VERME!

VERME! Jim Carbonera




Resenhas - Verme!


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Saga Literária 21/01/2018

Verme! Um grande livro!
Resenha: Vamos acompanhar nessa obra o escritor Rino Caldarola, que relata basicamente suas experiências no ano de 2012, focando grande parte sua vida e vivências com foco na cidade de Porto Alegre. Rino Caldarola é um escritor, que está vivendo uma fase em que não consegue inspirações para escrever um novo livro.

O protagonista é um homem de 30 anos, que mora com os pais e a irmã, é boêmio, mulherengo, amante de rock e procura aproveitar cada momento que a vida lhe oferece. Rino não procura possuir o padrão de beleza e comportamento que a sociedade comumente impõe. É um homem direto, de enorme apetite sexual, consume diversas bebidas alcoólicas de forma habitual.

"Há pessoas que nascem para serem criadas em gaiolas, fechadas, trancafiadas em seu mundo, um lugar muitas vezes encantador, fantasioso, introspectivo e cheio de facilidades. Pessoas movidas por suas verdades absolutas e lúgubres. Já outras, nascem para voar em liberdade, bater asas livremente em um céu branco, limpo, independente. Como pássaros desprovidos de trancas, guiados apenas pelos seus instintos. Em ambos os casos há felicidades, para isso, basta escolher em qual deles nos encaixamos melhor." p. 144, 144.

Jim Carbonera descreve de forma ímpar os lugares, as pessoas, os seus pensamentos e as condutas das pessoas, bem como os atos e ações conduzidas pelo personagem principal Rino Caldarola, de forma extremamente real, de forma que eu não precisava me esforçar para mentalizar os locais e situações.

Nessa obra o erotismo é bem utilizado, envolvendo o protagonista e as mulheres por ele conquistadas. A linguagem utilizada expressada por Rino é vulgar, todavia não é algo que atrapalhe a leitura, aliás com o passar da leitura vamos acostumando e isso também é uma característica do personagem.

"No Brasil, qualquer pessoa metida na política tem uma vida estável. Pode ser da menor cidade do país, mas com certeza não passará necessidades. A política nos dá poder. Num país onde ser corrupto nunca sai de moda, quem trabalha no setor está sempre acima do bem e do mal." p.72.

Rino possuí um caráter subversivo, sem pudores, suas condutas e modo de pensar não estão arraigadas em qualquer religião ou normas impostas pela sociedade, adota um jeito ousado de ser, consegue ser impactante. O autor aborda temas como política e utiliza de grupos minoritários em sua obra, como morador de rua, alcoólatras, homossexuais, ou seja, pessoas que normalmente são marginalizadas pela sociedade, mostrando como Rino relaciona-se com esses.

O livro possuí traz momentos cômicos pelos quais Rino passa. O autor nos leva a conhecer o mundo do rock, ao qual Rino está intimamente ligado por acompanhar a banda Quarte da Cerveja, seja em Porto Alegre ou cidades do interior. Em Verme conhecemos um pouco da cultura do Rio Grande do Sul.

Opinião: Eu me surpreendi com a obra, estou acostumado a ler livros de ficção científica, livros de romance, histórico, fantasia e drama, amei esse estilo Realismo Urbano, de fato não lia uma obra tão boa como essa tinha algum tempo.

A obra não contém erros, a diagramação ficou muito boa, o livro possui papel creme (amarelado), parabenizo a Boêmia Urbana pelo trabalho realizado. O livro é divido em quarto partes, cada parte é uma estação do ano, verão, outono, inverno e primavera, além disso algo que muito me agradou os capítulos são curtos. A leitura flui, passa rápido, sinal para mim que demonstra a qualidade da obra. Recomendo essa obra para todos, vão adorar, é uma ótima leitura.

Recebi esse livro em parceiro com o escritor Jim Carbonera e já deixo meus agradecimentos por me propiciar essa bela obra. Mais informações sobre ele é só irem em parceiros.

site: http://www.sagaliteraria.com.br/2016/03/resenha-verme-jim-carbonera.html
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@conheceolivro 30/10/2017

Livro Surpreendente♥
Pela confiança...simplismente me tornei fã do seu trabalho!!!😍😍😍
Como que é a vida de um escritor? De onde vem suas inspirações, e na hora de escrever deve ou não expor seus reais pensamentos?

