Mundo Novo

Mundo Novo Chris Weitz




Resenhas - Mundo Novo


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oclumencia 26/02/2021

a ideia eh legal mas tem varios furos
os personagens sao chatos e mt irreais
e descobri q n eh livro unico q odiooo
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Leitora Viciada 16/01/2015

Mundo Novo (The Young World, 2014) é o volume um da trilogia escrita pelo produtor, roteirista e diretor cinematográfico Chris Weitz. Este é seu primeiro livro publicado e a Editora Seguinte, o selo jovem da Companhia das Letras, o trouxe ao Brasil no mesmo ano do lançamento em língua inglesa, ou seja, rapidez admirável.
A capa brasileira me agrada mais que a original. A ilustração é rica e traz personalidade, além de lembrar histórias em quadrinhos. Ajuda o leitor a já imaginar o visual que os adolescentes da trama apresentam, bastante peculiar. O crédito é do Kakofonia, gostei muito de conhecer seu portfolio. A cor do fundo é fluorescente e nenhuma imagem na web mostra bem o tom, que causa bom contraste com a ilustração em preto-e-branco. Quando aberta, o desenho fica completamente visível. Simplesmente adorei essa capa, durante a leitura pausava e procurava identificar as personagens.
A diagramação e revisão da Seguinte estão, como sempre, perfeitas. Páginas amareladas e duas fontes diferentes, de acordo com o narrador.

Mundo Novo é um título condizente com a realidade pós-apocalíptica que o mundo criado por Chris Weitz traz aos leitores. Um mundo novo, porque tudo mudou; os adultos e as crianças morreram após um surto mundial causado por um vírus desconhecido. Somente os adolescentes sobreviveram e sabem que assim que seus hormônios amadurecerem, morrerão: Todos estão contaminados! Um mundo novo, pois a sociedade como a conhecemos ruiu e uma nova organização e modo de vida surgiram. Um mundo novo, porque os sobreviventes não sabem o que aconteceu e suas consequências ainda estão sendo descobertas - e confrontadas. Mundo Novo é um bom livro, porém faltou novidade à criação de Weitz. Mundos violentos e desordenados formados exclusivamente por jovens não são inéditos na ficção.
A obra é um Young Adult (Jovem Adulto) pós-apocalíptico, mostrando dramas típicos da adolescência intensificados pela certeza da morte, pela dor do luto e da perda e pela inconstância e insegurança do cotidiano perigoso. Embora uma distopia, as características predominantes são as de Young Adult.
Através de um cenário urbano devastado, sujo e sombrio, adolescentes se organizaram em gangues e grupos complexos e tentam sobreviver sem adultos, leis ou governos. Não chega a ser uma distopia completa, mas apresenta algumas características do gênero.
Possui várias críticas sociais, principalmente sobre a sociedade jovem, e este é seu aspecto mais interessante e inteligente: A crítica ao consumismo desenfreado é excelente!

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/01/mundo-novo-de-chris-weitz-e-editora.html
Monique Cristine 20/02/2015minha estante
Muito completa a sua resenha, porém o livro não é uma distopia.




