Queria ver você feliz

Queria ver você feliz Adriana Falcão




Resenhas - Queria Ver Você Feliz


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Kelly @leitora_assidua_ 08/12/2017

Bem Realista
Narrada por um expectador peculiar, 'Queria Ver Você Feliz' , trás a história de Caio e Maria Augusta.

Com uma leitura fluída,o livro retrata o relacionamento dos dois desde a adolescência. As tentativas de separação, ciúmes e as mais diversas dificuldades.

Ao recontar a história dos pais, Adriana Falcão nos trás as inúmeras sensação que sentimos ou presenciamos quando o amor está no ar. Por vezes me identifiquei com as cartas dos personagens.(isso quando não estava sentindo aquela sensação de irritabilidade que muitos casais trazem kkk...)

"Acredito que um trabalho só fica bem feito quando a gente se joga nele com tudo. Aí , sim , o resultado, seja ele qual for, será perfeito."

Mas com o passar do tempo vemos o desenvolvimento das obsessões que vão transformando o destino dessa família! Aonde isso vai parar? O amor de Maria Augusta e Caio é capaz de superar tudo , até as adversidades do tempo ?!
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Kac 18/04/2015

Um livro descompromissado, sem intenção de fazer pensar, de causar reflexão, ou até mesmo emoção, sendo tão emocionante!
Narrado por ninguém mais, ninguém menos que o AMOR, o livro conta a história real do casal Maria Augusta e Caio, pais da autora. Uma história verídica que ela ilustrou com cartas trocadas entre o casal e fotos de família.
O narrador ser o o amor é algo inusitado, porém os estragos que ele causou e ao mesmo tempo as alegrias que ele proporcionou à vida dos personagens é absolutamente normal. É apenas o amor sendo o amor...
É, como eu disse um livro sem pretensão, pois conta uma história de amor que poderia ter acontecido na minha ou na sua família, mas é emocionante. Toca pela maneira com que foi narrada, o que é compreensível quando lemos as cartas trocadas pelo casal, pois são cheias de personalidade e criatividade, de onde a escritora deve ter herdado seu talento.
Também penso que essa forma de narrar conseguiu ajudá-la a colocar no papel a história de seus pais e expor assim todas as mazelas que a vida lhes impôs!
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Deby 25/05/2018minha estante
Cara essa resenha não tem nada haver com esse livro kkkk




Genilda de Melo 21/01/2017

Contado pelo amor
Muito interessante o livro sendo contado pelo ponto de vista do amor. No meu ponto de vista, o livro parecia estar sendo contado pela paixão, por causa dos rompantes na fase em que a protagonista enlouqueceu e seu amor ardia de ciúmes dela antes do casamento e após sua volta da internação. Uma história recheada de amor, paixão e drama, com filhas, avó, tias queridas, tudo o que tem direito. Apesar do final ter me deixado muito chocada, foi um livro que me pegou pela mão e disse:"senta, que vou te contar uma história de amor e drama" e eu não resisti!
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Larah 09/01/2017

Queria ver você sã(o)
O livro sobre os avós de Clarice Falcão é inocente até a metade, e se torna o que é do meio pro fim. Particularmente, gostaria que a linha do tempo fosse mais proporcional. O livro é bem pequeno e temos um pulo da infância para a fase adulta. O que ainda não decidi se gostou ou desgosto na escrita de Adriana Falcão é a imparcialidade que ela tenta tomar aqui, ao escrever sobre seus pais ela não os julga, e até os defende ao negar os problemas psicológicos que ambos enfrentam por toda vida e ao transferir tanta carga para o sentimento.

Ainda assim, este livro é sobre amor, contém amor; amor em sua forma diversa que costumamos renegar a qualidade de amor quando percebemos a capacidade deste de causar danos. Temos fé no amor, acreditamos que a tudo ele pode curar. Os traços da personalidade do casal se mostram cedo. Ambos são intensos em seus sentimentos, Maria Augusta mais extrovertida, Caio mais recluso. Como um oposto complementar do outro, se unem e se amam e talvez admirem no outro o que falta em si. Mas aqui há pessoas que não tem em si a simplicidade, são complexas por natureza. Possuem perguntas, anseios, desesperos, inseguranças e se agarram um ao outro, talvez na esperança vã de serem as suas respostas. A maturidade revela o desconhecimento de si e todos os problemas internos nunca resolvidos se mostram pesados demais, insustentáveis e levam à ruína individual.

