Marcio Garcia 12/04/2021
O início: um rei fraco, uma rainha lutadora, um duque ambicioso e um povo oprimido
Um rei fraco e doente, Henrique VI, com estrategistas que fizeram maus negócios. Nobres ambiciosos, liderados por Ricardo Plantageneta, o Duque de York, focados apenas no poder.
Parte do povo abandonada nas terras, antes inglesas, da França ocidental. Deixados para fugir após um tratado mal feito e sem grandes benefícios, que desconstruiu tudo que o rei anterior, Henrique V, o rei guerreiro, conquistou.
Outra parte do povo massacrada por impostos abusivos e magistrados e oficiais do rei sem qualquer senso de justiça, matando por crimes pequenos, jullgando por seus interesses.
Uma rainha criança, Margarida de Anjou, trocada por um acordo de paz, por terras e poder. Uma rainha que se tornará forte, que tentará de tudo para manter o poder de seu marido, cada vez mais fraco e doente.
Esse é o pano de fundo do primeiro romance de Conn Iggulden da trilogia Guerra das Rosas. Uma época conturbada para a Inglaterra, na qual a sobrevivência depende de traições e estratégias políticas.
Um bom relato, mais isento, menos romanceado e melhor construído que a trilogia de Toby Clements (que também tem seu valor pela aventura).