Lina DC 02/11/2014

O livro é narrado em primeira pessoa por dois personagens que alternam os capítulos: Jefferson e Donna.
A perspectiva da trama é pós-apocalíptica. Algo chamado pelos jovens de "O Ocorrido" aconteceu logo após "A Doença" que dizimou os adultos e as crianças. O mundo é controlado por adolescentes. Como se pode imaginar, esse Mundo Novo é caótico: não existe eletricidade, a comida é escassa, todos sabem que estão com os seus dias contados, então por que não aproveitar ao máximo? Violência, estupros, drogas. Quem se importa com o amanhã?
Jefferson é o irmão mais novo de Wash, o líder do Clã de Washington Square. Esse Clã é um dos mais civilizados apresentados no primeiro livro. Wash logo no início alcança a maioridade e acaba falecendo. Os demais indivíduos elegem Jeff, um rapaz coerente e pacificador como novo líder.
Crânio é outro integrante desse clã e como o nome indica, ele é extremamente inteligente. Ele insiste com Jeff em irem até a biblioteca procurar um determinado artigo médico que fala sobre "O Ocorrido".
Acontece que Crânio acredita que exista uma solução que reverta esse caos, mas a resposta fica do outro lado da cidade. E a partir daí, uma grande jornada repleta de perigos está prestes a acontecer.
Os capítulos narrados por Jeff são mais diretos, sinceros em relação aos sentimentos e até mesmo com uma preocupação mais abrangente (pensando no grupo como um todo).
Já os capítulos narrados por Donna são um pouco mais ácidos e sarcásticos, na tentativa de esconder a fragilidade da garota que é considerada valente.
O grupo formado para a expedição não poderia ser mais peculiar do que o criado pelo autor: uma adolescente de 1.50 m com talentos em artes marciais, um nerd sem muitas habilidades sociais, um fanático por tecnologia e aventuras, um líder honrado e uma garota confusa.
Um dos pontos fortes do livro é que o leitor vai conhecendo as outras tribos e as descrições em alguns momentos chegam a ser assustadoras. Porém aparece um ou outro personagem que ganha o nosso coração, como Ratso, integrante do Povo Toupeira.
Um primeiro livro memorável que eleva as expectativas da série.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa tem uma cor vibrante e combina perfeitamente com o livro.


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Consumindo Sagas 22/10/2014

Acabou de chegar meu exemplar
A primeira vez que eu fiquei sabendo sobre esse livro foi pelo vídeo da Pam do Garota It, ela estava tão animada e super indicou, eu claro segui o conselho e comprei o livro. Ele tem uma capa meio que parece borracha, não fica marcando, muito gostosa estou super empolgado e ansioso.

site: http://lumenseries.blogspot.com.br/2014/10/livro-mundo-novo-chris-weitz-editora.html
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Leticia 06/10/2022

É
Não gostei muito livro, por conta da linguagem usada, por se tratar de uma história jovem e com personagens adolescentes. Parei na metade e não consegui continuar, mas quem sabe no futuro longínquo.
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Rita625 27/02/2022

Um bom livro para passar o tempo!
Vi algumas resenhas criticando o livro dizendo que o livro não é tudo isso, porém é bom salientar que o foco do livro é um público jovem e é perceptível logo na sinopse e nas primeiras páginas do livro. Até porque nossos protagonistas são adolescentes.Ou seja, nao vamos encontrar a nova promessa da literatura aqui (risos). Então já com isso em mente eu fui de cabeça aberta para aproveitar o máximo.

O livro é contado por dois pontos de vista, a Donna e o Jeff. Que estão em grupo pós apocalíptico tentando sobreviver em um mundo onde um vírus matou os adultos e crianças. Basicamente só sobreviveu os adolescentes e eles tentam se organizar no que restou ainda da sociedade kkk É interessante algumas partes onde conta como as pessoas tendem a seguir determinados comportamentos maquiavélicos em prol da sobrevivência, mas nada muito aprofundado, muitas vezes até rápido demais como o autor decide contar o que consequentemente faz a gente não absorver direito essas cenas.

Se eu tivesse lido esse livro na época que soube dele a premissa teria sido mais interessante pra mim, porém só fui ler em 2022. Ou seja depois da pandemia do corona vírus, então meio que a temática não era tão empolgante e apocalíptica pra mim. Mas mesmo assim fui ler kkk

Um ponto positivo do livro, é a fluidez da escrita. Você acaba esse livro muito rápido, talvez em dois dias ou até menos.

Porém uma coisa que me incomodou é que eu nao via diferença quando era o Jeff que contava e quando era a Donna, porque simplesmente o autor escrevia da mesma forma. Muitas vezes eu pensava que era o ponto de vista de um e na verdade era do outro. Se o livro tivesse só um ponto de vista nao faria diferença nenhuma na história.

A grande verdade é que quando estava faltando 10 páginas pra acabar o livro, eu não tinha ficado interessada em dar continuidade na trilogia. Porém quando fui chegando no finalzinho que aconteceu umas coisas e eu fiquei curiosa pra saber como vai acabar.