Rino é um escritor, aos 30 anos ainda vive com os pais, vivendo na classe média de Porto Alegre, Rino busca nas noites inspiração para seu segundo livro, ja o que primeiro quase não vendeu.
Eu particularmente me identifiquei muito com Rino, não por seu jeito Boêmio de ser, mas seus pensamentos e conceito do que é certo e errado, são bem coisas de pisciano, assim como eu.
Rsrzr Rino é tido como vagabundo e Preguiçoso mas se vc pensa que ele liga vc está extremamente enganado, ele troca o dia pela noite, e é nela onde encontra seus maiores objetos de inspiração.
Grande apreciador da beleza feminina Rino não se apega a preconceitos, desde de que esteja entre amigos, bandas de Rock, e seu Rum, Rino sempre encontra inspiração e anota em seu bloquinho.
Assim como seu excêntrico, mas não incomum personagem @jimcarbonera
Escreve sem medo de ser feliz, e expõe sua opinião e a rotina cotidiana de uma forma sagaz e sem pudor.
Verme! É um livro instigante onde vc se pergunta o que realmente te faz feliz? Viver como quer e ser feliz, ou prender seu verdadeiro eu em busca da aprovação alheia?

Ficou curioso e quer saber mais acesse: http://www.jimcarbonera.com/ e adquira seu exemplar.
Não me arrependo de nenhum segundo na companhia de Rino esse cara que pode ser um "fofo" e também um Verme! Dependendo da forma que preferir vê-lo.

site: https://www.instagram.com/p/BRVo67EAEuO/?hl=pt-br&taken-by=compreipelacapa
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Rio-Grandense 08/08/2017

Politicamente incorreto
Reflexivo, instigante, urbano e explícito. Rino, um personagem real, quase palpável, nos relata sua vida em meio a angustia de morar com os pais, ao mesmo tempo em que tenta escrever uma obra que lhe insira no mercado literário brasileiro e prove, para ele mesmo, que consegue ser um escritor.

Em meio a uma sociedade prestes a entrar na ditadura dos ofendidos, onde o mimimi fala mais alto -- tudo é machismo, fascismo, preconceito, estupro, racismo etc etc etc -- e o politicamente correto cada dia mais censura a arte, algumas pessoas podem se incomodar pelo que lerão. Rino simplesmente caga para esses tipos de "normativas, segue a vida da maneira que deseja, seguindo seus princípios e desprezado qualquer conceito que possam tentar lhe obrigar a aderir.
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Matías 07/08/2017

Feroz
Verme! é um livro que perambula entre a intensidade e a serenidade. Com um personagem muito ativo, ao mesmo tempo muito reflexivo, nos leva ao que os orientais chamam de equilíbrio. Me afeiçoei pelo anti-heroismo do Rino e pelas suas reflexões sociais e dele próprio. Quem se agarra apenas nas cenas de sexo, tem que rever muito o seu conceito. Pois o livro vai muito além disso. Eu recomendo sem sombra de dúvida. Principalmente pela sua honestidade, ferocidade e subversividade. É bom nos depararmos com um personagem real, sincero e que às vezes pode ser confundido com arrogância, mas que ainda sim, tem um sentimento que o ferve por dentro. Aprovadíssimo!
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Rebeca 07/08/2017

Ótimo
O cotidiano de um personagem num conflito interno tanto profissional, como sobre o seu futuro. Faz uma apanhado interessante do que se transformou os nossos adultos-adolescentes. Querem liberdade mas ainda dependem do suporte dos pais (isso quando não moram com eles). Profissionalmente mudam toda hora dentro de suas incertezas. Tudo isso regado a bares, diálogos ágeis e dúvidas. Uma narrativa explícita e direta ao ponto. Pra quem gosta de realismo urbano, essa obra é um prato cheio. Aprovada e recomendada!
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mariana 06/08/2017

Mais radical que o seu Nescau
Manual do estuprador moderninho mas que não é tão moderninho assim.

