçadas no meio da narrativa. Inclusive, achei legal o bom humor inerente à própria Rani, com algumas expressões e pensamentos de fazer rachar o bico!

Uma coisa que me fez gostar ainda mais do livro foi a abordagem dos pequenos dramas adolescentes em paralelo à grandiosa missão de salvar o mundo e tal. Embora essa seja uma constante em livros juvenis, achei o equilíbrio particularmente legal no Rani. Algumas conversas e diálogos mais profundos me tocaram muito, imagino que deve ser mágico pra um adolescente ler o livro enquanto passa por alguns dos mesmos dramas que a Rani.

Outra coisa que achei legal é o alto "nível intelectual" do livro (se é que isso existe): além de referências mais jogadas à cultura pop, o livro comenta diretamente sobre livros, personalidades e músicas que, certamente, vão puxar o jovem leitor a querer saber mais sobre o assunto.

Não consegui achar NADA no livro que não me agradou. Nada mesmo, parece que cada uma das coisas esteve onde deveria estar.

Amaria ler mais sobre a Rani e os Animais de Festa. Não me cansaria de me aventurar com ela através de sua trilha xamã. Espero que saiam novos livros da Rani no futuro! :)
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Renato Berlim 28/08/2020

Foi uma leitura instigante em uma história onde seria fácil cair na armadilha do clichê, especialmente com tipos como lobisomens, fantasmas, xamãs, vampiros e cia. Dentre as várias formas de escapar desse risco, uma das soluções está na qualidade dos personagens. A protagonista ficou tão convincente e carismática que só no final da história percebi que o livro tinha um autor e não autora.

Outro ponto legal foi a caracterização do cenário, a interiorana cidade de Graúna. Considero um triunfo tornar uma cidade interiorana declaradamente chata para uma cantora de punk em um cenário tão cativante, algo feito com louvor.

É um livro juvenil, porém uma obra excelente no que o autor se propôs a fazer.

site: https://teclogos.wordpress.com/2020/07/24/leituras-da-quarentena-10-sugestoes-para-conhecer-novos-autores-nacionais/
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Tamiris Durigan 17/04/2021

Coração quentinho e gritinhos excitados
Apesar de algumas cenas serem rápidas pra me situar no que tava acontecendo, eu caguei pra isso e me apaixonei pelos personagens.

Shippei muito a menina do cemitério e o adolescente fluorescente e adorei a mitologia trazida para dentro dessa história. A parte do Reino da Califórnia foi tudo, me senti vendo uma parte de Mulher Maravilha.

As referências pop também foram bem engraçadas e ri demais com o Tales falando que o pai dele cria ídolos adolescentes canadenses hahahahaha.
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fev 13/01/2021

Rani e o Sino da Divisão é uma salada maravilhosa.

Pra quem gosta de cultura pop e rock esse livro é um prato cheio. Há inúmeras citações ao longo do livro que faz com que a gente se identifique com o livro (Tudo bem que eu não sou nada rokeiro, mas pelo menos as referências ao mundo pop eu consegui pegar).

É um livro super engraçado e com uma história que te fisga. Não posso deixar de comentar que certas coisas me lembraram a saga Harry Potter, mas não é nada que se compare tão profundamente. Até porque Jim Anotsu conseguiu criar um mundo bem interessante. Não é todo dia que a gente lê/vê amazonas montando dinossauros. hahahaha

O ponto forte desse livro é o grupo de amigos da protagonista. São todos diferentes e eles funcionam bem em conjunto.

O livro é muito bom e eu super recomendo a leitura. Fiquem atentos a parte do encontro com o Diabo é uma das partes mais engraçadas do livro. O encontro com a primeira xamã é uma das mais bonitas.
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