Super daria de presente esse livro de presente para algum adolescente, porque eu tenho certeza que eles iriam adorar. Foi um livro gostosinho, pra um adulto talvez nao seja tão empolgante.
Vamos ver se os outros me surpreendem kkk
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Josy1.4 29/05/2023

Livro MUITO BOM. Eu super recomendo.
Eu fiquei tão anciosa, tão entusiasmada, tão imersiva nessa história.
Ela é muito cativante.
A história em si é muito intensa a todo instante. O trama, o clímax, o desfecho são surpreendentes.
Eu não diria que é um livro cheio de plot twist, mas posso te garantir que com esse final vai te fazer querer ler o resto da saga (porque eu tô muito anciosa, a minha cabeça explodiu com esse final... VOU COMEÇAR O LIVRO 2 IMEDIATAMENTE)
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Lauana.Rorigues 18/11/2023

Uma distopia não muito diferente das outras
É um ótimo livro, personagens bem complexos, mas, infelizmente, não muda muito das distopias que já li antes, principalmente o final me deixou nem decepcionada. De qualquer forma só agr que terminei vi que é uma saga, ou seja, tenho que dar um jeito de ler os outros livros. Algo que me incomodou é que em nenhum momento teve paz, a todo momento algo ruim ou surpreso estava acontecendo, tudo bem, é uma distopia, mas foram realmente muitos episódios ruins, e nem desconexos um do outro. De qualquer forma amei Donna e Jefferson, e quero ver mais do Peter e Crânio.
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Felipe Miranda 06/08/2015

Mundo Novo - Chris Weitz por Oh My Dog estol com Bigods
Se eu soubesse o deleite que seria ler esse livro não teria procrastinado tanto a leitura dele. A obra de Chris Weitz, que também é diretor de filmes como A Bússola de Ouro (2007), Lua Nova (2012) e Cinderela (2015), é simplesmente a melhor coisa que li ambientada num cenário pós-apocalíptico. Quem assistiu a "Mad Max - Estrada da Fúria" pode esperar algo semelhante nas mais de 300 páginas que formam essa história. Talvez seja exagero meu, mas a empolgação que senti o lendo foi a mesma que tive ao ver o filme nos cinemas.

Os adolescentes foram os únicos sobreviventes ao Ocorrido. Um vírus dizimou todas as crianças e adultos do globo terrestre. A epidemia é tão bizarra que ao completar 18 anos todos os adolescentes morrem. São poucos os que duram mais que algumas semanas após o aniversário de maioridade. É nesse ambiente escaço de alimentos, água e esperança que nossos protagonistas encontram uma razão para lutar. Veja bem, essa premissa parece até esses clichês de sempre, mas não é. Divididos em tribos, os jovens desenvolvem formas próprias de organização. Eles tentam estar armados até os dentes e aproveitar a vida ao máximo. Sem limites, culpa ou reflexões mais aprofundadas sobre qualquer coisa. Afinal, por que se preocupar com o amanhã se todos irão morrer antes mesmo de saber o que é ter responsabilidade? Quando a expectativa de vida cai, os pudores somem. Apesar dessa ideia generalizada guiar a trama e muitos grupos espalhados pelos Estados Unidos, a tribo que acompanhamos no enredo, a Washington Square, não segue tão á risca esse fundamento.

Jefferson perdeu o irmão para a Doença e está decidido a ir busca de soluções. Quando seu amigo Crânio revela a existência de uma revista com estudos sobre a arma biológica responsável por toda a catástrofe em algum lugar muito distante, ele resolve organizar uma expedição rumo ao perigo. Crânio acredita que com essas informações ele pode encontrar a cura. Não é preciso de muitos motivos para convencer Peter a acompanhá-los. Gay, afro-descendente e o personagem mais icônico de todos, ele nasceu para ser uma estrela e está disposto a viver um pouco. O tédio já estava comendo o seu juízo mesmo. Quem reluta um pouco em embarcar nessa estrada talvez sem volta é Donna. Ela tinha um quase relacionamento com o irmão de Jefferson e só decide-se positivamente quando lembra de um pedido feito pelo finado: nunca abandonar Jeff.