A minha opinião pessoal é que este casal não pôde ajudar um ao outro porque nunca cuidou primeiramente de si. Não quero ser cruel, mas Caio parece não aguentar o tamanho da responsabilidade que ele tomou para si quanto à Maria Augusta. Ela era demais para ele - para o monopólio que ele fez dela - e seu temperamento melancólico só aumentava todas as dores sentidas. Enquanto isso, Maria Augusta foi trancafiada num mundinho muito minúsculo (primeiramente pelo ciúme de Caio, depois pelo isolamento geográfico). A diferença que os uniu pela admiração profunda um do outro, também os separou pelo despreparo para lidar com o oposto.
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Clóvis Marcelo 19/08/2015

O livro fica no meio termo entre uma compilação de cartas e um romance. É difícil considerá-lo uma não ficção, levando em conta a narração sob a perspectiva do amor, que dá um toque irreverente a história. Este narrador se descreve como perfeccionista e obcecado pelos detalhes, nada que o impeça de ser um bocado descuidado com as consequências dos sentimentos que provoca com suas flechas.

Caio e Maria Augusta se conhecem em maio de 1947, ele aos 15 anos (um homem que iria caminhar entre o carinho e o ciúme), e ela aos 14, (mulher que passaria do divertimento ao drama, do exagero a paranoia num estalar de dedos), quando ele foi com amigos paquerar perto da Fonte da Saudade, na zona sul do Rio, nas redondezas da casa da jovem.

Apaixonados, entre crises e declarações, os dois se casam em novembro de 1953 – isso, após um ultimato dela, que pôs a aliança de noivado na boca e ameaçou engolir com um gole de Coca-Cola se ele continuasse adiando a cerimônia –, e têm três filhas.

Todo o sentimento que eles compartilham não impede que a personalidade exuberante de Maria Augusta se torne mais obsessiva e asfixiante com o passar do tempo, apesar dos medicamentos e dos tratamentos psiquiátricos. Caio, por sua vez, aprofunda uma melancolia que sempre existiu nele, e que culmina nos anos 1970 em tentativas de suicídio.

Mais do que uma história com um final dramático, trata-se de memórias afetivas que alternam momentos de intensa felicidade e outros tantos de dor, como acontece nas melhores famílias.

O jeito que a Adriana concatenou as ideias, mostrando a vida em ordem cronológica nessa história de amor epistolar é super interessante. Mostra uma realidade que no cotidiano não paramos muito para sopesar. De que sinais são dados ao longo dos dias para tragédias ou benfeitorias que venham a acontecer em nossas vidas.

Um livro que conquista pela criatividade com que foi feito, com a realidade e singularidade dos sentimentos que os personagens demonstraram (cartas e imagens falam por si), e os ensinamentos e reflexões trazidos pelo cativante narrador conhecido por todos como Amor.

CITAÇÕES

"Em certas ocasiões me confundem com outros sentimentos, o que me irrita profundamente. Tem gente que, ao ser atacada por uma paixonite qualquer, já sai anunciando: “Estou amando”. Uma atração à toa, um arrepiozinho, uma admiração mais forte e lá vem meu nome à tona. Em se tratando de alguma obsessão, seja lá de que tipo, sou sempre uma ótima justificativa."

"Amar subentende agir: praticar, lutar, se dedicar, se lançar, se envolver, cuidar, conceber, compreender, construir. Subentende, ainda, se for o caso, se abster de algumas coisas em função de outras. Ou apenas ter paciência. Não agir também é uma forma de agir, não fui eu quem formulou esse pensamento, foi um filósofo por aí. Agindo ou não agindo é preciso muita capacidade, altruísmo, liberdade, nobreza e, ao menos, um pouquinho de loucura para amar de verdade. Nem todo mundo sabe amar de verdade. Eu me recuso a me entregar de verdade a qualquer um sem prévia seleção. Sempre escolho aqueles que têm algum mérito."

"Se tem uma coisa que me encanta é acompanhar os momentos de virada na vida das pessoas. Uma decisão, uma desistência, um desvio, uma pergunta, um silêncio, e de repente uma possibilidade de futuro desmorona e uma outra aparece, inesperadamente. Muitas vezes as pessoas nem percebem na hora que aquela hora é decisiva. Quando vêm enxergar isso, já tomaram um caminho que pode terminar em arrependimento, ou em alívio. Penso que se fosse dado aos humanos o direito de voltar atrás e mudar algum ponto da trajetória, talvez eles passassem a eternidade para trás e para a frente e suas histórias não terminassem nunca. Nem todo mundo consegue identificar em que ponto, exatamente, este ou aquele rumo se traçou. Mas eu consigo."