Pena que o jovem Rino seja só mais um jovem libertino e sem nenhum carisma, quer dizer... O serial killer que desmembra 500 mulheres e taca o diabo ainda recebe cartinhas apaixonadas em sua cela na prisão, infelizmente para os jovens libertinos e para o criminoso sem carisma restam pauladas de todos os lados, da-lhe!

A história não apresenta nada de ousado, de excitante, de ''polemico'' é só o retrato do que a sociedade brasileira promiscua, em maior parte, os jovens fazem aos finais de semana.


Se o leitor não se comove com barzinhos de visual intencionalmente mal cuidado, baladas moderninhas, bebedeiras, drogas, promiscuidade, rebeldia adolescente e todas essa coisas tão batidas, velhas e superestimadas quanto ideia de que se você não gosta do estilo de vida Sodoma e Gomorra voce é um padre de batina, evite essa ''obra''.
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Fábbio (@omeninoquele) 13/02/2017

Verme!
"Muitas vezes fui taxado de enviesado, amargurado e desagradável. As pessoas não estão acostumadas com discórdia e querem nos obrigar a compactuar da mesma opinião que elas. Basta ter um julgamento diferente e pronto, você será considerado preconceituoso e estúpido."

Em Verme conhecemos a história de Rino Caldarola, um pseudo escritor que na sua vida boêmia, procura inspiração para escrever seu primeiro romance, se tornar um escritor famoso e reconhecido.

Rino mora com os pais e com a irmã, num edifício nobre de Porto Alegre, e vive em shows de rock e viagens à procura de inspiração. Ele não trabalha e sua única renda é de um aluguel dum apartamento, herança dos seus padrinhos.

Ele tem um relacionamento com a jovem Diana, e mesmo achando que é algo casual, as vezes nao é isso que a moça acredita.

O personagem Rino é uma pessoa que nao possui censura e nós podemos ver isso claramente no livro, o que nos choca as vezes pelas coisas que ele diz e por suas convicções, mais é relevante, nada que comprometa a leitura.

O foco narrativo é em primeira pessoa, os fatos são narrados por Rino. A linguagem é simples e escrachada, justamente por ser narrado por um personagem sem pudor. Os capítulos são curtos e o livro é dividido em quatro partes, que correspondem as quatro estações do ano, e eu achei interessante pois percebi esse modo climático bem marcado no livro.

Eu já queria ler algo do escritor faz um tempinho e agradeço pela oportunidade de ter lido essa obra. ▫
Leitura recomendada!!

⭐⭐⭐


site: https://www.instagram.com/p/BQWO5HBA3D2/?taken-by=omeninoquele
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Lidiane 08/12/2016

Verme
Iniciei o livro sem saber se gostava ou não do personagem principal. Bem não usaria a palavra conquistada mas estou bem interessada e simpatizei com o moço, rs. Também, assim como ele, não vou caindo de amores por quem acabo de conhecer kkk. Estou aqui apresentando Rino, que é um cara excentricamente normal. No sentido de que não tem grandes anseios. Ele só quer viver a vidinha dele. A melhor qualidade dele é a sinceridade, essa sinceridade é importante até no autodiagnóstico de seus sentimentos.
Uma história bem contada, você se sente intima do personagem, alguém que poderia ser você ou algum amigo que conhecemos. Mas que no fundo não sabemos o interior e o que essa pessoa realmente sente. Tudo isso com o jeito gostoso de que só os gaúchos tem no falar e super bem ambientada em Porto Alegre. Bem fica a dica para quem gosta de ler coisas diferentes.
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Munique Andrade 17/08/2016

Verme
Diferente de tudo que li, e que infelizmente a maioria ainda ler atualmente, o livro Verme escrito por Jim Carbonera, já está dando o que falar dentro da literatura brasileira. Mas o que esse livro tem?? Sem spoiller, porque vale muito a pena ler!!

De acordo com o dicionário da língua portuguesa, Aurélio, a palavra VERME nos remete a significados desagradáveis, como principalmente: Invertebrado de corpo mole, semelhante à lombriga; minhoca; gusano; helminte; larva e Roedor: a traça. O que esperar de um livro cujo nome nos retrata esses significados??