Dá para imaginar como seria uma sociedade "governada" por adolescentes? A tribo que protagoniza a história até faz parecer ser fácil, mas a cada obstáculo que eles encontram pelo caminho fica claro que tudo se transformou em um caos. Jovens trocando garotas por porcos, jovens lutando até a morte em rings para conseguir dinheiro, jovens que imitam fielmente o comportamento dos adultos de Antes. Ambiciosos, covardes, assassinos. Há claramente críticas ao consumismo e todas as banalidades sociais que cultivamos. Políticas, de comportamento, de coração mesmo. Como o livro foi escrito em 2014 as referências são bem atuais. O que me impressiona é que o autor conseguiu incluir iPhones, o Snapchat e até o Netflix na história sem parecer algo babaca. Sim, eu tenho sérios problemas com gente que tenta ser descolado inserindo elementos assim na trama e acaba soando leviano demais. Ponto para o Weitz!

A narrativa é intercalada entre Jefferson e Donna. Como não amá-los? Como? Vocês não tem ideia do que foi feito aqui. Donna é insegura. Jefferson é superinteligente. Eles se amam, mas calma que o romance não é o foco aqui. Até temos uma garota para atrapalhar o lance deles, mas é tudo tão tenso, desenvolvido em meio a chuvas de balas, explosões e perseguições que é uma espécie de pausa para respirar toda essa problemática sobre eles ficarem juntos ou não. Enquanto Jeff foca mais no futuro, Donna relembra bastante o passado. Achei esse equilíbrio fantástico. Até as vozes, a forma de narrar de cada um se encaixa perfeitamente com a proposta. Os personagens secundários incríveis. Tenho que comentar sobre Minifu. Ela meio que nunca esteve escalada para a missão encontrar-a-cura, mas se mostra essencial para o solucionamento de problemas. Ah, ela é a causa de muitos também.

Jefferson acredita que toda essa vida louca que estão vivendo é reflexo da falta coletiva de esperança. Se houvesse, por menor que seja, a possibilidade de o mundo não acabar, de as pessoas não morrerem, nada seria levada da forma errônea atual. Não há preocupação em cultivar a longo prazo, reconstruir, reformar, reerguer, planejar. O que importa é o agora, o presente, e isso simplesmente não deveria ser o suficiente. A remota possibilidade da cura parece loucura para todos do grupo menos Crânio e ele, claro.

Os capítulos finais são tão curtinhos, parecem compensar toda a falta de fôlego que percorre o livro todo. É um desfecho inesperado que faz surgir incontáveis dúvidas. Mal posso esperar pela sequência - que juro, vou devorar assim que chegar por aqui.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/07/resenha-mundo-novo-chris-weitz.html
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Bah 18/12/2022

Apocalipse adolescente
Essa obra não é todo ruim, apenas foi adolescente demais para o meu gosto. O drama de uma época q já nem faço mais parte, mas como falei não achei a obra em si ruim, acho sim uma ótima recomendação para pré adolescentes, principalmente se curtem mais esses de temáticas de fim de mundo, é uma trilogia rapidinha e com que interessante.
Recomendo para quem tá querendo dar de presente algum livro para jovens de 12-14 anos.
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Grazielle104 27/03/2015

RESENHA "MUNDO NOVO", DE Chris Weitz
Imagine você passar, literalmente, o resto de sua vida convivendo com pessoas de sua idade, sem nenhum adulto por perto para te dizer o que é certo e o que não é.

Um vírus atacou toda a população, deixando somente os adolescentes vivos. Isso porque esse vírus funciona somente no corpo que não produz os hormônios da adolescência, levando então vidas de adultos e crianças para a extinção. O que quer dizer que, ao chegarem à maior idade, os sobrevivente restantes irão ter que lidar com as consequência da doença, que são delírios, febre, além de ficar à espera da morte.

Sozinhos, os jovens se reuniram em grupos e fizeram suas próprias tribos para tentarem sobreviver.

