Thammy 01/05/2021
O amor. Ah, o amor e suas artimanhas...
Foi muito bonito conhecer a história de Maria Augusta, Caio e toda a família que construíram. Esse é um livro de não-ficção, onde a autora escreve sobre o relacionamento dos próprios pais, mas com um toque, eu diria, mágico. O olhar que Adriana Falcão dá para todos os acontecimentos das vidas de seus pais, desde o início da história de amor de ambos, é tocante e muito inteligente. Caio e Maria Augusta foram almas que se uniram para aprender, juntas, lições de tolerância, respeito e valorização. Criados em um tempo diferente (ambos se conheceram em meados dos anos 40), levaram à sério o ato de viver "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe." Sem dúvida, nos deixam muitas lições sobre vida à dois, para o bem e para o mal.
Essa é uma leitura gostosa de se fazer. Gostei de viajar pelo Rio de Janeiro dos anos 40, 50 pelos olhos dos jovens Caio e Maria. Entender os impactos dos eventos históricos que povoaram as cabeças e corações do casal nos anos 60 e 70. É uma escrita que faz um resgate histórico e familiar e nos traz um misto de sentimentos onde, claro, é possível enxergar o principal deles: o amor.