Confesso que no começo me assustei um pouco com o estilo do livro, o maior obstáculo foi porque trata-se de um novo gênero literário na minha estante. Assim, como uma grande parte dos leitores, ainda estou muito acostumada com os romances. Aqueles livros que trazem o príncipe chegando no cavalo branco para salvar a princesa, histórias em que o casal fica junto após tantas dificuldades. Mas, porque será que a maioria ainda gosta desse gênero? Talvez porque venham preencher a lacuna deixada pelo simples pensamento de que deve haver sucessivamente o “viveram felizes para sempre”. O que muitas vezes não existe na vida real ... Mas, voltando ao Verme, o que realmente encontramos?

Seguindo o estilo do realismo urbano e transgressivo, Verme é narrado em primeira pessoa e retrata a vida de Rino Caldarola. Um protagonista longe das idealizações de príncipe ou até mesmo galã de novela mexicana, que se compara a um Verme e vive suas aventuras na cidade de Porto Alegre. O escritor nos presenteia com uma narrativa atrevida e aguçada onde o personagem utiliza-se de ironia, arrogância e de um cru erotismo para conseguir alcançar o seu espaço na sociedade.

Em sua rotina, é possível perceber diversos sentimentos retratados por Rino como: angustias, dúvidas, medos, anseios e até mesmo os seus pensamentos eróticos. Seu dia a dia é preenchido com sexo, cigarros e com seu estilo musical predileto: rock and roll. Com trinta anos de idade e sem um trabalho fixo, Rino encaixa-se na “geração canguru”, pois ainda mora com seus pais e não possui planos para mudar a sua atual realidade, apesar de lutar pela liberdade.

Talvez por acreditar nesse livre-arbítrio, Rino não poupa seus comentários (incluindo os eróticos) e até mesmo o uso de palavrões. Pelo fato de não estar muito acostumada com esse tipo de exposição, me senti um pouco incomodada. Porém, no decorrer do livro quando me permiti o conhecer melhor, percebi que esse era um dos pontos forte da sua personalidade e comecei a aceitá-lo como ele é. Pois o Verme foge de muitos padrões de comportamento da sociedade.

“... deixamos o tempo rolar mais alguns minutos para não sermos os primeiros a ir embora. Não atuei como O-Senhor-Simpático, me mantive na minha. Boca fechada não entra abelha nem expele marimbondo. Assim é melhor, jogar pelo empate. Quando se tagarela demais para querer agradar, o resultado final pode ser desastroso.” Pág. 149

Em contraposição a esse Verme, o personagem nos expõe à um sensível. Rino nos permite pensar sobre diversos fatos presentes na nossa rotina, como principalmente: o abandono social (incluindo os mendigos), o preconceito, a exclusão social, o descaso dos jovens com a leitura e até mesmo sobre a degradação da essência humana. E além disso, ele também busca o seu sonho: conseguir reconhecimento no mundo literário. Apenas falta-lhe confiança e inspiração.

Alguém que apesar de não conseguir obter vinculos ou demonstrar seus sentimentos, também é capaz de sentir e se deixar levar por eles, como aconteceu no romance entre ele e Diana, uma ruiva que tinha muitos aspectos em comum com o Rino...

"Eu realmente gostava dessa garota. Não sabia até quando nosso relacionamento duraria, por isso deveria aproveitá-lo ao máximo. Enquanto nos déssemos essa liberdade de cada um ter sua individualidade, sem misturar sentimentos demasiados, o futuro prometia ser auspicioso." Pág. 191

Outro ponto fundamental da leitura consiste em ser impossível conhecer Rino e não se deparar com a figura encantadora do escritor, ambos possuem muitos aspectos semelhantes, desde o físico até mesmo o gosto musical. O que me motivou ainda mais para ler o livro.

Diante disso, super recomendo a leitura desse livro por diversos motivos. Rino nos proporciona principalmente, perceber que não precisamos nos encaixar nos padrões da sociedade para sermos aceitos, e nem precisamos de preencher todas as lacunas ditas pelas regras. Precisamos é ver o mundo como ele realmente é, e aceitarmos que existe indivíduos diferentes de nós.