O livro é contado a partir da visão de dois integrantes da tribo da Washington Square. Vivendo, obviamente, na Washington Square, eles possuem comida orgânica graças ao Frank, um pouco de eletricidade graças ao Crânio e armamentos graças ao Wash, mas mesmo assim eles saem pela cidade à procura de comida enlatada que esta cada vez mais escassa, e correndo um grande perigo, pois fora os cães loucos e outros animais à solta, eles podem encontrar membros de outras tribos, podendo gerar desentendimento.

A cada capítulo, a historia se reveza entre a visão de Jefferson e a visão de Donna. Jefferson é o irmão mais novo de Wash, que, após o perder para a doença, fica com a liderança do grupo, mesmo porque todos confiam que Jefferson irá manter o grupo unido, e que ele saberia lidar com situações de emergência e desesperadoras, como antes mostrara saber lidar. Donna, por outro lado, é uma bagunça. Ao mesmo tem em que ela está pensando se tem ou não sentimentos por Jefferson, ela está pensando no passado e no seu irmãozinho. Para ela, não existe futuro e por isso que é tão difícil lidar com todas as suas emoções, mesmo tendo ainda dois anos para viver.

O cenário da história não poderia ser pior. Corpos por todos os lados, ruas completamente devastadas, cães loucos, janelas quebradas! Típico de um apocalipse. Após um pequeno confronto com a tribo da Uptown, Jefferson e Donna, com mais alguns amigos, saem em busca de respostas sobre o acontecimento, que Crânio, o gênio da turma, afirma ter na biblioteca localizada na Quinta Avenida. Mesmo sendo uma missão suicida, eles decidem partir viagem.

Foi o primeiro livro que eu ganhei pelo sistema de cortesia do Skoob, e confesso que fiquei super empolgada para ler ele. É tanto que comecei a ler ele imediatamente, deixando o outro livro que eu estava lendo em espera. E, logo de primeira, você sente que será um livro repleta de ação. O que infelizmente ele é.

O livro possui ação demasiadamente exagerado, o que fez com que ele ficasse cansativo e previsível demais. No desenrolar da história, não teve tempo para construir melhor os personagens envolvidos, dando pouquíssimas ou quase informação nenhuma sobre eles.

Mas, todavia, a editora Seguinte caprichou nos detalhes. Como disse antes, cada capítulo é contada sob a visão de um dos protagonistas, e para deixar isso claro, há uma mudança de fonte no texto. E, sinceramente, é uma das capas mais bonitas que eu tenho. Não posso afirmar corretamente se as ilustrações contidas na capa são realmente os personagens do livro, mesmo porque não temos nenhuma característica física descrita de nenhum dos personagens. Mas, com a capa, podemos ter a noção de como é o visual dos adolescentes. Pois, com o apocalipse, cada um assumiu seu próprio estilo. Mesmo porque não há pais para reprovar e nem sociedade para os julgar. E “Mundo Novo” e “Chris Weitz” em grafite é, obviamente, a característica que chama atenção para o lado juvenil do livro.

E, para finalizar, uma pergunta: você já chegou ao final de um livro e se perguntou “O quê?? Mas já terminou o livro?”. Pois é, é isso que você pergunta no final. O livro termina com várias pontas soltas. Mas felizmente, o livro faz parte de uma trilogia e o segundo livro está previsto para ser lançado ainda esse ano, com o nome de “The New Order” (tradução livre para A Nova Ordem), mas sem previsão para lançamento no Brasil.

site: https://missladyoak.wordpress.com/2015/03/27/resenha-mundo-novo-de-chris-weitz/
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Brunna 28/08/2016

Mundo Novo, primeiro livro da trilogia de mesmo nome publicado pela Editora Seguinte, narra a vida na Terra depois do Ocorrido, um acontecimento marcado pelo alastramento da Doença pelo planeta (sim, com letra maiúscula), que matou todos os adultos e crianças, restando apenas os adolescentes. A população restante se dividiu em tribos, a violência prevaleceu, afinal de contas eles lutam entre si para permanecerem vivos; as condições de vida são precárias e, em meio a tudo isso, se encontram os narradores da história. A história é narrada em ponto de vista alternados entre Jefferson, irmão do líder da tribo de Washington Square e conhecido por contar histórias mirabolantes; e Donna, enfermeira e franco-atirador da tribo. Quando Wash, o líder, chega a maior idade e contrai a Doença, Jeff acaba tendo que lidar com a dor e com a responsabilidade de se tornar o novo líder de Washington Square, mas ele tem outros planos. Certo dia, Crânio, outro membro da tribo, descobre um artigo científico que pode explicar O Ocorrido e responder suas perguntas sobre a Doença, então eles partem em busca desse artigo, que os leva algo muito maior.