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2015/08/resenha-queria-ver-voce-feliz-adriana-falcao.html
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gyorgy 02/11/2016

O amor
Esse livro conta a história de dois jovens desdo início do namoro até o fim dos seus dias. Porém essa narrativa é contada a partir do ponto de vista do amor e através de cartas trocadas pelo casal. Uma história real que nos mostra os altos e baixos de uma família que busca sempre a felicidade de todos.
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Adelar 15/10/2016

"Queria" ver você feliz
Queria ver você feliz - Adriana Falcão

O livro "Queria ver você feliz" narra o "Amor" incondicional, inconsequente, platônico e passional que surge quando Maria Augusta, ainda uma jovem estudante conhece Caio, também um jovem, por quem se apaixona, a ponto dos pais terem que mandá-la para a casa de parentes, pois, na época, fim dos anos 1940 não aceitavam aquilo. Mas, mesmo distantes, ela em Porto Alegre e ele no Rio de Janeiro, como na época os meios de comunicação eram "a carta" e "o telegrama", Maria Augusta e Caio se correspondiam intensamente e o amor culminou no casamento. Porém, o amor, aquele intenso amor, que transformado em ciúme doentio, de ambas as partes, foi o protagonista principal, que acabou em crises, depressão, suicídio.
No entanto, como a própria autora Adriana, filha de Maria Augusta e Caio descreve e relata a melancolia: "Distúrbio mental caracterizado por depressão em grau variável, sensação de incapacidade, perda de interesse pela vida, podendo evoluir para ansiedade, insônia, tendência ao suicídio e, eventualmente, delírio de autoacusação.", verbete que resume a história, a biografia de Maria Augusta e Caio.

Início da leitura: 12/10/2016.
Término da leitura: 15/10/2016.
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Aryane 30/12/2015

Epistolar e raso
Acredito que o livro traga parte da história da própria autora, que não deixa claro tal fato, mas que percebe-se ao se juntar as informações. Ao que parece, o livro conta a história de seus pais (Caio e Maria Augusta), desde que se conheceram quando ainda eram adolescentes, e como essa história de amor se desenvolveu, sobrevivendo a períodos de Guerra Mundial e ditadura militar.

O ponto positivo deste livro - e achei até inovador - foi a narrativa, feita a partir de um sentimento: o Amor é o narrador da história. Apesar de a maior parte do livro ser a reprodução de cartas trocadas pelos protagonistas (que, diga-se de passagem, cartas sem nenhuma profundidade), o Amor apresenta algumas partes da história de forma irreverente.

Achei o livro corrido demais, sem profundidade, nem nas cartas, muito menos na história.

Duas estrelas.

site: amoremletras.wordpress.com
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Flávia Camile 31/08/2016

Um livro doce e singelo
No livro “Queria ver você feliz” de Adriana Falcão a autora fez um trabalho espetacular ao escrever de forma literária uma biografia sobre a história de amor de seus pais.
Retirada da vida real, a história de Caio e Maria Augusta é apresentada como um romance narrado pelo Amor, o qual deixa de ser apenas um sentimento abstrato e passa a existir como um ser pensante e sentimentalista. De modo arrogante e em alguns momentos sarcásticos, este narrador bastante peculiar conduz o leitor para dentro de uma trama recheada por situações engraçadas e trágicas.
O livro é encantador e possui uma história bonita que, por ser contada de uma forma tão singela, poderá ficar registrada por muito tempo na memória do leitor. Além disso, é permeado por algumas das muitas cartas que o jovem casal trocava na época de juventude vivida nos anos 40.
Vale a pena conferir essa trama que nos faz perceber que muitas histórias de amor podem estar escondidas entre as pessoas mais comuns e que não é preciso recorrer apenas aos contos de fadas para encontrarmos histórias felizes. A vida, além de criar muitos sapos e bruxas malvadas, também faz a sua contribuição na criação de pessoas incríveis para viver ao nosso redor.
Categoria: Juvenil
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Dany.Silva 28/07/2016

Vamos ler Adriana Falcão?
Eu gostei muito da forma como a história foi contada, a escolha narrativa é muito apropriada para o peso que ela tem! Recomendo demais a leitura desse livro! Único aviso, prepare os lencinhos!