Acompanhada de uma boa dose de rum, lhe desejo uma excelente leitura.


site: http://sessaodoslivros.blogspot.com.br/2015/08/resenha.html
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@livrodores 03/02/2016

Verme!
Vem ver a resenha completa no blog:
http://livrodoreseconspiracao.blogspot.com/2016/02/resenha-verme-jim-carbonera.html

Rino é um homem sem rédeas pela vida, vive com seus pais e sua irmã mais nova Martina, mas a convivência não está tão boa. Não trabalha e o dinheiro que ganha vem do aluguel de um apartamento que ele ganhou de herança de seus tios. Sua rotina é acordar depois do meio dia e tentar escrever seu próximo livro, mas infelizmente não consegue.
Leva uma relação agradável com Cauana, uma Índia que o instiga e lhe da um pouco de inspiração, sobre sua família e suas crenças e manias.
É nesse tempo que seu amigo Mauricia, mais conhecido como Canastrão aparece. Eles se juntam para curtir uma noite de farra e zoação...
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Francesco Procat 18/01/2016

Incrível
É impossível manter-se imparcial quando o assunto é este livro. Tampouco pode-se defini-lo por poucas linhas de uma sinopse. A história de Rino é a história de uma pessoa que busca inspiração, que mantém-se ao que muitos chamam de "margem", na boemia, e ali encontra prazer.
Entre relacionamentos superficiais (quando estes ultrapassam a saudosa marca de uma noite) e festas, conhecemos a rotina de Rino, um personagem que larga de quaisquer que sejam os escrúpulos que o mantém na tênue linha do politicamente correto (em sociedade) para viver o autêntico, o seu politicamente correto.
Com uma narrativa ao mesmo tempo leve e pesada crua, Carbonera nos contamina com este verme, o fazendo penetrar em nosso âmago, tão palpável que o personagem Rino se torna ao longo das páginas. Rino é humano, é sagaz, é direto, sem falsos moralismos, sem falsa etiqueta. Ele é quem é, e o livro nos impõe isto desde o primeiro contato.
A história é ambientada em uma Porto Alegre que é levada ao leitor de forma encantadora. Após ler, queria pegar um ônibus imediatamente, mas não, não deu, por quê, vida?
Os pensamentos de Rino são repletos por angústias e dúvidas comuns a qualquer um, quando eu digo qualquer um significa que você vai se pegar dizendo "AHAM CARA EU SEI".
Ao mesmo tempo exótico e violento (uma violência contra os padrões), a obra de Jim é um marco na literatura contemporânea. O Realismo Urbano em sua melhor forma. Durante a leitura, não pude deixa de notar que a narrativa beira uma auto-ficção, como reforçado por Jim. Não se sabe o que é real e o que é fictício, tamanha destreza do autor, tamanha sua capacidade de infligir reflexão e empatia. Um criminoso da literatura, sequestrando nossos pensamentos, apoderando-se deles. Ao ler, nossas sensações estão à custódia do narrador, que nos passa cada aspecto das situações, das sensações físicas aos mais profundos pensamentos.
Quanto à linguagem, Jim não poupa seus palavrões, suas descrições explícitas e sua encantadora maestria com as palavras. É um livro que só larguei uma vez, por motivos comer, dormir, ter vida. Rino torna-se mais que apenas um personagem, habitante das linhas do livro, mas real, impregna-se em nossa mente, nos faz sofrer com ele, sentir com ele.
Um livro fantástico e simplesmente imperdível.
E, quase imediatamente após fechar o livro, um pensamento não vai deixar de lhe ocorrer.
"EU PRECISO DO ROYAL 47."

site: http://www.leituraecia.com.br/2016/01/resenhacritica-verme-jim-carbonera.html
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Coruja Literária 26/07/2015

Bem vindo a Realidade
Jim Carbonera em seu livro a narrativa é feita em primeira pessoa pelo protagonista Rino que relata seu ano de 2012 expondo as suas idéias sobre vários temas dentro do seu dia a dia, Rino é um homem de 30 anos, ruivo da cabeça aos pés, mantém um relacionamento casual com Diana que conheceu em um show, ela é amiga de Pedroca um gay, amigo de Rino também, não trabalha, seu sonho como o de qualquer escritor é ter sua obra reconhecida e ser reconhecido mas vive na realidade e sabe que em um país como o nosso isso não é fácil, mora com a mãe e vive do aluguel de um apartamento que herdou de seus padrinhos, adora ir a shows underground de rock e passear pelas ruas e pontos culturais de Porto Alegre e além disso adora uma safadeza.
Em seu livro Jim como diz que sua musa inspiradora é Porto Alegre conseguimos enxergar isso em seu livro com facilidade pois cita vários locais que visita com o personagem e, é adepto a uma linguagem bem explícita o que dá originalidade a obra é uma leitura rápida que envolve o leitor e o faz refletir em vários assuntos
A maneira mais fácil de você descobrir o que tem de especial nesse livro é lendo, você não irá se arrepender, só lembrando o livro não te levará para viver grandes aventuras, sonho e romance, mas te fará ver realidades que as vezes fechamos os olhos para não ver ou até mesmo fingimos que não vimos, tenho certeza de que irão gostar.