É incrível como o livro nos faz pensar no que faríamos se isso realmente acontecesse com o mundo (eu já teria morrido com a Doença, hehe). Acho que o que mais chama atenção, é o fato de se passar bem perto da nossa realidade, afinal fazem apenas 2 anos desde o Ocorrido até os dias narrados no livro e, como o autor faz diversas referências a livros, filmes e músicas atuais, é ainda mais fácil se imaginar nessa situação. Um ponto bastante abordado é a questão de acomodação com a tecnologia e como a falta de comunicação os faz buscar outro modo de se expressar, como o jeito de vestir e falar.

“Teria sido legal se todo mundo manifestasse um espírito tão livre Antes, mas melhor tarde do que nunca, acho.” Donna - Pág. 39

E isso leva a outra questão, a saudade. O autor é bem claro em mostrar o quanto seus personagens sentem falta de sua vida Antes, de seus pais e irmãos. Isso é demonstrado quando a personagem Donna nunca larga o seu iPhone, pois tem um vídeo de seu irmão nele e, apesar de já ter visto cem mil vezes, como ela diz, nunca cansa, pois é a sua única lembrança do passado.

“Quando penso nas várias vezes em que desejei que meus pais me deixassem em paz, tenho vontade de vomitar.” Jefferson - Pág. 46

Esqueci de mencionar que Jeff é apaixonado por Donna e no meio do livro a história deles se desenvolve, mas (ponto para o autor!) não se torna um ponto crucial a ponto de parar a trama para focar no romance, o que me deixou satisfeita, afinal eles estavam em busca de um jeito de sobreviver! Só espero que tenha mais enfoque no segundo livro hahaha

Confesso que quis ler esse livro principalmente por conhecer o autor, para quem não sabe ele dirigiu Lua Nova, mas me surpreendi com a história (principalmente com o final) e o tanto de conhecimento nela envolvida.

Sobre a edição, fiquei bem satisfeita com o trabalho da editora, quem já conhece a Seguinte, sabe como os livros são bem revisados e diagramados. A capa chama atenção com esse laranja ~cheguei~ e fica ainda melhor com os desenhos dos personagens, não fica atrás da proposta da original.

Resenha postada no Blog Feed Your Head.

site: http://www.feedyourhead.com.br/2015/07/resenha-mundo-novo-chris-weitz-mundo.html
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Our Brave New Blog 12/04/2016

MUNDO NOVO - OUR BRAVE NEW BLOG
Mundo Novo traz a história de um vírus que dizimou toda a população deixando somente os adolescentes. Quem narra tudo é Jefferson e Donna, pertencentes à tribo da Washington Square. Com recursos super escassos e os jovens se dividindo em grupos, criando uma certa tensão entre eles, sobreviver não é nada fácil. O pior é que todos sabem que, ao completar dezoito anos, eles morrerão e não fazem ideia do porquê, de onde surgiu a tal Doença e o principal: como pará-la. Agora, por ideia de Crânio, eles partem em busca de respostas, enfrentando vários riscos pelo caminho. Uma pergunta: vocês já imaginaram o mundo sendo governado por adolescentes? E adolescentes sem nenhuma perspectiva de futuro? Pode ser meio louca a coisa né... E é.

Gostei muito dos personagens e me apeguei muito facilmente. Apesar de se passar em um mundo pós-apocalíptico, em meio ao caos, o autor ainda conseguiu criar alguns momentos cômicos na narrativa.

CONTINUE LENDO NO SITE...

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/li-gostei-mas-nao-resenhei-2
Key 12/04/2016minha estante
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