site: https://www.youtube.com/watch?v=79XnMZYeLdY
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Louryne 29/06/2016

É livro legal pra se passar o tempo. De fácil leitura. Gostei da ideia do amor como narrador da história (me lembrou A menina que roubava livros, que eu adoro), mas não sei dizer se gostei tanto da execução como aconteceu com o exemplo que citei. O mais legal é conhecer um pouco da história real de um casal daquele família, principalmente às cartas. Ah.. como as cartas deles nos falam sobre eles. Talvez até mais do que o narrador.
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Carla Brandão 26/06/2016

Queria ver você feliz foi uma leitura diferente. Apesar de ser uma obra de não-ficção, possui uma escrita romanceada. Nele, conhecemos a história de amor de Caio e Maria Augusta, pais da autora. Adriana, porém, em nenhum momento se coloca na posição de quem conta os momentos vividos pelo casal. O narrador é ninguém menos que o Amor, que logo no início avisa:

"Faz parte da minha natureza transgredir, invadir, violar. Não me interessa desimpedir impedimentos, não necessito de acordos, não me aprazem os “a contento”, não sou de pedir licença, não estou nem aí para sorrisos hospitaleiros, não me venham com xícaras de chá. Estou, sim, belicosamente plantado no meio de olhos que não se devem olhar, corpos interditos, condições incompatíveis, atos ilícitos, corações desautorizados".

Apresentações feitas, o Amor inicia sua descrição dos fatos. Era maio de 1947 quando Maria Augusta, então com 14 anos, e Caio, 15 anos, se conheceram. O romance não demorou a começar, apesar da não aprovação da mãe de Maria Augusta. Desde essa época, a menina já demonstrava possuir traços obsessivos e exigia a presença constante do namorado que, por sua vez, era extremamente ciumento.

Para alegria de nosso ilustre narrador, que adora um empecilho para se tornar ainda mais forte, Maria Augusta é obrigada pela mãe a passar as férias na casa de parentes em outro estado. Cartas e mais cartas são enviadas por ela quase diariamente declarando seu amor e sua saudade. Se Caio não escrevesse com a mesma frequência ou esquecesse de usar formas de tratamento carinhosas, a menina sofria, chorava e escrevia reclamando. O livro traz as cartas trocadas por eles e, mesmo não sendo o destinatário daquelas palavras, é possível para o leitor sentir o amor sufocante de Maria Augusta.

Alguns anos depois vieram o casamento e as filhas. Foi, sem dúvida, a fase mais difícil para o casal. Crises, remédios e tratamentos psiquiátricos passaram a fazer parte da rotina da família.

Toda a carga dramática da história é contrabalanceada com a narração do Amor. Muitas de suas colocações são bonitas, quase poéticas, daquele tipo que a gente marca para nunca esquecer; outras são divertidas, sarcásticas até. Sem dúvida a escolha por esse estilo de narrativa contribuiu para tornar a história muito mais interessante de ler.

"Se tem uma coisa que me encanta é acompanhar os momentos de virada na vida das pessoas. Uma decisão, uma desistência, um desvio, uma pergunta, um silêncio, e de repente uma possibilidade de futuro desmorona e uma outra aparece, inesperadamente. Muitas vezes as pessoas nem percebem na hora que aquela hora é decisiva. Quando vêm enxergar isso, já tomaram um caminho que pode terminar em arrependimento, ou em alívio. Penso que se fosse dado aos humanos o direito de voltar atrás e mudar algum ponto da trajetória, talvez eles passassem a eternidade para trás e para a frente e suas histórias não terminassem nunca. Nem todo mundo consegue identificar em que ponto, exatamente, este ou aquele rumo se traçou. Mas eu consigo".

Recheado de cartas, bilhetes e fotos, Queria ver você feliz é um livro sobre o amor. O amor que tudo tolera, que tudo suporta, que vence quase qualquer coisa. É bonito e ao mesmo tempo angustiante acompanhar a trajetória do casal, intensa desde o início. Tentar rotular a relação como doentia ou enquadrar cada um em uma entidade nosológica é quase irresistível. Mas, contrariando qualquer tentativa de intelectualização, a explicação do nosso narrador (e, quem sabe, da autora) é uma só e bem simples: amor demais. Fiquemos com ela.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/01/resenha-queria-ver-voce-feliz-adriana.html
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