site: http://coruja-literaria.blogspot.com.br/2015/04/resenha-verme.html
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Arca Literária 16/07/2015

Rino Caldarola é um escritor que anda em má fase com as suas ideias. Não anda produzindo muito, mas já teve obra publicada. Mora com seus pais em um apartamento duplex em Porto alegre – RS e uma irmã mais nova. O outro irmão mora na Espanha.
Rino sempre se sentiu meio o patinho feio da família, pois é o único que não tem exatamente um emprego, vive de aluguel de um apartamento que ganhou de herança de seus padrinhos.
Leia toda resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/verme-jim-carbonera/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/verme-jim-carbonera/
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Thaís Andrade 30/06/2015

Incrível!
O livro faz jus a capa, e gira em torno da vida de Rino, um ruivo totalmente exótico e boêmio que volta a morar com seus pais na Zona Norte da cidade de Porto Alegre e que sonha em ser reconhecido como escritor; já havia conseguido lançar um livro e a falta de inspiração nesse momento está presente em sua vida.
Vive com seus pais que são separados mas moram juntos, e sua irmã que é totalmente sonhadora, o contrário de Rino, que sempre fora acomodado e sustenta suas cervejas e cigarros com o dinheiro do aluguel de seu apartamento, que fora deixado por sua querida e falecida tia.
Ele é um homem que nos mostra a realidade como ela é... Dura e cruel!
Apaixonado por mulheres e não mede esforço nenhum para soltar um palavrão. A forma como Rino menciona os órgãos sexuais são bem legais, confesso que achei engraçado também.
Verme é um livro totalmente realista que aborda as diferenças sociais, o preconceito, a exclusão de pessoas que não seguem um certo "padrão" na sociedade.
Rino não se envolve em relacionamentos sérios, gosta de ser livre, ter sua liberdade, mas teve uns "lances" com a índia Cauana, que voltou para sua cidade natal e após isso conheceu a jornalista e hipocondríaca Diana (que por sinal durou mais do que o previsto). haha
A história se passa em vários lugares de porto alegre, principalmente bares e em shows da banda Quartel de Cerveja.
Ele passa por várias situações inusitadas e consegue desviar de tudo isso, a falta de inspiração ainda está presente em sua vida, mas ele acredita que um dia ela voltará, para assim tentar escrever algo. O relacionamento de Rino e Diana é um tanto quando exótico, uma liberdade extrema, sem impedimentos e o livro finaliza com esse casal (um final totalmente inesperado pelo fato dele ser um galanteador que apenas passa por alguns relacionamentozinhos nada sérios), e eu com certeza quero saber o que será desses dois. Será que terão um futuro juntos? Vão conseguir dar um passo a mais nessa relação? Rino vai conseguir a inspiração que tanto precisa?

Eu definitivamente amei o livro, e indicaria pra qualquer pessoa, é uma leitura fácil e totalmente real, nada de contos de fadas e felizes para sempre, como disse, é a realidade nua e crua do cotidiano de uma pessoa qualquer. Verme é o segundo volume de uma tetralogia, e apesar de não ter lido o primeiro (que com toda certeza pretendo ler e ficar mais por dentro dessa vida louca do Rino) já quero os próximos!
Parabéns Jim pelo seu trabalho, eu amei seu livro a forma como ele foi escrito, amei o Rino e espero que ele encontre inspiração para conseguir o que almeja!

site: http://mundoliterariodathais.blogspot.com.br/2015/06/resenha-verme-jim-carbonera.html
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